• Nenhum resultado encontrado

—Bem, o que você acha? —George limpou as mãos em um pano e fez um gesto para a bela porta de madeira que tinham acabado de terminar de instalar.

Sergei recuou para admirar a inserção dos vitrais na madeira polida e ricamente entalhada.

—Está perfeito. Ela vai adorar.

—Essa porta está quase igual a foto que você levou na minha marcenaria.

Fantasticamente parecida, Sergei pensou consigo mesmo. Ele tinha ido ver George, esperando que o mestre carpinteiro tivesse algo que teria sobrado de uma das casa de multimilionários que pudesse caber na casa de Bianca. Ele foi preparado para ir embora de mãos vazias e precisando de uma porta temporária. No segundo em que George deu uma olhada na foto que Sergei havia levado da casa de Bianca, o homem mais velho simplesmente riu e acenou para Sergei se juntar a ele em sua oficina enorme.

—Você sabe… —George inclinou seu ombro contra a casa: —Eu fiz orçamento aqui há alguns meses.

—Para o que?

—Banheiro, reforma da cozinha e da garagem. Eu tenho a sensação de que ela não estava esperando que os números fossem tão elevados. Ela foi realmente doce sobre isso, mas se recusou a nos contratar. É uma pena. —George correu a mão apreciativa ao longo do lado da casa. —É uma casa antiga e bonita. Eu ainda não posso acreditar que ela não me contratou.

Sergei suprimiu o aborrecimento que apareceu dentro dele com a descoberta de que Bianca tinha provavelmente ido a cada empreiteiro na cidade, exceto a ele.

—Você ainda tem uma cópia desse orçamento?

—Claro. Você quer?

—Sim.

A testa de George se levantou.

—Você está pensando em assumir o trabalho? Eu pensei que seu pessoal só fazia serviços menores.

—Eles fazem. Não seria meu pessoal. Eu farei algumas coisas sozinho e contrataria alguém para outras.

Depois de acertar com George o custo da porta, ele limpou a varanda da frente e a porta de entrada antes de lavar as mãos. A água morna que derramava sobre suas mãos o lembrou de que ele precisava chamar um encanador aqui para olhar e substituir esse aquecedor de água. Havia certos reparos que Sergei não se metia a encarar por conta própria, encanamento era um desses.

Seu telefone começou a tocar, então ele o tirou do bolso e olhou para a tela. O número que ele reconheceu sendo de Kostya fez o seu peito apertar. A chamada do limpador em um domingo? Isso nunca era uma coisa boa.

—Sim?

—Encontre-me no Sugar. Nós temos um problema.

A chamada terminou tão abruptamente como começou. O último lugar que ele queria visitar numa tarde de domingo era um dos clubes de strip de Kostya, mas ele não questionou a ordem. Com um suspiro cansado, Sergei embolsou o telefone e deixou a casa de Bianca. Não foi até que ele estava dirigindo por quase dez minutos que ele se lembrou das novas chaves da porta da frente, que estavam ambas no bolso.

Felizmente, Bianca ainda poderia entrar pela porta da lateral ou pela entrada de trás. Ele esperava voltar para casa logo, porque ele queria ver seu rosto quando ela visse pela primeira vez a nova porta.

Quando ele chegou ao clube de strip, Sergei tinha a máscara sem emoção que ele usava no trabalho, firmemente no lugar. Seja o que fosse que Kostya havia chamado aqui para ver era, provavelmente, terrível. Depois de sua incrível noite e manhã com Bianca, Sergei começou a entender o quão difícil era para Nikolai separar as duas metades de sua vida e por que seu chefe queria mudar os negócios da família para mais limpo, ganhando mais limpo.

Estacionando o seu SUV na parte traseira do prédio, ele fez questão de trancar as portas. Ao contrário de alguns dos clubes mais

sofisticados que Kostya era sócio, o Sugar estava em uma área de nível mais baixo e clientela pobre. Na porta de trás, ele bateu duas vezes sobre o metal amassado com seu punho fechado e esperou por uma resposta. Um garoto magricela que parecia ter uns vinte anos abriu a porta e o mandou entrar.

