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SEÇÃO VI Disposições Diversas

CAPÍ TULO V GRAXARI A

SEÇÃO I Generalidades

Art . 262 - Graxaria é a seção destinada ao aproveitam ent o de m atérias- prim as gordurosas e de subprodutos não com est íveis.

Parágrafo único - A graxaria com preende: 1 - seção de produtos gordurosos com estíveis; 2 - seção de produtos gordurosos não com estíveis; 3 - - seção de subprodut os não com est íveis.

Art. 263 - As dependências e equipam entos dest inados a produtos gordurosos com est íveis são privat ivos para esses produt os, sendo proibida sua ut ilização para m anipulação de produtos ou subprodut os não com estíveis.

Art. 264 - Ficam em poder da I nspeção Federal plantas e diagram as com a descrição e percurso dos condutos, torneiras, válvulas, uniões e outros det alhes referentes á instalação.

§1º - Todos os encanam ent os, torneiras, válvulas e recipient es que servem à condução e depósito de gorduras com estíveis, devem ser pint ados em branco os reservados a gorduras não com estíveis, em azul.

§2º - Nenhum a m odificação nessas inst alações pode ser feit a sem prévia aut orização da I nspeção Federal.

Art. 265 - Entende- se por produt os gordurosos os que resultam do aproveit am ent o de tecidos anim ais, por fusão ou por outros processos que venham a ser aprovados pelo D.I .P.O. A.

§1º - Os produtos gordurosos, segundo a espécie anim al de que procedem , se distinguem em produtos gordurosos de bovinos, de ovino, de caprino, de suíno, de aves, de ovos e de pescado.

§2º - Os produtos gordurosos segundo o em prego a que se destinam e suas características com preendem :

2 - não com estíveis.

SEÇÃO I I

Produt os Gordurosos Com est íveis

Art. 266 - Os produt os gordurosos com estíveis são genericam ente denom inados "gorduras" com exceção da "banha" e da "m ant eiga".

Art. 267 - Quando os produtos gordurosos são apresent ados em estado líquido serão denom inados "óleos".

Art. 268 - É proibido o em prego de corantes ou conservadores nas gorduras com est íveis.

Parágrafo único - O D.I .P.O. A poderá tolerar o uso de corantes vegetais na gordura especial de bovinos.

Art. 269 - É perm itido o em prego de antioxidantes nos produtos gordurosos com est íveis desde que aprovados pelo D.I .P.O. A. e m ediante declaração nos respectivos rótulos.

Art. 270 - Os produtos gordurosos com estíveis obtidos de m atéria- prim a de out ras espécies anim ais não especificados nest e Regulam ent o, serão regulam ent ados, quando houver sua indust rialização no país.

a) Gor duras de bovinos

Art. 271 - Ent ende- se por "gordura bovina" o produto obtido pela fusão de t ecidos adiposos de bovino, t anto cavit ários ( visceral, m esentério, m ediast inal, peri- renal e pélvico) , com o de cobert ura ( est ernal, inguinal e subcut âneo) , previam ente lavados e trit urados. Deve enquadrar- se nas seguint es especificações:

1 - pont o de fusão final ent re 49º C ( quarent a e nove graus cent ígrados) e 51º C ( cinquent a e um graus cent ígrados) ;

2 - acidez na fábrica at é 2m l ( dois m ililit ros) de solut o alcalino norm al em 100 g ( cem gram as) de gordura;

3 - ausência de ranço ao sair do est abelecim ent o produt or; 4 - um idade e resíduos at é 1% ( um por cent o) no m áxim o;

Parágrafo único - Som ente pela extração da estearina, o produto definido neste artigo pode ser destinado à fins com estíveis ( oleína) .

Art. 272 - Entende- se por "oleína" o produto gorduroso com est ível resultante da separação da estearina existente na gordura bovina, por prensagem ou por outro processo aprovado pelo D.I .P.O. A. Deve se enquadrar nas seguintes especificações:

§ 1º - 1 - ponto de fusão final não superior a 42º C ( quarent a e dois graus cent ígrados) ;

2 - acidez no est abelecim ent o produt or 2 m l ( dois m ililit ros) de solut o norm al alcalino em 100g ( cem gram as) do produt o;

3 - ausência de ranço ( Kreis) ao sair do estabelecim ento produtor; 4 - isent o de subst âncias est ranhas;

5 - um idade: no m áxim o 0,5% ( m eio por cent o) ; 6 - odor e sabor agradáveis;

7 - presença de revelador.

