• Nenhum resultado encontrado

À procura de sangue, Sergei lentamente destrancou a porta da frente e foi para a varanda. A porta recém-instalada se abriu com apenas um sussurro de ruído, permitindo-lhe sair da casa sem alertar o babaca que estava rastejando em torno da propriedade de Bianca.

Permanecendo nas sombras, ele saiu da frente da casa e cuidadosamente virou a esquina do alpendre ao lado.

Enquanto se arrastava ao longo do lado direito da casa, ele ouvia atentamente por qualquer indicação de que o ladrão estivesse andando em direção a ele. Não ouvindo nada, ele se perguntou se o homem tinha ido para a grama ou se ele já tinha ido para o lado esquerdo da casa. Acima da trilha sonora de grilos e cigarras, Sergei detectou um ruído, um ranger de um passo em uma madeira velha. Um segundo depois, a madeira se quebrou e se estilhaçou, e um gemido de dor encheu o ar.

Te peguei!

Mais cedo, quando voltou para estacionar o seu SUV, Sergei tinha notado uma parte da calçada de trás que precisava ser retirada e substituída. Ele tinha realmente se surpreendido por seu peso não ter partido a madeira ao meio. Aparentemente, o ladrão não teve tanta sorte.

Correndo em volta da varanda, Sergei viu a sombra irregular de um homem agachado no chão.

—Hey!

A cabeça do ladrão se levantou, mas estava muito escuro no quintal para Sergei dar uma boa olhada nele. Ele parecia ser um homem de tamanho médio. O bastardo tinha reflexos rápidos e ficou em pé rapidamente, correu para a lateral da casa e desapareceu.

Enquanto Sergei fazia a perseguição, ele percebeu que o homem conhecia bem o bairro porque tinha tomado um atalho no quintal de Bianca para pegar a rua lateral. Irritado por ter perdido o homem, Sergei contou com seus instintos e tomou uma rápida decisão.

Vestindo apenas seus shorts de corrida e tênis, ele silenciosamente repreendeu a si mesmo por não ter pego algo para defender a si mesmo. Ele havia deixado a arma escondida em seu veículo porque tinha estado mais interessado em entrar no chuveiro com Bianca. Se Nikolai pudesse vê-lo agora, ele certamente faria uma piada sobre ele pensar com a sua pequena cabeça em vez da maior.

Indo pela lateral, Sergei desacelerou seu ritmo. Ele seguiu a curva com cautela e avistou um beco à frente. A pista escura entre a privacidade das cercas altas era muito sombria para ele fazer o reconhecimento adequadamente. O homem a quem ele estava perseguindo tinha provavelmente tomado uma posição lá para emboscá-lo e causar-lhe uma lesão.

O som de passos correndo ricocheteou nas cercas. O som ficou mais alto e mais nítido, dizendo a Sergei que o homem estava indo direto para onde ele estava. Alcançando o muro mais próximo, Sergei se preparou para atacar o homem quando ele irrompeu das sombras.

Com as mãos cerradas, ele ergueu os braços para o alto e contou os segundos até que ele o atacasse. Os passos se aproximaram, e Sergei balançou os braços em direção ao homem que se aproximava, com a intenção de agarrar o sacana.

Mas quando o homem estourou para fora do beco, os olhos de Sergei se arregalaram em choque. Não era um ladrão. Era um oficial de polícia em uma perseguição a pé! Ele parou o movimento descendente de seus braços antes que fosse tarde demais, e reagiu com a velocidade da luz para evitar bater no homem que poderia fazer sua vida muito miserável. O policial o avistou e saltou para trás, puxando a arma e apontando-a direto para o peito de Sergei.

—Mãos ao alto!

Merda.

Cumprindo instantaneamente, Sergei levantou as mãos.

—Eu pensei que você fosse o ladrão incomodando a minha namorada. Eu não estava tentando prejudicá-lo.

O oficial não abaixou a arma nem mesmo um centímetro. Com a arma apontada para o coração de Sergei, o oficial deu um passo para frente, na luz. Ele estava perto da idade de Sergei e tinha a pele do

mesmo tom de Bianca. Não estando para brincadeiras, o homem gritou uma ordem.

—Vire-se. As mãos na parte de trás de sua cabeça. Afaste seus pés.

