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Não se pode limitar a pandemia do coronavírus as chaves de explicação biológicas ou da natureza. Trata-se de uma crise eminentemente social e histórica (MASCARO, 2020).

A disseminação do coronavírus (COVID-19) vem acontecendo em uma velocidade absurda, sem ignorar ninguém, devido à crise sanitária global, o cenário exigiu dos governos medidas urgentes de combate a pandemia, o que não foi diferente no Rio Grande do Norte, em especifico a cidade do Natal, que precisou com urgência compreender e formular decretos, notas técnicas, com o objetivo de impedir a aglomeração de pessoas nas dependências dos prédios públicos, protegendo a saúde das pessoas e servidores em geral. Foi criado o Decreto n.º 11.923, de 20 de março de 2020, que colocou o município do Natal em estado de calamidade pública, para os fins previstos no artigo 65 da Lei Complementar Federal nº.

101/2000, em razão da pandemia internacional.

A Prefeitura Municipal seguindo a edição do Decreto Estadual nº 30.347, de 30 de dezembro de 2020, que renovou a declaração do estado de calamidade pública no Estado do Rio Grande do Norte, em razão de grave crise da saúde, decorrente da disseminação da COVID-19, doença reconhecida como pandemia pela Organização Mundial de Saúde - OMS;

o Prefeito do Município do Natal, no uso das atribuições pelo artigo 55, incisos IV e VIII, da Lei Orgânica do Município de Natal, através do decreto Decreto n.º 12.175, de 26/02/2021, reiterou as atividades remota para os servidores municipais:

Art. 3º As repartições públicas e privadas deverão elaborar planos específicos de jornada de trabalho, privilegiando o trabalho remoto sempre que for possível e aplicável, dispondo inclusive sobre a descoincidência de início e fim de horário de trabalho entre os colaboradores - com o fim de evitar a aglomeração de pessoas no sistema de transporte coletivo municipal.

Parágrafo único. Os planos específicos de jornada de trabalho referidos no caput deste artigo poderão ser elaborados em parceria entre os estabelecimentos comerciais circunvizinhos, bem como pelas associações comerciais de bairro e de atividades específicas.

E a elaboração de plano de contingência com ações e atividades a serem adotadas pela rede de atenção, profissionais e população em geral, de acordo com o nível de resposta da cidade do Natal à situação epidemiológica de pandemia da COVID-19; implantação de teletrabalho e/ou trabalho escalonado, bem como teletrabalho ou afastamento de servidores públicos maiores de 60 anos, gestantes e lactantes e/ou acometidos de comorbidades ou doenças crônicas, isentando profissionais da saúde, guarda municipal, assistência social, limpeza urbana e serviços de cemitérios; foi as medidas iniciais da Prefeitura Municipal de Natal (PMN) no tocante ao funcionamento das secretarias, assim separando os serviços essenciais dos não essenciais, onde foram criados diversos protocolos detalhando os procedimentos definidos pela atual situação e quatro epidemiológico no Brasil, a Secretaria Municipal de Saúde do Natal (SMSN), por meio do Departamento de Vigilância Sanitária em Saúde (DVS), e seguindo os encaminhamentos da Organização Mundial de Saúde (OMS) construiu diversos documentos com a finalidade de orientar os profissionais da saúde e os diversos servidores sobre o processo de manejo e assistência e cuidados, com base nos conhecimentos e nas ações já existentes, para se tomar as devidas prevenções.

Dados coletados no setor de intermediação de Mão de Obra (IMO)

O setor relata que as medidas foram iniciadas assim que a Prefeitura Municipal de Natal determinou o fechamento das instituições, a dificuldade de comunicação frente a escassez dos recursos tecnológicos e completa ausência de um canal específico para se buscar manter os procedimentos já existentes se tornou o maior desafio.

O centro ficou fechado, todos os trabalhadores foram pra casa, como nosso trabalho é contato direto com as pessoas, atendimento ao público, porque as pessoas são carentes e não temos como manter contato a distância, mesmo quem ficou em home office, teve inúmeras dificuldades, profissionais do grupo de risco, tivemos muitas limitadores os profissionais não receberam absolutamente nenhum apoio, todos os custos foram nossos [...] até alguns servidores, sem internet tiveram dificuldades, a prefeitura não disponibilizou absolutamente qualquer insumo, ou equipamento [..]

atendimento precário, os beneficiários ficaram prejudicados, porque as vagas sumiram, o desemprego aumentou, sentimos que as pessoas foram jogadas a própria sorte, como falei as pessoas que chegam aqui para ser atendidas são muito vulneráveis socialmente [...] (Entrevistada II, informação verbal)35.

