• Nenhum resultado encontrado

Os cursos buscam fundamento legal para seu funcionamento em diversas normativas, a saber: desde a Constituição Federal de 1988, apresentando o art. 207 que prevê, dentre outros aspectos, a autonomia didático-científica das universidades; a LDBEN apresentando o art. 62 sobre a formação em nível superior em cursos de licenciatura; os documentos normativos das políticas de formação de professores, como as Resoluções CNE/CP nº 1/ 2002 e 2/2002 e seus respectivos pareceres; o Decreto n. 6.755 de 29/05/2009 que institui a Política Nacional de Formação de Professores, destacando o art. 2° que indica uma base sólida e interdisciplinar para os cursos de licenciatura.

Alguns cursos ainda citam os documentos normativos para o Ensino de Graduação que tratam das DCN para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana; Educação Ambiental; Educação para os Direitos Humanos e Ensino de Libras.

As Diretrizes Curriculares das áreas específicas, no caso dos cursos Licenciatura Interdisciplinar em Linguagens e Códigos/Música e Curso de Ciências Humanas – Licenciatura, são citadas também como fundamento legal desses cursos.

Os documentos normativos orientadores da Educação Básica, tais como: Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica, Ensino Fundamental de nove anos e o Ensino Médio, Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), ENEM, também são utilizados em grande parte dos cursos como fundamento legal para o funcionamento. Essas normativas sinalizam um novo panorama para a educação nacional, indicando a organização por áreas de conhecimento e os princípios da interdisciplinaridade e contextualização.

Documentos institucionais como o Plano de Desenvolvimento Institucional das universidades (PDI), o Projeto Pedagógico Institucional – PPI, o Projeto Pedagógico das licenciaturas; Resoluções internas com normas de graduação, dos estágios, dentre outros também são utilizados, por alguns cursos, como fundamento legal para o funcionamento dos cursos.

O documento do REUNI, Decreto Nº 6.096, de 24 de abril de 2007, também é utilizado pelos cursos Licenciatura Interdisciplinar em Linguagens e Códigos/ Música e Curso de Ciências Humanas – Licenciatura para fundamentos legais. O fato dos

cursos citarem a política do REUNI confirma nossa hipótese de que essa é uma das condições que favorece a implantação das Licenciaturas Interdisciplinares no cenário nacional. E, apesar dos demais cursos não explicitarem acerca da adesão ao Reuni, foi perceptível nas análises tal motivação para a criação das Licenciaturas Interdisciplinares.

Embora os cursos utilizem-se da legislação vigente para buscar fundamentos legais para o seu funcionamento, nenhum desses documentos legais cita explicitamente as Licenciaturas Interdisciplinares, nem mesmo a Resolução CNE/CP nº 1/ 2002 (analisada no item 3.3 desse trabalho). A análise desse documento indica-nos que há orientações para que a formação de professores contemple a perspectiva interdisciplinar, mas não a criação de um curso interdisciplinar.

O fato é que os cursos utilizaram-se dos diferentes documentos arrolados acima com a finalidade de buscar seu fundamento legal. Esse fato evidencia que ficou a cargo de cada curso e do seu entendimento quais as normativas legais que poderiam embasá-los legalmente. Por isso cada curso cita um conjunto de leis diferentemente um do outro.

Cabe salientar que, como ainda não existem normativas para as LI, além de um documento orientador não legitimado legalmente por Decreto, Resolução ou outro - esse fruto do estudo de uma Comissão -, os cursos tiveram de se amparar em legislações que orientam o funcionamento de outra modalidade de cursos de graduação. Entendemos que as LI trazem uma grande lacuna em termos legais. Chegamos a questionar até que medida existe efetivamente uma possibilidade legal e, mais ainda, pedagógica, que justifique o desenho curricular e epistemológico que as Licenciaturas Interdisciplinares adotaram.

Assim, entendemos que o que acontece é um cercamento normativo legal dos aspectos pelos quais os cursos acreditam que podem se enquadrar. Por exemplo: como cursos que formam professores em nível superior cumprem a legislação referente a essa finalidade; como os egressos do curso atuarão na educação básica buscam observar a legislação para esse nível de ensino, dentre outros.

