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Art. 220 - Na inspeção de ovinos e caprinos aplicam - se tam bém os disposit ivos cabíveis estabelecidos nas seções anteriores.

Art. 221 - Brucelose - Não tendo sido constatada no País a brucelose em caprinos, a I nspeção Federal procederá com o se segue:

1 - condenação das carcaças que m ostrem lesões im putáveis à brucelose; 2 - colet a de m aterial para diagnóst ico e sua rem essa à Seção de Tecnologia; 3 - coleta, na m edida do possível, de sangue nos vasos internos, para im ediata prova de aglut inação ( aglutinação rápida) no laboratório m ais próxim o;

4 - im ediata interdição do lote para outras verificações; 5 - aplicação de m edidas de polícia sanitária anim al cabíveis.

Art. 222 - Cenurose - São condenados unicam ente os órgãos atingidos ( cérebro ou m edula espinhal) .

Art . 223 - "Cyst icercose" - Devem ser condenadas as carcaças com infest ações intensas pelo "Cysticercus ovis".

§ 1º - Entende- se por infestação intensa a presença de cinco ou m ais cistos na superfície m uscular de cort es ou nos tecidos circunvizinhos, inclusive o coração.

será dest inada à est erilização - pelo calor, depois de rem ovidas e condenadas as part es infestadas.

Art. 224 - I cterícia - Devem ser condenadas as carcaças que apresentem coloração am arelo intensa ou am arelo- esverdeada.

Art. 225 - Linfadenite caseosa - Nos casos de linfadenite caseosa obedece- se aos seguint es crit érios;

1 - condena- se as carcaças de anim ais m agros, m ostrando lesões extensas de qualquer região;

2 - são condenadas tam bém carcaças de anim ais gordos quando as lesões são num erosas e ext ensas;

3 - podem ser aproveit adas, para consum o, m esm o as carcaças de anim ais m agros com lesões discretas dos gânglios e das vísceras, após rem oção e condenação das part es at ingidas;

4 - podem igualm ent e ser aproveit adas para consum o as carcaças de anim ais gordos, revelando lesões pronunciadas das vísceras desde que só exist am lesões discret as nout ras part es, com o tam bém aquelas com lesões pronunciadas, confinadas aos gânglios, associadas a lesões discretas de outra localização;

5 - carcaças de anim ais m agros, m ost rando lesões bem pronunciadas das vísceras, acom panhadas de lesões discret as de out ras part es, com o t am bém as que m ost rem lesões pronunciadas dos gânglios ao lado de outras lesões discretas, podem ser esterilizadas pelo calor após rem oção e condenação das part es at ingidas;

6 - carcaças de anim ais gordos com lesões pronunciadas das vísceras e dos gânglios são tam bém esterilizadas pelo calor, após rem oção e condenação das part es atingidas.

Art. 226 - Sarcosporidiose - Observa- se o m esm o critério adotado para os suínos.

SEÇÃO V

Aves e pequenos anim ais

Art. 227 - É perm itido o preparo de aves com as respectivas vísceras, desde que o estabelecim ento estej a convenientem ente aparelhado para tant o, a j uízo da I nspeção Federal.

Parágrafo único - Nesse caso, as aves devem ser purgadas na véspera do abate.

Art. 228 - Quando os países im portadores exigirem a presença de vísceras t orácicas aderentes à carcaça, a inspeção "ante- m ortem " deverá ser executada individualm ent e e a "post - m ort em " lim it ada aos caract eres externos das carcaças e exam e das vísceras abdom inais.

Art. 229 - Todas as aves que no exam e "ante" ou "post- m ortem " apresentem sint om as ou forem suspeit as de t uberculose, pseudot uberculose, difteria, cólera, varíola, tifose aviária, diarréia branca, parat ifose, leucoses, pest e, sept icem ia em geral, psit acose e infecções est afilocócicas em geral, devem ser condenadas.

Art . 230 - As enferm idades t ais com o coccidiose, ênt ero- hepat ite, espiroquet ose, coriza infectuosa, epiteliom a cont agioso, neuro- linfom atose, laringo- t raqueíte, aspergilose, determ inam rej eição total quando em período agudo ou quando os anim ais est ej am em est ado de m agreza pronunciada.

Art . 231 - As endo e ect o parasit oses, quando não acom panhadas de m agreza, det erm inam a condenação das vísceras ou das part es alt eradas.

Art. 232 - Os anim ais caquéticos devem ser rej eitados, sej am quais forem as causas a que estej a ligado o processo de desnutrição.

Art. 233 - Os abscessos e lesões supuradas, quando não influírem sobre o est ado geral, ocasionam rej eição da part e alt erada.

Art. 234 - A presença de neoplasias acarret ará rej eição t ot al, exceto no caso de angiom a cut âneo circunscrit o, que det erm ina a retirada da parte lesada.

Art. 235 - As lesões traum áticas, quando lim itadas, im plicam apenas na rej eição da parte at ingida.

Art. 236 - Devem ser condenadas as aves, inclusive de caça, que apresentem alterações putrefativas, exalando odor sulfídrico- am oniacal, revelando crepit ação gasosa à palpação ou m odificação de coloração da m usculat ura.

Art. 237 - Quando as aves forem subm etidas à ação de frio industrial, a I nspeção Federal controlará cuidadosam ent e o est ado, tem po de perm anência e funcionam ent o das câm aras a fim de prevenir dessecação excessiva e desenvolvim ent o da rancificação.

Art. 238 - Na inspeção de coelhos, o exam e deve visar especialm ente a sept icem ia hem orrágica, t uberculose, pseudot uberculose, pioem ia, piosept cem ia e m ixom atose, rej eit ando- se os anim ais portadores dessas doenças.

Art. 239 - I ncidem em rej eição parcial os coelhos port adores de necrobaciloses, aspergiloses e herpes tonsurans, desde que apresentem bom estado de nutrição e tenham sido sacrificados no início da doença.

Art. 240 - Nos caso de tinha favosa, os coelhos podem ser aproveitados desde que apresentem bom est ado de nut rição, rem ovendo- se e condenando- se as part es lesadas.

Parágrafo único - Os operários encarregados da m anipulação desses anim ais devem tom ar a devida caut ela à vista da possibilidade de transm issão da doença ao hom em .

Art. 241 - Devem ser condenados os coelhos portadores de cisticercose ( Cyst icercus pisiform is) , cenurose e de coccidiose, tendo- se em vist a a profilaxia dessas parasitoses.

Art. 242 - Fica a crit ério da I nspeção Federal resolver sobre os casos não previstos para a inspeção "post- m ortem ", levando- se ao conhecim ento da autoridade superior.

SEÇÃO VI