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SEÇÃO I I Derivado do pescado

OUTROS PRODUTOS LÁCTEOS

Art . 679 - Além dos produt os indicados nos capít ulos anteriores, são considerados derivados do leite: gordura desidrat ada de leite, leit e ferm ent ado, refresco de leit e, caseína, lact ose, soro de leite em pó e lact oalbum ina.

Art. 680 - Entende- se por Gordura anidra de leite ( ou Butteroil) o produto gorduroso obt ido a partir de crem e ou m anteiga, pela elim inação quase t ot al de água e sólidos não gordurosos, m ediante processos t ecnologicam ent e adequados.

Parágrafo único - Deverá ser atendido o Regulam ento Técnico de I dentidade e Qualidade específico, oficialm ente adotado.

Art. 681 - Entende- se por "leite ferm entado" o produt o result ante da ferm entação do leite pasteurizado ou esterilizado, por ferm ent os lát icos próprios. Com preende vários tipos: o "quefir", o "iogurte", o "leite acidófilo", o "leitelho" e a "coalhada", os quais podem ser obtidos de m atéria- prim a procedent es de qualquer espécie leiteira.

§ 1º - Denom ina- se "quefir" o produt o result ante da ferm ent ação do leit e pelos ferm entos cont idos nos grãos do quefir ou por adição de levedura de cervej a e ferm entos lácticos próprios. Deve apresentar:

1 - hom ogeneidade e consist ência crem osa;

2 - sabor acidulado, picante ligeiram ente alcoólico;

3 - teor em ácido lático de 0,5 a 1,5% ( m eio e um e m eio por cent o) ;

4 - t eor alcoólico no m áxim o de 1,5% ( um e m eio por cent o) no quefir fraco e até 3% ( três por cento) no quefir forte;

5 - germ es da flora norm al com vitalidade;

6 - ausência de im purezas de germ es patogênicos, de coliform es e de quaisquer elem entos estranhos à sua com posição;

7 - acondicionam ent o em frascos com fecho inviolável.

Art. 682 - Entende- se por "I ogurte" o produto obtido pela ferm entação láctea através da ação do Lactobacillus bulgaricus e do St reptococuus therm ophilus sobre o leit e int egral, desnat ado ou padronizado.

Parágrafo único . Deverá ser at endido a padrões de ident idade e qualidade específicos, oficialm ente aprovados.

Art. 683 - Denom ina- se "leite acidophillus" o produto resultante da ação do lact obacilos acidophllus sobre o leit e. Deve apresent ar, além de suas caract eríst icas próprias, as condições especificas para o "iogurt e", com acondicionam ent o em frascos de fecho inviolável e a declaração no rótulo dos teores em ácido lático e em gordura.

Art. 684 - O leite ferm entado deve ser conservado em tem peratura inferior a 10º C ( dez graus cent ígrados) .

Art. 685 - Considera- se fraudado ou falsificado o leite ferm entado que: 1 - cont iver ferm entos est ranhos aos perm it idos;

2 - for preparado com leite adulterado, fraudado ou im próprio para o consum o; 3 - não corresponder ás indicações dos rótulos.

Art. 686 - Considera- se im próprio para o consum o e com o tal im ediatam ente condenado, o leite ferm entado que:

1 - apresentar ferm entação anorm al;

2 - cont iver germ es pat ogênicos, coliform es ou out ros que ocasionem deterioração ou indiquem defeit o de m anipulação;

4 - cont iver elem entos estranhos à sua com posição, ou substâncias não aprovadas pelo D.I .P.O.A.

Art. 687 - Denom ina- se "leit elho" o líquido result ant e da bat edura do crem e para a fabricação de m anteiga, adicionado ou não de leite desnatado e acidificado biologicam ente por ferm entos selecionados, com desdobram ento parcial da lact ose e rico em ácido lát ico, prot eína e sais m inerais. Pode ser expost o ao consum o em est ado fresco ou em pó, apresentando:

a. leit elho fresco:

1 - m áxim o de 2% ( dois por cent o) de gordura de leite; 2 - m áxim o de 3% ( três por cento) de protídeos;

3 - acidez no m áxim o de 0,63% ( sessent a e t rês cent ésim os por cent o) em ácido lát ico;

4 - ausência de im purezas, leveduras, germ es pat ogênicos, coliform es ou que ocasionem deterioração ou indiquem defeit os de m anipulação;

5 - acondicionam ento em frascos apropriados com fecho inviolável;

6 - ausência de elem entos estranhos à sua com posição ou substâncias não aprovadas pelo D.I .P.O.A.

b. leit elho em pó:

1 - acidez em ácido lát ico que, na diluição de 1 ( um a) part e de leitelho em pó para 10 ( dez) de água não sej a superior a 0,63% ( sessent a e três cent ésim os por cent o) ;

2 - um idade m áxim a de 6% ( seis por cent o) : 3 - odor e sabor típicos do ácido básico;

4 - ausência de ranço, de substâncias conservadoras, de anti- sépticos e de out ras não aprovadas pelo D.I .P.O.A.

5 - solubilidade superior a 80% ( oitenta por cent o) ;

6 - reprodução do leitelho fresco quando a diluição for de 1 ( um a) part e para 10 ( dez) de água;

7 - acondicionam ento em latas ou em frascos, conservados em tem peratura adequada;

8 - ausência de levedura, de germ es pat ogênicos, coliform es e outros que ocasionem deterioração ou indiquem defeit os de m anipulação.