Irritado com a besteira de ser revistado, Sergei, no entanto, fez como ordenado. Ele sempre tinha conseguido ficar no lado certo da lei e não estava disposto a correr esse risco hoje à noite. O oficial se aproximou e revistou Sergei, mas não encontrou nenhuma arma.

—Vire-se de frente outra vez.

Olhando para o policial, Sergei manteve as mãos na cabeça. — Você viu o homem que eu estava perseguindo?

—Eu vi. Coisa engraçada. Ele se parecia com você.

—Não. — O alarme interno de Sergei soou. Seria um dia frio no inferno antes que ele deixasse a polícia prendê-lo.

—Se eu fosse um ladrão, eu estaria vestido assim? Não! O cara que eu estava perseguindo era mais baixo do que eu e não tão grande.

Eu o segui para fora do quintal da minha namorada e por esta rua.

—Certo. — O oficial não estava acreditando na história de Sergei.

—Eu tenho que acreditar que um filho da puta assediador como você tem uma namorada que vive nesta vizinhança? Eu pensei que vocês todos se encontrassem com strippers do Sugar e com as garçonetes do Samovar?

Os olhos de Sergei se estreitaram. Sem se incomodar em negar ou discutir com o homem, ele continuou a falar, mas era óbvio que o policial sabia quem ele era. O fato de o oficial tê-lo reconhecido o deixou um pouco nervoso. Isto era algo que Nikolai iria querer saber.

Será que houve algum novo problema legal com a fabricação de cerveja?

—Leve-me de volta à casa da minha namorada. Ela vai dizer a verdade.

—É? E quem é essa sua namorada?

—Bianca Bradshaw. Ela vive em...

—Eu sei onde Bibi vive. —O policial o interrompeu bruscamente.

—E eu sei que ela não tem nada a fazer com um marginal como você. — Andando até ele, e com a arma ainda engatilhada, o policial rosnou. — Você estava tentando roubá-la? Estuprá-la? Talvez você esteja tentando agredi-la para que ela venda seu negócio para vocês. Porque vocês russos mafiosos querem seu edifício?

Bibi? Com ciúmes de que este policial tivesse tido alguma coisa com sua mulher e de que o babaca estava insinuando que ele faria algo tão cruel com ela, Sergei rosnou: — Você está louco. Ela é minha namorada. Eu estava tentando protegê-la.

—Vamos ver sobre isso. — O oficial puxou com sua mão livre algo do seu cinto e fez um gesto para Sergei abaixar as mãos. —Eu tenho certeza de que você sabe o que fazer.

Cerrando os dentes, Sergei virou e apresentou seus pulsos para serem algemados. O policial fez questão de apertar bem as algemas.

Empurrando Sergei pelos polegares em uma posição de estresse que enviou dor em seus braços, o oficial o levou de volta para o beco até a viatura em marcha lenta. Ele empurrou Sergei para banco traseiro apertado e fez contato pelo rádio com o centro de expedição.

—Eu não acho que você tem a sua licença escondida em sua cueca, tem?

Com os joelhos para cima em direção do peito e os ombros curvados, Sergei olhou para o agente de polícia pelo reflexo do espelho retrovisor e disse o seu nome, endereço, data de nascimento e número da carteira de motorista. O policial mostrou surpresa quando o despachante retransmitiu que Sergei não tinha mandados pendentes.

Verificando a tela do computador montada logo acima do console, o oficial expressou sua dúvida quando viu que Sergei não tinha nem mesmo uma multa de estacionamento.

Mantendo sua boca fechada, Sergei olhou para fora da janela enquanto o policial dirigia de volta para a casa de Bianca. Quem quer que fosse esse cara, ele parecia decidido a embaraçar Sergei. Ele ia ter que fazer muito pior do que isso. Não que Sergei tivesse adorado a ideia de aparecer na porta de Bianca algemado. Depois de tentar mostrar a ela que ele era melhor do que seus laços criminais, este episódio não ia ajudar o seu caso.

A viatura andou até parar na frente de sua casa. As luzes no quarto do casal, sala de estar e porta de entrada estavam acesas o que significava que ela tinha ido contra a sua ordem e deixado o banheiro.

Ele a tinha colocado lá por um razão. Ele precisava saber que ela estaria lá no caso de encontrar o ladrão dentro da casa. Se ele tivesse atingido cegamente a figura sombria, ele teria estado confiante de que Bianca não seria pega no fogo cruzado.

