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Na instrumentação do estudo serão apresentadas as formas escolhidas para coletar os dados por meio de instrumentos e processos, bem como serão apresentadas as formas de analisar os dados.

Nome Adriano Carlos Flávio Leandro Marcos

Idade: 21 24 25 30 29

Estado civil: solteiro solteiro solteiro solteiro solteiro

Escolaridade: graduando em Engenharia de Controle e Automação graduado em Administração de Empresas graduado em Administração de Empresas graduado em Administração de Empresas graduado em Computação, Psicologia e pós-graduando em Gestão de Marketing e Vendas. Estudou em

escola: privada privada privada

pública e

privada privada Profissão: Coordenador de Marketing autônomo Empresário

Servidor Público e Administrador Psicólogo e palestrante Trabalha: Só no Papo No Papo e no Jornal do Commercio No Papo e na Ludo Cursos No Papo e no IPA No Papo e em clínica Renda

mensal: voluntário de R$ 679,00 a 2.034,00 até R$ 678,00 de R$ 2.035,00 a R$ 3.390,00 acima de R$ 3.390,00 Cidade em

Os métodos escolhidos para a coleta de dados foram: entrevista por pauta (APÊNDICE C), observação participante (APÊNDICES A e B), documentos (apresentados ao longo das análises) e questionário (APÊNDICE D), a partir dos quais foi feita a triangulação para análise dos dados. “A triangulação supera as limitações de um método único por combinar diversos métodos e dar-lhes igual relevância. Torna-se ainda mais produtiva se diversas abordagens teóricas forem utilizadas, ou ao menos consideradas, para a combinação de métodos”(FLICK, 2009, p. 32).

Figura 9 - Triangulação da Pesquisa.

Fonte: Elaboração própria, 2013.

As entrevistas em profundidade, por pauta foram realizadascom os empreendedores Y do Papo de Universitário. A entrevista, definida por Haguette (1997, p. 86), é como um “processo de interação social entre duas pessoas na qual uma delas, o entrevistador, tem por objetivo a obtenção de informações por parte do outro, o entrevistado”.

Para desenvolvê-la, as especificações das questões do roteiro devem ser claras e objetivas. Dessa forma, serão explícitas o bastante para auxiliarem o sujeito a relacionar suas respostas aos aspectos da situação de estímulo, ainda que suficientemente geral, para evitar que o entrevistador a estruture (MERTON; KENDALL, 1946).

Foi considerada em profundidade, pois cada integrante foi entrevistado individualmente. Por pauta, porque teve um roteiro previamente elaborado que consistiu em 8 perguntas norteadoras,

Entrevista: em profundidade e

por pauta

Documentos: sites, fanpage, fotos

e vídeos Questionário: questões abertas e fechadas Observação: paticipante

do tipo abertas, e os pontos abordados contemplaram cada um dos objetivos específicos. Esse roteiro encontra-se no APÊNDICE C.

Em suma, essas entrevistas foram individuais, em profundidade, presenciais e semiestruturadas. E foram realizadas no dia 16 de novembro, das 14h30 às 20h, em uma sala de aula da Focca (Olinda-PE), durante a Fliporto, mediante agendamento, via whatsapp, no dia anterior com os participantes.

Ao todo, elas resultaram em 1 hora e 53 minutos gravados. A transcrição foi feita pela autora durante três dias. E, posteriormente, os textos foram comparados, lado a lado, em um planilha do excel.

A observação foi mais um recurso utilizado. Segundo Flick (2009, p.203-204), “além das competências da fala e da escuta, utilizadas nas entrevistas, a observação é outra habilidade cotidiana metodologicamente sistematizada e aplicada na pesquisa qualitativa”.

A observação participante foi buscada para ser comparada aos demais dados encontrados. É considerada em profundidade por “uma estratégia de campo que combina, simultaneamente, a análise de documentos, a entrevista de respondentes e informantes, a participação e a observação direta e a introspecção” (DENZIN, 1989, p.157-158).

Essa observação participante foi feita durante encontros, reuniões e eventos realizados pelo Papo de Universitário. Para isso, foi elaborado um protocolo de observação apresentado no APÊNDICE A e um diário de campo apresentado no APÊNDICE B.

A observação foi participante e no locus da pesquisa. A primeira teve duração de 1h, das 13h30 às 14h30 em um sala da Focca (Olinda-PE), no dia 16 de novembro, durante a Fliporto. E a segunda teve duração de 9h, sendo das 13h às 22h do dia 24 de novembro, durante a realização do 3º Encontro de Jovens Líderes do Nordeste (esse encontro foi promovido pelo Papo de Universitário). Além dessas, outras observações foram feitas durante reuniões desenvolvidas entre os integrantes do Papo, antes e depois da realização do Fórum de Jovens Líderes, resultando em mais 5h30 de observação.

Os documentos coletados foram fotos, vídeos, matérias do site, revista e publicações na fanpage. De acordo com Bardin (2004), os documentos apontam registros da motivação, atitudes, valores, crenças, tendências e a compreensão das ideologias que podem existir em nas diretrizes de uma organização.

