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SEÇÃO I I Derivado do pescado

LEI TE EM N ATUREZA

Art. 475 - Entende- se por leit e, sem outra especificação, o produto oriundo da ordenha com pleta, ininterrupta, em condições de higiene, de vacas sadias, bem alim entadas e descansadas. O leite de out ros anim ais deve denom inar- se segundo a espécie de que proceda.

Art . 476 - Considera- se leite norm al, o produt o que apresente: 1 - caract eres norm ais;

2 - teor de gordura m ínim o de 3% ( três por cent o) ; 3 - acidez em graus Dornic entre 15 e 20 ( quinze e vinte) ;

4 - densidade a 15º c ( quinze graus centígrados) entre 1.028 ( m il e vinte e oito) e 1.033 ( m il e trinta e três) ;

5 - lact ose - m ínim o de 4,3 ( quatro e três décim os por cento) ;

6 - extrato seco desengordurado - m ínim o 8,5% ( oito e cinco décim os por cent o) ;

7 - extrat o seco total - m ínim o 11,5% ( onze e cinco décim os por cent o) ;

8 - índice crioscópico m ínim o - - 0,55º c ( m enos cinqüenta e cinco graus cent ígrados) ;

9 - índice refratom ét rico no soro cúprico a 20º C ( vinte e graus cent ígrados) não inferior a 37º ( t rint a e set e graus) Zeiss.

§ 1º - Os Estados que dispuserem de estudos de padrão regional, poderão, m ediante aprovação do D.I .P.O.A., adot ar out ros padrões de leite para consum o local, não se perm it indo com ércio interest adual desse produt o.

§ 2º - O leit e individual com t eor de gordura inferior a 3% ( três por cento) , para efeit o de sua aceitação nos est abelecim ent os, será considerado norm al e se classifica com o prevê este Regulam ent o.

§ 3º - Sem pre que haj a insist ência na produção de leit e com t eor de gordura inferior a 3% ( três por cent o) , a propriedade será visit ada por servidor do D.I .P.O.A.. que se encarregará das verificações e provas necessárias.

Art. 477 - As I nspet orias Regionais de Produtos de Origem Anim al e de Fom ento da Produção Anim al, bem com o os órgãos est aduais e m unicipais congêneres devem prom over os estudos necessários para que em prazo det erm inado pelo D.N.P.A. sej am estabelecidos os padrões regionais de leite e produtos de laticínios.

Art. 478 - Entende- se por "leite de retenção" o produt o da ordenha, a partir do 30º ( trigésim o) dia antes da parição.

Art. 479 - Entende- se por "colostro" o produto da ordenha obtido após o part o e enquant o est iverem presentes os elem ent os que o caract erizem .

Parágrafo único - É proibido o aproveit am ento para fins de alim entação hum ana, do leit e de retenção e do colost ro.

Art. 480 - A produção de leite das espécies caprina, ovina e outras ficam suj eitas às m esm as determ inações do presente Regulam ent o, satisfeitas às exigências para sua ident ificação.

Art. 481 - A com posição m édia do leite das espécies caprinas, ovina e outras, bem com o as condições de sua obtenção, serão determ inadas quando houver produção intensiva desse produt o.

Art. 482 - É obrigatória a produção de leite em condições higiênicas desde a fonte de origem sej a qual for a quant idade produzida e seu aproveit am ent o.

Parágrafo único - Est a obrigatoriedade se estende ao trato do gado leiteiro, à ordenha, ao vasilham e e ao t ransporte.

Art. 483 - Denom ina- se "gado leiteiro" t odo rebanho explorado com a finalidade de produzir leite.

§ 1º - O gado leiteiro será m antido sob cont role veterinário perm anente nos estabelecim entos produtores de leite dos tipos "A" e "B" e periódico nos dem ais, tendo em vist a essencialm ente:

1 - o regim e de criação e perm anência nos past os ou piquetes; 2 - a área m ínim a das pastagens por anim al;

3 - horário das rações e organização de tabelas de alim entação para as granj as leit eiras.

