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A privatização do sistema de educação superior brasileiro não é algo novo. Pode-se dizer que ao longo do debate sobre a criação da universidade no país, ainda no período imperial, passando pela independência e o início do regime republicano, a opção privatista sempre constituiu uma realidade, bem como uma possibilidade (senão uma estratégia), acalentada por setores da sociedade brasileira próximos ao poder político e distantes do povo e da nação, muito mais preocupados em reproduzir sua condição de classe ou de estamento, caso este da Igreja católica. Foram esses setores que se mantiveram alinhados e aliados na manutenção de poucas e pontuais iniciativas de criação de cátedras régias e pequenas escolas e faculdades de natureza profissionalizante e de elite, assim retardando a estruturação de um ensino superior articulado e de tipo universitário. Mesmo o fato de se criarem instituições universitárias de iniciativa estatal apenas nas primeiras décadas do século XX, com enorme atraso em relação aos territórios coloniais de Espanha e em condições que não permitiram nem permanência nem consolidação, não deve fazer esquecer que esse movimento foi antecedido, nesse período, de iniciativas de criação de IES particulares. Enfim, o DNA privatista e elitizado da educação superior nacional tem raízes históricas profundas e seus ecos se mantêm nos tempos de hoje.

O que temos de diferente no que se refere à condição institucional das IES no Brasil é o avanço de uma estratégia de privatização de caráter mercantil. As instituições privadas sem fins lucrativos, neste século, foram se tornando com fins lucrativos, por meio de regulamentações do governo federal que seguem uma concepção privatista de educação ainda de maior fôlego, como resultado de mudanças no plano macroeconômico e da inserção que se busca para o país no cenário da economia internacional, como também da ciência mundial. A política de educação superior que se torna hegemônica e que vai constituindo um novo modelo institucional responde às orientações de uma regulação que tem face transnacional e deriva das agências multilaterais, nomeadamente Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico e Organização Mundial do Comércio, todas elas comprometidas com a manutenção do processo de acumulação e do status quo.

Essa lógica mercantil vem se materializando nas políticas educacionais, especialmente da América Latina, e no Brasil seguem uma agenda estruturalmente organizada entre grupos de investidores internacionais e nacionais, empresários e políticos, que se unem e se fortalecem

como forma de pressionar os Estados nacionais a expandir e ‘democratizar’ o acesso ao ensino superior – aqui faz todo sentido falar em ensino e não em educação –, criando, assim, um mercado educativo nacional, não importando se público ou privado, se de ensino presencial ou a distância, se nacional ou desnacionalizado, se numa perspectiva pedagógica e epistemológica pautada na clássica tríade universitária ensino-pesquisa-extensão ou simplesmente trabalha no ensino para formação profissional, se de qualidade social ou de qualidade de mercado, se de formação do ser humano e do cidadão ou de formação do homem econômico, e assim por diante. O argumento dos empresários é de que a educação é um direito social, como dispõe a CF de 1988 e reafirma a LDB de 1996, e o Estado deve garantir o acesso. Com esse sinal dado pela regulação transfronteiriça e regulamentado pelo ente estatal, as empresas ‘de educação’ apostam na flexibilização dos currículos, na diversidade institucional, no aligeiramento dos cursos, no comportamento de gestão tipicamente empresarial, na ânsia por lucrar, sempre sob o argumento de que as instituições de ensino superior públicas não conseguem atender toda a demanda e são muito custosas para o fundo público. Ao Estado continuaria cabendo somente regulamentar e financiar a educação superior - inclusive as IES privadas, por meio de bolsas de estudo e incentivos fiscais – e, sob critérios duvidosos, avaliar o sistema.

A privatização mercantil da educação superior brasileira tem seguido na direção de atender às leis de mercado. As regulamentações educacionais brasileiras dos mais de vinte anos até aqui têm proporcionado um processo de flexibilização e liberalização sem precedentes das instituições de ensino superior privadas com fins lucrativos, que cresceram assustadoramente, no Brasil e em tantos outros países de capitalismo dependente, em números de instituições e de matrículas no Brasil. Por todos os resultados apresentados ao longo deste estudo, é possível concluir que a regulamentação jurídica brasileira para a educação superior favoreceu a que o grupo Kroton Educacional se agigantasse, por meio de fusões e aquisições, e se consolidasse como a maior empresa privada educacional do mundo. Tal processo se materializa no universo de pesquisa aqui estudado, a FAMA/Kroton, como uma das instituições do grupo que oferta ‘serviço’ educacional, verificando-se mudanças adaptativas na sua política institucional e na sua gestão acadêmica que tendem a configurar o que poderíamos chamar de cultura empresarial de formação superior, focada no ensino e nas demandas profissionais de mercado.