Sergei passou pelo garoto e seguiu pelo corredor estreito. As batidas de hip-hop pesadas na área de palco e piso principal reverberavam pelas paredes finas dos bastidores do edifício. Duas mulheres em biquínis, de tamanhos muito pequenos, passaram por ele, seus corpos polvilhados com glitter e os rostos cobertos por uma espessa camada de maquiagem. Aqui e em outros clubes, ele percebeu que a maquiagem e a iluminação no palco camuflavam as linhas de cansaço em torno de suas bocas e olhos, os sinais sutis de envelhecimento e a diminuição de olheiras.

Encostando-se à parede, ele as deixou passarem, mas sorriu gentilmente. Ele entendia muito bem o que era para estar preso em um trabalho que parecia sugar a vida de você. Até Nikolai lhe transferir para ser o guardião de Vivian, Sergei tinha basicamente passado os últimos anos ferindo ou intimidando qualquer um que andasse fora da linha ou ameaçado a família. Ele fazia isso com peso na consciência. No final, sua lealdade tinha sido recompensada com uma participação no negócio de construções e o trabalho agradável de proteger o bem mais precioso do patrão, mas ele permanecia firmemente sob o controle de Nikolai.

Mostrar o corpo e ser apalpada por um punhado de notas amassadas em uma tarde de domingo não era o trabalho dos sonho para essas mulheres. Eles não estavam balançando suas bundas e esfregando seus peitos nos rostos dos homens que azedavam seus estômagos, porque elas gostavam. Não, elas queriam manter um teto sobre suas cabeças, comida nas barrigas de seus filhos ou comprar remédios para os seus pais doentes.

A loira mais próxima a ele, brincando, passou a mão sobre seu estômago quando ela passou. Ele não empurrou sua mão longe, embora o desejo fosse muito forte. Em um mundo onde flertar e passar de mão em mão garantia um salário, ele não poderia culpá-la por tentar, mas todo o seu corpo se rebelou com a sensação estranha de outra mulher o tocando. Com seus beijos e carícias suaves, Bianca o

tinha com a marca dela. Como se estivessem grudados, era apenas seu cheiro e seu calor que ele desejava.

As mulheres continuaram em seu caminho, e o nariz de Sergei se contraiu com o cheiro de seus perfumes baratos. Seu cérebro lembrou-se dos aromas agradáveis que giravam em torno de Bianca. Tudo o que ela escolhia, de seu sabonete ao seu perfume e produtos de cabelo, completavam um ao outro tão bem. Ela cheirava maravilhosamente bem.

Kostya saiu de uma porta. O olhar sombrio no rosto do homem não demonstrava nada de bom. Sergei se juntou ao limpador, olhou através da porta aberta atrás dele e ficou surpreso ao encontrar Nikolai agachado na frente de um sofá preto, onde duas mulheres soluçavam.

A visão de seu chefe em um clube de strip surpreendeu Sergei. Desde que ele conhecia o seu chefe, ele nunca o havia visto em um lugar como este.

Após uma inspeção mais próxima das mulheres, ele percebeu que haviam sido espancadas ou algo pior, durante a noite. Depois de anos lutando por dinheiro, Sergei sabia reconhecer as mudanças na cor das contusões que se formavam após um surto de violência. As manchas marrons e manchas roxas que marcavam seus braços lhe diziam que os golpes mais antigos tinham acontecido em algum momento na noite passada. Algumas das marcas mais recentes, em seus pescoços e barrigas eram apenas de algumas horas. Fúria borbulhou na boca do seu estômago quando ele começou a contar as contusões.

Um movimento no canto da sala chamou a atenção de Sergei. Ele viu Besian, o cabeça recentemente promovido da família albanesa local, encostado na parede e com olhar assassino. Olhando para trás, para as mulheres, Sergei tentou descobrir o que diabos estava acontecendo aqui. Ele não podia entender a conexão entre o Sugar de Kostya, as duas strippers e os dois chefes até que Nikolai falou com uma das mulheres em russo, dizendo-lhe que ele ia cuidar de tudo. Entendeu que a mulher era uma deles, parte de sua comunidade unida de imigrantes e expatriados russos. Seja qual fosse a coisa terrível que tinha acontecido com ela, Nikolai tinha tomado isso como uma afronta pessoal.