4 - alim entação produzida ou adquirida, inclusive inst alações para o preparo de alim ent os;

5 - condições higiênicas em geral, especialm ente dos currais, estábulos, locais da ordenha e dem ais dependências que tenham relação com a produção do leite;

6 - água destinada aos anim ais e utilizada na lavagem de locais e equipam ento; 7 - est ado sanit ário dos anim ais, especialm ente das vacas em lact ação e adoção de m edidas de carát er perm anente cont ra a tuberculose, brucelose, m am it e e out ras doenças que possam contam inar o leite;

8 - cont role dos docum ent os de sanidade dos ordenhadores; 9 - higiene da ordenha, do vasilham e e da m anipulação do leite;

10 - exam e do leite de m istura, result ante de quantidade total produzida diariam ente ou, quando for aconselhável, do leite individual;

11 - condições do transporte.

§ 2º - É proibido m inist rar alim ent os que possam prej udicar a fêm ea lact ante ou a qualidade do leit e, incluindo- se nest a proibição, substâncias est im ulantes de qualquer natureza, capazes de provocar aum ent o da secreção láctea, com prej uízo da saúde do anim al.

Art. 484 - O cont role a que se refere o art igo anterior será feito pelo D.I .P.O.A. em colaboração com a D.D.S.A., m ediante plano estabelecido entre esses dois órgãos.

quando em serviço nas propriedades rurais produt oras de leite, colaborarão na execução desse plano.

Art. 485 - A D.I .P.O.A. e a D.D.S.A entrarão em entendim entos a fim de pôr em execução um plano para erradicação da t uberculose, da brucelose ou de quaisquer out ras doenças dos anim ais produtores de leite.

Parágrafo único - os anim ais suspeitos ou at acados de tuberculose ou brucelose, devem ser sum ariam ent e afastados da produção leiteira.

Art. 486 - Só se perm ite o aproveitam ent o de leite de vaca, de cabra, da ovelha e de outras espécies, quando:

1 - as fêm eas se apresent em clinicam ente sãs e em bom est ado de nut rição; 2 - não est ej am no período final de gest ação, nem na fase colost ral;

3 - não reaj am á prova de tuberculose ( tuberculina) nem apresentem reação positiva às provas do diagnóst ico da brucelose, obedecidos aos disposit ivos da legislação em vigor.

Parágrafo único - Qualquer alteração no estado de saúde dos anim ais, capaz de m odificar a qualidade do leite, j ust ifica a condenação do produt o para fins alim ent ícios e de t oda a quantidade a que tenha sido m ist urado. As fêm eas em t ais condições devem ser afastadas do rebanho, em caráter provisório ou definitivo.

Art. 487 - Será interditada a propriedade rural, para efeito de aproveitam ento do leite dest inado à alim ent ação hum ana, quando se verifique qualquer surt o de doença infect o- cont agiosa que j ust ifique a m edida.

§ 1º - Durante a interdição da propriedade poderá o leit e ser em pregado na alim entação de anim ais, depois de subm et ido à fervura.

§ 2º - A suspensão da interdição será determ inada pelo D.I .P.O.A. ou por órgão da Defesa Sanit ária Anim al, depois de rest abelecim ent o com plet o do gado.

Art. 488 - É obrigatório o afastam ento da produção leiteira das fêm eas que: 1 - se apresent em em est ado de m agreza ext rem a ou caquét icas;

2 - sej am suspeitas ou atacadas de doenças infect o- cont agiosas;

3 - se apresentem febris, com m am ite, diarréia, corrim ento vaginal ou qualquer m anifestação patológica, a j uízo da autoridade sanit ária.

Parágrafo único - O anim al afast ado da produção só pode volt ar à ordenha após exam e procedido por vet erinário oficial.

Art. 489 - São obrigatórias as provas biológicas para diagnósticos de tuberculose e brucelose, prat icadas tantas vezes quant as necessárias nos est abelecim ent os que produzem leit e t ipo "A" e "B", e, conform e o caso, naqueles que produzem outros tipos de leite. Essas provas só podem ser feit as por veterinário oficial ou por vet erinário part icular habilit ado que obedeça integralm ente aos planos oficialm ente adotados.

Art. 490 - Para o leite tipo "A" e "B" a ordenha deve ser feit a em sala ou dependência apropriada.

Parágrafo único - Para os dem ais tipos de leite a ordenha pode ser feita no próprio est ábulo ou em inst alações sim ples, porém higiênicas, de acordo com o que est abelece o present e Regulam ento.

Art. 491 - A ordenha deve ser feit a com regularidade e diariam ente, adot ando- se o espaço m ínim o de 10 ( dez) horas no regim e de duas ordenhas de 8 ( oit o) horas no de t rês ordenhas.

