• Nenhum resultado encontrado

– Do Colégio de Líderes

No documento Cu rs o d e R eg im en to I nt (páginas 141-148)

Capítulo V Dos Órgãos da Câmara

AULA 6 – Do Colégio de Líderes

Art. 20. Os líderes da Maioria, da Minoria, dos partidos, dos blocos parlamentares e do governo constituem o Colégio de Líderes. 

§ 1º Os líderes de partidos que participem de bloco parlamentar e o líder do governo terão direito a voz, no Colégio de Líderes, mas não a voto.

§ 2º Sempre que possível, as deliberações do Colégio de Líderes serão tomadas mediante consenso entre seus integrantes; quando isso não for possível, prevalecerá o critério da maioria absoluta, ponderados os votos dos líderes em função da expressão numérica de cada bancada. 

Comentários

O Colégio de Líderes é órgão deliberativo e opinativo de caráter eminentemen-te político. Sua composição abarca os líderes de partidos e blocos parlamenta-res da Câmara cuja liderança esteja constituída na forma regimental e legal (Lei nº 9.096/1995), bem como os líderes da Maioria, da Minoria e do governo.

Conquanto haja deliberações no Colégio de Líderes, deve-se considerar, ainda, que as decisões desse colegiado – que podem ser tomadas por consenso ou por votação – servem para orientar os liderados e a Presidência da Câmara quanto aos anseios e/ou interesses político-partidários das bancadas representadas na Casa.

Em tese, não decidem matérias nem a ordem dos trabalhos legislativos. São deci-sões com o cunho de apenas emitir opinião (orientar), de expressar interesse em determinado sentido.

Entretanto, ressalte-se que a convocação de sessão extraordinária ou secreta da Câmara pelo Colégio de Líderes (arts. 67, § 1º, e 92, I) implica decisão – e não apenas opinião – e, por conseguinte, obriga a todos os deputados a participarem da sessão (art. 226).

Por isso, ratificamos, nesse estudo, ser o Colégio de Líderes órgão deliberativo e opinativo de caráter marcadamente político.

Cu rs o d e R eg im en to I nt er

As atribuições do Colégio de Líderes estão distribuídas ao longo do texto regimental:

a) opinar junto à Mesa quando da fixação do número de deputados por partido ou bloco parlamentar em cada uma das comissões permanentes (art. 15, X, c/c art. 25);

b) opinar (e auxiliar) na elaboração do projeto de regulamento interno das co-missões (art. 15, XI);

c) auxiliar o presidente na organização da agenda mensal de matérias para apreciação da Câmara no mês subsequente (art. 17, I, s);

d) examinar e assentar providências relativas à eficiência do trabalho legislati-vo, juntamente com os presidentes de comissões permanentes (art. 42);

e) propor ao presidente convocação de períodos de sessões extraordinárias (art. 66, § 4º);

f) convocar sessões extraordinárias (art. 67, § 1º);

g) prorrogar o prazo das sessões da Câmara (arts. 72, caput, e 84);

h) convocar sessões secretas (art. 92, I);

i) solicitar preferência para a apreciação de proposições (art. 160, § 4º).

Em regra, suas decisões são tomadas por consenso. Excepcionalmente, apenas na falta de acordo entre os líderes, o Colégio de Líderes decidirá pela maioria abso-luta. Nesse caso, o voto de cada líder será ponderado de acordo com o número de membros da respectiva bancada.

AULA 7 – Da Secretaria da Mulher – Procuradoria da Mulher e Coordenadoria dos Direitos da Mulher

(Capítulo do RICD acrescido pela Resolução nº 10 de 2009, com redação dada pela Resolução nº 31 de 2013.)

Art. 20-A. A Secretaria da Mulher, composta pela Procuradoria da Mulher e pela Coordenadoria dos Direitos da Mulher, sem relação de subordinação entre elas, é um ór-gão político e institucional que atua em benefício da população feminina brasileira, bus-cando tornar a Câmara dos Deputados um centro de debate das questões relacionadas à igualdade de gênero e à defesa dos direitos das mulheres no Brasil e no mundo. (Caput do artigo acrescido pela Resolução nº 10 de 2009, e com redação dada pela Resolução nº 31 de 2013.) 

Parágrafo único. (Parágrafo único acrescido pela Resolução nº 10 de 2009, e revogado pela Resolução nº 31 de 2013.)