Ficando em pé, o chefe olhou para ele. Uma dica breve de tristeza atravessou o rosto do outro homem. Será que ele estava pensando

como tudo tinha sido bom ontem à noite no casamento de Ivan e como essa bagunça ia provavelmente transformar tudo? Será que Nikolai sentia alguma culpa por isso, e o que ele ia pedir para Sergei?

Besian avançou, colocou a mão suavemente no ombro da outra mulher e falou com ela em albanês. O som de gelo batendo contra o plástico chamou a atenção de Sergei. Ele se inclinou para trás para uma melhor visualização do salão e descobriu um garoto magricela trazendo um balde de gelo do bar e um punhado de sacos plásticos e toalhas.

Enquanto as mulheres se ocupavam em limpar seus ferimentos, Nikolai apontou para o corredor. Sergei saiu atrás dos dois chefes que seguiam Kostya a um escritório. Quando Besian se sentou na cadeira atrás da mesa e pareceu confortável, Sergei percebeu que o albanês era sócio do clube. Não era a primeira vez que Kostya havia cruzado as linhas partidárias para fazer um negócio, e Nikolai, obviamente, não se importou. Ainda assim, Sergei duvidava que seu chefe teria deixado alguém de sua equipe sair.

Fechando a porta, Sergei assumiu a posição de sentinela dentro do escritório, colocando automaticamente seu corpo entre Nikolai e qualquer perigo que pudesse vir através da porta. Após se acomodar em uma cadeira em frente à mesa, o chefe esfregou o rosto entre as mãos tatuadas e exalou bruscamente. Ele parecia mais tenso ultimamente e mal-humorado. Sergei não tinha perguntado o que estava incomodando Nikolai porque perguntas como essas não eram pertinentes a ele, mas isso não o impediu de se preocupar com o homem que lhe salvara a vida não muito tempo atrás.

—Ontem à noite, as mulheres foram pegas um por dois rapazes e acabaram indo para uma noite com lobos. — Nikolai disse as palavras com um sorriso de escárnio e nojo.

Night Wolves. Era o nome da gangue skinhead local. Eles não eram queridos no submundo de Houston, especialmente depois de se juntarem a Grisha em seu fracassado golpe contra Nikolai. A maioria de sua gangue tinha sido envolvida na acusação de assassinato e tráfico de seres humanos. Os homens que tinham evitado as complicações legais pareciam estar em uma unidade de recrutamento para idiotas racistas, algo que infelizmente Houston parecia ter em abundância nos dias de hoje.

—Aparentemente, as meninas pensaram que estavam trabalhando em uma despedida de solteiro, mas como você pode ver, acabou sendo tudo menos isso. As duas fugiram e se esconderam na casa de um amigo, até esta tarde. Havia outra, que não teve tanta sorte. —Nikolai balançou a cabeça enquanto continuava o conto macabro. —Esta manhã, eles encontraram o corpo dela atrás do clube de Besian.

Sergei interiormente estremeceu, mas não permitiu uma única mudança na sua fachada calma. Seu intestino revirou. Ao que essas duas mulheres na outra sala tinham sobrevivido? E aquela que não tinha sido capaz de fugir? O que ela tinha sofrido? Sem dúvida, esses bastardos racistas tinham sido extremamente cruéis.

O chefe girou seu anel de casamento no seu dedo. Nikolai estava pensando na terrível provação a qual Vivian tinha sobrevivido, quando ela foi sequestrada e preparada para ser traficada? Ou ele estava pensando sobre as meninas, a maioria delas menores de idade, que haviam sido mantidas em cativeiro com Vivian e mais tarde foram resgatadas das garras da quadrilha Night Wolves que as estavam vendendo?

—E a polícia está até agora na minha bunda Eu posso sentir. — Frustração encheu a voz de Besian. —Eles sabem que a mulher trabalhava aqui, então eles estão convencidos de que eu me livrei dela.

Isso é estúpido. Shawntelle era uma dos minhas melhores ganhadoras!