Art. 273 - Ent ende- se por "estearina" o resíduo que result a da extração da oleína; deve enquadrar- se nas seguintes especificações:

1 - acidez no est abelecim ent o produt or 2m l ( dois m ililit ros) em solut o alcalino norm al em 100 ( cem ) gram as do produto;

2 - ausência de ranço ao sair do est abelecim ent o produt or;

3 - ponto de fusão final não superior a 45º C ( quarenta e cinco graus cent ígrados) ; 4 - um idade e resíduos at é 1% ( um por cent o) no m áxim o;

5 - presença de revelador.

Art. 274 - Entende- se por "gordura caracu" o produto obtido pela fusão da gordura cont ida na m edula dos ossos longos. Deve enquadrar- se nas seguintes especificações:

1 - pont o de fusão final não superior a 45º C ( quarent a e cinco graus cent ígrados) ;

2 - acidez na fábrica até 2m l ( dois m ililitros) de solut o alcalino norm al em 100g ( cem gram as) de gordura;

3 - ausência de ranço ao sair do estabelecim ento produt or; 4 - um idade e resíduos até 1% ( um por cento) no m áxim o; 5 - presença de revelador.

Parágrafo único - É considerado fraude a adição de gorduras estranhas à m atéria própria ao produto.

Art. 275 Suprim ido pelo Decret o nº 1255/ 62 Art. 276 Suprim ido pelo Decret o nº 1255/ 62

Art. 277 - São reveladores perm itidos o óleo de caroço de algodão cru e o de gergelim , na proporção de 5% ( cinco por cent o) ou outros aprovados pelo D.I .P.0.A .

b) Gordur as de suínos

Art. 278 Entende- se por banha, genericam ente, o produto obtido pela fusão de tecidos adiposos frescos de suínos ou de m atérias- prim as outras com o definido neste Regulam ento.

§1º - É proibido no fabrico da banha o em prego de ossos da cabeça, órgãos das cavidades t orácicas e abdom inal, de gorduras rançosas ou com outros defeitos, de restos de produtos t ratados por via úm ida, de am ídalas, de pálpebras, de gorduras de raspagem , de retenção nas "pilet as" ou sem elhantes, sendo proibido tam bém , o aproveitam ent o de carcaças e part es de carcaças condenadas pela I nspeção Federal. Os tecidos adiposos devem est ar razoavelm ente isentos de t ecidos m usculares e de sangue.

Art. 279 - A banha se classifica em : a. banha;

b. banha refinada; c. banha com um ;

d. banha com um refinada.

Art. 280 - Entende- se por "banha" o produt o obt ido pela fusão exclusiva de t ecidos adiposos frescos de suínos inclusive quando procedent es de anim ais dest inados a aproveit am ent o condicional pela I nspeção Federal, em aut oclaves sob pressão, em tachos abertos de dupla parede em digestores a seco, ou por out ro processo aprovado pelo D.I .P.0.A., e tão- som ente subm etido à sedim entação, filtração e elim inação da

um idade.

Parágrafo único - Perm ite- se para o produto referido nest e art igo a crist alização da gordura em batedores abertos de dupla parede com circulação de água fria ou outro processo adequado.

Art. 281 - A "Banha" deve satisfazer às seguintes especificações: 1 - cor branca ou branco- crem e;

2 - inodora ou com odor a torresm o;

3 - t ext ura hom ogênea ou ligeiram ent e granulada; 4 - um idade e resíduos - 1% ( um por cent o) no m áxim o;

5 - acidez no estabelecim ento produtor 1 m l ( um m ililitro) em soluto alcalino norm al por cent o, no m áxim o;

6 - ausência de ranço ( Kreis) .

Art. 282 - Entende- se por "banha refinada" o produto obt ido exclusivam ente pela fusão dos t ecidos adiposos frescos de suínos, inclusive quando procedentes de anim al dest inado a aproveitam ent o condicional pela I nspeção, em aut oclaves sob pressão, em tachos abertos de dupla parede, em digest ores a seco, ou por outro processo aprovado pelo D.I .P.0.A., subm et ido a beneficiam ent o subseqüente: classificação, desodorização parcial, filt ração e elim inação da um idade, além da crist alização em batedores abertos de dupla parede com circulação de água fria, sob ação de rolo frigorífico, pelo processo "vot ator" ou por out ro aprovado pelo D.I .P.0.A.

Parágrafo único - A banha refinada deve satisfazer às seguintes especificações: 1 - cor branca;

2 - odor levem ente a torresm o;

3 - textura - pasta hom ogênea ou ligeiram ent e granulada; 4 - um idade e resíduos 0,5% ( m eio por cento) no m áxim o;

5 - acidez no est abelecim ent o produt or 2m ( dois m ililit ros) em solut o alcalino norm al por cent o, no m áxim o;

6 - ausência de ranço ( Kreis) .