O policial arrastou-o para fora do banco de trás e o escoltou até a calçada. Eles ainda não tinham atingido o degrau mais alto antes da porta da frente se abrir e Bianca aparecer em um turbilhão de seda rosa. Ela tinha um telefone no ouvido e rapidamente terminou a chamada. Foi até a varanda e lançou um olhar chocado para ele.

—Sergei!

Antes que ele pudesse explicar seu estado algemado, o policial chegou ao seu lado. A ingestão aguda de ar de Bianca advertiu Sergei que ele estava prestes a ouvir algo que não gostaria.

—Kevan!

O nome refrescou sua memória. Claro. Ela não tinha mencionado um ex-namorado que tinha pedido ajuda quando o ladrão começou a incomodá-la? Agora, o ex-namorado perfeito o tinha algemado. Ótimo.

Muito. Bom. Caralho.

—Hey, Bibi. — Kevan era todo charme agora. —Desculpe incomodá-la tão tarde.

—Está tudo bem. — Torcendo as mãos, ela perguntou: — Existe uma razão para Sergei estar algemado?

—Eu era o cara mais próximo de sua casa quando a ligação para o 9-1-1 sobre um ladrão foi recebida pelo rádio. Eu vi um movimento suspeito em um beco, então fui atrás e esse cara pulou das sombras e tentou me dar um soco.

De boca aberta, Bianca encarou Sergei. Seu peito estava apertado enquanto ele esperava que ela chegasse à conclusão errada.

—Não, isso não soa como Sergei. Ele não teria atingido um policial.

Os cantos da boca de Sergei se levantaram em um sorriso satisfeito. Uma vez que ele tinha descoberto que Bianca tinha uma história com esse policial, Sergei tinha certeza de que ela iria tomar a palavra do oficial sobre a sua. Não era frequente que ele tivesse que provar que estava certo, mas ele saboreou a sensação não natural deste momento.

—Você sabe quem é esse cara? —Kevan não parecia muito feliz.

—Ele é problemas, Bibi.

—Eu não tenho 12 anos de idade, Kevan. Eu não preciso de uma palestra.

O policial deu um passo para frente, movendo-se perto o suficiente de Bianca para que os instintos alfa de Sergei gritassem para que ele reagisse. Empurrando seus instintos de lado, ele recusou-se a morder a isca. Em vez disso, ele olhou mortalmente para as costas do policial enquanto o homem sussurrava para Bianca.

—Perry era meu melhor amigo, e eu sei que ele gostaria que eu cuidasse de você.

Bianca chegou a tocar em Kevan, esfregando suavemente seu braço em um gesto muito familiar que fez uma guinada no estômago de Sergei.

—Eu aprecio que você mantenha um olho em mim, mas sou uma menina grande, Kevan. —Baixando a voz, ela acrescentou rapidamente:

—Nós já conversamos sobre isso antes, lembra?

O oficial ficou ereto, e sua reação foi semelhante a de um homem que tinha levado um tapa. Sergei admirava a interação entre os dois conhecidos. Por que, exatamente, Bianca teve que acabar as coisas com o amigo de seu irmão? Pelo que Sergei poderia dizer, o cara era basicamente o homem dos sonhos dela. Kevan caberia em sua vida muito mais do que ele jamais caberia. Recuando para o lado de Sergei, Kevan pegou suas chaves.

—Uma vez que você está na minha área, tenho adicionado passadas extras por aqui quando estou no meu turno. Eu vou fazer com que os outros caras desta ronda façam a mesma coisa. Vamos pegar esse cara, Bibi.

—Obrigada, Kevan.

—Não é nenhum problema, Bibi. Estou sempre aqui para você.

Tudo que você tem a fazer é me chamar, e eu virei correndo.

—Eu sei. Eu aprecio isso.

Kevan abriu as algemas apertadas de Sergei e as removeu.

Quando ele colocou as algemas no coldre em sua cintura, ele virou-se para Bianca e ofereceu um sorriso malicioso.

—Estou feliz que finalmente a vi com o robe de seda rosa. Eu sabia que ia ficar bonito em você.