Art. 20-B. A Procuradoria da Mulher será constituída de 1 (uma) procuradora e de 3 (três) procuradoras adjuntas, eleitas pelas deputadas da Casa, na primeira quinzena da primeira e da terceira sessões legislativas da legislatura, com mandato de 2 (dois) anos, vedada a recondução: (Caput do artigo acrescido pela Resolução nº 10 de 2009, e com redação dada pela Resolução nº 31 de 2013.)

I – (Inciso acrescido pela Resolução nº 10 de 2009, e revogado pela Resolução nº 31 de 2013.) II – (Inciso acrescido pela Resolução nº 10 de 2009, e revogado pela Resolução nº 31 de 2013.) III – (Inciso acrescido pela Resolução nº 10 de 2009, e revogado pela Resolução nº 31 de 2013.)

Capítulo V – Dos Órgãos da Câmara IV – (Inciso acrescido pela Resolução nº 10 de 2009, e revogado pela Resolução nº 31 de

2013.)

§ 1º Não se considera recondução a eleição para o mesmo cargo em legislaturas diferentes, ainda que sucessivas. (Parágrafo acrescido pela Resolução nº 31 de 2013.)

§ 2º As procuradoras adjuntas, que deverão pertencer a partidos distintos, terão a designa-ção de primeira, segunda e terceira e, nessa ordem, substituirão a procuradora em seus im-pedimentos, colaborarão no cumprimento das atribuições da procuradoria, podendo, ainda, receber delegações da procuradora. (Parágrafo acrescido pela Resolução nº 31 de 2013.)

§ 3º A eleição da procuradora e das procuradoras adjuntas far-se-á em votação por es-crutínio secreto, exigindo-se maioria absoluta de votos em primeiro eses-crutínio, e, maio-ria simples, em segundo escrutínio, presente a maiomaio-ria absoluta das deputadas da Casa.

(Parágrafo acrescido pela Resolução nº 31 de 2013.)

§ 4º Se vagar o cargo de procuradora ou de procuradora adjunta, proceder-se-á à nova eleição para escolha da sucessora, salvo se faltarem menos de 3 (três) meses para o término do mandato, caso em que será provido na forma indicada no § 2º deste artigo.

(Parágrafo acrescido pela Resolução nº 31 de 2013.)

Art. 20-C. A Coordenadoria dos Direitos da Mulher será constituída de 1 (uma) coordenadora--geral dos Direitos da Mulher e 3 (três) coordenadoras adjuntas, eleitas pelas deputadas da Casa, na primeira quinzena da primeira e da terceira sessões legislativas da legislatu-ra, com mandato de 2 (dois) anos, vedada a recondução. (Caput do artigo acrescido pela Resolução nº 10 de 2009, e com redação dada pela Resolução nº 31 de 2013.)

§ 1º Não se considera recondução a eleição para o mesmo cargo em legislaturas diferen-tes, ainda que sucessivas. (Parágrafo acrescido pela Resolução nº 31 de 2013.)

§ 2º As coordenadoras adjuntas, que deverão pertencer a partidos distintos, terão a desig-nação de primeira, segunda e terceira e, nessa ordem, substituirão a coordenadora-geral dos Direitos da Mulher, em seus impedimentos, colaborarão no cumprimento das atribui-ções da coordenadoria, podendo, ainda, receber delegaatribui-ções da coordenadora-geral dos Direitos da Mulher. (Parágrafo acrescido pela Resolução nº 31 de 2013.)

§ 3º A eleição da coordenadora-geral dos Direitos da Mulher e das coordenadoras adjun-tas far-se-á em votação por escrutínio secreto, exigindo-se maioria absoluta de votos em primeiro escrutínio; e, maioria simples, em segundo escrutínio, presente a maioria absolu-ta das depuabsolu-tadas da Casa. (Parágrafo acrescido pela Resolução nº 31 de 2013.)

§ 4º Se vagar o cargo de coordenadora-geral dos Direitos da Mulher ou de coordenadora adjunta, proceder-se-á à nova eleição para escolha da sucessora, salvo se faltarem menos de 3 (três) meses para o término do mandato, caso em que será provido na forma indicada no § 2º deste artigo. (Parágrafo acrescido pela Resolução nº 31 de 2013.)