O depoimento dos profissionais deixa evidente as condições de precarização da política quando observadas as limitações de ordem tecnológica para se manter funcionando, a visível preocupação dos atores com os beneficiários também é um aspecto relevante e como

35 Profissional do setor de Qualificação e captação de vagas. Entrevista II. [ago. 2020]. Entrevistador: Alberto Farias. Natal, 2020. 1 arquivo .mp3 (60 min.).

os beneficiários na sua grande maioria são pessoas estavam em vulnerabilidade social antes da pandemia, e com o mercado de trabalho em retração conforme dados já observados entre 2019 e 2010, os técnicos e coordenadores da IMO afirma que o desafio de prospectar e intermediar vagas na pandemia, além de desafiador se apresentou como algo completamente diferente do convencional, já que as empresas estavam reduzindo quadros e com as portas fechadas, o que fez com que a situação se agravasse ainda mais.

Dados coletados no setor da recepção e atendimento

Com a pandemia a situação ficou complicada, conforme relatos o grau de adoecimento, depressão e outros problemas se constituíram, a comunicação foi muito limitada inicialmente dada as condições técnicas para se fazer a comunicação o que deixou toda equipe preocupada com o que fazer diante de tal cenário, o medo foi uma grande barreira.

Segundo o relato dos profissionais a prefeitura em conjunto com a gestão do Semtas demoraram a reagir o que ficou comprovado, porque os profissionais ficaram vários meses sem contato sem qualquer informação de como proceder.

O centro mesmo precário ajuda como um local de acolhimento e apoio social, mesmo precário, e com a pandemia a situação ficou e está muito complicada, muita gente ficou doente, porque muito tempo distante, e a gestão não teve nenhuma comunicação que tenha se antecipado ao quadro de pandemia [...] penso que toda essa situação vai demorar temos muitos problemas além do que já tínhamos, o que nos deixou ainda preocupados foi quando retornamos no sistema de revezamento saber da perdas de amigos e familiares [...] o medo foi uma grande barreira, mas acho que a prefeitura junto com a gestão, demoraram, e isso ficou provado porque ficamos vários meses sem contato e como falei sem qualquer informação de como proceder, veja que as pessoas atendidas pelo centro são muito vulneráveis que chegam completamente desinformadas [..] mas posso te garantir que já tínhamos problemas que foram potencializados, eu como atendente penso que estamos diante de uma tragédia sem precedentes na história da humanidade (Entrevistado VII, informação verbal)36.

Nossa maior preocupação foi de como as coisas ficariam, e qual seria a previsão de retorno, e como nos iriamos operar, eu particularmente me senti isolada, sem utilidade durante os primeiros momentos, depois a realidade foi se apresentado[...]

acho que essa confusão foi reflexo do momento, nossa rotina foi completamente modificada, isso foi bastante impactante. [...] nosso trabalho é desenvolvido a partir de uma demanda de carne e osso, não fomos treinados para um atendimento dentro das possibilidades apresentadas com a pandemia, mesmo agora com as restrições e medidas de segurança, revezamento e distanciamento social, percebemos que os problemas que o CPETRN enfrentava ficou ainda mais evidentes[...] vejo que nosso trabalho aqui ajuda as pessoas, mas como isso não foi construído ao longo dos anos, sinto que nosso papel foi limitado (Entrevistado VI, informação verbal)37.

36 Profissional do atendimento e recepção. Entrevista VII. [set. 2020]. Entrevistador: Alberto Farias. Natal, 2020.

1 arquivo .mp3 (43 min.).

37 Coordenador do atendimento e recepção. Entrevista VI. [set. 2020]. Entrevistador: Alberto Farias. Natal, 2020.

1 arquivo .mp3 (43 min.).

Dentre as principais dificuldades apontadas encontradas na operacionalização do atendimento destaca-se a obsolescência e infraestrutura com precárias instalações elétricas e hidráulicas, sendo necessária manutenção urgente em algumas unidades, baixo nível de informação e disponibilidade de canais de comunicação eficientes com os beneficiários, uma gestão mais integrativa provavelmente se teria opiniões que ajudariam a contornar as adversidades no momento de pandemia.

Para os profissionais da recepção, a pandemia foi ainda mais desafiadora já que com as unidades fechadas durante 2020 a impossibilidade do atendimento presencial que é a atividade central dos profissionais da recepção, foi interrompida, segundo relatos sem qualquer contrapartida para uma estrutura mínima para execução do trabalho home office, na percepção dos profissionais os processos que estavam em curso foram suplantados e as oportunidades foram sufocadas com a pandemia, muitas pessoas buscaram as unidades para obter informações sobre o andamento das vagas, mas sem êxito, o que gerou enorme desconforto aos beneficiários frente a sua vulnerabilidade social, os diminutos, parcos recursos potencializaram a fragilidade estrutural da política.

