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Escuta da criança é empatia

No documento Escuta da criança na mediação familiar (páginas 109-126)

4.4 REPRESENTAÇÃO SOCIAL DA ESCUTA DA CRIANÇA

4.4.6 Escuta da criança é empatia

Constata-se esta categoria na fala de apenas um entrevistado, um mediador advogado – a representação social de que a escuta da criança é empatia. Por empatia, o entrevistado qualificou a capacidade de se colocar no lugar da criança, dentro do contexto familiar, com ética e honestidade.

As palavras dele sugerem a escuta como uma capacidade empática do mediador:

família dela, vendo a visão que ela tem e procurar estudar isso aí (A2); empatia se colocar no lugar do outro, da criança, lógico também a honestidade, a ética (A2).

A necessidade da escuta ser empatia, trazida por ele, é semelhante ao conceito de outridade, apresentado por Warat (2001, p. 196):

Pode também ser vista como o espaço construído com o outro para a realização da ética, da autonomia e da configuração de outra concepção de Direito e de sociedade. É a fuga junto com o outro, da alienação (ou nós escapamos com o outro, ou não temos saída).

A questão da empatia é apresentada no Quadro 4, que mostra aspectos relacionados aos procedimentos dos mediadores na escuta das crianças, em que, nas categorias sensibilidade e acolhimento, houve atribuições sobre a capacidade de criar empatia com a criança. Esse procedimento vem ao encontro das qualidades de um mediador eficaz, característica apontada por Ávila (2004), para quem uma delas é a capacidade de entrar na relação.

4.5 COMPARARAÇÃO DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS ACERCA DA ESCUTA DAS CRIANÇAS NA MEDIAÇÃO FAMILIAR, DOS MEDIADORES ADVOGADOS E

MEDIADORES PSICÓLOGOS, NO PROCESSO DE SEPARAÇÃO DOS PAIS

Este item corresponde à comparação das representações sociais dos mediadores psicólogos e advogados, participantes desta pesquisa. Dos dez mediadores entrevistados, apenas um advogado não obteve experiência na mediação familiar como trabalho voluntário no contexto do judiciário. Esse trabalho voluntário demonstra o entusiasmo desses mediadores participantes desta pesquisa, pela atuação na mediação familiar. Os participantes, na sua totalidade, mostram a urgência da valorização profissional pelo judiciário, remuneração pelo trabalho realizado e a regulamentação da profissão de mediador. Outro fato importante por eles mencionado foi a escassez de produção científica e informação específica deste tema de como, onde e do porquê escutar as crianças. Essas manifestações dos entrevistados estão de acordo com Barbará, Sachetti e Crepaldi (2005), os quais afirmam que a falta de conhecimento científico facilita o surgimento de representações sociais pelos profissionais mediadores.

Esta pesquisa vem acrescentar à mediação familiar e à ciência a necessidade de avançar neste tema da escuta da criança, pouco explorado e discutido pelos mediadores e, do mesmo modo no contexto institucional. A representação social evidenciada, em mesma proporção para os entrevistados psicólogos (5) e advogados (5), foi que a escuta da criança traz

maiores informações e percepções sobre o caso, de tal maneira que auxilia na instrumentalização

técnica do mediador, para ajudar na resolução do conflito dos pais. Isso pode caracterizar correlação com representações sociais sobre a criança como inocência, o não sujeito ou o “ainda- não” da sociedade, qual seja, para Andrade (1998), a criança é constantemente colocada no lugar de objeto e não de sujeito. Isso, de acordo com os dados, mostra a escuta da criança servindo de meio para lidar com o conflito dos pais.

