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Quando desci pela manhã, minhas pobres pernas bambas mal me seguraram, eu esperava entrar em colapso a qualquer momento. A terapia sensual de Sergei havia me curado de quaisquer dúvidas sobre o seu desejo ou sua atração por mim. Esta manhã, enquanto tomava banho, tinha decidido deixar Lidia de lado.

Encontrei-o na cozinha preparando legumes para as omeletes.

Passando os braços ao redor da sua cintura, beijei suas costas.

—Bom dia.

Ele levantou o braço para que eu pudesse esgueirar sob um ângulo melhor para beijá-lo. Nossos lábios permaneceram juntos por alguns segundos antes dele beijar minha testa e voltar a cortar um pimentão vermelho.

—Você dormiu bem?

Eu sorri e fui para a jarra de café.

—Eu tenho certeza de que não me mexi nenhuma vez.

Ele riu.

—Eu acho que não me mexi também. Minhas pernas estão me matando esta manhã.

—A minha também! — Derramando o café em minha caneca favorita, eu disse:

— Talvez eu precise começar a malhar.

—Não é uma má ideia. — Sergei respondeu com cuidado.

Adocei meu café com açúcar e me juntei a ele. Deslizei sobre um dos bancos e o assisti preparar algumas cebolas verdes. Convencida de que ele aceitava e adorava minha figura mais cheia, eu confessei:

— Eu tentei perder peso e fui bem sucedida em um curto período de tempo. Eu fico tão cansada de fazer dieta, Sergei. Contar calorias e negar comida? Me preocupar todos os dias com o trabalho e Mama? Eu não posso fazer isso.

—Por isso não vamos fazer dieta ou quantidades excessivas de exercício. —Disse ele rapidamente. —Nós vamos fazer pequenas e sustentáveis mudanças.

A maneira como ele disse isso me fez sorrir e me encheu de calor.

—Como?

—Cortar o açúcar do seu café. —Sugeriu ele. — Trocar os refrigerantes que você bebe no almoço por chá sem açúcar ou água aromatizada com uma lima ou limão seriam um bom começo. Você poderia tentar comer uma salada no almoço alguns dias por semana.

Poderíamos tentar alguns lanches da tarde diferentes.

—Bem... Isso soa melhor do que bolos de arroz e sopa e nunca tocar em pão de novo. —Eu concordei. — E quanto a exercícios? E nem sequer pense em sugerir que eu comece a ir à academia de Ivan!

Sergei riu.

—Em primeiro lugar, a única mulher permitida naquele lugar é Erin. Em segundo lugar, isso é demais para você. Por que você não tenta andar à noite depois do trabalho? Ou podemos escolher alguns DVDs de fitness para você experimentar aqui em casa. Você pode trabalhar isso, três dias por semana para começar. Quando você se sentir mais confortável, vamos aumentar até quatro e depois cinco dias.

—Eu acho que poderia fazer isso. — O que ele estava me oferecendo era sensato, escolhas realistas que eram o contrário de

algumas dietas e exercícios insanos que eu tinha tentado ao longo dos anos.

—O que fez você pensar que seu modo militante sobre sua dieta iria funcionar em longo prazo? —Ele parecia genuinamente interessado.

—Eu não sei. Eu fiz aqueles regimes insalubres sempre que eu tinha uma grande função social que se aproximava. Houve uma época em que eu teria feito qualquer coisa para tirar rapidamente 3 kilos do meu corpo. Hoje em dia, estou mais preocupada com meu negócio e reabilitação da Mama. Perder peso é uma prioridade baixa.

—Eu não acho que deveria ser sua principal prioridade na vida agora, Bianca, mas acho que deveria ser uma prioridade para ficar mais saudável. —Ele olhou para mim com uma expressão que traiu seu medo de que ele pudesse ter ultrapassado seus limites novamente. —Eu não me importo se você não perder uma única grama, milaya moya, mas quero que você esteja comigo para sempre.

—Para sempre, é? — Suas palavras me tocaram de uma maneira que eu não podia nem mesmo expressar.

—Eu me preocupo com você, Bianca. Sua mãe quase morreu por causa da pressão arterial alta e a diabetes. Você tem tido sorte e ainda é muito jovem. É hora de fazer mudanças, isso vai nos ajudar a desfrutar de uma vida longa juntos.