Art. 20-D. Compete à Procuradoria da Mulher, além de zelar pela participação das deputadas nos órgãos e nas atividades da Câmara dos Deputados:

I – propor medidas destinadas à preservação e à promoção da imagem e da atuação da mulher na Câmara dos Deputados e no Poder Legislativo;

II – receber, examinar denúncias de violência e discriminação contra a mulher e encaminhá--las aos órgãos competentes;

Cu rs o d e R eg im en to I nt er

III – fiscalizar e acompanhar a execução de programas do governo federal que visem à promoção da igualdade de gênero, assim como à implementação de campanhas educati-vas e antidiscriminatórias de âmbito nacional;

IV – cooperar com organismos nacionais e internacionais, públicos e privados, voltados à implementação de políticas para a mulher;

V – promover pesquisas e estudos sobre direitos da mulher, violência e discriminação contra a mulher, e sobre o défice da sua representação na política, inclusive para fins de divulgação pública e fornecimento de subsídio às comissões da Câmara dos Deputados;

VI – receber convites e responder a correspondências destinadas à Procuradoria da Mulher;

VII – atender autoridades, no âmbito da sua competência, especialmente parlamentares mulheres e suas delegações nacionais e internacionais, em suas visitas à Câmara dos Deputados e também encaminhar suas demandas aos órgãos competentes;

VIII – participar, juntamente com a Coordenadoria dos Direitos da Mulher, de solenidades e eventos internos na Casa que envolvam políticas para a valorização da mulher;

IX – representar a Câmara dos Deputados em solenidades e eventos nacionais ou interna-cionais especificamente destinados às políticas para a valorização da mulher, mediante designação da Presidência da Câmara. (Artigo acrescido pela Resolução nº 31 de 2013.) Art. 20-E. Compete à Coordenadoria dos Direitos da Mulher:

I – participar, com os líderes, das reuniões convocadas pelo presidente da Câmara dos Deputados, com direito a voz e voto;

II – usar da palavra, pessoalmente ou por delegação, durante o período destinado às Comunicações de Liderança, por 5 (cinco) minutos, para dar expressão à posição das deputadas da Casa quanto à votação de proposições e conhecimento das ações de inte-resse da coordenadoria;

III – receber convites e responder a correspondências destinadas à coordenadoria;

IV – convocar periodicamente reunião das deputadas da Casa para debater assuntos per-tinentes à coordenadoria;

V – elaborar as prioridades de trabalho e o calendário de reuniões a ser aprovado pela maioria das deputadas da Casa;

VI – organizar e coordenar o programa de atividades das deputadas da Casa;

VII – constituir e organizar os grupos de trabalho temáticos;

VIII – examinar estudos, pareceres, teses e trabalhos que sirvam de subsídios para suas atividades;

IX – atender autoridades, no âmbito da sua competência, especialmente parlamentares mulheres e suas delegações nacionais e internacionais, em suas visitas à Câmara dos Deputados e também encaminhar suas demandas;

X – promover a divulgação das atividades das deputadas da Casa no âmbito do Parlamento e perante a sociedade;

XI – participar, juntamente com a Procuradoria da Mulher, de solenidades e eventos inter-nos na Casa que envolvam políticas para a valorização da mulher;

XII – representar a Câmara dos Deputados em solenidades e eventos nacionais ou inter-nacionais especificamente destinados às políticas para a valorização da mulher, mediante designação da Presidência da Câmara dos Deputados. (Artigo acrescido pela Resolução nº 31 de 2013.) 

Capítulo V – Dos Órgãos da Câmara Comentários

A história do Brasil registra 2011 como um marco na participação das mulheres na vida pública no país. Nesse ano, uma mulher assumiu a Presidência da República pela primeira vez após conquistar nas urnas a aprovação popular. Mulheres con-quistaram a primeira-vice-presidência tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal e assumiram os postos de chefe da Casa Civil e ministra das Relações Institucionais, assim como outros relevantes cargos na esfera pública federal. Na mais alta corte do Judiciário brasileiro, as mulheres permaneceram atuantes por meio de duas ministras, sendo que uma delas foi a primeira mulher a integrar o seleto grupo de magistrados do Supremo Tribunal Federal (2000) e a única mulher a presidir essa corte (2006-2008).

Nesse contexto, a Câmara dos Deputados tem contribuído com essas conquis-tas na medida em que permite o debate, a reflexão e a implementação de políticas específicas visando combater a violência e a discriminação contra as mulheres, pro-mover a igualdade de gênero e ampliar a participação das mulheres na vida política.

Com efeito, já em maio de 2009, um pouco antes da evolução desse alvissa-reiro cenário de participação feminina nos altos cargos da administração pública federal no âmbito dos três poderes, foi criada a Procuradoria Especial da Mulher na estrutura interna da Casa, por meio da Resolução nº 10 de 2009, que incluiu capítulo no Regimento Interno da Câmara dos Deputados disciplinando a estrutura e as atribuições desse novo órgão. Em 2013 foi instituída a Secretaria da Mulher, conforme detalhamento a seguir. Finalmente, por meio da Resolução nº 15 de 2016, foi criada a Comissão dos Direitos da Mulher, mais uma conquista no âmbito do debate sobre gênero.