Parágrafo único - o leit etelho fresco só pode ser exposto ao consum o quando proveniente de crem e past eurizado.

Art. 688 - Entende- se por "coalhada" o produto resultante da ação de ferm ent os láticos selecionados sobre o leite pasteurizado ou est erilizado.

§ 1º - A coalhada deve ser isent a de im purezas, de leveduras de germ es pat ogênicos, coliform es ou outros que alterem o produto ou indiquem m anipulação defeituosa.

§ 2º - Quando proveniente de leite desnat ado o produt o será designado "coalhada de leit e desnat ado".

§ 3º - Teor em ácido lático de 0,5 a 1,5% ( m eio a um e m eio por cento) ;

§ 4º - O acondicionam ento será em frascos ou recipientes de vidro ou de porcelana, aprovados pelo D.I .P.O.A. com fechos invioláveis.

§ 5º - A coalhada não deve conter elem ent os estranhos à sua com posição ou substâncias não aprovadas pelo D.I .P.O.A.

Art. 689 - Ent ende- se por leite arom atizado a m istura preparada com leite, açúcar, arom atizantes ( cacau, sucos ou essências de frut as) ou out ras subst âncias a

j uízo da D.I .P.O.A., subm et ido à pasteurização ou à esterilização nos próprios frascos. § 1º - No preparo do leite arom atizado será perm itido o em prego de leite integral, padronizado, m agro ou desnat ado, bem com o do leite desidratado e de farinhas láct eas, sacarose e gelatina nas quantidades necessárias.

§ 2º - O leite arom atizado deve ser convenientem ente hom ogeneizado.

§ 3º - O leite arom atizado não pode conter leveduras, germ es patogênicos, coliform es ou germ es que causem deterioração ou indiquem m anipulação defeituosa. Não pode cont er m ais de 50.000 ( cinqüent a m il) germ es por m ililit ro.

§ 4º - Perm it e- se para o leit e arom at izado nom es de fant asia, desde que previam ente aprovados pelo D.I .P.O.A.

§ 5º - O leite arom at izado sim plesm ente pasteurizado deve ser acondicionado em vasilham e próprio, com garant ias de inviolabilidade. O leite arom at izado esterilizado deverá ser envasado em frasco fechado com tam pa coroa.

§ 6º - O leite arom at izado não deve cont er elem entos estranhos à sua com posição, nem substâncias não aprovadas pelo D.I .P.O.A.

Art. 690 - Entende- se por "caseína" o produto resultante da precipitação espont ânea do leite desnatado ou provocada pelo coalho ou por ácidos m inerais e orgânicos, com preende a "caseína alim entar" e a "caseína industrial".

Art . 691 - Denom ina- se "Caseína Alim ent ar" o produt o que se separa por ação enzim ática ou por precipit ação m ediante acidificação de leite desnatado à ph 4,6- 4,7, lavado e desidratado por processos tecnologicam ente adequados.

Parágrafo único- Deve atender à classificação e padrões de qualidade aprovados em Norm as Técnicas específicas.

Art. 691- A - Denom ina- se "Caseinato Alim entar" o produto obtido por reação da caseína alim entar ou da coalhada da caseína alim entar fresca com soluções de hidróxidos ou sais alcalinos ou alcalino- terrosos ou de am ônia de qualidade alim entar, e post eriorm ente lavado e secado, m ediant e processos t ecnologicam ent e adequados.

Parágrafo único- Deve atender à classificação e padrões de qualidade aprovados em Norm as Técnicas Específicas.

Art. 692 - Denom ina- se "caseína industrial" o produto obtido pela precipit ação do leite desnatado, m ediante a aplicação do soro ácido, de coalho ou ácido láct ico, sulfúrico ou clorídrico, deve apresent ar:

1 - aspect o granuloso ou pulverizado; 2 - cor branca ou am arelada;

3 - odor levem ente de soro azedo;

4 - gordura não superior a 1% ( um por cento) ; 5 - água não superior a 10% ( dez por cent o) ;

Parágrafo único - É perm it ido o uso de conservadores na elaboração de caseína industrial, desde que aprovados pelo D.I .P.O.A.

Art. 693 - Ent ende- se por lactose, o produt o obtido pela separação e crist alização do açúcar do leit e. Com preende a "lactose refinada", a "lactose bruta" e "lactose industrial".

§ 1º - A "lactose refinada" deve apresent ar as caract eríst icas fixadas pela Farm ocopéia Brasileira.

§ 2º - A "lact ose bruta" deve ter:

1 - lact ose no m ínim o 60% ( sessent a por cent o) ; 2 - água no m áxim o 15% ( quinze por cento) ; 3 - protídeos no m áxim o 8% ( oito por cento) .

§ 3º - A "lactose industrial" pode ser apresentada em solução concentrada em cristalização brut a ou purificada, de acordo com o fim a que se dest ina.

Art. 694 - Entende- se com o "soro de leit e" o líquido residual obtido a partir da coagulação do leite, destinado à fabricação de queij os e caseína.

Parágrafo único - Os estabelecim entos regist rados no DI POA devem at ender além das disposições constant es nest e Regulam ent o, às Norm as Técnicas específicas para o produto.

Art. 695 - Entende- se por "lacto- album ina" o produt o destinado á alim entação de anim ais, result ante da precipit ação pelo calor das album inas solúveis do soro oriundo de fabricação de queij os ou de caseína. Pode se apresentar em suspensão concent rada, devidam ent e conservada ou dessecada.