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As descrições dos fenômenos semântico-argumentativos investigados, nos artigos científicos que compõem nosso corpus, possibilitaram-nos observar um entrelaçamento de

vozes, constituídas pelo fenômeno da polifonia de locutores, especificamente sob a forma de arrazoado por autoridade.

As análises empreendidas, acerca do gênero artigo científico, revelam que L1 traz as vozes de outros locutores (L2, L3, L4...) para o seu enunciado, sob a forma de arrazoado por autoridade, para garantir acordos e engajamentos com o dito das autoridades. Isso ocorre, tendo em vista a polifonia de locutores, por meio dos seguintes fenômenos: relatos em estilo direto, relatos em estilo indireto, evocação, aspas de diferenciação e arrazoado por autoridade. Todos esses fenômenos atuam em conjunto com a modalização.

O locutor articulista, para tanto, torna-se um porta-voz dos dizeres já validados de autoridades, uma vez que evoca a voz alheia (de uma autoridade constituída no meio científico) ao mesmo tempo que orienta como essa voz deve ser lida/compreendida pelo interlocutor. Trata-se de vozes que L1 apresenta sem isentar seus respectivos locutores da responsabilidade dos seus próprios enunciados. Nesse contexto, L1 responsabiliza-se pelas vozes que evoca ou materializa em seu discurso com a intenção de garantir engajamento. Dito de outro modo, L1 é, pois, detentor de um poder de linguagem, capaz de trazer vozes para o interior do próprio enunciado e construir o efeito de sentido que deseja, como, por exemplo, valer-se do discurso de uma autoridade constituída no assunto e assimilá-lo, com o intuito de provar o seu dizer.

No gênero analisado, L1 está a todo instante propondo acordos do seu dizer com os dizeres das autoridades. Em algumas ocasiões, o acordo com a voz alheia aparece de forma mais sutil, como, por exemplo, através da evocação. Em outros momentos, porém, acontece de maneira mais explícita, como é o caso do relato em estilo direto corroborando o relato em estilo indireto.

Ainda que não tenhamos quantificado os fenômenos analisados, foi possível verificar que esses fenômenos são bastante frequentes no corpus, dada a sua recorrência em todos os textos estudados.

Convém ressaltar que, através dos fenômenos discursivos analisados, foi possível identificar que L1 faz uso de vários recursos argumentativos para orientar o sentido do seu dizer, ou seja, para deixar demarcado no enunciado, e consequentemente no discurso, como deseja que o interlocutor leia/entenda as vozes apresentadas.

A descrição dos fenômenos presentes no corpus comprova que L1 utiliza os verbos dicendi para introduzir a voz alheia no enunciado, a fim de sugerir determinados efeitos de sentido em relação à articulação das vozes dos outros membros da comunidade científica no cerne do seu próprio discurso. Em outras palavras, os dados evidenciam que os arrazoados por autoridade tanto em forma de relato em estilo direto quanto em relato em estilo indireto,

introduzidos por L1 através dos verbos dicendi modalizadores, geraram vários efeitos de sentido, conforme é mostrado a seguir.

Nos trechos com os verbos dicendi epistêmicos asseverativos, L1 apresentou a voz de L2, através do verbo dicendi, como forma de confirmação do engajamento e comprometimento de L1 com o relato de L2, já gerado pelo arrazoado por autoridade. Por sua vez, nos recortes em que o arrazoado por autoridade foi introduzido pelo modalizador epistêmico quase asseverativo, L1 apresentou a voz de L2, através das expressões modalizadoras, como uma possibilidade, algo quase certo. Mesmo com o uso dessas expressões linguísticas, L1 se comprometeu e assimilou o discurso de L2, uma autoridade. Esse caráter de comprometimento e assimilação decorre da presença do arrazoado por autoridade, que se sobrepõe, discursivamente, ao modalizador epistêmico quase-asseverativo.

Nos trechos em que o arrazoado por autoridade foi introduzido pelos modalizadores avaliativos, L1 apresenta juízo de valor acerca do arrazoado por autoridade, atuando favoravelmente ao discurso apresentado por L2.

A partir dos recortes analisados, constatamos a presença dos seguintes verbos dicendi modalizadores: propor, mostrar, recomendar, asseverar, ponderar, afirmar, demonstrar, advertir, confirmar e apresentar.

