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SEÇÃO I I Derivado do pescado

OVOS EM N ATUREZA

Art. 706 - Só podem ser expostos ao consum o público ovos frescos ou conservados, quando previam ent e subm et idos à exam e e classificação previstos neste Regulam ento.

Art. 707 - Consideram - se ovos frescos os que não forem conservados por qualquer processo e se enquadrem na classificação estabelecida nest e Regulam ento.

Art. 708 - Tratando- se de granj as sob controle sanitário oficial, filiadas a Cooperativas ou Associações de classe, o D.I .P.O.A. poderá perm it ir a inspeção e classificação dos ovos na própria granj a, desde que exist am locais apropriados.

§ 1º - Estas granj as ficam suj eitas a inspeções periódicas e serão relacionadas no D.I .P.O.A., recebendo o núm ero correspondente ao relacionam ento.

§ 2º - Quando as Cooperativas ou as Associações de classe disponham de ent reposto próprio, o carim bo a usar pode ser o m esm o, fazendo- se constar dele, na parte externa, à esquerda, em sentido horizontal, o núm ero correspondente ao relacionam ento.

§ 3º - A classificação e carim bagem realizadas nas granj as não isentam os ovos de reinspeção, quando o D.I .P.O. A j ulgar conveniente.

Art. 709 - Pela sim ples designação "ovos" entendem - se os ovos de galinha. Parágrafo único - os dem ais serão acom panhados de designação da espécie de que procedam .

Art . 710 - os ovos para consum o interno ou para com ércio internacional devem ser inspecionados e classificados em estabelecim ent os oficiais ou particulares, designados "Ent repost os".

Parágrafo único - Estes entrepost os devem ser de preferência inst alados j unt o aos estabelecim entos produtores, ás estradas de ferro ou de quaisquer outros pont os de desem barque de ovos.

Art. 711 - Nas localidades onde haj a sido instalada a inspeção de ovos, nenhum a em presa de t ransporte ferroviário, rodoviário, m arítim o, fluvial ou aéreo, pode desem barcar esse produto sem que o dest inat ário exiba docum ent os fornecidos por servidor do D.I .P.O.A., no qual est ará indicado o entreposto para onde se dest ina, a fim de serem exam inados e classificados.

Parágrafo único - As pequenas part idas de ovos, não excedendo de 40, ( quarent a) dúzias, dest inadas exclusivam ent e a consum o part icular, podem ser desem barcadas independentem ente das exigências fixadas neste artigo e da passagem por entreposto.

Art. 712 - A I nspeção Federal adotará o sist em a de identificação das partidas, agrupando- as em lot es convenientem ente num erados, de m odo a ser possível o reconhecim ento da procedência, logo após a conclusão dos trabalhos de classificação.

Art. 713 - A I nspeção dos ovos incidirá sobre as seguintes caract eríst icas: 1 - verificação das condições de em balagem , tendo em vist a sua lim peza, m au cheiro por ovos anteriorm ente quebrados ou por qualquer outra causa;

2 - apreciação geral do est ado de lim peza em int egridade da casa, da partida em conj unto;

3 - o exam e pela ovoscopia.

Art. 714 - Todos os recipientes dest inados à em balagem de ovos, j ulgados em m al estado ou im próprio, devem ser apreendidos e inutilizados.

Art. 715 - A ovoscopia deve ser realizada em câm ara dest inada exclusivam ente a essa finalidade.

Art. 716 - Os ovos destinados aos com ércios interno e internacional serão classificados em :

a) extra; b) especial;

c) prim eira qualidade; d) segunda qualidade; e) t erceira qualidade; f) fabrico.

Art. 717 - São características do ovo "Extra":

1 - t er peso superior a 61 g ( sessent a e um gram as) ;

2 - apresent ar câm ara de ar fixa, no m áxim o com 6 m m ( seis m ilím et ros) de altura.