Saber que Bianca estava vestindo o lingerie que este homem tinha comprado para ela atingiu Sergei como um soco no estômago. Ela recusou-se a olhar para ele, mas sorriu timidamente para Kevan.

—Hum... Obrigada.

—Seu aniversário está chegando. Talvez eu te dê alguma coisa em vermelho.

As narinas de Sergei queimaram quando o homem descaradamente disse isso para Bianca. Se ele não tivesse usando um uniforme, o pequeno presunçoso bastardo teria visto o punho de Sergei. O cara tinha cruzado a linha várias vezes. Apresentando-o à porta de Bianca com as algemas tinha sido ruim o suficiente, mas ficar lá e flertar com ela? Era demais.

Como se sentisse que Sergei estava por um fio, Bianca agarrou sua mão e puxou-o para si. Ela lançou um olhar suplicante, e ele exalou a respiração estufando o peito. Deslizando o braço em volta de seus ombros menores, ele publicamente a reclamou como dele. Ele colocou uma mão em seu estômago e a acariciou com círculos lentos.

Segurando o olhar irritado de Kevan, Sergei lembrou ao homem quem Bianca queria agora.

—Vamos, Bianca. Vamos voltar para a cama.

—Ok. — Sorrindo para o oficial, ela lhe disse adeus. —Boa noite, Kevan.

—Boa noite, Bianca. Espero te ver no casamento da Lulu e Corey.

Se você precisar de uma carona e de qualquer coisa...

—Ela tem carona e um acompanhante.

Sergei entrou na frente de Bianca, impedindo-a de ver Kevan.

—Boa noite, oficial. Tenho certeza de que você tem criminosos para perseguir.

—Sim. — Kevan se afastou da casa. —Na verdade, eu tenho um na minha mira agora.

Sergei observou o policial regressar a sua viatura antes de virar em direção a Bianca. Agarrando o roupão em suas mãos, ela olhou para ele com apreensão e medo. Respirando com exasperação, ele perguntou: —Você está realmente com medo de mim?

Ela analisou atentamente seu rosto. Tudo o que ela viu acalmou seus nervos. Seus ombros se relaxaram, e ela soltou o aperto em seu robe. —Não.

—Eu nunca iria machucá-la. Nunca. —Segurando seus longos cachos negros, e os empurrando para trás de sua orelha, ele acrescentou: — Especialmente depois da maneira como você me defendeu.

—Você é muito inteligente para bater em um policial e muito cuidadoso para obedecer cegamente. —Ela puxou sua mão. — Vamos entrar.

Ele a seguiu para dentro da casa e trancou a porta. De frente para ela, ele recostou-se contra a porta e decidiu colocar tudo em pratos limpos.

—Então, este policial Kevan...

Para seu crédito, ela não evitou seu olhar. —Ele e meu irmão eram melhores amigos. Depois que Perry foi assassinado, ele se tornou mais do que um irmão mais velho para mim. Eventualmente, nossa relação mudou, e tentamos o namoro.

—Mas?

Ela encolheu os ombros. —Ele é um grande cara, mas não é o certo para mim.

—Por quê?

—Eu não sei. Eu não sentia que era o certo. —Ela fez uma pausa e, em seguida, fez um gesto entre seu corpo e o dela. —Nunca senti nada como o que temos.

Sua irritação com Kevan sumiu.

—O que temos é melhor?

Ela assentiu com a cabeça. —Maior. Mais profundo. Real.

Tentando não sair com um sorriso bobo pela sua admissão, ele olhou para longe brevemente. Seu olhar se fixou totalmente na sala de estar iluminada. —Por que você me desobedeceu?

—Eu sinto muito. Você é meu pai agora?

Ele viu pelo seu olhar que ela estava irritada.

—Não, mas eu estava tentando mantê-la segura.

—Bem, eu estava tentando mantê-lo seguro. Você saiu correndo para fora da casa sem sapatos ou uma camisa ou uma arma. Você poderia ter sido baleado ou esfaqueado!

O coração de Sergei inchou ao ouvi-la dizer que ela queria protegê-lo. Mesmo assim, ela precisava ser mais cautelosa.

—Nós vamos colocar um celular pré-pago barato em seu banheiro e mantê-lo conectado lá. Dessa forma, você sempre terá um telefone para ligar para o 911, mesmo que você esteja se escondendo atrás de uma porta fechada.