Secretaria da Mulher

Em 2013, por meio da Resolução nº 31, a Câmara dos Deputados alterou seu Regimento Interno para dispor sobre a Secretaria da Mulher, composta pela Procuradoria da Mulher e pela Coordenadoria dos Direitos da Mulher, sem relação de subordinação entre elas. A Secretaria da Mulher é órgão político e institucional que atua em benefício da população feminina brasileira, buscando tornar a Câmara dos Deputados um centro de debate das questões relacionadas à igualdade de gê-nero e à defesa dos direitos das mulheres no Brasil e no mundo.

Procuradoria da Mulher

A partir da Resolução nº 31 de 2013, a Procuradoria Especial da Mulher passou a denominar-se Procuradoria da Mulher e a compor a Secretaria da Mulher, junta-mente com a Coordenadoria dos Direitos da Mulher. Para a boa execução de suas competências, a Procuradoria da Mulher é composta de uma procuradora e de três procuradoras adjuntas, eleitas pelas deputadas da Casa, na primeira quinzena da primeira e da terceira sessões legislativas de cada legislatura, com mandato de dois anos, vedada a recondução.

Cu rs o d e R eg im en to I nt er

As procuradoras adjuntas, que devem pertencer a partidos diferentes, recebem a designação de primeira, segunda e terceira e substituem, nessa ordem, a procura-dora em seus impedimentos. Também têm por função colaborar com a procuraprocura-dora no cumprimento das atribuições desse órgão da Casa. Há ainda a possibilidade de a procuradora delegar competências às procuradoras adjuntas.

Coordenadoria dos Direitos da Mulher

Criada pela Resolução nº 31 de 2013, a Coordenadoria dos Direitos da Mulher será constituída de uma coordenadora-geral dos Direitos da Mulher e de três coor-denadoras adjuntas, eleitas pelas deputadas da Casa, na primeira quinzena da pri-meira e da terceira sessões legislativas da legislatura, com mandato de dois anos, vedada a recondução.

De modo similar à previsão referente às procuradoras adjuntas, as coordenado-ras adjuntas deverão pertencer a partidos diferentes e terão a designação de primei-ra, segunda e terceira. Essa ordem deverá ser observada quando da substituição da coordenadora-geral dos Direitos da Mulher em seus impedimentos. As coorde-nadoras adjuntas colaborarão no cumprimento das atribuições da coordenadoria, podendo, ainda, receber delegações da coordenadora-geral dos Direitos da Mulher.

Eleição para os órgãos que compõem a Secretaria da Mulher

A eleição para os cargos da Procuradoria da Mulher e da Coordenadoria dos Direitos da Mulher decorre da Resolução nº 31 de 2013, que tomou por base regras aplicáveis à eleição da Mesa para inserir, nos arts. 20-B e 20-C, as seguintes dis-posições: a) não se considera recondução a eleição para o mesmo cargo em legis-laturas diferentes, ainda que sucessivas; b) a eleição será por escrutínio secreto, exigindo-se maioria de votos em primeiro escrutínio e maioria simples em segundo escrutínio, presente a maioria absoluta das deputadas da Casa; c) se vagar o car-go de procuradora, de coordenadora, de procuradora adjunta ou de coordenadora adjunta proceder-se-á a nova eleição para escolha da sucessora, salvo se faltarem menos de três meses para o término do mandato, caso em que será provido em con-formidade com a ordem de substituição em caso de impedimento prevista no § 2º dos arts. 20-B e 20-C. Quanto à eleição, cumpre ressaltar ainda que a suplente de deputado, quando convocada em caráter de substituição, não poderá ser escolhida para os cargos de procuradora da Mulher ou de procuradora adjunta, assim como para o de coordenadora-geral dos Direitos da Mulher ou coordenadora adjunta, nos termos do disposto no art. 243 do RICD, com a redação oferecida pela Resolução nº 31 de 2013.

A tabela a seguir compara a Procuradoria da Mulher e a Coordenadoria dos Direitos da Mulher no que tange à sua composição, processo eleitoral, recondução e sucessão em caso de vaga durante o mandato.