Dados obtidos no setor de Qualificação Profissional (QP)

Segundo o setor de qualificação profissional, os processos foram interrompidos, o estado de inação e letargia tomou conta da política pública que na verdade era quem deveria apontar caminhos para os vulneráveis, e o que na prática se identificou especialmente no quesito infraestrutura que as condições objetivas para se manter os serviços não estavam dadas, e mais que isso, ausência sobre o que fazer diante da constatação, a capacidade de reação dos atores na percepção do setor de QP demonstrou a inquietação por parte dos entrevistados no tocante a importância do programa para a população e a total ausência de uma plataforma ou mecanismos de contenção dos trabalhadores atendidos pelo centro em condições de vulnerabilidade social.

A Pandemia destruiu o sonho de muita gente boa, que estava em contato com as políticas do centro, o distanciamento, as unidades fechadas realmente gerou uma instabilidade, inclusive para todos os profissionais das unidades, veja que não temos uma estrutura que garanta a devida segurança aos profissionais e beneficiários, mas o que ficou mais evidente foi a nossa fragilidade estrutural em tecnologia, o problema das limitações em recurso na compra de material de apoio para o funcionamento das unidades ficou muito visível, os profissionais não poderiam pagar para fazer as coisas funcionarem, e mesmo porque a prefeitura não desenvolveu canais de comunicação, muito menos com esse objetivo [...]

interessante como coisas que pareciam irrelevantes tinham um enorme significado, a nossa rotina como tem apelo social, e tem no mundo do trabalho o seu maior sentido, se viu completamente de mãos atadas, a (QP) tem um papel importante,

mesmo que assistencial nossa equipe e muito plural, os cursos de formação tem um significado importante na vida dos beneficiários que quase sempre estão desempregados e não conseguem se recolocar no curto prazo, imagina em um momento em que tudo está fechado, o mercado fechou as portas, o governo concedeu um auxilio muito pequeno e que nem todos tiveram o devido acesso, vejo como um momento muito grave na realidade local (Entrevistado VII, informação verbal)38.

Conforme declaração dos servidores entrevistados e que integram o corpo da coordenação do programa, existem muitas demandas de ordem logísticas a começar pela frota, que objetivamente é utilizada nas visitas, reuniões com empresários na prospecção de vagas, bem como os equipamentos de informática próprios para um bom trabalhado do corpo administrativo para operar sistemas, um suporte financeiro para manutenção quando necessário das instalações, a existência de não apenas uma plataforma, mas de um sistema exclusivo onde o beneficiário fosse cadastrado e tivesse login de acesso, outro aspecto pontuado foi a necessidade de profissionais qualificados em operar com os novos arranjos tecnológicos, seriam portanto, os principais problemas no desenvolvimento das políticas desenvolvidas pelo centro.

Dados obtidos no setor pedagógico e de assistência social

Conforme os relatos dos técnicos, os recursos transferidos do governo federal a Prefeitura Municipal de Natal (PMN), bem como, seu manejo não foi identificado pelos profissionais que estão na gestão das unidades e a frente dos programas para formulação de ações e medidas de combate a pandemia em Natal, a desinformação sobre a doença e sobre o que fazer foi o fator mais impactante, somados a isso, a preocupação com os diversos beneficiários que ficaram com o atendimento interrompidos e processos parados, onde para muitos a perspectiva de se recolocar no mercado de trabalho foi adiada, pelo fechamento de muitos negócios e determinação dos protocolos e medidas de segurança.

Encontramos muitas dificuldades e fatores limitantes para o funcionamento das nossas atividades, contudo, nunca deixamos de ter clareza que os moradores de rua por exemplo estariam diante de um momento muito delicado, onde as políticas públicas de assistência social e renda deveriam se fazer presentes, a grande pergunta inicialmente era como? Já que se tinha pouca ou quase nenhuma informação sobre a doença, a velocidade que as informações se apresentaram também impressionava, sua letalidade assustou a todos os profissionais ligados a (SEMTAS), a medida em que os decretos foram acontecendo e que o poder público constituiu um conselho para auxiliar nas informações referentes a pandemia através da secretaria municipal de saúde, as coisas foram ficando mais evidenciadas, claro que com o governo federal tivemos muita informação desencontrada, indo de encontro a ciência e desrespeitando medidas de segurança vitais no controle da pandemia[...] veja que

38 Profissional do atendimento. Entrevista VII. [set. 2020]. Entrevistador: Alberto Farias. Natal, 2020. 1 arquivo .mp3 (55 min.).

para a cultura do distanciamento, uso de máscaras se concretizarem, a resistência das pessoas era visível, sendo assim, o Estado não poderia negar a ciência, penso que essa posição afetou diretamente quem trabalha na linha de frente, os essenciais e mais deixando os vulneráveis a sua própria sorte (Entrevistada II, informação verbal)39.