3 - os ovos devem ser uniform es, íntegros, lim pos e de casca lisa;

4 - apresent ar gem as t ranslúcidas, firm es, consist entes, ocupando a part e cent ral do ovo e sem germ e desenvolvido;

5 - apresent ar claras t ransparentes, consistentes, lím pidas, sem m anchas ou turvação e com as chalazas intactas.

Art. 718 - São características do ovo "especial":

1 - ter entre 55 g ( cinqüenta e cinco gram as) a 60 gram as ( sessent a gram as) de peso;

2 - apresent ar câm ara de ar fixa, no m áxim o com 6m m ( seis m ilím et ros) de altura;

4 - apresent ar gem as t ranslúcidas, firm es, consist entes ocupando a part e cent ral do ovo sem germ e desenvolvido;

5 - apresent ar claras t ransparentes, consistentes, lím pidas, sem m anchas ou turvação e com as chalazas intactas.

Art. 719 - São características de ovo de prim eira qualidade:

1 - ter entre 49g ( quarent a e nove gram as) e 54g ( cinqüenta e quat ro gram as) de peso;

2 - apresent ar câm ara de ar fixa, no m áxim o com 6 m m ( seis m ilím et ros) de altura;

3 - devem ser uniform es, íntegros, lim pos e de casca lisa;

4 - apresent ar gem as t ranslúcidas, firm es, consist entes ocupando a part e cent ral do ovo e sem germ e desenvolvido;

5 - apresentar clara transparente, consist ente, lím pida, sem m anchas ou turvação e com as chalazas intactas.

Art. 719 - A - São caract eríst icas do ovo de segunda qualidade:

1 - ter ent re 43 g ( quarenta e três gram as) a 48 g ( quarent a e oit o gram as) de peso;

2 - apresentar câm ara de ar fixa, no m ínim o com 10 m m ( dez m ilím et ros) de altura;

3 - devem ser uniform es, íntegros, lim pos e de casca lisa;

4 - apresent ar gem a t ranslúcida, firm e, consist ente ocupando a part e cent ral do ovo e sem germ e desenvolvido;

5 - apresent ar claras t ransparentes, consistentes, lím pidas, sem m anchas ou turvação e com as chalazas intactas.

Art. 719 - B - São caract eríst icas do ovo de terceira qualidade:

1 - ter ent re 35g ( trinta e cinco gram as) e 42g, ( quarenta e duas gram as) de peso;

2 - apresent ar câm ara de ar fixa, no m áxim o de 10m m ( dez m ilím et ros) de altura;

3 - devem ser uniform es, íntegros, lim pos e de casca lisa;

4 - apresent ar gem as t ranslúcidas, firm es, consist entes ocupando a part e cent ral do ovo e sem germ e desenvolvido;

5 - apresent ar claras t ransparentes, consistentes, lím pidas, sem m anchas ou turvação e com as chalazas intactas.

Art. 719 - C - Só os ovos de galinha podem ser classificados "extra", especial, 1ª qualidade, 2ª qualidade e 3ª qualidade.

Art. 720 - São considerados "fabrico" os ovos que não se enquadrarem nas características fixadas nos artigos ant eriores, m as forem considerados em boas condições, podendo ser dest inados ao em prego em confeit arias, padarias e sim ilares ou à industrialização.

§ 1º - Os ovos que apresentam pequenas e pouco num erosas m anchas sanguíneas na clara e na gem a devem ser tam bém classificados "fabrico".

§ 2º - Os ovos assim classificados só podem sair dos entrepost os acom panhados de docum ent o oficial, em 2 ( duas) vias, m encionando sua quantidade, nom e e endereço do estabelecim ento a que se destinam e o prazo para seu aproveit am ent o.

§ 3º - A 2ª ( segunda) via desse docum ento será devolvida à I nspeção Federal para arquivam ent o no dia im ediato à rem essa dos ovos ao dest inatário, devidam ente

assinada e carim bada.

§ 4º - Os ovos classificados "fabrico" não podem ser obj eto de com ércio internacional.