Parágrafo único - A ordenha deve ser feit a observando- se:

1 - horário que perm it a a ent rada de leite no est abelecim ent o de dest ino, dent ro dos prazos previst os nest e Regulam ento;

2 - vacas lim pas, descansadas, com úberes lavados e enxutos e a cauda presa; 3 - ordenhador ou retireiro asseado, com roupas lim pas, m ãos e braços lavados e unhas cort adas, de preferência uniform izado, de m acacão e gorros lim pos;

4 - rej eição dos prim eiros j at os de leite, fazendo- se a m ungidura t ot al e ininterrupt a com esgot am ento das 4 ( quatro) tetas.

§ 1º - É perm itida a ordenha m ecânica; em tal caso é obrigatória a rigorosa lavagem e esterilização de todas as peças da ordenhadeira, as quais serão m ant idas em condições adequadas.

§ 2º - Na ordenha m anual é obrigatório o uso de baldes com abertura lateral, inclinada, previam ent e higienizados.

Art. 492 - Logo após a ordenha o leite deve ser passado para vasilham e próprio, previam ente higienizado, através de tela m ilim ét rica inxodável, convenientem ente lim pa no próprio est abelecim ent o m om ent os antes do uso.

Art. 493 - O vasilham e com leit e deve ser m ant ido em t anque com água corrent e ou preferent em ente sob refrigeração a 10º C ( dez graus cent ígrados) .

Art. 494 - O leite da segunda ordenha, quando destinado a fins indust riais, pode ser m antido no estabelecim ento produtor até o dia seguinte, m as não poderá ser m ist urado ao leite da prim eira ordenha do dia im ediato, devendo ser ent regue em vasilham e separado e convenientem ente refrigerado.

Art. 495 - É proibido, nas propriedades rurais, a padronização ou o desnate parcial ou tot al do leit e dest inado ao consum o.

Art. 496 - Todo vasilham e em pregado no acondicionam ento de leit e, na ordenha, na colet a ou para m ant ê- lo em depósit o, deve at ender ao seguint e:

1 - ser de aço inoxidável, alum ínio ou ferro estanhado, de perfeito acabam ento e sem falhas, com form at o que facilite sua lavagem e est erilização;

2 - est ar convenientem ent e lim po no m om ento da ordenha e ser devidam ente lavado após utilizado;

3 - possuir tam pa de m odo a evit ar vazam entos ou contam inação e, a j uízo da I nspeção Federal, reforço apropriado.

4 - ser destinado exclusivam ente ao transport e ou ao depósito de leite, não podendo ser utilizado no acondicionam ento de soro ou de leite im próprio para consum o.

5 - trazer identificação de procedência por m eio de m arca, num eração, etiqueta ou selo de chum bo;

6 - dispor, de preferência, de fecho m et álico inviolável.

Art. 497 - É proibido m ist urar leite, sem a retirada de am ostra de cada produtor, devidam ente identificada para fins de análise.

Art . 498 - O vasilham e cont endo leit e deve ser resguardado da poeira, dos raios solares e das chuvas.

Art. 499 - Os latões com leite, colocados à m argem de estradas, à espera de veículo- coletor, devem ser prot egidos pelo m enos em abrigos rústicos.

m eio prático e eficiente, usando- se pelo m enos lona ou t oldo sobre a arm ação.

Art . 500 - Não se perm ite m edir ou t ransvasar leite em am biente que o exponha a cont am inações.

Art. 501 - No transport e do leite das propriedades rurais aos postos de leite e derivados e destes às usinas de beneficiam ento, entrepost os- usinas, fábricas de laticínios ou ent repostos de laticínios, será observado o seguinte:

1 - os veículos devem ser providos de m olas e t er proteção cont ra o sol e a chuva;

2 - com os latões de leite não pode ser transportado qualquer produto ou m ercadoria que lhe sej a prej udicial.

Art. 502 - É perm itida a colet a de leite em carro- t anque, diretam ente em fazendas leit eiras, desde que se t rat e de leit e m ant ido no m áxim o a 10º C ( dez graus cent ígrados) .

Art. 503 - O leit e deve ser enviado ao estabelecim ento de destino, im ediatam ente após a ordenha.

§ 1º - O leite só pode ser retido na fazenda quando refrigerado e pelo tem po estrit am ente necessário à rem essa.

§ 2º - Perm it e- se, com o m áxim o ent re o início da ordenha e a chegada ao estabelecim ento de destino, o prazo de 6 horas para o leite sem refrigeração.

