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Finalmente!

Com a cabeça latejando e o coração acelerado, Sergei observava Bianca rastejar sobre ele. Ela passou a boca na dele e mordeu o lábio inferior antes de sacudir as suas línguas juntas. Seu pênis pulsava na mesma velocidade que seu pulso enquanto se perguntava o que ela tinha em mente para ele. Olhando para aqueles lábios rechonchudos dela, ele rezou para que ela planejasse envolvê-los em torno de seu pênis muito em breve.

Agarrando um travesseiro, ele o enfiou por trás de sua cabeça para que ele tivesse uma visão perfeita de seu delicioso corpo e rosto lindo. O sabor da sua doce buceta ainda estava nele. Seus suspiros choramingados e seus gritos agudos enquanto ela gozava contra sua língua ainda ecoavam em sua cabeça. Ele já estava pensando em todas as maneiras que ele poderia fazer Bianca gritar seu nome quando ele fosse finalmente capaz de fazer amor com ela.

Seus seios pesados e cheios esfregaram contra seu peito.

Querendo sentir seu peso, ele o segurou. Os discos escuros de seus mamilos o seduziam. Ele beliscou de leve a carne dela, puxando os pontos de picos franzidos. Ela suspirou de prazer. Escarranchando sua coxa, ela balançou em cima dele e sua boceta molhada se arrastou contra sua perna. Ele lutou contra o impulso primitivo de transportar Bianca um pouco mais para cima e empurrar para dentro do calor feminino dela.

Comprar o maior caixa de preservativos disponível saltou para o topo de sua lista de afazeres. Ele sempre foi muito cuidadoso com as mulheres com quem dormia, nunca confiou em controle de natalidade para proteger contra uma gravidez ou depender de nada menos do que a barreira de látex para evitar uma DST. O clube de luta subterrânea onde ele competia, exigia que os lutadores fossem testados regularmente, pois as lutas geralmente deixavam os pisos ensanguentados. Ele confiava nos resultados fornecidos pelo médico do clube, mas nunca pediria a Bianca que confiasse neles. Ele nunca a colocaria em risco assim. Ele teria de começar a provar, para que ela acreditasse que ele levava a sério a segurança.

—Relaxe. —Bianca colocou as mãos pequenas em seu peito e deslizou através de seus peitorais e para baixo de seus bíceps. —É a minha vez de fazer você se sentir bem.

Ele gemeu quando sua mão deslizou para baixo de seu abdômen.

—Você já está.

Ela passou os dedos através do ninho de cachos lá antes de segurar a base do seu pau.

—Olhe para o quão grande você é, Sergei.

Seu pênis sempre foi um ponto de fascínio para as mulheres. Ele suspeitava que fosse um dos motivos de tantas delas se atirarem para ele e usá-lo para satisfazer sua curiosidade. Ouvindo a observação de Bianca sobre seu comprimento e espessura impressionante, sentiu um ponto fraco em sua armadura emocional. Ele não queria pensar que ela era assim, mas…

Seus olhos se estreitaram com preocupação, e Bianca tocou sua mandíbula.

—O que há de errado? Será que eu...?

Emoldurando seu rosto entre as mãos, ele se sentou e olhou para os olhos escuros que tinham lhe aprisionado muitos meses atrás.

—Por que você está me deixando ter você está noite?

Sua expressão mudou para uma de aborrecimento.

—Que tipo de pergunta é essa?

—Eu quero saber se você está deixando isso acontecer, porque você realmente quer a mim ou se eu sou um teste que você deseja assinalar fora de alguma lista.

—Alguma vez lhe ocorreu que eu estou me perguntando a mesma coisa?

Ele foi pego de surpresa com a pergunta dela.

—Por que você estaria?

—Você já olhou para nós? —Ela o interrompeu. —Você é, como, um Adonis ridiculamente sexy e eu sou baixa e gorda.

Recusando-se a ouvir Bianca se colocar para baixo, ele corrigiu rispidamente:

—Inteligente, talentosa, empresária bem sucedida e bonita. —Ele balançou a cabeça. —Você pode ter o homem que quiser. Eu fui o único que teve que correr atrás de você, lembra?