Atento à expansão dos cursos de licenciatura interdisciplinar no cenário nacional, o Ministério da Educação criou uma comissão para elaborar os referenciais orientadores das licenciaturas interdisciplinares, com vistas à regulação pelo Conselho Nacional de Educação.

A preocupação do Ministério da Educação (MEC), através da Secretaria da Educação Superior (SESu), em regulamentar cursos de graduação que se organizam de forma interdisciplinar (Bacharelados e Licenciaturas Interdisciplinares), surge posteriormente ao fato das universidades federais terem aderido a esta organização dos cursos de graduação, revelado através do crescente aumento do número desses cursos95, dadas as políticas do REUNI.

Para auxiliar no movimento de institucionalização e regulamentação das Licenciaturas Interdisciplinares, foi constituído pelo Ministério da Educação (MEC), através da Secretaria da Educação Superior (SESu), um Grupo de Trabalho (GT) que teve como objetivo fornecer subsídios a SESu elaborando, dentre os produtos de seu trabalho, referenciais orientadores para o ordenamento dos referidos cursos.

O grupo foi constituído de servidores do próprio MEC, de servidores de Órgãos Vinculados a esse e por professores das Universidades Federais que poderiam ou não estar envolvidos diretamente com esses cursos. O primeiro GT foi um grupo misto, pois deveria elaborar indicadores para as Licenciaturas Interdisciplinares (LI's) e para os Bacharelados Interdisciplinares (BI's) e similares. Designamos de grupo misto em nossa pesquisa, pois outras portarias foram emitidas, como veremos a seguir, já diferenciando o trabalho dos GT‘s.

O primeiro grupo foi constituído através da Portaria SESu Nº 383, de 12 de abril de 201096. Conforme já anunciado, foi um grupo de trabalho misto. Para além de produzir referenciais para os referidos cursos, o grupo teve como atribuições:

Art.2º - o Grupo de Trabalho dos Bacharelados e Licenciaturas Interdisciplinares terá as seguintes atribuições:

I.Coletar e sistematizar as contribuições das IFES, em harmonia com as diretrizes do REUNI, para a elaboração de curriculares dos Bacharelados e das Licenciaturas Interdisciplinares - BIs , LIs e similares.

II.Articular coordenadamente com órgãos e colaboradores para a institucionalização dos BIs, LIs e similares.

III.Produzir, com base nas contribuições das IFES e outros entes educacionais, os referenciais que subsidiarão os procedimentos de avaliação e regulação dos BIs, das LIs e similares.

IV.Elaborar proposta de indicadores de avaliação para fins de autorização e reconhecimento dos BIs, das LIs e similares.

95

A pertinência desta interpretação também é revelada no texto do Parecer CNE/CES Nº 266/2011, que trata dos Referenciais orientadores para os Bacharelados Interdisciplinares e Similares das Universidades Federais bem como nos Documento produzidos pela Edital Nº 014/2013 - SESu - Projeto de Organismo Internacional – OEI, Projeto OEI/BRA/10/002., o qual analisaremos posteriormente.

96

V.Sistematizar o perfil básico comum de conclusão dos BIs, das LIs e similares.

VI.Acompanhar e avaliar a implementação e resultados dos cursos. VII.Coordenar uma publicação interinstitucional sobre esses cursos.

VIII.Sugerir aperfeiçoamentos para avanços contínuos desses cursos (BRASIL, PORTARIA, 2010).

Contudo, conforme Nogueira (2013), dentro das reuniões do Grupo de Trabalho misto, os participantes perceberam a necessidade de tratar em separado cada curso, visto suas especificidades. Assim, surgiu a necessidade de se formar um núcleo específico para trabalhar os referenciais das Licenciaturas Interdisciplinares e outro núcleo específico para trabalhar os referenciais dos Bacharelados Interdisciplinares.

Em 18 de maio de 2012, foi publicada a Portaria SESu Nº 102, em que determinava a constituição do GT intitulado Grupo de Trabalho dos Bacharelados Interdisciplinares e similares (GT BI's). Esse GT apresentou uma proposta de referenciais para os cursos, o qual foi aprovado na forma do Parecer CNE/CES Nº 266/2011. Em paralelo às reuniões do GT BI‘s e enquanto não se criava oficialmente um grupo de trabalho para as Licenciaturas Interdisciplinares, pessoas interessadas nessa discussão foram se organizando com algumas reuniões (NOGUEIRA, 2013).