A categoria acima está correlacionada com: a escuta é um auxílio a uma relação

saudável entre pais e filhos, qual seja, com mais informações trazidas pela criança, pode surgir

uma mediação mais eficaz que possibilite uma relação mais saudável entre pais e filhos. Essa representação social obteve maior freqüência dos advogados (4), em relação aos psicólogos (3). Os mediadores advogados observam, em maior grau, o benefício que a escuta da criança poderá fornecer na relação pai/filho. O menor surgimento de freqüência pelos psicólogos nesta representação social está de acordo com as atitudes dos profissionais mediadores, uma vez que o único profissional com atitude desfavorável à escuta da criança na mediação familiar foi um mediador psicólogo. É bastante provável que os mediadores advogados estejam mais abertos a essa possibilidade, apesar de perceberem a necessidade de psicólogos para esta prática da escuta, já que eles sentem carência de conhecimentos da psicologia para realizar a escuta. Tais dados podem evidenciar uma atitude mais favorável do mediador advogado, do que a do psicólogo, para escuta na mediação familiar.

Apesar disso, os profissionais da psicologia obtiveram maioria na representação social que percebe a escuta na mediação protege mais a criança – quatro mediadores psicólogos e três advogados falaram a respeito da proteção. Esse dado pode ser correlacionado com as distintas áreas de formação advogados e psicólogos; enquanto os operadores do direito estão mais familiarizados com escutas dos juizes e DSD, os psicólogos estão mais atentos com relação ao sigilo das informações, até pelo código de ética do psicólogo, o qual é expressamente claro com relação à manutenção do sigilo. Dessa maneira, se por um lado o psicólogo percebe a mediação como uma forma alternativa mais eficiente na resolução de conflitos, por sua maior proteção,

prevenção e sigilo à fala da criança, por outro, os advogados não avaliam isso como algo tão elementar e positivo quanto aqueles.

Outra representação social, com maior freqüência dos psicólogos (4), foi: a criança é

integrante da família, por isso deve ser ouvida. Enquanto apenas um advogado falou a respeito,

quase a totalidade de psicólogos verificou essa importância de inclusão da criança no conflito, já que ela é parte da família. Tal dado pode ser atrelado a teorias da psicologia como a sistêmica, que percebe a família em sua totalidade, e mostra a importância de todos os membros participarem e escutarem sobre o que se passa. Grande parte dos mediadores menciona a teoria sistêmica e qualificam-na como de grande importância para eficaz mediação. Dessa maneira, os profissionais da psicologia atrelaram a escuta à teoria sistêmica. Em contrapartida, os advogados, provavelmente pelo desconhecimento da teoria, não relacionaram a escuta à visão sistêmica, como a maioria dos psicólogos entrevistados.

Nesse sentido, com a mesma observação das formações distintas, a representação – a

escuta é benéfica em casos de guarda – obteve uma freqüência maior aos mediadores advogados

(3), se comparado com os psicólogos (1), em se tratando de questões do direito, a guarda é um de seus objetos. Este assunto mais comentado pelos operadores do direito do que temas como proteção, sigilo, visão sistêmica, matéria mais atribuída à discussão dos psicólogos. Tudo isso demonstra claramente as visões distintas que cada formação possui sobre o mesmo fenômeno, as quais estão atreladas a experiências e conhecimentos característicos adquiridos. Esses dados são compatíveis com as observações de Cezar-Ferreira (2007) de que os juizes e psicólogos possuem escutas diferentes por razões de suas formações específicas.

Além dessas representações sociais, foram analisadas as representações sociais em categorias referentes aos procedimentos para escuta, caso da sensibilidade, exemplificada no relato de uma das entrevistas de um mediador advogado, como necessária para conduzir, para

saber o que está debaixo daquela pontinha do “iceberg”, isso exige a psicologia e até didática.

Essa constatação demonstra correlação com representação social sobre a psicologia, que trabalha com o oculto, com o inconsciente, o não dito, o não visível, concebendo a idéia de que o trabalho do psicólogo é “mágico”. O procedimento da sensibilidade, evidenciado nesta pesquisa, foi discutido por Slavieiro (2007) como uma das competências mais enfatizadas pelos entrevistados, sendo imprescindível para realização da mediação. Os dados evidenciam que tanto os psicólogos

como os advogados praticantes da mediação possuem afinidade com discussões que relativizam o conflito, e procuram desenvolver a tão comentada, pelos mediadores: sensibilidade.