Portanto, os relatos denotam uma enorme dificuldade na formulações de medidas de combate a pandemia com o controle e acompanhamento dos setores socialmente mais vulneráveis e da completa ausência de um direcionamento aos profissionais responsáveis pelos serviços ofertados pelo centro, o que evidenciou ausência de um plano estratégico, como: protocolos, ações, medidas para o combate a crise sanitária, a capacidade de reação da prefeitura através da gestão do programa foi identificado pela maioria dos entrevistados como fator limitante, dada a gravidade do atual cenário.

39 Profissional do setor de Qualificação e captação de vagas. Entrevista II. [ago. 2020]. Entrevistador: Alberto Farias. Natal, 2020. 1 arquivo .mp3 (60 min.).

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A constituição da sociedade do trabalho no Brasil tem sua estrutura em uma ordem desigual e que, segundo Cardoso (2019), em torno desta ordem se constituiu a imagem depreciada do nosso povo ou do elemento nacional, uma indiferença moral das elites em relação as carências da maioria, com enorme rigidez hierárquica. O que, na perspectiva de Arretche (2015), é impossível negar que os indivíduos que antes encontravam sua sobrevivência no trabalho agrícola passaram a obtê-la em atividades industriais e de serviços, em espaços urbanos crescentes e concentrados.

Conforme se observa no desenvolvimento das políticas públicas em emprego, trabalho e renda, no Brasil, apresentam-se como políticas ativas através do microcrédito, qualificação profissional e intermediação de mão-de-obra, sendo o microcrédito uma política que visa reduzir o desemprego elevando a produtividade do trabalho com medidas que tem como principal componente o crédito, a qualificação profissional que visa reduzir o desemprego friccional e a baixa produtividade da força de trabalho e, como terceiro eixo, o processo de intermediação de mão-de-obra que busca atrair os recursos do setor privado para integrá-los às políticas sociais desenvolvidas pelo Estado.

A pesquisa avaliou a implementação do Centro público municipal com o recorte entre (2010 a 2020) e identificou que, apesar dos esforços desenvolvidos através das atuais políticas em emprego, trabalho e renda, no município de Natal, apresentam-se como enorme carência de estrutura física e financeira e, que apesar das políticas do governo federal, a questão do desemprego no âmbito municipal está longe de seu final. Os indicadores utilizados para medir a qualidade dos serviços ofertados, dentre eles a capacidade decisória, o processo de avaliação e seleção, os sistemas de monitoramento desenvolvido pela gestão e a estrutura logística, estão deficientes frente à vulnerabilidade social em que se apresenta o público atendido pelo centro.

Nesse sentido, os fatores que inibem o desenvolvimento dos serviços ofertados estão relacionados aos processos desenvolvidos pela gestão municipal, evidenciados pela ausência de uma política que desenvolva a identidade da instituição, o treinamento continuado dos profissionais responsáveis pela implementação das políticas, programas e ações a serem implementadas.

Contudo, tem como impulsionadores a qualidade dos profissionais que compõem o quadro, onde todos os processos mesmo com as deficiências constatadas são desenvolvidos a

partir do conjunto de experiências e formação profissional que os implementadores constituíram ao longo de suas vidas, o que faz com que os resultados apresentado pela política tenham uma performance dentre as principais dificuldades encontradas na operacionalização dos serviços ofertados sem dúvidas os profissionais na sua grande maioria se enquadram em um fator impulsionador da política.

Assim, verificamos a necessidade de avaliações periódicas por parte dos atores do quadro de gestão acerca das ações desenvolvidas, carecendo de ferramentas adequadas para mensurar os resultados da política, que possibilitem um quadro real da realidade sobre os resultados alcançados antes, durante e depois (DRAIBE, 2001).

Importante ressaltar que as reformas trabalhista e previdenciária impactaram diretamente nas políticas públicas desenvolvidas pelo governo federal, em que se pese atualmente a ênfase no empreendedorismo, na terceirização total, em novos contratos de trabalho, acompanhados pela percepção de um Estado mínimo, refletem a postura do governo atual no enfrentamento do problema do desemprego, informalidade e desalento das camadas mais vulneráveis socialmente no Brasil. Assim, deixando a oferta de emprego e renda nas mãos do setor privado.

Por fim, importante pontuar que a pandemia desnudou as relações produtivas desenvolvidas até então como uma tragédia sanitária global atingindo todas as esferas da vida, modificando todos os modelos pensados até então, o que para as políticas desenvolvidas pelo Centro público de Emprego e Renda não foi diferente, onde se potencializou a carência dos recursos na visível necessidade de atendimento à população vulnerável socialmente que ficou desassistida com o fechamento das unidades e dependente de um atendimento virtual com enormes deficiências estruturais já existentes e nunca solucionados.

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