Ela estudou seu rosto.

—Por que, Sergei? Por que eu?

—Se você tem que fazer essa pergunta, eu não fiz isso certo.

Talvez eu precise tomar outro rumo.

—Não. —Sorrindo, ela agarrou seu pulso e sua mão parou de deslizar entre as coxas. —Eu acho que eu entendi a mensagem.

Sergei fechou os dedos. Mesmo que ele normalmente desprezasse qualquer sinal de fraqueza, ele permitiu que a máscara dura que ele usava desde a adolescência escorregasse momentaneamente.

—Apesar de tudo, você gosta de mim, Bianca?

Ela acariciou sua bochecha, mas não respondeu imediatamente.

Eventualmente, ela admitiu:

—Eu tentei não gostar de você. Eu realmente tentei... Mas eu não posso parar o que estou sentindo. Eu estou aqui com você agora na minha cama e não no quarto de hóspedes ou no andar de baixo no sofá, porque eu quero ficar aqui com você, porque eu quero você.

Bianca o beijou, em seguida, sua boca tão macia e doce estava contra a sua. Ela arrastou a ponta dos dedos pelo rosto, a pressão foi leve como de uma pena e aprofundou o beijo. O emaranhado erótico de suas línguas fez seu estômago se apertar e suas bolas doerem. Com um empurrão, ela o forçou de volta para o colchão e começou a salpicar beijos no peito dele. Seus lábios dançavam ao redor de seu umbigo antes de viajar ao longo dos entalhes em seus quadris.

O provocando ao se recusar a colocar os lábios onde ele realmente queria, ela mexeu para baixo da cama, posicionando-se entre suas pernas abertas e acariciou seu pênis. Ela espalmou seu saco e beijou todo o seu eixo, mas não o tocou.

Gemendo, ele bombeou para cima em sua mão e implorou:

—Use a sua boca.

Bianca não o fez pedir novamente. Quando ela o chupou entre os lábios, ele gritou uma maldição e arranhou a roupa de cama. Sua boca quente o envolveu, a sucção era simplesmente perfeita. Sua língua aveludada causou arrepios nele. Ela gemeu em torno de seu pênis e Sergei sabia que ele não ia conseguir se segurar muito tempo, como ele queria.

Usando as mãos para atormentá-lo, Bianca balançava para cima e para baixo sobre o seu eixo, os lábios flexíveis deslizavam sobre a cabeça de seu pênis. Ela massageava suas bolas, tendo seu pau o mais profundo em sua boca e usando aquela maravilhosa língua dela para estimulá-lo. Agarrando o edredom debaixo dele, Sergei tentou manter o controle. Ele não queria assustar ou machucá-la, empurrando-se em sua boca, mesmo se todos os impulsos do sexo masculino dentro de si o exigiam.

—Vire para mim. —Disse ele, sua voz rouca e sem fôlego. — Deixe-me tocar em você, Bianca.

Ela lambeu os lábios e olhou para ele por alguns segundos antes de fazer como ele pediu. Embora ele tivesse adorado a oportunidade de fazer um sessenta e nove com ela, ele entendeu que as diferenças de suas alturas faziam dessa posição uma improvável para eles. Em vez disso, ela se mudou para o lado dele, colocando os joelhos ao lado de seu quadril direito e colocando essa bunda incrivelmente linda dela exatamente onde ele queria.

Após molhar os dedos com a língua, Sergei começou a sondar suas profundezas de seda enquanto ela retomou seu boquete incrível.

Sua buceta apertada apertou os dedos dele quando lentamente a penetrou. Quando ele esfregou seu polegar contra o clitóris, sua buceta vibrou ao redor dos dedos, dizendo a ele que ela realmente gostava disso.

Hipnotizado por sua vagina, Sergei decidiu render-se às sensações intensas que ela provocava com a boca e as mãos. Sugando, acariciando e afagando, ela estava fazendo suas bolas se retraírem contra seu corpo. As solas dos seus pés começaram a formigar e os músculos de suas pernas a tencionar.

—Isso é tão bom, Bianca. —Ele usou a outra mão para acariciar amorosamente seu traseiro gordo. —Não pare, baby.