Por que eu iria machucá-la?

O olhar irritado de Nikolai deslizou para Kostya.

—É exatamente por isso que eu nos mantenho fora desta linha de trabalho. —Ele gesticulou ao redor do escritório. —Você senta aqui neste escritório agradável e arrecada todo o dinheiro, enquanto as outras pessoas têm que se degradar. —Ele deixou que o frio e aterrorizante olhar caísse obre os dois parceiros de negócios. —Espero que os milhares de dólares que pagaram antecipadamente para a despedida de solteiro tenha valido a pena.

Kostya visivelmente se encolheu, mas não pronunciou uma palavra em sua defesa. Mesmo Besian se contorceu um pouco desconfortável. Pensando sobre as mulheres na outra sala, Sergei decidiu quebrar o silêncio.

—O que vamos fazer com as meninas?

Nikolai olhou para ele.

—Danny está vindo. Leve-as para ver o médico. Eu teria preferido que elas fossem para o lugar correto, uma sala de emergência e a da polícia, mas elas estão se recusando, por isso, isto é o melhor que podemos fazer por elas.

Sergei não gostou da ideia de encobrir o acontecido, mas as mulheres não poderiam ser forçadas. Elas provavelmente pensavam que seria mais seguro confiar na justiça da rua para a sua proteção, do que no advogado da polícia ou distrito. Sergei desejou que seus instintos estivessem errados, mas ele admitiu que provavelmente estivessem certos. Sabendo o que tinha passado, ele seria extra suave com elas.

—Eu vou cuidar delas.

—Eu sei que você vai. —Claramente, Nikolai havia escolhido a dedo cada homem à sua disposição por um motivo. Esta era uma tarefa que exigia alguma sensibilidade. —Quando elas forem tratadas, leve-as para o prédio de apartamentos. Elas tiveram suas carteiras roubadas por isso tem medo de que vão segui-las até em casa. O gerente está esperando por elas no prédio, e Danny vai lidar com o deslocamento que precisa ser feito.

Sergei tinha a sensação de que seriam dadas a ambas as mulheres melhores empregos junto com seus novos lares, provavelmente pagos por Besian. Não que os novos postos de trabalho e mais dinheiro compensassem a surra que haviam tomado.

—E quando eu terminar com elas?

Os ombros de Nikolai se levantaram em um descuidado movimento, encolhendo os ombros.

—Vá para casa. É o seu dia de folga.

A ordem surpreendeu Sergei. Ele tinha vindo aqui esperando colocar suas habilidades em uso e agora o patrão estava lhe atribuindo funções de babá.

—Não vamos atrás deles?

A testa de Nikolai se levantou com surpresa pela pergunta.

—Em meus termos, sim.

Sua declaração pôs fim à discussão. Um instante depois, ouviu-se uma batida na porta. A voz de Danny soou através da madeira e Sergei foi dispensado para lidar com as tarefas que lhe foram atribuídas. Levar as mulheres para o tratamento médico e depois para o prédio de apartamentos ocuparia suas próximas duas horas.

Enquanto Danny as encaminhava à sua nova moradia, Sergei dirigiu ao supermercado mais próximo e pegou algumas coisas básicas.

Empurrando o carrinho em cada corredor, não conseguiu afastar os pensamentos de Bianca. Em sua mente, as imagens dessas mulheres machucadas se fundiam com seu rosto doce. Seu estômago se agitou com a ideia dela sendo tocada por essa violência. Ele nunca tinha matado um homem, mas ele nem sequer piscaria com a ideia de fazer algo tão brutal em defesa de Bianca.

De volta ao prédio, ele separou os mantimentos, produtos de higiene pessoal e artigos para o lar e levou-os para os apartamentos que tinham sido destinados às mulheres. Ele viu um punhado de homens de Besian parados no estacionamento e deduziu que haviam assumido a tarefa de proteger as mulheres.

