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SEÇÃO I I Derivado do pescado

CAPÍ TULO V LEI TES DESI DRATADOS

Art. 642 - Entende- se por "Leit e desidratado" o produto resultante da desidratação parcial ou total, em condições adequadas, do leite adicionado ou não de substâncias perm it idas pelo D.I .P.O.A.

§ 1º - Consideram - se produtos result antes de desidratação parcial: o leite concentrado, evaporado, condensado e o doce de leite.

§ 2º - Consideram - se produtos result antes da desidrat ação tot al: o leit e em pó e as farinhas láct eas.

§ 3º Perm it e- se a instant aneização do leite, desde que obt ido por processos aprovados pelo D.I .P.O.A.

Art. 643 - Perm ite- se a desidratação do leite integral, do padronizado, do m agro e do desnatado.

Art. 644 - Só pode ser em pregado na fabricação do leite desidratado para consum o diret o, o leite fluído que sat isfaça, no m ínim o, as condições previst as nest e Regulam ento para o leit e de consum o t ipo "C"; exclusive quant o ao teor de gordura e de sólidos totais.

Art. 645 - O leite desidratado só pode ser exposto ao consum o em em balagem devidam ente rotulada, trazendo além das dem ais especificações, as seguintes: teor de gordura ou indicação da categoria nest e particular ( exem plo "leit e evaporado m agro") , com posição base do produto, quantidade de água a ser adicionada para a reconst it uição, bem com o inst ruções sobre est a operação.

Art . 646 - No est abelecim ent o em que sej am fabricados leit e em pó, m odificado ou não, para alim entação infantil e farinhas láct eas, haverá sem pre laborat ório de bacteriologia e na direção dos t rabalhos um técnico responsável.

Art. 647 - Quando por deficiência de m atéria- prim a ou erro de fabricação o produto não apresent e condições que perm itam seu aproveit am ento, será destinado para fins indust riais, devendo o continente t razer de m odo bem visível, a indicação "leite desidrat ado para uso industrial" ( confeitaria, padaria ou estabelecim ento congêneres) .

§ 1º - Considera- se deficiência da m atéria- prim a, a acidez anorm al do leite original ou defeit o dos ingredient es adicionados.

§ 2º - Considera- se erro de fabricação tudo que der causa a defeit o nas caract eríst icas quím icas, organolépticas ou m icrobiológicas do produt o.

Art. 648 - O leite desidrat ado destinado ao consum o direto deve estar isent o de im purezas, não cont er germ es pat ogênicos ou que causem deterioração do produto, nem revelar presença de coliform es.

Parágrafo único - O D.I .P.O.A. fixará em inst ruções especiais, e para cada caso, a contagem global de germ es tolerada.

Art. 649 - Entende- se por "leite concentrado" o produto resultante da desidrat ação parcial em vácuo do leite fluído seguida de refrigeração.

§ 1º - Consideram - se fases da fabricação dest e produt o: seleção do leite, filtração, padronização dos t eores de gordura e de sólidos t otais, pré- aquecim ento, condensação, refrigeração e em balagem .

§ 2º - Quando necessária será perm it ida a adição de estabilizador da caseína, desde que aprovado pelo D.I .P.O.A.

Art . 650 - O leite concent rado deve at ender às seguint es condições:

1- ser obt ido de m at éria- prim a que sat isfaça às exigências dest e Regulam ent o e preparado em estabelecim ento devidam ente aparelhado.

2- apresentar caract eríst icas organolépticas próprias;

3- apresentar, depois de reconstituído, com posição quím ica dent ro do padrão do leite de consum o a que corresponda;

4- t er no m áxim o 0,1 g% ( um decigram a por cento) do fosfato ou citrato de sódio, com o est abilizador de caseína.

Art. 651 - O produto será acondicionado de m odo a evitar contam inação, perm itindo- se o em prego de latões com uns de t ransport e de leite, desde que devidam ente est erilizados.

Art. 652 - Só é perm itida a congelação do leite concentrado no próprio vasilham e em que vai ser t ransport ado.

Art. 653 - O transport e do leit e concent rado congelado, dos est abelecim ent os de concentração ao pont o de destino ( usina de beneficiam ento ou fábrica de laticínios) não deve ultrapassar de 24 ( vinte e quat ro) horas.

Parágrafo único - Perm it e- se a distribuição do leite concent rado, devidam ente acondicionado desde que obedeça pelo m enos às determ inações previstas neste Regulam ento para o leit e t ipo C.

Art. 654 - Entende- se por "leite evaporado" ou "leite condensado sem açúcar" o produto result ante da desidrat ação parcial, em vácuo, de leit e próprio para o consum o, seguido de hom ogeneização, enlatam ent o e est erilização.