Nas ocorrências de arrazoados por autoridade, introduzidos através de elementos não modalizadores, averiguamos que L1 apresenta os discursos das autoridades através do arrazoado, reconhecendo, portanto, a importância da voz alheia para a constituição do seu dizer. L1, nesse sentido, não se posiciona nem julga o discurso da autoridade, mas gera acordos com a voz apresentada, posto que essa voz é um arrazoado por autoridade. Nos excertos investigados, constatamos a presença dos seguintes elementos não-modalizadores introdutores de relato: para, segundo, de acordo, conforme, caracterizar, concluir, identificar e dizer.

Com relação à polifonia de locutores gerada pelo uso das aspas de diferenciação, o corpus demonstrou que o locutor responsável pelo enunciado (L1) introduz a voz de L2 através das aspas de diferenciação. O uso desse fenômeno, nos recortes analisados, evidenciou que, sempre que o locutor articulista usa as aspas, gera acordos com a voz proferida pela autoridade. A descrição dos trechos que mostraram o fenômeno do discurso indireto encoberto revelou que, geralmente, a voz de L1 se funde com a voz da autoridade introduzida. Assim, ao passo que L1 fixa a organização do seu discurso fundindo-o com a voz da autoridade, fixa, também, uma total assimilação do dizer alheio.

Nos trechos em que ocorre a evocação, uma das formas de polifonia de locutores, verificou-se que a voz da autoridade foi evocada como forma de legitimar o discurso de L1. Esse fenômeno deixa entrever, portanto, que L1 mantém um acordo com a voz da autoridade.

É possível afirmar, pois, que nenhuma citação se faz presente em um enunciado sem orientações conclusivas, ou seja, as citações não são apresentadas para, simplesmente, seguir as normas propostas pelo âmbito acadêmico. Muito pelo contrário, cada palavra alheia introduzida no interior do enunciado tem uma razão de existir, visto estar repleta de efeitos de sentido que o locutor responsável pelo artigo deseja orientar para o seu interlocutor.

Conforme verificamos a partir das análises empreendidas, a utilização da voz alheia, no gênero pesquisado, tem o intuito de gerar o efeito de credibilidade ao discurso, evidenciar a origem do discurso relatado, evocar pontos de vista semelhantes ao posicionamento do locutor responsável pelo artigo, oferecer embasamento teórico e metodológico para a escrita, dentre outras funções.

Em síntese, constatamos que o gênero artigo científico está repleto de diferentes fenômenos de polifonia de locutores. Tais fenômenos possibilitam efeitos de sentidos que apontam para o comprometimento de L1 com as demais vozes que ele mesmo articula em seu discurso. Logo, as diversas formas através das quais a voz da autoridade é introduzida no discurso do locutor responsável pelo artigo conduzem a orientações diversas, tais como assimilação, engajamento e avaliação. Essas orientações estão sempre sinalizando pontos de vista do locutor no interior do seu discurso.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

“Toda a verdadeira vida é encontro” (BUBER). Após percorrer todo o itinerário desta pesquisa, é chegado o momento de apresentarmos um desfecho sobre essa investigação. Para tanto, tomamos como ponto de partida os exercícios analíticos, aqui empreendidos, acerca do arrazoado por autoridade e da modalização no gênero acadêmico artigo científico, bem como as investigações de caráter teórico e metodológico do nosso objeto de estudo.

Assim, à guisa de conclusão, realizamos um exercício de retomada da pesquisa, o qual contempla reflexões que partem das questões da pesquisa para as aplicações teóricas do gênero artigo científico, passando pela hipótese, escolha dos objetivos, seleção da metodologia, até as possibilidades de aplicações teóricas e metodológicas.

Comecemos pelas questões que nos inquietaram e, por essa razão, desafiaram-nos a realizar essa pesquisa: Como se dá a construção da subjetividade e da intersubjetividade (argumentatividade) no gênero discursivo artigo científico? De que maneira os fenômenos linguístico-discursivos sinalizam a presença da argumentatividade no gênero discursivo artigo científico? De que maneira o locutor responsável pelo artigo científico lida com as diferentes vozes, com o discurso da ciência (logo das autoridades) no seu texto, ao construir sua subjetividade e orientar o sentido do discurso, argumentativamente?