Capítulo V – Dos Órgãos da Câmara

Secretaria da Mulher

Procuradoria da Mulher Coordenadoria dos Direitos da Mulher

Composição

Procuradora Coordenadora-geral

dos Direitos da Mulher Primeira-procuradora adjunta

Segunda-procuradora adjunta Terceira-procuradora adjunta (pertencentes a partidos diferentes)

Primeira-coordenadora adjunta Segunda-coordenadora adjunta Terceira-coordenadora adjunta (pertencentes a partidos diferentes)

Eleição

Eleitas pelas deputadas da Casa

na 1ª quinzena das 1ª e 3ª sessões legislativas Presença: maioria absoluta das deputadas da Casa Escrutínio secreto

1º escrutínio: maioria de votos 2º escrutínio: maioria simples

Vedação: a suplente de deputado, quando convocada em caráter de substituição, não poderá ser escolhida para quaisquer dos cargos da Secretaria da Mulher Recondução Vedada na mesma legislatura

Sucessão durante o mandato

Conforme tempo restante para o término do mandato:

1) 3 meses ou mais: nova eleição

2) menos de 3 meses: sucessão conforme ordem de substituição

Competências

O Regimento Interno elenca diversas competências da Procuradoria da Mulher, destacando no caput do art. 20-D a de zelar pela participação das deputadas nos órgãos e nas atividades da Câmara dos Deputados. Dentre as competências nos incisos I a IX do referido artigo, cabe destacar as seguintes: propor medidas destina-das à preservação e à promoção da imagem e da atuação da mulher na Câmara dos Deputados e no Poder Legislativo; receber, examinar denúncias de discriminação ou violência contra a mulher e encaminhá-las aos órgãos competentes; fiscalizar e acompanhar a execução de programas do governo federal que visem à promoção da igualdade de gênero, assim como à execução de campanhas educativas e antidiscri-minatórias de âmbito nacional; cooperar com entidades nacionais e internacionais, públicas e privadas, que tenham por objetivo a criação de políticas para a mulher;

fomentar pesquisas e estudos sobre direitos da mulher, violência e discriminação contra a mulher e sobre o seu défice de representação na política, divulgando os resultados dos trabalhos para o público externo e interno, incluindo as comissões temáticas da Câmara.

A tabela abaixo apresenta, de forma esquematizada, as atribuições da Procuradoria da Mulher:

Cu rs o d e R eg im en to I nt er

Atribuições da Procuradoria da Mulher

Zelar pela participação mais efetiva das deputadas nos órgãos e nas atividades da Câmara

Propor medidas destinadas à preservação e à promoção da imagem e da atuação da mulher na Câmara dos Deputados e no Poder Legislativo Receber, examinar e encaminhar aos

órgãos competentes denúncias de violência e discriminação contra a mulher Fiscalizar e acompanhar a execução de programas do Executivo federal que

objeti-vem à promoção da igualdade de gênero e à implementação de campanhas nacionais educativas e antidiscriminatórias Cooperar com entidades voltadas para execução de políticas para as

mulheres Promover pesquisas e estudos,

divulgan-do seus resultadivulgan-dos, sobre

violência e discriminação contra a mulher o défice das mulheres na representação política Receber convites destinados à Procuradoria da Mulher

Responder correspondências destinadas à Procuradoria da Mulher Atender autoridades especialmente parlamentares mulheres e suas delegações

nacionais e internacionais, em suas visitas à Câmara dos Deputados

Encaminhar a demanda de autoridades aos órgãos competentes Participar, juntamente com a

Coordenadoria dos Direitos da Mulher de solenidades e eventos internos da Casa que envolvam políticas para a valorização da mulher

Representar a Câmara dos Deputados em solenidades e eventos nacionais e internacionais espe-cificamente destinados às políticas para a valorização da mulher, mediante designação da Presidência da Câmara

Dentre as diversas competências da Coordenadoria dos Direitos da Mulher previs-tas no art. 20-E do Regimento Interno, cumpre destacar as previsprevis-tas nos incisos I e II, quais sejam: a) participar, com os líderes, das reuniões convocadas pelo presidente da Câmara dos Deputados, com direito a voz e voto; b) usar da palavra, pessoalmente ou por delegação, durante o período destinado às Comunicações de Liderança, por 5 (cinco) minutos, para dar expressão à posição das deputadas da Casa quanto à votação de proposições e conhecimento das ações de interesse da coordenadoria.

Cumpre registrar ainda que, em decorrência do previsto no parágrafo único do art. 3º da Resolução nº 31 de 2013, toda iniciativa provocada ou executada pela Secretaria da Mulher terá ampla divulgação pela Secretaria de Comunicação Social da Casa, por meio de seus órgãos Rádio, TV, Jornal e Agência Câmara.

No documento Cu rs o d e R eg im en to I nt (páginas 141-148)