Foi somente em 28 de fevereiro de 201397, que foi publicada a Portaria SESu Nº 6, que constituiu o Grupo de Trabalho específico das Licenciaturas Interdisciplinares e similares (GT LI's), composto por servidores do próprio MEC, como também de Órgãos Vinculados a esse, e por professores das Universidades Federais. Tal como o GT BI‘s, o Grupo de Trabalho das Licenciaturas Interdisciplinares e similares tinha como atribuição produzir os referenciais orientadores para os cursos, bem como subsidiar a SESu com indicadores para a avaliação para fins de autorização e reconhecimento das LI's e similares. Era também atribuição do GT LI's sistematizar o perfil básico comum dos egressos concluintes das LI's e similares.

Conforme relato da participante Nogueira (2013):

Depois de duas reuniões, ocorridas em março e em abril, os membros do GT concluíram que seria necessário incluir mais alguns representantes de outras universidades no sentido de ampliar a participação das IFES e redefinir as sete atribuições da portaria nº 06. Assim, no dia 02 de maio foi publicada a Portaria nº 19, incluindo representantes de instituições que não

97

estavam na primeira portaria e definindo as novas atribuições (Documento 4, 2013, p. 4).

A Portaria SESu nº 19, de 2 de maio de 201398, revogou a Portaria de Nº 6. Dentre as diferenças entre as Portarias estão a inclusão de mais integrantes e a minimização das atribuições que antes eram em número de sete e passaram para quatro, ficando assim:

Art.2º - O GT - LI's e Similares terá as seguintes atribuições:

I.Coletar e sistematizar as contribuições das IFES, em consonância com as diretrizes do REUNI e com as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, para a elaboração de referenciais regulatórios e de avaliação das Licenciaturas Interdisciplinares - LI's e Similares.

II Articular coordenadamente com órgãos e colaboradores para a institucionalização das LI's e Similares no marco regulatório dos cursos superiores.

III. Produzir, com base nas contribuições das IFES e outros entes educacionais, os referenciais que irão subsidiar o marco regulatório das LI's e Similares.

IV. Assessorar a SESu na estruturação, consolidação, difusão e institucionalização desses cursos no país. (BRASIL, PORTARIA, 2013)

Em 25 de março de 2014, foi emitida uma nova Portaria SESu de Nº 1199. Nessa, houve inclusão de mais integrantes ao GT, mantendo as mesmas atribuições da Portaria SESu Nº 19. Em 4 de dezembro de 2015100, foi emitida pela SESu a Portaria Nº 47. Nessa, houve a inclusão de mais integrantes ao GT e substituição de alguns participantes. Dentre as atribuições para o GT constantes no Art. 2, da referida portaria, vemos a menção ao Art. 24, da Resolução, que institui as DCNPF como forma de regulamentar esse artigo.

Art. 2º - O GT - LI's terá as seguintes atribuições:

I. Coletar e sistematizar as contribuições das IES, em harmonia com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada dos Profissionais do Magistério da Educação Básica, em especial seu Art. 24, no qual consta que os cursos de licenciatura, organizados em áreas interdisciplinares, serão objeto de regulamentação suplementar.

II. Elaborar proposta de adequações aos instrumentos de avaliação para fins de regulamentação das LI's e similares.

III. Assessorar o MEC na construção, consolidação, difusão e institucionalização desses cursos no país.

IV. Sugerir aperfeiçoamentos para avanços contínuos desses cursos. BRASIL, PORTARIA, 2015).

98

Publicação no Diário Oficial da União, Nº 85, de 06.05. 2013, Seção 2, p. 23

99

Publicação no Diário Oficial da União, Nº 58, de 26.03.2014, Seção 2, p. 39

100

Dentre as Portarias emitidas para o GT LI's e similares, essa foi a única que aparece com mais detalhes a especificação de um artigo das DCNFP. Entendemos que tal destaque se dá justamente porque nas DCNFP há menção da regulamentação suplementar que seriam os Referenciais.

