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SEÇÃO I V Regist ro do rót ulo

TRÂN SI TO DE PRODUTOS DE ORI GEM AN I MAL.

Art. 851 - Os produt os e m atérias- prim as de origem anim al procedentes de estabelecim entos sob I nspeção Federal, satisfeitas as exigências do presente Regulam ento, tem livre curso no País, podem ser expostos ao consum o em qualquer part e do territ ório nacional e const it uir obj et o de com ércio int ernacional.

Art. 852 - As aut oridades de Saúde Pública, em sua função de policiam ento da alim entação nos cent ros de consum o, devem com unicar a qualquer dependência do D.I .P.O.A., os result ados das análises fiscais que realizarem , se das m esm as result ar apreensão ou condenação dos produt os, subprodutos e m atérias- prim as.

Art. 853 - Os produtos de origem anim al procedentes de estabelecim entos do país, em t rânsit o por portos m arítim os e fluviais ou postos de front eira, m esm o que se dest inem ao com ércio interest adual, devem ser reinspecionados t ant o na ent rada com o na saída dos post os alfandegários.

§ 1º - Em se t rat ando de produt os oriundos do est rangeiro, obrigat ória e privat ivam ente devem ser reinspecionados pelo D.I .P.O. A do pont o de vist a indust rial e sanit ário, antes de serem liberados pelas autoridades aduaneiras.

§ 2º - Nos portos e postos de fronteira onde não haj a dependência do D.I .P.O.A., a inspeção a que se refere este artigo será feita por colaboração da D.D.S.A. ou de servidores de outros órgãos do D.N.P.A., designados pelo Diretor Geral.

Art. 854 - A im portação de produtos de origem anim al ou suas m atérias- prim as só será autorizada quando:

1- Procederem de Países cuj os Regulam entos sanitários t enham sido aprovados pelo Minist ério da Agricultura do Brasil;

2- Vierem acom panhados de certificado sanitário expedido por autoridade com pet ent e do país de origem e devidam ente visado por aut oridade consular do Brasil;

2 - vierem acom panhados de certificado sanitário expedido por autoridade com pet ent e do país de origem ; ( NR)

3- Est iverem identificados com rót ulos ou m arcas oficiais.

Parágrafo único - Se os Regulam entos a que se referem o it em 1 ( um ) deste art igo não detalharem os m odelos dos certificados sanitários e carim bos de inspeção será solicit ada sua aprovação em separado, ficando est abelecidas desde logo as seguintes exigências:

1- O carim bo oficial deve t razer o nom e do país, a inscrição da palavra "I nspecionado", o núm ero do estabelecim ento e as iniciais do serviço com pet ente ou out ras que indiquem a quem cabe a responsabilidade da I nspeção Sanit ária;

2- Os certificados sanitários devem cont er os elem entos constant es dos m odelos oficiais adot ados no Brasil para seu com ércio int erno e m ais a declaração expressa de que no país de origem do produt o não grassa qualquer doença infect o- contagiosa, de acordo com as exigências estabelecidas no Regulam ento de Defesa Sanitária Anim al.

Art. 855 - É proibida a im port ação de produtos de origem anim al quando procedentes de países onde grassem doenças consideradas perigosas à segurança sanitária anim al do Brasil, de acordo com o que determ ina a legislação brasileira específica.

Art. 856 - Os certificados sanitários procedentes do estrangeiro, depois de visado pelo servidor do D.I .P.O.A. ou de out ro órgão do D.N.P.A. nos casos perm it idos

neste Regulam ento, serão arquivados na I nspeção Federal ou na I .R.P.O.A. a que estiver subordinada.

Parágrafo único - A circulação de tais produtos no território nacional far- se- á após reinspeção, fornecendo- se cert ificado sanitário próprio, à vista dos elem ent os const ant es do docum ent o expedido no país de origem .

Art. 857 - O D.I .P.O.A. conform e o caso, pode determ inar o retorno, ao país de procedência, de quaisquer produtos de origem anim al, quando houver infração ao que dispõe este Regulam ento.

Art. 858 - Os produtos de origem anim al saídos dos estabelecim entos e em trânsito por portos ou postos de fronteira, só terão livre curso quando estiverem devidam ente rotulados e, conform e o caso, acom panhados de certificado sanitário expedido em m odelo próprio, firm ado por servidor autorizado.

Art. 859 - A j uízo do D.I .P.O.A., pode ser perm it ido o com ércio interest adual de produtos de origem anim al sem apresent ação do certificado sanitário, quando convenientem ente identificados por m eio de rótulo registrado no D.I .P.O.A.