A observação de Nikolai sobre a resolução disso ser em seus próprios termos dava voltas e voltas na cabeça de Sergei. Será que ele estava pensando em convidar Darren Blake, o líder dos Night Wolves para uma reunião? Quando os Hermanos, uma gangue de rua latina e os albaneses tinham estado nas gargantas uns dos outros no início do ano, Nikolai tinha intermediado uma paz, oferecendo a eles locais para seus negócios ilícitos, em vez de avenidas, que ficaram mais seguras.

Tinha sido uma solução elegante que tinha rendido resultados surpreendentes, especialmente quando Grisha tinha trazido sua merda e assassinos para usurpar a posição de Nikolai. Ambos os grupos ficaram lado a lado com Nikolai e forneceram uma quantidade enorme de ajuda.

Sergei suspeitou que os dois chefes quisessem encontrar uma maneira de evitar uma guerra total com os skinheads. Derramamento de sangue e violência não era bom para o negócio hoje em dia, e Nikolai e Besian eram homens de negócios em primeiro lugar. Se os skinheads fossem espertos o suficiente para terem um negócio, se manteriam escondidos. Eles eram um grupo novo e poderiam pensar que mostrar a

sua força era uma maneira fácil de construir a sua reputação, como a de homens que não devem ser incomodados.

E eles não poderiam estar mais errados.

—Quanto devo a você por isso? — A mulher chamada Katya perguntou enquanto olhava dentro dos sacos que ele havia colocado na pequena mesa de jantar, que estava no apartamento escassamente mobiliado.

—Nada.

Ela lançou um olhar dúbio em sua direção e abraçou a camisa de grandes dimensões mais apertada a seu corpo. Ele percebeu o jeito que ela passou seu olhar para cima e para baixo de seu corpo e deu um passo para trás. A percepção de que algo sobre ele, seu tamanho, seu comportamento ou simplesmente suas ligações com o submundo a ter assustado, o deixou com a sensação de vazio e dor. Foi um lembrete austero das razões pelas quais Bianca queria mantê-lo afastado e quantos obstáculos ainda teria que superar para convencer a mulher a deixá-lo ficar em sua vida.

Com uma voz cansada, ela disse:

—Eu não posso pagar de volta hoje. É... Não seria bom para você.

Volte mais tarde esta semana, e eu vou fazer valer a pena.

Horrorizado que ela tenha pensado que ele queria trocar sexo por comida e abrigo, Sergei levantou sua mão no ar.

—Não. Quando eu disse nada, significa nada. Você não tem que trocar favores por qualquer coisa que foi dado a você hoje. Você entendeu? Se alguém lhe incomodar, venha a mim ou ao meu chefe.

Pagarão por incomodá-la novamente. Isso tudo é grátis. Não há dívidas.

Ela parecia cética, mas acenou com a cabeça.

—Tudo bem.

Ficando feliz em sair dali, ele se despediu dela e saiu do apartamento. Mesmo duro e bruto como ele era, a pele de Sergei ainda se arrepiou com a ideia de forçar uma mulher a pagar dessa maneira por proteção. Seu estômago se apertou enquanto ele considerava a maneira como ele havia agido para chegar até a cama de Bianca na noite passada. Ele definitivamente tinha ultrapassado o limite quando

saiu de seu banheiro enrolado em uma toalha e, quando a tinha seduzido para deixá-lo ter um beijo.

Mas, ele não tinha forçado Bianca. Ele tinha flertado escandalosamente e ganhou sua chance justa. Esta manhã, ela tinha chegado a ele por sua própria vontade, abraçando, beijando e apreciando seu jogo sensual, juntos. Ela era uma mulher incrivelmente forte e não teria permitido que ele tomasse quaisquer liberdades com ela. Nos últimos cinco meses, ela tinha provado que não tinha escrúpulos em afasta-lo.

Sergei notou o carro de Nikolai entrando no estacionamento.

Claro que seu chefe iria querer uma palavra, ele se se encostou à porta de seu SUV e esperou. Kostya saiu do banco do motorista do carro esportivo escandalosamente caro, mas foi direto para os apartamentos

Claro que seu chefe iria querer uma palavra, ele se se encostou à porta de seu SUV e esperou. Kostya saiu do banco do motorista do carro esportivo escandalosamente caro, mas foi direto para os apartamentos