Sobre o trabalho do GT LI's, Nogueira (2013) aponta:

Desde sua a promulgação da Portaria nº 19, do dia 02 de maio de 2013, instituindo o Grupo de Trabalho para elaborar os referenciais orientadores das Licenciaturas Interdisciplinares, os participantes têm se encontrado todos os meses durante dois dias seguidos para as discussões e redação do texto. Os encontros foram sempre marcados por debates produtivos, troca de informações, divergências, consensos e descobertas. Todavia os resultados foram enriquecedores e só amadureceram a convicção que a interdisciplinaridade é um caminho sem volta, é uma das ferramentas mais promissoras para enfrentar os desafios que as transformações vertiginosas do mundo contemporâneo impõem aos professores e aos alunos. (Documento 5, 2013, p. 9).

Das Portarias relacionadas sobre o GT LI's e similares, fazemos dois destaques:

 Desde a primeira portaria emitida em 2010 (Portaria SESu Nº 383, de 12 de abril de 2010) até a última em 2015 (Portaria SESu Nº 47, 4 de dezembro de 2015) sempre foi dado ao grupo constituído um prazo de 180 para que apresentassem à SESu uma proposta para o ordenamento dos cursos. Conforme relato de Nogueira (2013), houve o entendimento por parte do grupo da necessidade de ampliação do tempo de discussão.  Em todas as portarias, chamou nossa atenção a atribuição designada

pela Secretaria de Educação Superior ao GT LI's e similares disposta no Art. 2 ―(...) VI. Assessorar a SESu na construção, consolidação, difusão e institucionalização desses cursos no país‖. A nosso ver, fica claramente evidenciado o interesse do MEC, através da SESu, na consolidação, difusão e institucionalização desses cursos no país.

No quadro 13 podemos observar as universidades federais que participaram do GT LI.

Universidades que participaram do GT Portaria nº6/2013 Portaria n°19/2013 Portaria n°11/2014 Portaria nº47/2015

Universidade Federal do Pará - UFPA X X X X

Universidade Federal do Pampa -

UNIPAMPA X X X X

Universidade Federal da Fronteira Sul -

UFFS X X X X

Universidade Federal de Minas Gerais -

UFMG X X X X

Universidade Federal do Mato Grosso -

UFMT X X X X

Universidade Federal do Maranhão -

UFMA X X X

Universidade Federal do Oeste do Pará

- UFOPA X X X

Universidade Federal do ABC - UFABC X X Universidade Federal de Viçosa - UFV X

Universidade Federal de Alfenas -

UNIFAL X

Universidade Federal do Sul da Bahia -

UFSB X

Universidade Federal de Juiz de Fora -

UFJF X

Universidade Federal de Alagoas -

UFAL X

Universidade do Estado da Bahia -

UNEB X

Fundação Universidade Virtual do

Estado de São Paulo - UNIVESP X

Universidade de Brasília - UNB X

Quadro 13 – GT LI/MEC – Universidades participantes GT LI Fonte: Elaborado pela pesquisadora

Paralelamente à organização desse Grupo de Trabalho, também identificamos outro que, juntamente com a Secretaria de Educação Superior – SESu, trabalhou no sentido de contribuir especificamente com a regulamentação das Licenciaturas Interdisciplinares. Trata-se da Organização dos Estados Ibero- Americanos – OEI para Educação, Ciência e a Cultura. Esta organização publicou o Edital Nº 014/2013 – SESu – Projeto de Organismo Internacional – OEI, Projeto OEI/BRA/10/002, no qual previa a contratação de um consultor que deveria elaborar ―produtos‖ (documentos) que servissem de subsídio para o ordenamento dos referidos cursos. Dessa forma, eram atribuições do consultor a elaboração e execução das seguintes ―Atividades e produtos‖:

Atividade 1.1: Elaborar instrumento de coleta de informações sobre os cursos de Licenciaturas Interdisciplinares em implementação;

Atividade 1.2: Aplicar o instrumento de coleta de dados referentes aos cursos de Licenciatura Interdisciplinar nas universidades federais das cinco regiões.