—Se você me ajudar, vou tentar realmente duro. —Eu duvidava que jamais seria verdadeiramente magra, mas saudável? Isso parecia um objetivo que eu poderia atingir com alguma dedicação e meu próprio personal trainer.

—Eu vou te ajudar. Eu vou fazer de tudo por você.

Engoli em seco, nervosa.

—Qualquer coisa?

De repente, ele tinha um olhar cuidadoso, mas assentiu.

—Sim. Qualquer coisa.

—Você quer que eu faça mudanças que me fará mais saudável para que possamos estar juntos para sempre. Bem, você precisa fazer mudanças, também. —Engoli em seco novamente quando percebi o que eu estava perguntando a ele. —Eu não estou dizendo que você tem

que escolher a mim, ok? Eu sei que é uma batalha que eu não posso ganhar por inúmeras razões. Não, eu estou apenas pedindo que você pense sobre uma estratégia de saída.

Sergei pegou a faca e começou a cortar cogumelos.

—Eu já estou pensando em estratégias de saída, Bianca.

—Você está? — Sua admissão me pegou de surpresa.

—Eu estive pensando em como sair disso desde que fui forçado a esta vida. Agora, com você, quero sair muito mais cedo. Estou tentando, Bianca. —Ele olhou para mim com tal anseio. —Eu estou fazendo tudo o que posso. Estou preparando o terreno, mas vai levar algum tempo.

—Quanto tempo?

Ele balançou a cabeça.

—Eu não sei. Ele hesitou. —Pode ser alguns anos, dois ou três. — Tristeza caiu sobre seus ombros, ele voltou cortar. —Se você não puder esperar tanto tempo, eu...

—Eu posso esperar. — Cheguei até ele e estendi minha mão. Ele olhou para ela, incrédulo, mas finalmente colocou sua palma sobre a minha. —Eu vou esperar por você.

—Eu não te mereço, Bianca. Você está tão longe do meu alcance.

Você é a mulher que todo homem sonha em ter, uma mulher que o faça melhor, simplesmente permitindo ele em sua vida. —Espremendo meus dedos, ele disse: — Nikolai chama Vivian de seu sol. Eu nunca realmente entendi por que ele escolheu esse nome carinhoso para ela, mas eu o entendo agora. É melodramático, eu sei, mas ela traz luz em sua vida escura. —Levantando minha mão, ele se inclinou para beijá-la.

—Você é minha luz, Bianca.

Meu lábio inferior tremeu e meus olhos ardiam quando sua confissão incrivelmente romântica tomou conta de mim como o calor do sol.

—Obrigada.

Ele piscou para mim e voltou a fazer nosso café da manhã.

Limpando a garganta, ele disse:

— Então, enquanto você estiver no trabalho hoje, vou começar alguns projetos na casa. Eu tenho alguns encanadores que virão para desligar o aquecedor de água e me dar uma estimativa sobre os tubos.

Eu vou medir o banheiro e esboçar algumas ideias para você sobre as reformas de lá...

Ouvindo-o dizer sobre as maneiras que planejava atacar todos os problemas da minha casa, não podia parar de sorrir. Eu não sabia como nós iríamos fazer este trabalho, mas tinha fé que iríamos descobrir isso de alguma forma. Repetindo as coisas doces que dissera para mim, decidi que Sergei valia a pena. Por ele valeria a pena lutar.

Selecionando amostras de azulejos na manhã seguinte, Sergei sentiu seu telefone vibrar no bolso. Bianca tinha se afastado para olhar torneiras e banheiras de estilo antigo, ele achava que era ela, que estava tentando encontrar as melhorias que queria na loja. Ele cavou o telefone do bolso, olhou para a tela e suspirou. Não era Bianca. Era Nikolai.

—Sim?

—Sergei, nós temos um problema e preciso de sua ajuda.

Ele queria salientar que este era o segundo domingo consecutivo em que ele tinha sido chamado para lidar com um problema, mas não o fez.

—Eu estou escolhendo azulejo do banheiro com Bianca. Vai demorar menos do que uma hora.

—Isso é bom. Não há pressa. Kostya está começando. Vá até a casa de gelo.