Parágrafo único - São fases da fabricação do leite evaporado: seleção do leit e, filt ração, padronização dos teores de gordura e de sólidos tot ais, condensação, hom ogeneização, refrigeração, enlatam ento, esterilização, agit ação e m anutenção em tem perat ura am biente pelo t em po necessário à verificação de suas condições de conservação.

Art. 655 - É perm it ida a irradiação ou adição do produto vitam inado ao leite evaporado visando- se aum entar o seu teor em vitam ina D.

Art. 656 - O leite evaporado deve atender às seguint es condições:

1 - ser obtido de m atéria- prim a que satisfaça às exigências previstas neste Regulam ento;

2 - apresentar, caract erísticas organolépticas norm ais ao produt o;

3 - apresentar, quando reconstituído, com posição quím ica do t ipo de leite de consum o a que corresponder;

4 - ter no m áxim o 0,1g% ( um decigram a por cento) , de bicarbonat o ou citrato de sódio ou de am bos na totalidade, a fim de assegurar o equilíbrio coloidal.

Art. 657 - Entende- se por "leite condensado" ou "leite condensado com açúcar" o produto result ante da desidratação em condições próprias do leite adicionado de açúcar.

Parágrafo único - São fases de fabricação de leite condensado: seleção do leite, padronização dos teores de gordura e de sólidos t otais, pré- aquecim ento, adição de xarope ( solução de sacarose ou glicose) , condensação, refrigeração, cristalização e enlat am ento.

Art. 658 - O leite condensado deve satisfazer às seguintes especificações: 1 - Apresentar característ icas organolépticas próprias;

2 - Apresent ar acidez em ácido lát ico, entre 0,08 e 0,16 g% ( oito e dezesseis centigram as por cent o) , quando na diluição de um a parte do produto para 2,5 ( duas e m eia) partes de água;

3 - Apresent ar na reconst it uição, em volum e, um a part e do leite para 2,25 ( duas e vint e e cinco cent ésim os) part es de água, t eor de gordura que at inj a o lim ite do padrão de leite de consum o correspondent e, tendo 28% ( vint e e oit o por cent o) , no m ínim o, de extrato seco t otal do leite e, no m áxim o, 45% ( quarent a e cinco por cent o) , de açúcar, excluída a lact ose.

Art. 659 - Entende- se por Doce de Leite o produt o, com ou sem adição de out ras substâncias alim entícias, obtido por concentração e ação do calor a pressão norm al ou reduzida do leite ou leit e reconst ituído, com ou sem adição de sólidos de origem láct ea e/ ou crem e e adicionado de sacarose ( parcialm ente substit uída ou não por m onossacarídeos e/ ou outros dissacarídeos) .

Parágrafo único. Deverá ser atendido o Regulam ento Técnico de I dentidade e Qualidade específico, oficialm ente adotado.

Art . 6 6 0 - Revogado.

Art. 661 - Entende- se por Queij o em Pó, o produt o obtido por fusão e desidratação, m ediante um processo tecnologicam ent e adequado, da m ist ura de um a ou m ais variedades de queij o, com ou sem adição de outros produtos láct eos e/ ou sólidos de origem láctea e/ ou especiarias, condim entos ou out ras substâncias alim ent ícias, e no qual o queij o const it ui o ingrediente láct eo ut ilizado com o m at éria prim a preponderante na base láctea do produto.

Parágrafo único. Deverá ser atendido o Regulam ento Técnico de I dentidade e Qualidade específico, oficialm ente adotado.

Art. 662 - Entende- se por Queij o Minas Frescal, o queij o fresco obtido por coagulação enzim át ica do leite com coalho e/ ou outras enzim as coagulantes apropriadas, com plem ent ada ou não com ação de bactérias láct eas específicas.

Parágrafo único. Deverá ser atendido o Regulam ento Técnico de I dentidade e Qualidade específico, oficialm ente adotado.

Art. 663 - Leite desidrat ado que não possa ser aproveit ado por defeito que não o t orne im próprio para o consum o pode t er aproveit am ento condicional, na fabricação do doce de leite, a j uízo do D.I .P.O.A.

Art . 664 - Considera- se leite t ot alm ent e desidrat ado: 1- O leite em pó;

2- O leit e em pó m odificado, o leite em pó m odificado acidificado e o leite em pó m altado;

Art . 665. Entende- se por Leite em Pó o produt o obt ido por desidratação do leite de vaca int egral, desnat ado ou parcialm ent e desnat ado e apt o para alim ent ação hum ana, m ediante processos t ecnologicam ente adequados.

Parágrafo único. Deverá ser atendido o Regulam ento Técnico de I dentidade e Qualidade específico, oficialm ente adotado.