Produto 1: Documento técnico contendo estudo analítico das informações levantadas sobre os cursos de Licenciatura Interdisciplinar, em fase de implantação nas universidades federais, contemplando análise do arcabouço teórico e, indicação das especificidades inerentes a cada região. Atividade 2.1: Realizar levantamento dos projetos pedagógicos dos cursos de Licenciatura Interdisciplinar nas IFES;

Atividade 2.2: Desenvolver estudo analítico dos projetos pedagógicos dos cursos de Licenciatura Interdisciplinar e das bases conceituais que subsidiam esse desenho curricular;

Produto 2: Documento técnico contendo estudo analítico e comparativo dos Projetos Pedagógicos dos cursos de Licenciatura Interdisciplinar em implementação nas IFES.

Atividade 3.1: Produzir, com base nas contribuições das IFES e no estudo analítico realizado, insumos que contribuam para a elaboração dos Referenciais Orientadores para as Licenciaturas Interdisciplinares.

Atividade 3.2: Sistematizar o perfil básico comum de conclusão das Licenciaturas Interdisciplinares;

Produto 3: Documento técnico contendo proposta dos Referenciais Orientadores para as Licenciaturas Interdisciplinares.

Atividade 4.1: Elaborar proposições referentes aos procedimentos de implementação, autorização e reconhecimento dos cursos de Licenciatura Interdisciplinar;

Atividade 4.2: Elaborar documento com as possibilidades de continuidade de estudos em 2º ciclo, ou programas de pós-graduação, para os egressos dos cursos de Licenciatura Interdisciplinar;

Produto 4: Documento técnico contendo proposta de procedimentos para subsidiar o processo de implementação, autorização e reconhecimento dos cursos de Licenciatura Interdisciplinar nas universidades federais, incluindo as possibilidades de continuação de estudos em cursos de 2º ciclo ou programas de pós-graduação.

Atividade 5.1: Coletar, analisar e sistematizar dados referentes aos diferentes itinerários formativos propostos pelos cursos de Licenciatura Interdisciplinar, bem como os desafios advindos do processo de estruturação e regulação desses cursos, a fim de subsidiar a SESu e as universidades federais na implantação dos cursos de Licenciatura Interdisciplinar.

Atividade 5.2: Propor ferramentas e diretrizes de forma a aperfeiçoar o processo de implementação das Licenciaturas Interdisciplinares;

Produto 5: Documento técnico contendo estudo analítico sobre a implementação dos cursos de Licenciatura Interdisciplinar em andamento, bem como o mapeamento de possíveis entraves e gargalos e possíveis soluções para a ampliação e aprimoramento desses cursos, considerando a diversidade de itinerários formativos oferecidos aos estudantes, incluindo a proposição de ferramentas e diretrizes básicas para subsidiar o aperfeiçoamento do processo de implementação dos cursos.

Atividade 6.1: Realizar estudos iniciais sobre a organização dos cursos de graduação, em especial os cursos de Licenciatura, a partir da entrada nas universidades federais nas ―Áreas Básicas de Ingresso – ABI‖.

Atividade 6.2: Realizar estudos sobre os impactos da organização acadêmico curricular das ―Áreas Básicas de Ingresso – ABI‖, nos cursos de Licenciatura Interdisciplinar.

Produto 6: Documento técnico contendo o desenho das propostas acadêmico curriculares das ―Áreas Básicas de Ingresso – ABI‖, e a diferenciação dessa proposta em relação aos cursos de Licenciatura Interdisciplinar.

O objeto do edital foi realizado conforme previsto. Dessa forma, foram elaborados os seis produtos conforme solicitado. Tivemos acesso aos documentos do edital mediante solicitação via Sistema Acesso à Informação – SIC do Governo Federal.

Do resultado do GT LI/MEC, sabemos que foi produzido o documento que serviria de base para a elaboração dos Referenciais Orientadores das Licenciaturas Interdisciplinares. Esse documento foi entregue ao Conselho Nacional de Educação em março de 2016 para apreciação e análise. O fato é que até a presente elaboração dessa pesquisa não havia nenhuma notícia a respeito da apreciação ou mesmo de aprovação dos Referenciais Orientadores para as LIs.