Ela choramingou ao redor de seu pênis, e ele apertou de volta os dedos enterrados em sua buceta. Sorrindo, ele deu a ela o que ela queria, empurrando os dedos em sua vagina um pouco mais rápido e mais fundo. Ela o recompensou ansiosamente deslizando a boca para cima e para baixo em seu eixo e sugando-o com muito entusiasmo.

Sussurrando o nome dela, ele flexionou os pés e tentou afastar o seu orgasmo iminente. Quando ela o levou ainda mais profundo em sua boca e gemeu, as vibrações eróticas chegaram ao limite. No último segundo, ele se perguntou se ela ficaria brava com ele por derramar sua semente em sua boca. Tentando avisar, no caso de que ela quisesse tirar, ele apressadamente grunhiu:

—Bianca! Estou goza...

Ele não conseguiu dizer o resto. Seus lábios macios apertaram em torno de seu pênis e ela chupou com força, enquanto esfregava a língua contra a coroa dele. A barreira construída por todos esses meses de frustração sexual reprimida detonou e ele se rompeu. Sussurrando o nome dela, ele gozou como um trem de carga, seus quadris se balançaram e as pernas ficaram trêmulas enquanto ela ordenhava a última gota de sêmen dele e engolia.

Tremendo e ofegante, Sergei gemeu enquanto ela o lambia.

Quando ela ficou de joelhos e levantou para encará-lo, ele manteve seus dedos enterrados em sua buceta. Suas sobrancelhas se arquearam interrogativamente, mas ele não tirou a mão. Sua boca se abriu quando ele começou a empurrar dentro dela e dedilhar seu clitóris.

—Sergei…

—Goza para mim, baby. Mais uma vez e então eu vou deixar você dormir.

Agarrando seu antebraço, ela o deixou ter o que queria. Ele chegou até a palma da mão no seu peito e deu um aperto, enquanto a outra mão a deixava louca. Mais úmida do que qualquer mulher com quem ele já tinha estado, Bianca resistia contra seus dedos, girando os quadris e movendo a buceta dela em cima dele. Ele não podia esperar

para chegar sua boca na fenda suculenta dela novamente, para puxar o clitóris entre os lábios inchados e circular com a língua.

Enquanto ele a fazia perder o controle, Sergei apreciava a visão de seu clímax. Ele não conseguia acreditar que aquilo estava realmente acontecendo. Ele esperava acordar a qualquer momento, sozinho em sua cama e se sentindo vazio.

Mas não era um sonho. Era real. Hoje à noite, Bianca era dele.

Quando ela caiu na cama ao lado dele, Sergei a prendeu no lugar com a perna e teve seu tempo para amá-la com a boca e acariciar seu corpo. Queria que Bianca soubesse que isso não era apenas um caso de uma noite para ele. Precisava que ela soubesse que queria algo a longo prazo com ela.

Eventualmente, ele encontrou força para separar seus corpos. Ela correu para o banheiro. Vestindo as calças de smoking ainda úmidas, ele desceu para verificar a casa pela última vez. Usando a entrada lateral para a casa dela, ele saiu de seu SUV, agarrou sua bolsa de ginástica e a arma, e trancou o veículo. Ele não esperava problemas, mas com um ladrão à solta, ele não podia ser descuidado, especialmente porque Bianca estava preocupada.

Satisfeito que a casa estava segura, ele subiu as escadas e encontrou Bianca já na cama. Ele parou na porta para apreciar a cena.

Ela estava enrolada em seu lado, com a mão pousada sobre o espaço vazio que ela deixou para ele. Seu peito estremeceu com a imagem dela e o vislumbre de uma vida que ele sempre quis, uma mulher sua e uma boa casa.

De um futuro que parecia de alguma forma sempre um pouco além de seu alcance.

Sentindo-se um pouco abalado pelos pensamentos que invadiam sua mente, Sergei deixou cair sua bolsa de ginástica no pufe e atravessou o quarto. Ele tirou a calça do smoking, apagou a lâmpada e deslizou na cama ao lado de Bianca. No momento em que ele abriu os braços para ela, ela aninhou-se contra ele e bicou sua mandíbula.