Os documentos, dados brutos coletados, foram todos selecionados e apresentados ao longo das análises dos dados. Os documentos são fontes de dados brutos para o pesquisador e a sua análise exige um conjunto de verificação para que lhes sejam atribuídos significados (FLORES, 1994). Por esse motivo, mais um vez, a triangulação vai contribuir com o processo de análise, uma vez que, foi a partir das observações e entrevistas que esses dados ganharam significado.

Já o questionário foi aplicado com todos os 5 integrantes do Papo de Universitário, no dia 17 de novembro de 2013, antes das entrevistas, em uma sala de aula durante a Fliporto, evento no qual eles estavam com uma sala temática na faculdade de Olinda FOCCA. O mesmo foi estruturado com 50 perguntas, entre elas, abertas e fechadas, com o objetivo de colher dados complementares para cada um dos objetivos e que serviram especialmente para a análise quantitativa da pesquisa.

O quadro metodológico abaixo visa relacionar os objetivos específicos da pesquisa com os instrumentos de coleta utilizados para coleta de dados.

Quadro 17 - Quadro metodológico da coleta de dados

Objetivo Específico Instrumento de coleta Processo de coleta 1. Mapear o perfil dos

Empreendedores Y. Entrevista (semiestruturada, 2 questões do roteiro), observação (diário de campo e protocolo) e questionário (seção 3, com 7 questões abertas, 2 dicotômicas e 2 de escala likert).

A entrevista foi individual, em profundidade, presencial e semiestruturada. As entrevistas foram realizadas no dia 16 de novembro, das 14h30 às 20h, em uma sala de aula da Focca (Olinda- PE), durante a Fliporto. A observação foi participante e no locus da pesquisa. A primeira teve duração de 1h, das 13h30 às 14h30 em um sala da Focca (Olinda-PE), no dia 16 de novembro, durante a Fliporto. E a segunda teve duração de 9h, sendo das 13h às 22h do dia 24 de novembro, durante a realização do 3º Encontro de Jovens Líderes do Nordeste (esse encontro foi promovido pelo Papo de Universitário). Além dessas, outras observações foram feitas durante reuniões desenvolvidas entre os integrantes do Papo, antes e 2. Identificar o entendimento dos

empreendedores Y sobre Gestão do Conhecimento. Entrevista (semiestruturada, 1 questão do roteiro) e questionário (1 questão aberta). 3. Identificar os modos de conversão e compartilhamento do conhecimento utilizados pelos Empreendedores Y.

Entrevista (semiestruturada, 1 questão do roteiro), observação (diário de campo e protocolo), documentos (matérias publicadas em sites, jornais e revistas, postagens na fanpage, relatórios de eventos e a revista do Papo de Universitário) e questionário (2 questões de escala likert). 4. Identificar o processo de criação

dos empreendimentos desenvolvidos pelos

Empreendedores Y a partir da Teoria Visionária de Filion.

Entrevista (semiestruturada, 1 questão do roteiro), documentos (matérias publicadas em sites, jornais e revistas, postagens na fanpage, relatórios de eventos e a revista do Papo de Universitário) e questionário

(12 questões abertas, 8 dicotômicas e 6 de múltipla escolha).

depois da realização do Fórum de Jovens Líderes, resultando em mais 5h30 de observação.

O questionário foi elaborado com 50 questões abertas e fechadas (dicotômicas e de escalas likerts). O mesmo foi aplicado durante as entrevistas.

Os documentos coletados foram matérias publicadas em sites, jornais e revistas, postagens na fanpage, relatórios de eventos e a revista do Papo de Universitário. 5. Identificar as barreiras enfrentadas no processo de Gestão do Conhecimento desenvolvido pelos Empreendedores Y. Entrevista (semiestrutura, 1 questão), observação (diário de campo e protocolo) e questionário (1 questão de escala likert).

Fonte: Elaboração própria (2013). 3.4.1 Pré-teste

O pré-teste é um teste prévio para prova e validação do questionário. Segundo Malhotra (2006), o pré-teste é um teste do questionário com uma pequena amostra de entrevistados, com o intuito de identificar e eliminar problemas potenciais. Para Gil (2008), devem ser considerados no pré- teste os seguintes aspectos: forma das perguntas, clareza e precisão dos termos, ordem das perguntas, quantidade de perguntas e introdução.

O pré-teste foi aplicado com um sócio do Papo de Universitário que administra uma unidade do empreendimento em Maceió. O questionário foi enviado e respondido por e-mail uma semana antes da coleta de dados.

Durante esse pré-teste percebeu-se que o questionário inicial estava incompleto e precisando estruturar melhor algumas questões sobre o perfil da geração Y e o entendimento sobre a gestão do conhecimento.

Devido a isso, o questionário, o roteiro da entrevista e o protocolo de observação foram alterados e ficaram como apresentado nas seções anteriores.