—Sério?

—Sim. — Após uma análise mais aprofundada, ele disse: —Na verdade, nós provavelmente devemos converter esse armário no quarto principal em um quarto do pânico. Poderíamos colocar uma porta blindada...

—Sergei, isto é Houston, não um território devastado da Somália!

Eu não preciso de um quarto do pânico na minha casa.

—Toda casa precisa de um lugar seguro. — Ele respondeu.

—Sergei...

Ele fez um sinal para ela parar com a mão. —É tarde. Vamos discutir o assunto amanhã.

Ela revirou os olhos, mas não discutiu com ele. —Tudo bem.

Vamos para a cama.

—Ainda não. —Disse ele empurrado a porta. Tocando o robe de seda rosa, ele experimentou uma nova onda de ciúme. —Tire isso.

Seus olhos escuros brilharam com surpresa e emoção. —Você está falando sério?

—Agora, Bianca.

Ela engoliu em seco e fez o que ele pediu. Depois de tirar o robe, ela o entregou a ele. Sem ser convidada, ela tirou a camisola bonita também. Quando ela a segurou em sua mão, ela não o deixou ir imediatamente. Ele se perguntou se ela estava tendo dúvidas sobre sua reação possessiva, mas ela parecia curiosa.

—Você quis dizer isso mesmo, Sergei?

—Dizer o que, milaya moya?

—Que você vai me levar para o casamento de Lulu e Corey?

—Nós estamos juntos agora, não estamos?

—Sim.

—Então vamos para o casamento juntos. —Ele respondeu simplesmente. —Claro, eu provavelmente devo perguntar quem são essas pessoas.

Ela sorriu. —Lulu é minha prima, e Corey é um dos amigos de Perry. —A boca dele se fechou em uma linha nervosa. —Kevan vai estar lá. Ele é um dos padrinhos de Corey, por isso, se isto for um problema...

—Não vai ser um problema. Eu vou estar em meu melhor comportamento. —Ele desenhou uma cruz sobre o coração. — Prometo.

—Eu vou acreditar em você. — Ela lançou a camisola em sua mão.

—Então, e agora? Você vai rasgá-los e queimá-los?

—Não. — Ele fez uma pausa para reconsiderar a sua pergunta. — Bem, definitivamente não vou queimá-los.

Ela riu suavemente. —Você é uma coisa, sabia disso? É apenas uma camisola. Isso não significa nada.

—Isso significava algo para Kevan quando ele a deu para você. — Até mesmo dizer as palavras, lhe deu azia. —Foi um presente especial?

—Ele me deu antes do Dia dos Namorados, logo antes de nós terminarmos. Eu... Uh... Não estava pronta para essa etapa com ele e ganhar a caixa com a bela camisola selou o negócio para mim. Eu sabia que era hora de colocar um fim ao nosso relacionamento.

Saber que ela não tinha dormido com Kevan acalmou seus nervos crus. Era uma reação completamente primitiva, mas ele não pôde se segurar. Ele gostava de saber que ela tinha confiado nele mais do que no policial.

Dando um passo à frente, Bianca acariciou seu peito. —Eu realmente não queria ferir seus sentimentos, Sergei. Era apenas uma bela camisola no fundo da minha gaveta. Só isso. Sinceramente, eu nem sequer pensei em Kevan quando a peguei. Só pensei que poderia ficar bonita em mim.

—E ficou. — Ele se inclinou e capturou sua boca. —De agora em diante, eu compro todos suas coisas bonitas e sexys, ok? Se tiver mais alguma coisa em seu armário ou gavetas, se livre delas também.

Ela desenhou uma forma em seu peito. —Eu devia estar realmente irritada com esta sua raia possessiva.

—Mas?

—Eu meio que gosto disso.

—Mais ou menos?

—Ok. Eu realmente gosto disso.

—Bom.

Beijando-a novamente, ele bateu em seu traseiro gordo. Ela saltou e pressionou os seios gostosos dela contra ele. Enquanto ele massageava sua bunda, ela choramingava como um gatinho. Rompendo com sua boca, ele sorriu e roçou seus narizes juntos.

—Vá lá para cima e espere por mim. Eu vou para dar-lhe uma

—Vá lá para cima e espere por mim. Eu vou para dar-lhe uma