O modelo Kroton implantado realizou transformações inimagináveis, tanto pedagógicas como de gestão. De acordo com os entrevistados demonstrou trocas contínuas de disciplinas presenciais voltadas para a formação humana pela oferta a distância em cursos de graduação; as aulas presenciais têm sido substituídas pelo modelo semi-presencial e EAD com uma carga-

horária expressiva de horas-aulas e técnicas de “aula invertida”. O currículo e o projeto pedagógico dos cursos (PPC) seguem uma tendência de padronização em todas as unidades vinculadas a Kroton sem autonomia acadêmica para adequa-los as necessidades locais. Foi adotado um modelo de junção de turmas que faz a lotação dos alunos por disciplina, o que flexibiliza o aluno assistir aulas da disciplina em qualquer semestre ou curso que esteja sendo ofertada, sem considerar a estrutura curricular de formação e o nível de conhecimento de cada semestre. Essa junção de turmas gerou a superlotação e a ampliação da estrutura física das salas que passaram a ser chamada de “salas grandes” e, seguindo para essa nova tendência, os professores eram treinados com técnicas ensinadas pela UK para aprenderem a trabalhar com salas grandes. Esse modelo Kroton se caracteriza pela centralização, via CPA, que estabelece as diversas formas de controle sobre os professores e gestores. Entre as formas de controle incluem os treinamentos de pessoal pelo UK que, enfaticamente prega a cartilha da empresa e estabelece parâmetros de comparação e estimula a competição entre eles na avaliação.

A política-institucional da FAMA/Kroton tem se voltado a atender os interesses mercantis da sua mantenedora, situação em que a instituição local perde a autonomia anterior que detinha quando era uma faculdade de abrangência local e adota procedimentos gerenciais de cunho empresarial que fazem da educação superior uma mercadoria que tem como fito o lucro. Quanto aos processos de gestão acadêmica, estes estão focados numa formação direcionada para o mercado, longe de desenvolver atividades de pesquisa e extensão, o que contribuiria para uma formação mais consistente e referida à realidade cultural - e mesmo econômica – local. As inovações tecnológicas do sistema de ensino Kroton na FAMA, inclusive nos cursos de graduação presenciais, vão sendo principalmente utilizadas para a crescente transferência de disciplinas na modalidade a distância e, pelas informações que pudemos coletar e os dados oficiais de avaliação dos cursos, não apresentam os pré-requisitos pedagógicos necessários para uma formação estruturada e de qualidade social. Os obstáculos para a gestão acadêmica, por exemplo, do currículo dos cursos de graduação, com as frequentes mudanças impostas por um sistema de ensino padronizado e dirigido a todas as instituições mantidas pela corporação Kroton, que impedem o exercício de qualquer grau de autonomia docente (e, claro, também discente), tem sido um dos maiores desafios dos gestores acadêmicos. As obrigações desses profissionais de atingir metas e apresentar resultados satisfatórios, isto é, atender a uma performance requerida pelos critérios de mercado e de uma nova gestão acadêmica estritamente pragmática, constituem outro obstáculo importante, como procuramos demonstrar pelos resultados do ENADE.

Esta pesquisa chegou até aqui certa de que existem vários aspectos desse processo de reconfiguração do sistema de educação superior e da formação oferecida que merecem aprofundamento e novas pesquisas, assim como implicam estabelecer novas relações nessa dialética que transita das necessidades de formação da cidadania, vale dizer, do nacional, e da realidade global orientada pela agenda do modo de produção. Em especial, outras investigações poderão esclarecer as articulações geopolíticas que impactam a educação superior dos países de economia dependente com o fim de promover o controle da circulação do capital, cada vez mais pondo foco nessa mercadoria cada vez mais especial para o sistema de acumulação que é o conhecimento (e a formação), bem como a reprodução de relações econômicas desiguais que esse controle tende a perpetuar, na sua incessante busca de construir e explorar novos mercados. Fundamentados nas reflexões aqui apresentadas, na forma de conclusões provisórias a respeito de um processo de investigação no campo da Sociologia Política da Educação, entendemos que pesquisas e pesquisadores acadêmicos consultados por meio da revisão de literatura, além daqueles que constituem nossas referências teóricas, e dados coletados com profissionais educadores (professores e gestores) da instituição pesquisada, permitem avançar na tese de que o sistema de educação superior brasileiro vive um processo acelerado de reconfiguração fortemente orientado por uma estratégia de privatização de natureza mercantil, e que tal processo se agrava com a crescente financeirização desses mercados privatizados de educação superior. A tendência que se apresenta é de que o padrão de política institucional de tipo empresarial das IES privado-mercantis leva a sobrepor, aos objetivos de uma formação humana e cidadã, uma gestão acadêmica pragmática e funcional aos mercados.

Por falar em exploração econômica e novos mercados, enquanto escrevemos a Kroton novamente se reconfigura e se expande. Denomina-se, agora, Cogna Educação, uma holding que se subdividiu em 5 modelos de negócio, por meios das seguintes instituições: Kroton (que permanece), Platos, Saber, Vasta Educação e Somos. Esses processos, no entanto, serão desafios a enfrentar, no futuro, por esta pesquisadora e por outros e novos investigadores, no exercício da reflexão crítica que marca o trabalho acadêmico e que, contemporaneamente, se põe como um compromisso de resistência intelectual e humana ao avanço da mercadorização de todos os campos da atividade humana.

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