Parágrafo único - Não est á suj eito à apresentação de certificado sanitário o leite despachado com o m at éria- prim a e acondicionado em latões, desde que destinado a estabelecim entos situados em outros Estados ou Territ órios para beneficiam ento ou industrialização.

Art . 860 - Trat ando-se de com ércio internacional, os cert ificados sanit ários podem ser redigidos em língua estrangeira, se houver exigência dos países im portadores, m as sem pre com a tradução em vernáculo.

Art. 861 - Quaisquer aut oridades federais, estaduais ou m unicipais que exercerem funções de nat ureza fiscal em portos ou postos de fronteira e em postos ou barreiras int erestaduais, são obrigadas a exigir a apresentação do certificado sanitário para produtos de origem anim al, dest inados ao com ércio interest adual e internacional, salvo quando se trat ar de leite ou crem e para fins de beneficiam ento e consignados a estabelecim entos industriais ou nos casos perm it idos pelo D.I .P.O. A, quando se tratar de m ercadorias com rót ulos registrados.

Art. 862 - No caso de vir a ser dispensada a exigência do certificado sanitário para produtos identificados por m eio de rótulos e registrados, o D.I .P.O. A, providenciará para que a resolução expedida sej a levada ao conhecim ento das aut oridades federais e m unicipais, com exercício em port os m arítim os e fluviais, aos postos de fronteiras e nos post os fiscais situados em barreiras interestaduais.

Art. 863 - Os certificados sanitários para produt os de origem anim al dest inados ao com ércio int ernacional são obrigat oriam ent e assinados pelo t écnico do D.I .P.O.A., diplom ado em veterinária, responsável pela I nspeção Federal.

Art. 864 - Os certificados sanitários que acom panharem produtos de origem anim al procedentes do país, depois de visados pelo servidor do D.I .P.O.A., ou conform e o caso, da D.D.S.A., serão entregues aos interessados para que os exibam às autoridades com petentes de Saúde Pública, quando solicit ados.

Art. 865 - Os produtos não destinados à alim entação hum ana, com o couros, lãs, chifres, subprodutos indust riais e outros, procedentes de est abelecim ent os não inspecionados pelo D.I .P.O.A., só podem ter livre trânsito se procedentes de zonas

onde não grassem doenças cont agiosas at endidas t am bém out ras m edidas determ inadas pelas autoridades oficiais de Defesa Sanitária Anim al.

Parágrafo único - Quando t ais produt os se dest inem ao com ércio int ernacional é obrigatória, conform e o caso a desinfecção por processo aprovado pelo D.I .P.O.A., ou exigido pelo país im portador.

Art. 866 - O D.I .P.O.A. sem pre que necessário poderá solicitar colaboração das aut oridades federais, est aduais ou m unicipais, inclusive policiais, que desem penharem funções de fiscalização nos port os m arít im os e fluviais, barreiras ou quaisquer post os de fronteiras, no sentido de exigirem dos transportadores de produtos de origem anim al para o com ércio internacional ou interest adual, o cert ificado sanit ário, expedido ou visado de acordo com o presente Regulam ento.

Parágrafo único - Verificada a ausência do docum ento a que se refere est e art igo, a m ercadoria será apreendida e posta à disposição da aut oridade do D.I .P.O.A. ou da D.D.S.A., para que lhe dê o destino conveniente, devendo ser lavrado o respectivo auto de infração contra o transportador.

Art. 867 - Os produtos de origem anim al destinados à alim entação hum ana, sendo gêneros de prim eira necessidade e perecíveis, devem ter prioridade de em barque ( transporte m arítim o, fluvial, lacustre, ferroviário, rodoviário ou aéreo) .

Parágrafo único - Nos depósitos e arm azéns de em presas de transporte e de quaisquer port os, bem com o nos próprios veículos e navios, os produtos de origem anim al devem ser arrum ados em am bientes apropriados e longe de locais com tem perat ura elevada, a fim de não sofrerem alterações em suas características físico- quím icas.

Art. 868 - O D.I .P.O.A. adotará m odelos oficiais de certificado sanitário, tanto para o m ercado interno com o para o com ércio internacional.

Parágrafo único - O cert ificado sanit ário para com ércio interest adual de produtos de laticínios será válido por 30 ( trint a) dias, prorrogáveis at é 60 ( sessent a) dias, a j uízo do I nspet or Chefe.

Art. 869 - O fornecim ento de produt os de origem anim al a navios m ercant es surtos nos portos nacionais, que façam linha internacional, depende em t odos os casos de prévia inspeção pelo D.I .P.O. A e subseqüente expedição do com petent e cert ificado sanitário.

TÍ TULO XV