Art. 282 - A - Entende- se por "banha com um " o produto obtido pela fusão de tecidos adiposos frescos de suínos, de m ist ura com ossos, pés, recort es de bochechas, aparas de carne e línguas, lábios, focinhos, rabos, traquéia, pâncreas, recortes de produtos curados de suínos, esôfagos, torresm os, gordura e de decantação de tecidos adiposos de suínos, gordura de cozinham ent o e inclusive essas m esm as m at érias- prim as quando procedent es de anim ais destinados a esse aproveitam ento pela I nspeção.

§ 1º - Perm it e- se o beneficiam ento da banha com um de acordo com as técnicas previst as nest e Regulam ent o, quando o produt o será designado "banha com um refinada".

§ 2º - A banha com um ou a banha com um refinada, devem obedecer às seguintes especificações:

1 - cor branca ou branco- m at e; 2 - odor a torresm o;

3 - textura: past a hom ogênea ou ligeiram ente granulada; 4 - um idade e resíduos - 1% ( um por cent o) no m áxim o;

5 - acidez no estabelecim ento produtor 3m l ( t rês m ililit ros) em soluto alcalino norm al por cent o, no m áxim o

6 - ausência de ranço ( Kreis) .

Art . 283 - É perm itido o beneficiam ent o da "banha" em estabelecim ento sob a I nspeção Federal desde que procedent e de outras fábricas regist radas no D.I .P.0.A.

§ 1º - Nest es casos a I nspeção Federal subm eterá o produt o a um exam e prelim inar e só autorizará o beneficiam ento quando considerado em boas condições.

§ 2º - Sem pre que o produt o a beneficiar se encont re em m ás condições, a I nspet oria Federal providenciará sua inutilização com o produt o com est ível.

§ 3 º - A j uízo do D.I .P.0.A . o produt o poderá retornar ao estabelecim ento de origem , para fins de rebeneficiam ento.

§ 4º - No caso do parágrafo anterior, a I nspeção Federal subm eterá o produt o a novos exam es, antes de autorizar o rebeneficiam ento.

Art. 284 - É proibido o fabrico de banha em t acho sim ples, a fogo direto.

Art. 285 - A banha que não enquadrar nas especificações deste Regulam ento será considerada im própria para o consum o e tratada com o nele se dispõe para os produtos gordurosos não com estíveis.

Art . 2 8 6 - Suprim ido pelo Decret o nº 1 2 5 5 / 6 2

Art. 287 - É perm itida a adição de estearina de banha, obtida por prensagem , em quant idade est ritam ente necessária para hom ogeneização e dar ao produto consist ência e em past am ent o que perm it am a em balagem em papel apergam inhado e sua exposição à venda das condições am bientes.

Art. 288 - Para classificação da "banha refinada" perm ite- se o em prego da terra crê ( t erra fuller) , terra de diat om áceas, carvão at ivado ou ainda de m ist uras dessas substâncias em pregadas em condições tecnológicas de tem po, t em peratura e quantidade estritam ente necessárias.

Parágrafo único - Esses produt os devem ser com pletam ente elim inados no decorrer do beneficiam ent o.

Art. 289 - É perm itido o uso de substâncias quím icas para neut ralizar ou branquear a banha refinada e a banha com um , m ediante prévia aprovação do D.I .P.0.A.

Parágrafo único - Esses produt os devem ser com pletam ente elim inados no decorrer do beneficiam ent o.

Art. 290 - A m atéria- prim a dest inada ao preparo da banha quando não trabalhada no m esm o dia do abate dos anim ais, deve ser m ant ida em câm aras frias até sua fusão.

Parágrafo único - Em todos os casos, a m at éria prim a será previam ente lavada. Art. 291 - É perm itido o em prego de antioxidantes na banha desde que aprovado pelo D.I .P.0.A . , e m ediant e declaração nos respectivos rótulos.

Art. 292 - A banha que ainda se encont re no estabelecim ento produtor e que por qualquer circunst ância não m ais se enquadre nas especificações fixadas neste Regulam ento, a j uízo da I nspeção Federal, pode ser rebeneficiada pelas t écnicas aqui previstas.

Art. 293 - Entende- se por "unto fresco ou gordura de porco em ram a" a gordura cavit ária dos suínos, t ais com o as porções adiposas do m esent ério visceral, do envolt ório dos rins e de out ras vísceras, devidam ente prensadas.

especificações:

1 - ausência de ranço ao sair do estabelecim ento do produtor; 2 - isent o de m anchas e coágulos sanguíneos e de t ecido m uscular; 3 - não apresent ar defeit os de m anipulação ou de higiene;

4 - boa apresentação com ercial, em em balagem que protej a o produto do cont at o com subst âncias est ranhas e de contam inações.