O telefonema terminou e Sergei fez uma careta de desgosto. De todas as maneiras que ele queria passar sua tarde de domingo, esta não era uma delas. Depois de passar a manhã na academia com Paco, ele

vinha planejando arrancar alguns azulejos, fazer amor com Bianca provavelmente duas vezes e, em seguida, assar alguns bifes. O que quer que o aguardasse na casa de gelo ia estragar todo o seu dia.

—Boo! — Bianca cutucou-o no lado e riu.

Afastando os pensamentos do telefonema, ele sorriu para ela e beijou o topo de sua cabeça.

—Será que você encontrou a banheira que você queria?

—Eu encontrei algumas que eu gostei. Deram-me alguns folhetos.

Eu percebi que você poderia me ajudar a descobrir quais caberiam melhor...

Eles terminaram escolhendo algumas amostras que complementaram algumas das cores de tinta que ela gostou e saíram da loja. Ele esperou até que eles estivessem chegando a casa para lhe dizer.

—Olha, Bianca, eu preciso ir ver Nikolai.

Ela suspirou baixinho.

—Eu não vou perguntar por quê.

Ele odiava a si mesmo por colocá-la nesta posição.

—Eu não sei quando estarei casa. Pode ser tarde.

—Ok.

—Me desculpe, Bianca. Eu realmente sinto muito. Eu não queria que nosso dia terminasse assim.

Ela apertou sua mão e arrastou-a até seu colo.

—Eu disse que iria esperar você sair. Então, vou esperar e acreditar que toda essa porcaria vai acabar algum dia.

—Vai, Bianca. — Ele desejou poder dar uma data, mas ele se recusava a quebrar uma promessa a ela.

Quando chegaram a casa, ele ficou surpreso ao encontrar Arty, um dos homens mais confiáveis de Nikolai, parado do outro lado da rua, com alguns de seus companheiros. A princípio, ele pensou que eles estavam lá para buscá-lo, mas, em seguida, Arty levantou dois dos três dedos da mão direita para os olhos e gesticulou em direção à casa.

Sergei entendeu a mensagem silenciosa. Nikolai tinha arranjado proteção para Bianca.

Por um lado, Sergei estava aliviado por ter alguém como Arty, um homem que tinha sobrevivido a horríveis guerras de gangues, cuidando de Bianca. Por outro lado, Sergei sabia o que isso significava. Ele havia sido chamado para ajudar em algo que envolvia os Night Wolves.

Nikolai esperava problemas e ele esperava que eles acabassem aqui.

Esfregando a parte de trás do seu pescoço, Sergei se inclinou sobre Bianca e abriu o porta-luvas. A visão de seu revólver a fez ofegar.

Quando ele pegou a mão dela, ela puxou-a de volta.

—De jeito nenhum, Sergei!

—Bianca... —Disse ele com firmeza. —Eu me sentiria melhor sabendo que você tem isso.

—E eu me sentiria melhor sabendo que meu namorado não está enroscado com a Máfia russa, mas você sabe o que eles dizem sobre desejos, cavalos e pobres pessoas.

Ele não sabia, na verdade, mas ele deixou isso de lado.

—Alguma vez você já disparou uma arma?

—Não.

—Devemos corrigir isso.

—Como o inferno!

—Bianca

—Não, Sergei.

Explicando a grosso modo, ele segurou a arma longe deles.

—Esta é a trava de segurança. Aqui é onde você trava e destrava.

Ela está carregada. Você tem dez tiros, então os use com sabedoria.

—Você está louco se pensa que eu vou levar essa coisa para minha casa.

—Então é melhor você pedir uma camisa de força porque isso vai acontecer. Sergei colocou a pistola em sua bolsa. —Vamos.

Ela não saiu do SUV imediatamente. Por um momento, ele se perguntou se teria que jogá-la sobre seu ombro e levá-la de volta para dentro. Com uma bufada dramática e uma batida de porta, ela saiu do veículo e foi até a porta da frente. Ele a seguiu para dentro, verificou a casa e devolveu a bolsa.

—Eu vou voltar mais tarde. Não deixe ninguém que você não conheça entrar na casa. Aqueles homens lá fora? Os que estão no carro? Eles estão vigiando a casa para que possa se sentar na varanda ou dar uma volta pé em torno da garagem, especialmente se eu não voltar logo.