No item referente às atitudes, aparece representação social concernente à idade adequada da criança para realização da escuta. Pode-se notar que a falta de conhecimento científico a respeito favorece essas idéias de senso comum acerca da idade, posto que cada mediador cita uma idade diferente apropriada para a escuta. Alguns mediadores advogados (2) sugeriram o limite mínimo de idade, como sendo de oito anos, já para outro, deveria ser de quatro anos; além deles, uma psicóloga apontou o limite da idade a partir dos dezoito anos, como o mais adequado para a escuta. Os advogados trabalham mais com leis, regras, possivelmente por essa razão tenham sido maioria na discussão da idade, se comparados com os psicólogos, os quais parecem relativizar mais esses dados.

Outro dado interessante da pesquisa diz respeito aos argumentos contrários à escuta na mediação familiar, eles estão muito vinculados ao formato da escuta realizada no Depoimento sem Dano. Portanto, evidenciou-se uma confusão percebida no senso comum, acerca da escuta realizada na mediação com a do DSD. Essa foi uma representação social que apareceu, fato que se pode atribuir à falta de conhecimento e informação a respeito da escuta na mediação familiar, confusão constatada pelos próprios mediadores.

Tomando por base esses resultados, pode-se verificar o quanto as representações sociais que apareceram obtiveram ligação com a ênfase de cada formação para distintos assuntos: sigilo, proteção, prevenção e visão sistêmica para os psicólogos e, guarda, para os advogados. Além disso, um dado relevante registrado nas representações foi a maior abertura de profissionais do direito, para práticas como a escuta da criança na mediação familiar, do que dos profissionais da psicologia. Os mediadores advogados expressamente entendem haver a necessidade de um co- mediador psicólogo para realização da escuta, e, além disso, mostram interesse em matérias da psicologia para maior eficiência de sua prática.

Os mediadores psicólogos, apesar de obterem maioria favorável à escuta, parecem possuir mais ressalvas e dúvidas quanto a essa prática; agregado a isso, o único posicionamento desfavorável foi o de um psicólogo. Com base nos dados da pesquisa, não restam dúvidas sobre a confiança dos mediadores advogados na psicologia. Declarando-se pouco preparados para a prática, eles ressaltam a necessidade de conhecimentos advindos da psicologia. Mais do que isso, os advogados parecem ter maior discernimento sobre o conceito de mediação, enquanto os

psicólogos demonstram maior dificuldade e preocupação em não confundir mediação com terapia. Assim sendo, cabe o questionamento: até que ponto o mediador psicólogo se percebe seguro para realizar a escuta da criança?

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A mediação familiar é importante para a resolução de conflitos, sobretudo em um momento tão delicado como o do rompimento conjugal, o qual afeta de maneira direta ou indireta todos os integrantes da família, mais ainda os filhos. Diante desta problemática freqüentemente encontrada na mediação familiar, esta pesquisa teve seu tema ligado à escuta da criança nesse contexto, com o intuito de identificar, no discurso dos entrevistados, a existência ou não da escuta, seus procedimentos, atitudes e representações sociais relativamente a esta temática. Os resultados apontam distinção de enfoque entre os mediadores psicólogos e mediadores advogados, correlacionado com a formação de cada um, em sua respectiva área. Além disso, foi enfatizada por ambos os profissionais, a carência de formação dos mediadores para tal prática, a qual apareceu nas palavras deles como “um novo caminho” a ser descoberto.

Como resposta ao objetivo sobre a existência da escuta da criança na mediação familiar, obteve-se a categoria de maior incidência: a criança é raramente escutada e, quando ocorre, é feita por iniciativa do mediador, nunca incentivada institucionalmente. A categoria com freqüência de destaque foi a não existência da escuta na mediação.