Art. 295 - Entende- se por "toucinho fresco" o panículo adiposo dos suínos ainda com a pele.

§ 1º - Quando subm et ido à frigorificação, será designado "toucinho frigorificado".

§ 2º - Quando trat ado pelo sal ( cloreto de sódio) apresentando incisões m ais ou m enos profundas na sua cam ada gordurosa será designado "toucinho salgado".

§ 3º - Esses produt os devem satisfazer às seguintes especificações: 1 - ausência de ranço ao sair do estabelecim ento produt or;

2 - isent os de m anchas am areladas ou coágulos sangüíneos;

3 - apresentação com ercial em em balagem que os prot ej a do contat o com substâncias estranhas e de cont am inações.

§ 4º - É proibido o em prego de antioxidantes diretam ent e no produto ou no sal usado no seu preparo.

c - Com post os

Art. 296 - Ent ende- se por "com posto", o produto obtido pela m istura de gorduras e óleos com est íveis, de origem anim al ou vegetal.

Parágrafo único - As gorduras de origem anim al a em pregar na elaboração de com post os não poderão ter pont o de fusão superior a 47º C ( quarenta e sete graus cent ígrados) .

Art. 297 - Os estabelecim ent os registrados no D.I .P.O. A., que se dediquem à fabricação de com postos e não produzam a m atéria- prim a de origem anim al necessário à fabricação, só poderão recebê- la quando procedente de out ros est abelecim ent os t am bém sob I nspeção Federal.

§ 1º - Nest e caso a I nspeção Federal subm eterá a m atéria- prim a a um exam e prelim inar e aut orizará seu em prego, se considerada em boas condições.

§ 2º - Quando j ulgada em m ás condições, providenciará sua inutilização com o produto com est ível, podendo, entret anto, autorizar seu retorno ao est abelecim ent o de origem .

Art. 298 - Dist inguem - se os seguintes com postos:

a. com post os de gordura bovina - quando óleos vegetais forem associados à oleína, na proporção m ínim a de 25% ( vinte e cinco por cent o) ;

b. com post o de gordura de porco - quando a banha entre em quantidade não inferior a 30% ( trinta por cento) ;

c. com post os veget ais - quando aos óleos veget ais se adicione oleína, em proporção inferior a 25% ( vinte e cinco por cent o) ;

d. com post os para confeitaria - quando se m isturam gorduras e óleos com est íveis, hidrogenados ou não. Deve ter um ponto de fusão final m áxim o 47º C ( quarent a e sete graus cent ígrados) , teor de um idade m áxim a de 10% ( dez por cent o) e caract eríst icas físico- quím icas segundo a fórm ula aprovada.

para uniform izar a tonalidade de coloração.

Art. 300 - Perm ite- se o em prego de m atérias- prim as hidrogenadas no preparo de com post os, bem com o de ant ioxidantes, de em ulsificant es e de outros adit ivos aut orizados pelo D.I .P.0.A ., m ediante declaração no rótulo.

§ 1º - Tolera- se a adição, ao com post o para confeitaria, de gordura hidrogenada de bovino na proporção m áxim a de 20% ( vinte por cento) .

§ 2º - A gordura bovina e a gordura vegetal só poderão ser subm etidas à hidrogenação depois de previam ente m ist uradas.

§ 3º - Nos casos dest e artigo, o com posto pronto para consum o não pode cont er cat alisador ( níquel) em proporção superior a que se perm ite para as m at érias- prim as isoladam ente, isto é, 1: 250. 000 ( um para duzentos e cinqüenta m il) ; a quantidade do cat alisador no produt o pronto para consum o será proporcional à quantidade de m atéria- prim a hidrogenada em pregada.

Art. 301 - Nos com post os é obrigatório o em prego de reveladores com o o óleo de gergelim na proporção de 5% ( cinco por cent o) ou out ros aprovados pelo D.I .P.O.A.

Art. 302 - Os com post os devem sat isfazer às seguintes especificações: 1 - pasta hom ogênea;

2 - acidez m áxim a no estabelecim ento produtor de 1 m l ( um m ililit ro) em 100g ( cem gram as) de m atéria gorda;

3 - um idade e resíduos, no m áxim o 1% ( um por cent o) ;

4 - ausência de ranço ao sair do estabelecim ento, produt or bem com o de odor ou sabor indicando decom posição hidrolítica dos ácidos gordos de baixo peso m olecular;

5 - pont o de fusão final não superior a 42º C ( quarenta e dois graus cent ígrados) exceção feit a para o "com posto para confeitaria".