§ 3º - A I nspeção Federal de cada estabelecim ento, organizará, ouvidos os interessados, horário de chegada do leite, tendo em vista a distância, os m eios de t ransport e e a organização do t rabalho, o qual será aprovado pelo I nspet or Chefe da I .R.P.O.A., respeit ados os lim it es m áxim os previst os nest e Regulam ent o.

§ 4º - São passíveis de penalidade os est abelecim ent os que receberem leite fora do horário fixado, salvo quando por m ot ivo im previst o e devidam ente j ust ificado.

Art. 504 - Leite reconstituído é o produto result ante da dissolução em água, do leite em pó adicionado ou não, de gordura láct ea, até atingir o teor gorduroso fixado para o respectivo tipo, seguido de hom ogeneização e pasteurização.

Art. 505 - São leites de consum o "in natura": o int egral, o padronizado, o m agro e o desnat ado, que devem ser devidam ent e ident ificados.

Parágrafo único - Considera- se fraude a venda de um tipo de leite por outro de tipo superior.

Art . 5 0 6 – Suprim ido pelo Decret o 1 2 5 5 de 2 5 / 0 6 / 1 9 5 2 .

Art. 507 - É perm itida a produção dos seguint es t ipos de leite de consum o em espécie:

1 - Leite tipo "A" ou de granj a; 2 - Leite tipo "B" ou de estábulo; 3 - Leite tipo "C" ou padronizado; 4 - Leite m agro;

5 - Leite desnatado; 6 - Leit e est erilizado; 7 - Leite reconstituído.

Parágrafo único - As espécies de que t rat a o presente art igo, para a sua com ercialização, at enderão as norm as a serem baixadas pelo Minist ério da Agricult ura, do Abastecim ent o e da Reform a Agrária.

Art. 508 - Qualquer destes t ipos só pode ser dado ao consum o devidam ente pasteurizado em estabelecim entos previstos neste Regulam ent o.

Parágrafo único - Fábricas de laticínios ou outros est abelecim entos localizados no interior, em cidade desprovida de usina de beneficiam ent o, podem past eurizar o leit e para consum o local desde que devidam ente aparelhadas.

Art. 509 - Nas localidades onde existir usina de beneficiam ent o de leite, não é perm itida a venda de leite cru, não podendo a autoridade estadual ou m unicipal dar concessão para o com ércio dest e tipo de leite.

§ 1º - O leit e cru deve ser produzido e distribuído com observância das seguintes exigências:

1 - proceder de fazenda leiteira devidam ente instalada;

2 - ser dist ribuído ao consum o dentro de 3 ( três) horas post eriores ao t érm ino da ordenha;

3 - ser integral e satisfazer às características do padrão norm al; 4 - ser dist ribuído engarrafado;

§ 2º - A dist ribuição desse leite a granel só é perm it ida excepcionalm ente e pelo tem po necessário á instit uição da obrigatoriedade do engarrafam ento.

Art. 510 - Os diversos tipos de leite devem satisfazer às seguintes condições: a) leit e t ipo " A" :

1 - ser produzido em granj a leiteira;

2 - ser produzido de m aneira a sat isfazer a todos os requisit os t écnicos para obt enção higiênica do leite;

3 - ser procedente de gado m antido sob controle vet erinário perm anente;

4 - ser procedente de vacas ident ificadas e fichadas subm et idas a exam e individual;

5 - ser subm et ido periodicam ente a exam e;

6 - ser int egral e atender às característ icas físico- quím icas e bact eriológicas do padrão;

7 - ser pasteurizado im ediat am ente no local, logo após o térm ino da ordenha e engarrafado m ecanicam ent e com aplicação de fecho de com provada inviolabilidade;

8 - ser m ant ido e transportado em tem perat ura de 10º C ( dez graus centígrados) no m áxim o e dist ribuído ao consum o até 12 ( doze) horas depois do térm ino da ordenha; este prazo pode ser dilatado para 18 ( dezoito) horas, desde que o leite sej a m ant ido em tem perat ura inferior a 5º C ( cinco graus cent ígrados) ;

9 - O leite t ipo "A" pode ser produzido em um m unicípio e dado ao consum o em out ro, desde que devidam ente engarrafado e transportado em veículo próprio, obedecidas as condições de tem perat ura e prazos previst os neste Regulam ento.

§ 1º - O leite da prim eira ou da segunda ordenha, pode ser past eurizado e engarrafado e assim m ant ido em câm ara frigorífica pelos prazos ant eriorm ente previstos.