Art . 666 - Consideram - se fase de fabricação do leite em pó para consum o hum ano direto: seleção do leite, padronização dos teores de gordura e de sólidos t ot ais, pré- aquecim ento, pré- concent ração, hom ogeneização, secagem por atom ização e em balagem .

§ 1º - Quando necessário, será perm it ida a adição de est abilizador de caseína e, ainda, da lecit ina, para elaboração de leite instantâneo.

Art. 667 - O leite em pó para consum o hum ano direto, devem at ender às seguintes especificações:

1 - ser fabricado com m atéria- prim a que sat isfaça às exigências dest e Regulam ento;

2 - apresent ar caract eríst icas norm ais ao produt o e atender aos padrões físico- quím icos e m icrobiológicos estabelecidos em Norm as Técnicas específicas: ;

3 - apresent ar com posição tal que o produto reconstituído, conform e indicação na rotulagem , satisfaça ao padrão do leite de consum o a que corresponder;

4 – Revogado.

5 - Não revelar presença de conservadores, nem de ant ioxidant es;

6 - Ser acondicionado de m aneira a ficar ao abrigo do ar e de qualquer causa de deterioração, exigindo- se tratam ento por gás inerte aprovado pelo D.I .P.O.A. quando se trat e de leite em pó integral, padronizado, m agro e sem i- desnatado. Para leite em pó desnat ado, a j uízo do D.I .P.O.A., será perm itida a em balagem em sacos de polietileno, contidos em sacos de papel m ultifolhado.

Parágrafo único - Revogado.

Art . 668 - Quant o ao teor de gordura, fica est abelecida a seguint e classificação do leite em pó.

1 - leite em pó int egral, o que apresent ar no m ínim o 26% ( vinte e seis por cent o) ;

2 - leite em pó parcialm ent e desnat ado, o que apresent ar ent re 1,5% ( um e cinco décim o por cent o) e 25,9% ( vinte e cinco e nove décim os por cento) ;

3 - leite em pó desnat ado, o que apresentar m enos que 1,5% ( um e cinco décim os por cent o) ;

4 – Revogado. 5 - Revogado.

Parágrafo único . O leite em pó desnat ado, de acordo com o t rat am ent o t érm ico em pregado, pode se classificar em baixo, m édio e alto tratam ento, conform e o teor de nitrogênio de proteína do soro não desnaturalizada.

Art. 669 - Entende- se por "leite em pó m odificado" o produto resultante da dessecação do leite previam ente preparado, considerando- se com o t al, além do acert o de teor de gordura, a acidificação por adição de ferm entos lát icos ou de ácido lát ico e o enriquecim ento com açúcares, com sucos de frutas ou com outras subst âncias perm itidas , que a dietét ica e a t écnica indicarem .

§ 1º - Perm ite- se a elaboração de leite em pó m odificado sem processo de acidificação por adição de ferm entos láct os ou ácido láct ico; nest e caso, o produto será identificado com o LEI TE EM PÓ MODI FI CADO. Quando em pregada a técnica da

acidificação, o produto deve ser ident ificado com o LEI TE EM PÓ MODI FI CADO ACI DI FI CADO.

§ 2º - Não se caracteriza com o leite em pó m odificado, acidificado ou não, o produto sim plesm ente adicionado de vitam inas.

Art. 670 - O leite em pó m odificado deve atender às seguint es especificações: 1 - ser obtido de m at éria- prim a e de ingredientes que satisfaçam à regulam entação vigente.

2 - apresentar teor de um idade m áxim a de 6% ( seis por cent o) ;

3 - est ar isent o de am ido não dext rinizado, salvo se constar no rótulo a declaração desta adição;

4 - ser acondicionado de m odo a evit ar alteração do produt o; 5 - não revelar presença de conservadores nem de antioxidantes;

6 - apresentar acidez tot al no produto pronto expressa em ácido lático entre 2,5% ( dois e m eio por cento) e 5,5% ( cinco e m eio por cent o) , quando o produto foi adicionado de açúcares;

7 - apresent ar acidez m ínim a de 3,8% ( t rês e oit o décim os por cent o) quando não for adicionado de açúcares;

8 - t er no m ínim o 50% ( cinqüenta por cento) de açúcares.

Art. 671 - Entende- se por "leite em pó m altado" o produto resultante da secagem e m oagem em condições próprias, de m istura de leite de teor de gordura, aj ust ado com extrat o de m alte previam ente germ inado, devidam ente preparado.

Parágrafo único - A acidez da m ist ura pode ser reduzida parcialm ente, com a quantidade estritam ente necessária de bicarbonato de sódio, adicionada ou não de cit rato de sódio ou fosfat o dissódico, com o em ulsionantes.