Ela fez um som irritado.

—O que meus vizinhos vão pensar?

—Provavelmente que você tem um gosto muito ruim para homens. —Ele respondeu honestamente. Certo de que ela estava chateada com ele, beijou sua bochecha e saiu da casa. Ele tinha chegado apenas na varanda quando ela o chamou e o deteve.

Segurando a frente de sua camisa, ela arrastou-o para baixo para um profundo beijo apaixonado.

—É melhor você ter cuidado com seja lá o que é que você está prestes a fazer.

Tocando os lábios em sua testa, ele prometeu:

— Eu vou voltar.

A longa viagem para a casa de gelo fez pouco para dissipar a raiva e frustração com sua situação. Isto não ia ficar mais fácil. Em breve, Bianca iria começar a ressentir-se por Nikolai chamá-lo. O que isso ia fazer para sua amizade com Vivian? Não ia ser bom.

No momento em que ele chegou a casa de gelo, ele ainda não tinha descoberto uma maneira de acelerar seu plano de saída. O antigo edifício localizado entre duas cidades pequenas era exatamente o que seu nome dizia, um lugar que vendia gelo. Antigamente, o prédio abrigou um bar e uma churrascaria.

Agora, era uma sombra de sua antiga glória, cheio de placas podres e ervas daninha no mato. Ninguém nunca mais andou pela solitária estrada particular. Nikolai tinha visto que se tirasse toda a terra

em torno da casa de gelo, ela teria utilidade para seu uso particular.

Sergei estremeceu ao pensar que segredos Kostya havia enterrado aqui.

Ele não estava surpreso ao ver alguns dos homens de Besian do lado de fora, fumando e conversando fiado um com o outro. Ele acenou para eles enquanto entrava no prédio em ruínas, esquivando-se para evitar uma lesão ao bater a cabeça nas vigas e portas baixas. Ele atravessou o chão empoeirado da sala que outrora abrigou os freezers e parou com a visão de Kostya arrancando seu avental de couro preto.

O limpador tinha uma reputação em Houston, inferno, provavelmente em torno da porra do mundo por seu trabalho. Sergei não achava que o homem gostava de ferir outras pessoas. Na verdade, Kostya parecia ser capaz de separar-se de toda a realidade daquilo, para evitar complicações morais por sua obra. Sergei tinha sofrido o infortúnio de ver o homem usar suas habilidades em muitas ocasiões para contar, mas ele nunca tinha visto Kostya levá-lo tão longe quanto a sua reputação sombria e sem alma.

Às vezes, Sergei suspeitava que a teatralidade de Kostya dava a ele mais cooperação do que qualquer quantidade de tortura. O avental de couro preto, as luvas, as capas nos sapatos, os kits preenchidos com o material de tortura completavam a mostra convincente. Na maioria das vezes, um par de dentes arrancados, um corte aqui ou ali e uma boa surra faziam um homem derramar seus segredos.

O plástico que cobria o chão amarrotou sob as botas de Sergei.

Ele rapidamente examinou a cena diante dele. Nikolai e Besian estavam quase ombro a ombro e olhou para o pobre coitado nu, amarrado a uma cadeira. Ele tinha sido torturado, mas quase não havia sangue para ser visto. Alguns respingos de alguns socos, mas nada escandalosamente violento. No fundo de sua mente, Sergei reconheceu que o pensamento era mais do que prova suficiente de que era hora de começar nova vida.

A suástica tatuada no peito do jovem segurou sua atenção.

Então... Ele era um deles. Ao mesmo tempo em que Sergei viu as tatuagens feias, o homem tornou-se consciente da presença dele e parecia como se fosse urinar em si mesmo. Se era o seu tamanho ou sua reputação no submundo por ser um lutador brutal no ringue, ele não poderia dizer.

Olhando de relance para Nikolai, ele disse:

— Chefe.

—Ah, Sergei, venha aqui. Eu quero que você conheça o nosso novo amigo. O nome dele é James, ele tem algumas fotos que eu acho que você achará muito interessante.

—Nikolai acenou com um telefone celular.

—Não. —O homem disse, nervoso. —Não olhe, por favor. Eu sou apenas o cara que tinha a missão de reconhecimento. Só isso. Eu nunca quis machuca-la.