Parágrafo único - Os com postos que não se enquadrem nas especificações deste Regulam ento devem ser considerados im próprio para o consum o e t rat ados com o o previstos para os produt os gordurosos não com estíveis.

Art. 303 - Os com postos devem sair das fábricas em em balagem original inviolável indicando nos rótulos sua com posição qualitat iva e quant it ativa.

Art. 304 - Só é perm itida a em balagem de com postos em envases de 20kg ( vinte quilogram as) no m áxim o, para o com ércio at acadist a e varej ist a perm it indo- se para fins industriais em balagem até 200 kg ( duzentos quilogram as) .

Art. 305 - Podem ser toleradas variações nos com ponentes vegetais dos com post os e, conseqüentem ente, na proporção das gorduras.

Parágrafo único - Em t ais casos a firm a interessada solicit ará prévia aut orização ao D.I .P.0.A. esclarecendo as m odificações que pretende adot ar e a quantidade total m odificada à fabricar.

Art. 306 - As gorduras com estíveis só serão em baladas depois de aut orização concedida pela I nspeção Federal, que se louvará nos result ados de cont role im ediat o, realizado no laboratório da I nspeção Federal junt o ao est abelecim ent o.

SEÇÃO I I I

Art. 307 - Ent ende- se por "produtos gordurosos não com estíveis", todos aqueles obt idos pela fusão de part es e t ecidos não em pregados na alim ent ação hum ana, bem com o de carcaças, part es de carcaça, órgãos e vísceras, que forem rej eitados pela I nspeção Federal.

Parágrafo único - São tam bém considerados produt os gordurosos não com estíveis, os obt idos em est abelecim ent os que não dispõem de instalações e equipam ento para elaboração de gorduras com est íveis.

Art. 308 - Os produtos gordurosos não com est íveis, são genericam ente denom inados "Sebo", seguindo- se à especificação da espécie anim al de que procedem : quando procedentes de suíno serão designados "Graxa Branca".

Art. 309 - O sebo bovino terá dois tipos: a- sebo bovino nº 1; b. sebo bovino nº 2; § 1º - São características do sebo bovino nº 1: 1 - acidez inferior a 10 m l ( dez m ililitros) em s.n.% 2 - t ext ura hom ogênea;

3 - t onalidade crem e, quando fundido;

4 - no m áxim o 1% ( um por cento) de um idade; 5 - odor caract erístico;

§ 2º - São caract erísticas do sebo bovino nº 2:

1 - acidez superior a 10 m l ( dez m ililit ros) em s.n.% 2 - aspect o granuloso e com partes ainda fluídas;

3 - tonalidade am arelo- escura ou alaranj ada, com áreas de intensidade varíavel: coloração averm elhada quando fundido;

4 - m áxim o 1% ( um por cent o) de um idade; 5 - odor caract eríst ico e bast ante pronunciado.

Art. 310 - Os produt os gordurosos não com estíveis serão desnaturados pelo em prego de fluoresceína, brucina e óleos m inerais, de acordo com inst ruções do D.I .P.0.A.

Art. 311 - Todos os produt os condenados devem ser conduzidos à seção dos digestores, evitando- se sua passagem por salas onde sej am elaborados ou m anipulados produtos com estíveis.

Art. 312 - As carnes e produt os condenados serão inutilizados sob vigilância de funcionário da I nspeção Federal, em cuj a presença deve ser fechada a abertura inferior do digestor e efetuado seu carregam ent o. Em seguida presenciará o fecham ento da abertura superior e verificará o funcionam ento do aparelho, que deve trabalhar sem pre com quarenta ( 40) libras de pressão m ínim a.

§ 1º - A duração do tratam ento deve obedecer ao crit ério da I nspeção Federal, de acordo com a quantidade e espécie do produto a esterilizar ou dest ruir.

§ 2º - Quando a inut ilização exigir largo espaço de tem po, não sendo possível a perm anência do funcionário encarregado da I nspeção Federal, os digestores serão fechados, quer na abertura do carregam ent o, quer na saída dos resíduos, com selos que só poderão ser colocados e retirados em presença do funcionário.

Art. 313 - É obrigatório o aproveit am ento de carcaças, partes de carcaças e órgãos de anim ais condenados, varredura em geral, restos e recortes de todas as seções do estabelecim ent o, para o preparo de subprodut os não com estíveis.

§ 1º - Quando o est abelecim ento não dispõe de aparelhagem , para a conveniente