Art. 672 - O leite m alt ado deve atender às seguintes especificações:

1 - ser obtido de m atéria- prim a e de substâncias que satisfaçam à legislação vigente;

2 - apresentar caracteres organolépticos norm ais, inclusive boa solubilidade; 3 - um idade m áxim a de 3% ( t rês por cento) ;

4 - gordura m áxim a de 9% ( nove por cent o) ;

5 - resíduo m ineral fixo entre 2,8 a 4% ( dois e oit o décim os a quat ro por cent o) ;

6 - caseína ent re 6 e 10% ( seis e dez por cent o) ;

7 - protídeos t ot ais: ent re 12 e 15 % ( doze e quinze por cent o) ; 8 - lact ose: ent re 10 e 16% ( dez e dezesseis por cent o) ;

9 - m altose: entre 38 e 48% ( trinta e oito a quarenta e oito por cento) ;

Parágrafo único - O acondicionam ent o do leit e m alt ado em pó pode ser a prova de ar e um idade, com ou sem vácuo.

Art. 673 - Entende- se por "farinha láct ea" o produt o resultante de dessecação em condições próprias, da m istura de leite com farinha de cereais e legum inosas, cuj o am ido tenha sido tornado solúvel por t écnica apropriada.

Parágrafo único - É perm it ida a adição de cacau, ou de chocolat e em pó, de m alt e ou de out ras subst âncias às farinhas láct eas, desde que tenham aplicação na dietét ica e sej am perm it idas pelo D.I .P.O.A.

Art. 674 - A farinha láctea deve at ender as seguintes especificações:

1 - ser obt ida de m atéria- prim a e de substâncias que satisfaçam à regulam entação vigente;

3 - t er no m ínim o 20% ( vinte por cent o) de extrato seco total de leite; 4 - t er no m ínim o 5% ( cinco por cent o) de gordura láct ea;

5 - não ter m ais de 6% ( seis por cento) de um idade;

6 - t er no m ínim o 30% ( t rint a por cento) de farinha de cereais ou de legum inosas;

7 - não ter m ais de 1% ( um por cento) de celulose; 8 - não cont er substâncias conservadores.

Parágrafo único - O acondicionam ent o de farinha láctea deve ser feit o de m odo que o produto fique ao abrigo do ar ou de qualquer fator de deterioração.

Art. 675 - I ncluem - se ent re os alim entos lácteos os produtos oriundos de m isturas de leite em natureza ou evaporados, com farináceos, ovos, açucares, sais m inerais, vit am inas naturais ou sint éticos ou outros perm it idos, com denom inação ou não de fantasia.

Parágrafo único - Os produtos a que ser refere o presente artigo só podem ser preparados depois de aprovada as fórm ulas e processos de fabricação pelo D.I .P.O.A., ouvido o órgão com pet ent e de Saúde Pública.

Art. 676 - A adição de gordura estranha à com posição norm al do leit e, com o gordura bovina, óleo de fígado de bacalhau, gordura de coco, óleo de soj a, m argarina ou outras, a produtos que se destinem a alim entação hum ana ou à dietét ica infantil, só é perm itida m ediante aprovação da fórm ula pelo órgão com petente de Saúde Pública.

Parágrafo único - não se perm ite dar a este produto denom inação que indique ou dê im pressão de se tratar de leite especialm ente destinado à dietét ica infantil com o: "leite m aternizado", "leite hum anizado" ou outros congêneres.

Art. 677 - Considera- se im próprio para o consum o o leit e desidratado que apresentar:

1 - cheiro e sabor est ranhos, de ranço, de m ofo e outros;

2 - defeitos de consistência com o coagulação com ou sem dessoro no leite parcialm ente desidrat ado, arenosidade ou granulação excessiva no leite condensado e insolubilidade no leite em pó e nas farinhas lácteas;

3 - est ufam ent o em latas de leite parcialm ente desidrat ado;

4 - presença de corpos estranhos e de parasitas de qualquer natureza;

5 - em balagem defeituosa, expondo o produto á cont am inação e a deterioração;

6 - subst âncias não aprovadas pelo D.I .P.O.A.

Art. 678 - O aproveit am ent o condicional de produtos com defeito de fabricação ou de em balagem pode ser autorizado pelo D.I .P.O.A. para fins indust riais ( preparo de doce de leite, de confeitos e outros) ou para alim entação anim al.

Art. 678- A - O leite em pó para fins industriais ou culinários pode apresentar teor de um idade at é 5% ( cinco por cent o) e se classificará quanto à gordura conform e o disposto no artigo 668.

Parágrafo único - Perm ite- se a em balagem do leit e em pó para fins indust riais, culinários ou para alim entação de anim ais em sacos de polietileno, cont idos em sacos de papel m ultifolhado ou em caixas de papelão.