À menção dela, Sergei ficou rígido. Ele cruzou o chão em quatro rápidos passos e arrancou o telefone da mão do seu chefe. Correndo o polegar em toda a tela, ele quase vomitou quando imagens de Bianca apareceram. Tela após tela, imagens encheram a tela com seu belo rosto. Em algumas delas, Vivian estava presente.

Batendo o telefone de volta na mão de Nikolai, Sergei foi em direção ao outro homem e chutou direto em sua cadeira para trás. O homem resmungou em voz alta quando a cadeira bateu seus pulsos amarrados no chão. Colocando sua bota contra a porra da tatuagem feia no peito do homem, Sergei pressionou para baixo com algum peso.

—Por que você está seguindo a minha mulher?

O homem tossiu e gemeu, assim Sergei aliviou o suficiente para que ele pudesse dar uma respirada. Depois moveu a ponta da bota para a garganta do homem.

—O que você quer com Bianca?

—Darren. —Ele tossiu o nome. —Darren disse que ela é a chave.

Ela tem que pagar.

Ele empurrou com mais força.

—A chave? Para pagar o quê?

Com os olhos esbugalhados, o homem engasgou e Sergei desistiu.

O homem mais jovem deu um suspiro e começou a soluçar.

—Ela nunca deveria ter tentado matar Adam!

Todo o corpo de Sergei ficou gelado com a certeza de que aqueles brancos malucos realmente acreditavam que Bianca estava por trás do ataque a Adam Blake.

—Ela não mandou. —Besian o cortou em voz alta. —Eu sei disso e a porra do Darren Blake deveria saber disso, também.

James começou a engasgar quando o peso de Sergei esmagou seu pescoço.

—Não o mate ainda, Sergei. Ele ainda é útil para nós. —Nikolai acenou com a mão de maneira imperiosa.

Sergei tirou a bota da garganta de James e levantou a cadeira e o homem amarrado de volta para a posição sentada. Ele estava atrás dele e esperava para ver o que os dois chefes queriam.

—Veja, Sergei. — Besian puxou um cigarro e isqueiro do bolso. — O jovem James não sabe, mas eu tenho um espião dentro de sua gangue desde janeiro. Depois que eles mataram Afrim, meu agiota. — Acrescentou. — A coisa é, James, eu sei que de fato Darren contratou um homem que costumava ser um dos meus para matar seu próprio irmão. Ele tinha esperança de que o ataque atingisse minha organização.

Besian pegou um cigarro e guardou o pacote de volta no bolso.

—Você sabe por que Darren realmente queria matar Adam?

James balançou a cabeça.

—N-não.

Besian acendeu o cigarro e deu uma longa tragada. Em seu exalar barulhento, ele disse:

— Essa é uma coisa entre irmãos. Eles têm uma maneira de foder-se em planos em longo prazo. —Sorrindo maliciosamente, Besian gesticulou em direção a ele. —Não é verdade, Sergei?

Apertando a mandíbula, Sergei não respondeu.

—Não? — O patrão Albanês deu de ombros e apontou o palito cancerígena para a cabeça do skinhead. —Há uma história, James. Uma que lhe interessa, mas nós não temos tempo para convencer Sergei a nos contar sobre o seu irmão mais velho. —Ele chupou o cigarro

novamente. —Veja, meu homem dentro da prisão me disse que Adam Blake estava repensando suas maneiras racistas. Ouvi dizer que ele está considerando fazer um acordo para participar de um caso contra a sua gangue.

—Isso é besteira! Adam nunca viraria as costas para nós.

—Isso é para contos de fadas, garoto.

O olhar de Nikolai deslizou para o cigarro de Besian de uma maneira que parecia quase saudosa. Seu olhar pousou em James novamente.

—Quando a única coisa que une os homens é o ódio, não pode haver lealdade.

Como se para fazer o seu ponto, Nikolai apontou para Sergei.

—Você acha que o homem deixou o amor de sua vida para vir aqui e lidar com esta merda, porque ele me odeia? Porque ele tem

—Você acha que o homem deixou o amor de sua vida para vir aqui e lidar com esta merda, porque ele me odeia? Porque ele tem