—Boa noite, Sergei.

Seus lábios se curvaram em um sorriso satisfeito pelo momento intimo que eles estavam compartilhando.

—Boa noite, Bianca.

Ela enganchou a perna na sua e descansou o rosto em seu peito.

Uma vez que ela havia se estabelecido em um local confortável, ele pressionou um beijo carinhoso na testa dela. Apesar do cansaço, ele descobriu que era impossível cair no sono. Acariciando seu cabelo, Sergei olhou para o teto escuro e considerou todas as maneiras que ele poderia usar para convencer Bianca de que ela podia confiar nele e que por ele valia a pena quebrar sua regra.

Ele correu atrás dela por cinco meses sem sequer olhar para outra mulher. Se ela não tivesse ficado impressionada com sua determinação obstinada para conquistá-la, então ele simplesmente teria que se esforçar mais.

Sergei finalmente provou seu céu pessoal e ele não desistiria dela sem lutar.

Quando desci na manhã seguinte, hesitei em frente à entrada da minha cozinha. Sentindo-me um pouco nervosa, arrumei meu cabelo e a frente do meu robe. Sergei já tinha saído da cama e estava fora de vista no momento em que eu finalmente arrastei meu traseiro grogue para o banheiro, para minha rotina matinal. Eu não tinha ideia de como ele podia acordar assim tão cedo, especialmente depois daquela noite tórrida que tínhamos compartilhado.

Meu rosto queimou com as memórias de todas as coisas sujas que tínhamos feito juntos. Não conseguia lembrar-me de mim comportando tão desenfreadamente. Eu com certeza de que nunca tinha feito isso em um primeiro encontro. Não que nós tivéssemos tido um encontro real. Eu me encolhi com a lembrança de que tinha caído na cama com ele tão facilmente. O que será que ele deve pensar de mim?

Esperando que ele não confundisse o meu constrangimento com vergonha, coloquei uma expressão educada e entrei na cozinha.

Vestindo uma camiseta cinza e bermuda preta, Sergei estava de costas para mim enquanto fazia algo no fogão e ouvia uma estação de rádio de língua russa. Eu não sabia que existia tal rádio e o som me pegou de surpresa.

A julgar pelos aromas que enchiam a cozinha e os ingredientes na grande ilha atrás dele, Sergei tinha feito panquecas. Impressionada com seu doce gesto, decidi mostrar a ele algo igualmente doce. Tentei me lembrar exatamente de como pronunciar bom dia em sua língua. A voz de Vivian ecoava na minha cabeça. Eu não tinha certeza se poderia falar corretamente, mas ia tentar.

—Um... Dobroye utro.

Com a espátula na mão, Sergei se virou para mim. Ele parecia estar se divertindo quando repetiu a saudação. Em seguida, com uma inclinação de provocação em sua boca sexy, ele acrescentou:

—Eu vou me certificar de dizer a Vivian para lhe dar notas altas em seu próximo boletim.

Revirei os olhos e me dirigi para o pote de café em cima do balcão.

—Muito engraçado.

Sergei aproximou-se de mim, passou o braço em volta da minha cintura e me puxou contra ele. Abaixando, ele capturou meus lábios em um beijo pecaminoso.

—Eu espero que você coma panquecas de cereja.

Minhas entranhas ainda estavam trêmulas do furto possessivo de sua boca.

—Eu gosto.

Ele me soltou e deu um tapinha na minha bunda antes de retornar ao seu posto no fogão.

—Espero que você não se importe de que eu tenha usado as cerejas da geladeira. Depois que as joguei dentro da tigela, me ocorreu que você poderia estar reservando para algo especial.

—Eu normalmente só as coloco no meu iogurte pela manhã. — Derramando café em uma caneca, eu disse: —O café da manhã que está cozinhando para mim é muito especial, Sergei.

Ele deu de ombros.

—Eu estava com fome e achei que você também.

Eu não perdi o jeito que ele desviou do meu olhar curioso. Ele disse como uma leve defesa. Será que ele estava se sentindo tão emocionalmente exposto como eu esta manhã? Ele estava questionando onde essa coisa entre nós estava indo ou, se eu simplesmente o usei do jeito que um monte de outras mulheres fizeram?