§ 2º - Para o leite tipo "A" é proibida a padronização, bem com o o pré- aquecim ento e a congelação.

§ 3º - Desde a produção at é a dist ribuição ao consum o, o leit e tipo "A" só pode ser m ant ido em recipientes de aço inoxidável, alum ínio ou vidro. Perm it e- se a em balagem final em recipient e de papel, desde que aprovados pelo D.I .P.O.A.

b) leit e t ipo "B":

2 - ser procedente de vacas m ant idas sob o cont role veterinário perm anente; 3 - ser int egral e atender às característ icas físico- quím icas e bact eriológicas do padrão;

4 - ser pasteurizado e logo depois de engarrafado em estábulo leiteiro ou em usinas de beneficiam ento ou entrepost o- usina.

§ 4º - Quando o leit e tipo "B" não for past eurizado e engarrafado no local de produção, deverão ser obedecidas as seguintes condições:

1 - as propriedades que o produzem podem rem etê- lo para posto de refrigeração ou ent reposto- usina at é as 9 ( nove) horas ( hora legal) , podendo este prazo ser dilat ado por m ais 2 ( duas) horas caso o leite tenha sido resfriado à tem perat ura inferior a 10º C ( dez graus cent ígrados) ;

2 - quando m ant ido em tem peratura conveniente o leite da ordenha da noite pode aguardar a ordenha da m anhã para rem essa ao post o de refrigeração ou ent repost o- usina;

3 - o leite resfriado só pode ser transportado em carros isotérm icos para o estabelecim ento que o vai pasteurizar, devendo aí chegar no m esm o dia da ordenha;

4 - no "posto de refrigeração", ou no "ent reposto usina" será conservado à tem perat ura m áxim a de 5º C ( cinco graus centígrados) até ser past eurizado, devendo a pasteurização ser inciada dentro de 2 ( duas) horas após o recebim ent o;

5 - a dist ribuição ao consum o deverá ser feit a no prazo m áxim o de 24 ( vinte e quat ro) horas, após a chegada na usina.

§ 5º - O leite tipo "B" pode ser produzido num a localidade para venda em out ra, desde que devidam ente engarrafado e transportado em veículo próprio, obedecidas as condições de tem perat ura e prazos previst os neste artigo.

§ 6º - Desde a ordenha at é a entrega ao consum o o leit e tipo "B" só pode ser m ant ido em recipientes de aço inoxidável, alum ínio ou vidro. Perm ite- se a em balagem final em recipiente de papel, desde que aprovados pelo D.I .P.O.A.

§ 7º - Não se perm ite para o leite tipo "B" a padronização, o pré- aquecim ent o e a congelação.

§ 8º - Para o beneficiam ento do leite tipo "B" a I nspeção Federal organizará um horário durante o qual fica proibido o beneficiam ento de leite de outros tipos.

c) - O leit e t ipo "C" deve sat isfazer as seguint es condições:

1 - ser produzido em fazendas leit eiras com inspeção sanitária periódica de seus rebanhos;

2 - dar ent rada, em seu est ado int egral, nos est abelecim ent os de beneficiam ent o, em horas fixadas pela I nspeção Federal, devendo, em qualquer hipótese, chegar aos estabelecim ent os at é as 12 ( doze) horas, se o leite não tiver sido previam ente resfriado. Est e prazo pode ser dilat ado quando se tratar de leite resfriado e conservado no m áxim o a 10º C ( dez graus cent ígrados) na própria fazenda, ou a 5º C ( cinco graus centígrados) no "post o de refrigeração".

3 - ser pasteurizado dentro de 5 ( cinco) horas após o recebim ento e engarrafado m ecanicam ent e no próprio local de consum o, perm itindo- se a dist ribuição em carro- t anque, nas condições previst as neste Regulam ent o.

4 - ser distribuído nas 24 ( vinte e quatro) horas seguintes à chegada aos ent repost os- usina;

5 - estar o estabelecim ento devidam ente aut orizado a fazer a padronização, a qual deverá ser realizada por m eio de m áquina padronizadora;

6 - os produt ores de leite t ipo "C" que efetuarem m ais de um a ordenha, poderão rem eter o leite da ordenha da noite ao m esm o t em po em que o da ordenha da m anhã, desde que resfriado.

§ 9º - Ant es da rem essa do leite das zonas de produção para as usinas de