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Investigar e entender a realidade educacional, a partir dos objetivos propostos por este trabalho, permite refletir sobre a importância que uma instituição como o Ministério Público, em especifico a PROEDUC, tem na defesa e na promoção da educação como um dos direitos subjetivos assegurados pela Constituição Federal de 1988. Relevante se mostra o papel fiscalizador que deve desempenhar este órgão, pois o que está previsto nos ordenamentos legais deve se tornar ações que possibilitem a educação gratuita, obrigatória e de qualidade, ser um importante instrumento da cidadania, pressuposto primeiro para a manutenção dos princípios da democracia prescrita na Constituição vigente.

Ao se buscar conhecer a visão que a Promotoria de Defesa da Educação tem sobre a sua atuação na defesa do direito à educação, conclui-se que a instituição reconhece que o universo educacional é um campo complexo, dividido em diferentes esferas, que precisam estar articuladas para que, a partir de um trabalho conjunto, o direito à educação se efetive de forma satisfatória. Por meio das declarações feitas pela promotora entrevistada, fica claro que a mesma entende que as relações que se constroem entre a família, a escola e o poder público ainda é portadora de um certa fragilidade, pois acredita que há ausência de responsabilidades por parte dos mesmos no que se refere à promoção da melhoria do processo educativo e à efetivação do direito à educação.

A pesquisa mostra que assim como a Promotoria reclama da ausência do Estado no dever de proporcionar as condições adequadas para que o processo educativo aconteça em nível qualitativo satisfatório, assim também os professores e a gestão da escola pesquisada reclamam a ausência da Promotoria na realidade escolar para saber das suas demandas. Na visão desses dois segmentos, a Promotoria está distante de ser instrumento por meio do qual a escola possa contar para suprir deficiências e carências, com o objetivo de avançar em ganhos qualitativos para que o direito à educação se efetive no sentido de oportunizar para todos igualdade de oportunidade. Conclui-se, portanto, que tanto para os professores como para a gestão, a atuação da PROEDUC ainda não representa ações que possam promover ganhos qualitativos no processo ensino/aprendizagem.

Outra consideração importante a que se chegou por meio da pesquisa é de que a Promotoria reconhece as dificuldades que tem enfrentado para responder às demandas que são

oriundas do amplo universo escolar no Distrito Federal, pois não dispõe de uma infra- estrutura que permita a realização de um trabalho satisfatório quanto à fiscalização, mediação de conflito e prevenção nas 620 escolas do Distrito Federal. Apesar de haver uma proposta de reestruturação das atividades do órgão para otimizar seu trabalho, no sentido de atender um maior número de demandas escolares, entende-se como uma proposta paliativa, tendo em vista a amplitude em que deve atuar a Promotoria e a deficiência real que existe no seu quadro de pessoal. Há, portanto, indicativos de que esta debilidade de atuação da Promotoria pode comprometer a médio e a longo prazo, os gradativos avanços necessários para a melhoria da qualidade educacional no Distrito Federal.

A pesquisa permitiu conhecer o âmbito de atuação da Promotoria de Defesa da Educação frente ao que lhe é previsto como atribuição a partir do que rege a Portaria 56/2000. As informações coletadas por meio de documentos legais, meios eletrônicos e depoimento da Promotoria no decorrer desta pesquisa, são importantes na medida em que fornecem dados que permitem ao professor (a), à gestão, aos servidores (as), aos alunos (as) e à sociedade de modo geral saber como atua a PROEDUC, em que situações deve atuar e em nome de quem a mesma advoga. Para os profissionais que exercem o magistério ou aqueles que estão em contato direto com os problemas que emergem do cotidiano escolar, um conhecimento desta natureza é importante.

O esforço de pesquisa foi relevante, na medida em que mostrou que um órgão tão importante na defesa da cidadania educacional não é tão conhecido pela comunidade escolar e nem tão bem visto pela mesma como pensa a Promotoria. Os resultados mostram que os discursos não convergem, pois a Promotoria de Defesa da Educação declara que atua no sentido de melhoria do convívio escolar e não com o propósito de coagir e apontar culpados, como também acredita ter a escola como parceira na defesa deste direito, pois entende que tem conseguido mostrar para a comunidade escolar qual é o seu papel na defesa do direito a educação.

Já os professores e a gestão declaram desconhecer o campo de atuação desta Promotoria e o papel que a mesma desempenha na defesa da educação. Pensam ser a PROEDUC um órgão distanciado da realidade escolar, com o qual não podem contar frente aos problemas que se apresentam no cotidiano da escola. Ambos os segmentos entrevistados acreditam ser de fundamental importância que a Promotoria pense meios de se fazer mais

conhecida pelo diferentes atores que compõem o universo escolar, estabelecendo relações mais estreitas com a escola, como também se fazendo mais presente com o intuito de atuar de forma preventiva e não apenas com propósito coercitivo. Portanto, considera-se que entre a escola e a Promotoria existe uma realidade que as une e uma atuação que as separa.