Com relação aos procedimentos para a escuta, percebeu-se ênfase na falta de formação dos mediadores para a escuta, sendo mencionados o despreparo e a necessidade de conhecimentos da psicologia. Outras categorias significativas foram: ouvir a criança separada dos pais, mantendo o sigilo; ter sensibilidade, prestar acolhimento à criança, além da responsabilidade do mediador com a criança, explorar os sentimentos dela e manter a responsabilidade com os pais.

As atitudes dos entrevistados, acerca da escuta da criança, obtiveram totalidade de freqüência, na categoria sobre a escuta depender da característica de cada caso. Nesse sentido, é preciso avaliação da idade, maturidade, necessidade de exposição dessa criança, para que, por que e quando. Apesar disso, com exceção de um entrevistado, todos os outros demonstraram atitude favorável à escuta, declarando em seus relatos a importância dessa prática. No que diz respeito a esse item, apenas um mediador psicólogo apresentou atitude desfavorável.

As representações sociais de maior destaque estiveram atreladas à escuta como auxílio na obtenção de mais informações e percepções sobre o caso; auxílio a uma relação

saudável entre pai e filho; escuta na mediação protege mais a criança; a criança é integrante da família, por isso deve ser ouvida. Essas representações sociais mostram que a variação de

freqüência entre psicólogos e advogados ocorre pela diferenciação na formação, qual seja, quando o assunto é mais atrelado a matérias de domínio do Direito e da Psicologia. Talvez, ainda pelo fato de que, na formação do psicólogo, estes estão mais atentos estejam mais atentos aos significados e influências da fala, da palavra. No direito, ela, a palavra, serve para incriminar em determinada situação. É importante pensar na qualificação que cada ciência promove: relação entre fenômenos e objetos. Os dados mostram nitidamente a maior predisposição para a escuta, por parte dos mediadores advogados, do que dos psicólogos. Isso foi evidenciado pelas maiores ressalvas para a prática pelos profissionais da psicologia, do que do direito. Além disso, os psicólogos demonstraram mais receio e insegurança para a escuta. Nesse aspecto, cabe um questionamento: apesar de profissionais do direito verificarem o profissional da psicologia como o mais bem preparado para esta prática, pergunta-se: até que ponto os mediadores psicólogos estão qualificados?

Este trabalho traz resultados que permitem refletir sobre a atitude favorável, com ressalvas, sobre a análise de cada caso para posterior escuta ou não da criança. Apesar da atitude favorável da maioria dos entrevistados, houve a constatação da rara prática da escuta, fato que pode ser atribuído pela categoria de maior freqüência da pesquisa, a qual trouxe a falta de formação para tal prática. Agrega-se, a esse fato, a inexistência de apoio institucional, ficando a responsabilidade inteiramente nas mãos dos mediadores, com uma resistência institucional que não se posiciona a favor, nem contra, mas cujo foco é outro: o dos números, das estatísticas para “desafogar” o judiciário.

Portanto, a presente pesquisa mostra dados por vezes contraditórios, contudo provocadores aos mediadores e às instituições. Evidenciaram-se representações sociais que trouxeram apenas os benefícios que a escuta pode agregar à mediação, e uma subcategoria de destaque na pesquisa trouxe a escuta como uma iniciativa do mediador. Essa constatação mostra que, além do pouco interesse existente por uma capacitação dos profissionais neste sentido – escuta da criança –, provavelmente existam prioridades maiores no momento.

A maior parte dos mediadores entrevistados nesta pesquisa enfatiza a falta de atenção do judiciário, a falta de políticas públicas, as formas de resolução de conflitos, benéficas à sociedade. Retorna-se, então, à questão anterior: talvez haja outras prioridades no momento. No

entanto, sabe-se da importância da prática proposta neste trabalho – a escuta da criança – a qual sem dúvida alguma, produz debates e posicionamentos contraditórios porque se mostra como necessária. Provavelmente, em algum momento futuro aconteça uma mudança de prioridades.

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