A partir dessas questões, foi possível enxergar, no corpus analisado, que o artigo científico é um gênero repleto de vozes e que o arrazoado por autoridade e a modalização são fenômenos argumentativos muito recorrentes nesse gênero. Isso confirma a hipótese, inicialmente delineada, de que a subjetividade (logo, argumentatividade) se materializa no gênero através de dois fenômenos linguístico-discursivos: a polifonia de locutores, mais especificamente sob a forma de arrazoado por autoridade; e a modalização. Mesmo em se tratando de uma hipótese bem ampla, ela ainda nos permitiu observar, nos artigos analisados, não somente como os fenômenos polifônicos de arrazoado por autoridade e de modalização se manifestam, mas também a maneira como os efeitos de sentido são demarcados nos enunciados do gênero em estudo. Logo, a conclusão constatada é a de que o locutor articulista, ao privilegiar o arrazoado por autoridade, juntamente com a modalização, como fenômenos argumentativos muito frequentes no artigo, deixam registradas, no interior dos enunciados, orientações conclusivas, ou seja, L1 deixa registrado no discurso como deseja que o interlocutor compreenda o que está dito.

Concernente ao rigor da seleção dos artigos e recortes que compõem o corpus, realizamos um exercício analítico minucioso. Ressalvamos que todos os eventos de aparecimento das vozes alheias foram identificados, o que totalizou 550 ocorrências, todas catalogadas em forma de apêndice. Como forma de privilegiar apenas os eventos mais representativos e evitar repetições desnecessárias, realizamos, na íntegra, as descrições e análises de 24 ocorrências.

Verificamos, no corpus analisado, que os arrazoados por autoridade e a modalização manifestam-se no gênero artigo científico por meio dos diferentes elementos linguístico- discursivos, os quais organizamos em cinco grandes grupos: estilo direto, introduzido por verbo dicendi modalizador ou por termo equivalente, introduzido por verbo dicendi não modalizador ou por termo equivalente; estilo indireto, introduzido por verbo dicendi modalizador ou por termo equivalente, introduzido por verbo dicendi não modalizador ou por termo equivalente, estilo indireto encoberto; aspas de diferenciação; discurso direto ratificando o indireto; e evocação.

Outra constatação acerca do artigo científico diz respeito ao fato de o fenômeno semântico-argumentativo do arrazoado por autoridade atuar como elemento de modalização, e esse fenômeno constituir uma característica desse gênero. A polifonia de locutores, através do arrazoado por autoridade, tem funcionado no artigo como direcionadora de sentidos, indicadora de conclusões. Esse fenômeno tem permitido que o locutor articulista assuma posicionamentos de assimilação das vozes dos demais locutores por ele trazidos para compor o seu discurso e orientar discursivamente como o interlocutor deve entender os enunciados do artigo.

Ressalvamos que o fenômeno da polifonia, atuando como estratégia modalizadora, já foi constatado por Nascimento (2005) em investigação sobre a notícia. Para o autor, a polifonia de locutores, funcionando como elemento modalizador, possibilita que o locutor responsável pelo discurso assuma diferentes posições em relação ao discurso de outros locutores introduzidos em seu texto.

Acerca do corpus analisado, surpreendemo-nos, em princípio, com a forma como as diferentes áreas empregam as formas de usar a palavra da autoridade. Nos recortes analisados, na área da saúde, por exemplo, há casos em que o locutor articulista organiza uma seção inteira com muita constância da palavra alheia através dos fenômenos polifônicos do relato indireto em estilo encoberto e da evocação. Já na área das ciências humanas, notamos que o locutor articulista, para organizar seus pontos de vista, traz a voz alheia por meio de uma variedade maior de fenômenos de arrazoado por autoridade, por meio do relato em estilo direto, do estilo indireto, das aspas e da evocação, sempre com a preocupação de contextualizar a voz alheia

com o próprio discurso. No entanto, ressaltamos que não faz parte do nosso objetivo, nesta investigação, estabelecer comparações entre as diferentes áreas, mas observar quais fenômenos argumentativos de arrazoado por autoridade e modalização são mais frequentes no gênero artigo científico.

O corpus analisado nos permitiu identificar não só o artigo científico como gênero fértil e requintado em fenômenos polifônicos de arrazoado por autoridade e de modalização, mas também a forma como os arrazoados e a modalização se manifestam no gênero em estudo. Isso posto, ainda com relação ao gênero artigo científico, ressaltamos que os fenômenos argumentativos descritos se comportam como os mais recorrentes do gênero. Isso não implica que em outras investigações não possam aparecer outros fenômenos semântico-argumentativos diferentes dos que encontramos nesse corpus.