Art. 721 - A adm inistração dos entrepostos com unicará obrigatoriam ente aos fornecedores ou propriet ários de ovos, a classificação obtida pelas partidas que rem et erem ou fizerem exam inar no est abelecim ent o, com unicação est a devidam ente aut enticada pela I nspeção Federal.

Art. 722 - Os ovos partidos ou trincados, quando considerados em boas condições, podem tam bém ser destinados a confeitarias, padarias e est abelecim ent os sim ilares, ou transform ados em conserva, desde que o estabelecim ento disponha de inst alações e equipam ent o adequados para t ant o.

Parágrafo único - Quando o est abelecim ent o não se dedicar ao preparo dessas conservas, os ovos part idos ou trincados podem ser encam inhados a outros, satisfeit as exigências previstas para os classificados "Fabrico".

Art. 723 - Os ovos enquadrados em um a classificação não podem ser vendidos de m ist ura com os de out ra.

Art. 724 - É perm itido conservar ovos pelo frio industrial ou por out ros processos aprovados pelo D.I .P.O.A.

Art. 725 - A conservação pelo frio deve ser feita por circulação de ar frio im pelido por ventiladores, à tem perat ura não inferior a - 1º C ( m enos um grau centígrado) e em am bient e com grau higrom étrico conveniente ou, de preferência, em at m osfera de gás inert e, em tem perat ura ent re 0º e 1º C ( zero e um grau cent ígrado) .

Parágrafo único - As câm aras destinadas à conservação de ovos serão ut ilizadas unicam ente com essa finalidade; cont udo; será t olerada a est ocagem de produt os, a j uízo da I nspeção Federal.

Art. 726 - As câm aras, depósitos ou porões de quaisquer veículos, terrestres, fluviais ou m arítim os que recebem ovos e derivados para exportação, devem estar com pletam ente lim pos, livres de carnes, frut as, legum es ou quaisquer produtos que, por sua natureza, possam t ransm itir- lhes odor ou sabor estranhos.

Art. 727 - À saída das câm aras frias para exportação, os ovos devem ser reinspecionados.

Art. 728 - O ovo a conservar pelo frio recebe um carim bo com a palavra "Frigorificado"; quando for adotado outro processo de conservação, o D.I .P.O.A. determ inará o sistem a de sua identificação.

Art. 729 - As entradas e saídas de ovos nas câm aras frigoríficas dependem de aut orização da I nspeção Federal.

Art. 730 - A reinspeção dos ovos que foram conservados pelo frio, incidirá, no m ínim o, sobre 10% ( dez por cent o) da partida ou lote. Baseada nos result ados poderá ser estendida a reinspeção a t oda a partida ou lote.

Art . 7 3 1 – Suprim ido peloDecret o 1 2 5 5 de 2 5 / 0 6 / 1 9 6 2

Federal j ulgar necessário.

Art. 733 - São considerados im próprios para consum o os ovos que apresentem : 1 - alterações da gem a e da clara ( gem a aderente à casca, gem a arrebentada, com m anchas escuras, presença de sangue alcançando tam bém a clara, presença de em brião com m ancha orbitária ou em adiantado estado de desenvolvim ento) ;

2 - m um ificação ( ovo seco) ;

3 - podridão ( verm elha, negra ou branca) ;

4 - presença de fungos, externa ou internam ente) ; 5 - cor, odor ou sabor anorm ais;

6 - ovos suj os externam ente por m at eriais estercorais ou que tenham estado em cont ato com substâncias capazes de transm it ir odores ou sabores estranhos, que possam infect á- los ou infest á- los;

7 - rom pim ent o da casca e da m em brana t est ácea, desde que seu cont eúdo tenha entrado em contato com m aterial de em balagem ;

8 - quando cont enham subst âncias t óxicas; 9 - por outras razões a j uízo da I nspeção Federal.