Lembrando-me da fenda em sua armadura emocional na noite passada, abandonei a minha xícara de café e passei meus braços em volta de sua cintura. Ele olhou para mim, e seu olhar era quase cauteloso.

—Estou muito feliz por você estar aqui nesta manhã.

Sergei visivelmente relaxou e deu um beijo no topo da minha cabeça.

—Estou feliz que você me deixou ficar.

Ele se voltou para as panquecas e eu terminei a minha xícara de café. Na mesa redonda perto da janela da sacada com vista para o quintal, eu achei o jornal e dois talheres. Ele levou um prato cheio de panquecas quentes, bem como um prato de manteiga e mel orgânico, que eu preferia. Depois de mudar o rádio para um programa de notícias em língua Inglesa, ele abaixou-se na geladeira para pegar um pouco de suco antes de se juntar a mim. Logo, estávamos tomando o café ouvindo rádio e lendo o jornal. Dizer que foi uma experiência surreal, era um eufemismo.

—O que é isso, querida?

Secretamente, adorei todos os nomes carinhosos que ele usou para mim e olhei na direção em que ele estava apontando com o garfo.

—Oh. Essa é a minha mesa de design. É o local onde recorto todas as peças quando fico em casa.

—É boa. —Ele colocou mais suco de laranja no copo. —Que horas você sai para a igreja?

Limpei minha boca com um guardanapo.

—Dez. Não é longe daqui, mas eu tenho que pegar a Mama antes e isso leva um tempo nos dias de hoje.

—Como está sua mãe? A reabilitação a ajudou? — Ele deve ter visto a surpresa no meu rosto porque ele rapidamente acrescentou: — Vivian me contou sobre o derrame que sua mãe sofreu no ano passado.

—Oh. Bem, a reabilitação está indo bem. É um processo para o resto da vida, eu acho.

Ele hesitou antes de perguntar:

—Amputaram sua perna?

—Foi a diabetes e pressão arterial elevada que causou o acidente vascular cerebral, em primeiro lugar. Então, quando ela estava na UTI se recuperando do acidente vascular, ela desenvolveu um coágulo de sangue na perna que causou alguns problemas em seus pés. — Eu balancei a cabeça tristemente. —Basicamente, esses primeiros quatro meses após seu acidente vascular foram um pesadelo. Toda vez que iria resolver um problema, outro surgia. Amputaram a perna direita quando eles não puderam manter a infecção sob controle, e ela teve outro pequeno acidente vascular enquanto estava na cirurgia.

Sergei praguejou baixinho e pegou minha mão.

—Sinto muito, Bianca. Isso deve ter sido difícil para enfrentar sozinha.

—Eu não estava totalmente sozinha. Eu tinha a minha família, a igreja, os funcionários da boutique e Vivian. Ela costumava ir depois de suas aulas da manhã para a boutique para fazer a contabilidade e ajudar com as noivas durante toda a tarde e, em seguida, ia direto para o Samovar atender as mesas até as dez da noite. Às vezes, ela ainda passava na casa da minha mãe, onde eu estava hospedada, para lavar a minha roupa ou limpar o lugar.

—Eu não estou surpreso. A Vivian não faz nada pela metade. — Ele colocou outra em seu prato. —Sua mãe tem ajuda agora?

—Não. Ela está em uma comunidade de vida assistida.

A faca que tinha passado na manteiga parou no meio do caminho para o seu prato.

—Você colocou sua mãe em uma casa de repouso?

Surpresa com o seu tom, eu respondi asperamente:

—Não é uma casa de repouso, e eu não queria colocá-la lá. Ela escolheu ir.

—Acho que é difícil acreditar que qualquer pessoa iria escolher viver em um lugar como esse. — Ele fez um gesto em torno da cozinha com a faca. —Sua mãe deveria estar aqui com você.

Eu comecei a dizer a ele para cair fora, mas, em seguida, pensei que talvez isto não fosse apenas sobre mim. Inclinando para trás na cadeira, eu perguntei:

—Onde é que sua mãe mora, Sergei?

—Onde é que sua mãe mora, Sergei?