O corpus também nos permitiu enxergar que, na grande maioria dos casos de arrazoado por autoridade no gênero em estudo, a autoridade não aparece identificada socialmente no corpo do artigo. Logo, a marca de indicação da autoridade é a própria citação.

Acerca da polifonia de locutores, as análises nos mostraram que o locutor articulista faz uso de vários fenômenos argumentativos para orientar o seu dizer, deixando definido no enunciado como o interlocutor deve ler/entender as vozes das autoridades. Um fato que nos surpreendeu, relativo à polifonia de locutores, foi que o posicionamento do locutor articulista, em todos os eventos argumentativos analisados, deu-se com de acordo e assimilação da voz da autoridade. O corpus analisado não mostrou casos em que o L1 usasse a voz da autoridade para se distanciar dela ou rechaçá-la. Logo, a análise nos leva a compreender o gênero artigo científico como um recinto de acordos e concordâncias com as vozes das autoridades, os quais são gerados pelo arrazoado por autoridade, como forma de imprimir maior força argumentativa no discurso. Ressalvamos que os verbos dicendi ou termos com valor equivalente assumem força motriz nesse processo, uma vez que podem aguçar ou, até mesmo, suavizar o efeito do arrazoado por autoridade.

Sublinhemos, por fim, que os fenômenos de argumentatividade sofrem as mais diversas variações, as quais são determinadas pela singularidade da situação comunicativa do gênero discursivo em questão. Arriscamo-nos a realizar tal afirmação tomando por base pesquisas anteriores realizadas no Laboratório Semântico-Pragmático de Textos (LASPRAT), ao qual se filia esta pesquisa.

Em investigação realizada sobre a notícia por Nascimento (2005), o autor constatou que a polifonia de locutores pode ser usada pelo locutor responsável pelo enunciado com o intuito de assimilar ou não a voz da autoridade. Isso acontece porque, no gênero notícia, os casos de

arrazoado introduzidos pelo relato em estilo direto geraram um distanciamento de L1 em relação aos ditos pelos demais locutores por ele introduzidos no enunciado. Casos de arrazoados introduzidos pelo relato em estilo indireto provocaram uma atitude de assimilação de L1 com relação aos discursos alheios por ele apresentados.

Já em pesquisa acerca do gênero projeto de pesquisa, realizada por Carvalho (2014), a autora comprovou “que o locutor responsável pelo discurso, L1, apresenta sempre a voz de outro locutor e com ele se engaja, com a finalidade de atribuir a seu próprio discurso um caráter científico, ou seja, L1 assimila o dito de outro locutor ou indica o modo como o discurso do outro deve ser lido” (CARVALHO, 2014, p.89).

A nossa investigação segue a mesma conclusão da pesquisa de Carvalho, pois, em todos os casos em que o locutor articulista usou o arrazoado por autoridade, fê-lo a fim de gerar acordos e assimilações das vozes alheias por ele evocadas para constituir o seu discurso. Esses acordos e assimilações foram acentuados ou atenuados pelo uso dos verbos dicendi ou termos equivalentes, orientando as conclusões que L1 deseja da parte do interlocutor.

Um ponto que nos inquieta, mas que não pôde ser considerado nesta investigação devido à natureza da nossa pesquisa, que é de caráter teórico e descritiva, é como podem ser contempladas, no ensino de leitura e produção de artigos, as questões relacionadas à polifonia de locutores e à modalização. Convém mencionar que esses conceitos de polifonia de locutores, por meio do arrazoado por autoridade e de modalização, podem e devem ser usados, nos cursos de graduação e pós-graduação, para que os discentes possam refletir acerca da argumentatividade no gênero artigo e produzir enunciados de forma mais eficiente, buscando contemplar os direcionamentos discursivos e imprimindo nos enunciados marcas de subjetividade. No entanto, somente pesquisas futuras, voltadas para o ensino, poderão deter-se sobre questões desta natureza.

Diante do exposto, reconhecemos a necessidade de investigações voltadas para os estudos dos fenômenos argumentativos aqui descritos em outros gêneros discursivos, em especial aqueles do universo acadêmico, para que se possam ampliar a descrição e a análise desses fenômenos.

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