Art. 734 - Sem pre que a I nspeção Federal j ulgar necessário, rem eterá am ost ras de ovos e conservas de ovos à Seção de Tecnologia do D.I .P.O.A., para exam e bacteriológicos e quím icos.

Parágrafo único - O ovo em pó ou qualquer produto em que o ovo sej a a principal m at éria prim a, só poderá ser dado ao consum o após exam e bact eriológico da part ida.

Art. 735 - Os aviários, granj as e outras propriedades onde se faça avicultura e nos quais estej am grassando zoonoses que possam ser veiculadas pelas ovos e sej am prej udiciais à saúde hum ana, não poderão dest inar ao consum o sua produção; ficam interdit ados at é que provem com docum ent ação fornecida por aut oridades de defesa sanit ária anim al, de que cessou e est á livre de zoonose que grassava.

Parágrafo único - Se forem m uit os os est abelecim entos que se encont rem nessas condições, toda a região ficará interdit ada, cabendo às aut oridades sanit árias dar conhecim ent o aos ent repost os e fábricas de conservas de ovos da interdição determ inada; os entrepostos e fábricas ficam proibidos de receber ovos dessa região enquanto não houver liberação definitiva.

Art. 736 - Os ovos considerados im próprios para o consum o serão condenados, podendo ser aproveitados para uso não com est ível, desde que a indust rialização sej a realizada em inst alações adequadas a j uízo do D.I .P.O.A.

Art . 7 3 7 - Suprim ido pelo Decret o 1 2 5 5 de 2 5 / 0 6 / 1 9 6 2 .

Art . 7 3 8 - Suprim ido pelo Decret o 1 2 5 5 de 2 5 / 0 6 / 1 9 6 2 .

Art. 739 - Os ovos devem ser acondicionados em caixas padrões, indicando nas testeiras os tipos cont idos.

Art. 740 - Os ovos devem ser em balados em lâm inas de papelão fort e, branco, inodoro, seco e refratário à um idade, em caixilhos ou divisões celulares para 36 ( trinta e seis) unidades, em cam adas perfeit am ente isoladas um a das outras, ou nout ra em balagem perm it ida pelo D.I .P.O.A.

§ 1º - Os ovos devem ser acondicionados com o pólo m ais arredondado para cim a, evitando- se colocar ovos grandes em células pequenas ou pouco profundas.

§ 2º - O fundo e a part e superior da caixa devem conter proteção do m esm o papelão, palha ou fitas de m adeira branca, não resinosa, sem cheiro, bem lim pas e perfeitam ente secas.

Art. 741 - A caixa padrão para exportação terá dois com partim entos separados por um a divisão de m adeira com capacidade para receber 5 ( cinco) cam adas de 36 ( t rint a e seis) unidades em cada com part im ento ou sej am 30 ( trinta) dúzias por caixa.

§ 1º - As dim ensões internas da caixa serão as seguintes: com prim ento - 0,61m ( sessent a e um cent ím et ros) , largura - 0,30 ( trinta centím et ros) e alt ura - 0,31m ( t rint a e um cent ím et ros) .

A separação int erna dos dois com partim entos será constituída por um a tábua de 0,01 ( um centím etro) de espessura. Essas dim ensões poderão ser m odificadas segundo as exigências do país im portador.

§ 2º - O D.I .P.O.A. perm it irá out ros t ipos de caixa desde que obedeçam aos padrões determ inados pelo país im portador.

§ 3º - Em qualquer caso a caixa só pode ser confeccionada com m adeira branca, perfeitam ent e seca, que não transm it a aos ovos qualquer cheiro ou sabor.

Art. 742 - Na em balagem de ovos, com ou sem casca, é proibido acondicionar em um m esm o envase, caixa ou volum e;

1 - ovos oriundos de espécies diferentes; 2 - ovos frescos e conservados;

3 - ovos de classe ou categoria diferentes;

Parágrafo único - É perm it ido o com ércio internacional de ovos sem casca em em balagem adotada pelo país im portador.

CAPI TULO I I