Outro aspecto relevante mostrado pela pesquisa é o desconhecimento que os alunos têm quanto à atuação e existência da Promotoria de Defesa da Educação. De acordo com os resultados, a maioria dos alunos declaram não saber da existência desta Promotoria e afirmam desconhecer quais são as suas atribuições. Entende-se assim, existir uma lacuna tanto do Ministério Público como da escola no fornecimento de informações necessárias à formação dos jovens para o exercício da cidadania. Constata-se que as declarações dos alunos não confirmam a proximidade e a confiança que a Promotoria pensa existir entre a instituição e a escola.

Ao se buscar conhecer qual era o nível de conhecimento que os alunos possuam sobre a PROEDUC, surpreende-se com a ausência de informações acima mencionadas, como também à passividade com que um percentual expressivo dos alunos se posicionaram frente à possibilidade de sugerir mudanças para atuação da instituição, com o objetivo de melhoria do processo educativo. Preocupa que jovens dentro da faixa etária de 15 a 18 anos, concluindo o ensino médio e com perspectiva de ingresso na educação superior e mercado de trabalho, tenham tão pouco ou quase nada a sugerir para a mudança da realidade educacional. Cabe ressaltar que entre os alunos que optaram por sugerir mudanças, aparece com destaque a melhoria das escolas; maior proximidade da Promotoria com a escola, tanto para se fazer conhecida da comunidade escolar como para conhecer suas carências.

Frente à realidade que se apresentou por meio dos dados coletados com os alunos, faz- se pertinente refletir sobre a cidadania no Brasil. A educação formal é um importante agente promotor de construção e conquista da cidadania. Mas, para tanto, esta precisa ser pensada como um bem coletivo. Assim, acredita-se que as mudanças sociais precisam ser pensadas a partir de uma estrutura educacional que possibilite o desenvolvimento dos pré-requisitos básicos para a construção efetiva da cidadania.

Os dados revelam que no interior da escola ainda persistem problemas primários relacionados à dinâmica do processo ensino/aprendizagem. A pesquisa mostra que, apesar de

a educação apresentar relevante melhora em relação às metas quantitativas para a educação, ou seja, alto número de alunos matriculados e um bom índice de aprovação para séries subseqüentes, problemas como falta de professores e falta de condições adequadas para a realização das aulas ainda comprometem o avanço qualitativo da educação. Os alunos reclamam da ausência da Promotoria de Defesa da Educação no exercício do seu papel fiscalizador para que o Estado promova a melhoria da estrutura física da escola, como forma de defender a efetivação do direito à educação formal em condições adequadas.

Embora a Promotoria de Defesa da Educação entenda que existe uma relação de proximidade entre a mesma e o Conselho de Educação do Distrito Federal, visto que a Promotoria tem procurado se fazer presente sempre que possível ou solicitada, de acordo com o que foi exposto pelos ex-conselheiros, entre o órgão normativo e o órgão fiscalizador existe uma comunicação incipiente e distanciada, que dificulta a fiscalização do cumprimento do que é previsto legalmente como um direito educacional. Entende-se que, de acordo com o que foi declarado pelos ex-conselheiros, é necessário que se estabeleça um trabalho conjunto entre a PROEDUC e o Conselho de Educação para que o legal se torne real, na prática educativa e, conseqüentemente, possibilite avanços qualitativos na educação.

Com o objetivo de entender como se estabelece o canal de comunicação entre a Promotoria de Defesa da Educação e o Conselho de Educação do Distrito Federal, a pesquisa permitiu avançar na análise de dados que mostram que, assim como a PROEDUC encontra obstáculos para atuar de forma eficiente frente às demandas educacionais, pois não dispõe de uma infra-estrutura satisfatória para atender ao grande número de escolas que compõe a realidade educacional do Distrito Federal, assim também o Conselho de Educação tem sua atuação comprometida, pois ao ter a maioria dos seus conselheiros de livre escolha do governo, passa a figurar como mais uma das várias instâncias que fala em nome do Governo e não do Estado. Entende-se que o Conselho de Educação do Distrito Federal deve por meio de uma composição paritária, buscar ser a expressão da democracia participativa. A partir do princípio de gestão democrática, acredita-se que a articulação do Conselho de Educação com o Ministério Público possa significar a construção de importantes canais que possibilitem zelar pelos interesses da sociedade.

Ao finalizar este trabalho, se cumpriu com o que foi proposto pelo projeto de pesquisa que norteou esta investigação. Certamente este estudo de caso não encerra a discussão, nem

permite fazer considerações gerais ou construir generalizações sobre a temática, mas permite ter uma visão mais clara e certo conhecimento das percepções que a comunidade escolar desenvolve a respeito do Ministério Público, e em especial, da PROEDUC. Além disso, deixa como resultado final a motivação para continuar a exploração da temática, pois a finalização do mesmo trouxe consigo a idéia de recomeço frente às novas indagações, que em forma de inquietações emergiram no decorrer da realização desta pesquisa.

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