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2.2 ECOEFICIÊNCIA

2.2.2 Gestão Estratégica de Custos Ambientais

A gestão estratégica de custos ambientais37 é uma das ferramentas utilizadas na gestão da ecoeficiência, consiste na proteção do uso dos recursos naturais e vem tornando-se a preocupação mais presente no dia a dia das usinas sucroalcooleiras, dos formadores de opinião e dos gestores com parcela de responsabilidade social, fornecedores, clientes, empregados e investidores de capital.

Ou seja, um novo modelo de gestão, onde se procura aplicar técnicas para produzir mais e melhor, associadas à elevação contínua da qualidade da linha dos produtos e o seu ciclo de vida, utilizando-se menos insumos, provocando menos poluição, menos impactos e redução do desperdício, assim, contabilizando-se os menores custos ambientais possíveis.

37 Os custos ambientais compreendem todos aqueles gastos relacionados direta ou indiretamente com a proteção

do meio ambiente. Que serão ativados em função de sua utilidade: amortização, exaustão e depreciação, aquisição de insumos, redução ou eliminação de poluentes, tratamento de resíduos de produtos, disposição dos resíduos poluentes, tratamento de recuperação e restauração de áreas degradadas, mão-de-obra utilizada nas atividades de controle, preservação e recuperação do meio ambiente. (NAÇÕES UNIDAS, 2001)

Isso decorre do elevado nível de degradação do patrimônio natural38, embora o objetivo seja econômico, desdobra-se em variações, onde o sentido social surge com força de expressão própria, em diversos planos de tempo. Estendendo-se até um horizonte, no prazo mais longo, em que estará contribuindo com a racionalização progressiva do uso de recursos naturais e redução proporcional dos impactos ambientais.

Um dos pontos essenciais da competitividade é:

A gestão de qualidade, associada à produtividade, ou seja, a eficiência é o objeto da busca contínua a que se dedica uma usina sucroalcooleira em seus esforços no processo de sustentabilidade, certificação e rotulagem, onde a eficiência econômica é uma variável a ser trabalhada com censo de apuro técnico, na cadeia produtiva. (PEREZ Jr, 2008)

Dessa forma, as usinas poderiam adotar padrões, antecipando-se às determinações de leis, normas e regulamentos, assim, evitando ações repressivas, oferecendo de forma, concomitante, qualidade produtiva e mercadológica do ponto de vista industrial.

Promovendo a sua qualificação a partir do processo de transformação da cana-de- açúcar em produtos, co-produtos e subprodutos, onde as ações de ecoeficiência visem à garantia da qualidade e o ciclo de vida como atributo para base sistêmica, produtividade e qualidade dos produtos.

Um dos pontos da gestão da competitividade é a gestão de qualidade39, associada à produtividade, ou seja, a eficiência é o objeto da busca a que se dedica a usina em seus esforços de maximização da rentabilidade. Onde a eficiência econômica é uma variável a ser trabalhada com censo de apuro técnico, na cadeia produtiva. (ROBLES Jr, 2008).

Com relação à redução dos custos na produção, temos:

A ecoeficiência é algo desejável por toda empresa, independente da sua cultura em matéria de práticas ambientais, consideradas de um ângulo mais restrito, sendo expressivos os progressos relativos ao controle de sobras, resíduos, efluentes e da poluição. Utiliza-se a determinação de valores chamados eficiências, os quais são confrontados, respectivamente, com os custos das alternativas, obtendo-se as relações eficiências-custos, simbolizados pela E/C, cujo valor mais alto refere-se à melhor alternativa de gestão. (HIRSCHFELD, 2009)

38 O patrimônio natural compreende áreas de importância preservacionista e histórica, beleza cênica, enfim, áreas

que transmitem à população a importância do ambiente natural para que nos lembrassem de quem somos o que fazemos de onde viemos e, por consequência, como seremos. (PATRIMÔNIO CULTURAL, 2011)

39 A gestão da qualidade total (em língua inglesa "Total Quality Management" ou simplesmente "TQM")

consiste numa estratégia de administração orientada a criar consciência da qualidade em todos os processos organizacionais e ecoeficientes. (ROBLES Jr. 2008)

No processo de ajuste ambiental visa-se a atingir, do ponto de vista social, patamares de desempenho mais sofisticados associados aos conceitos de boas práticas de desenvolvimento sustentável 40 , associado ao acúmulo de ganhos especificamente o econômico. Levando em consideração, no que diz respeito ao empreendimento, o seu entorno mais externo, beneficiando o próprio ecossistema, o que elevaria o valor de sua marca no mercado.

Já para Perez Jr. (2008) os custos ambientais são apenas um subconjunto de um mais vasto universo de gastos necessários ao grau de conversibilidade dos investimentos, para transformar-se em custos (geradores de novos ativos) ou consumidos em despesas (manutenção da atividade econômica) é necessário estabelecer um fluxo detalhado e ordenado de custeio.

Enquanto o método detalhado de fluxo avalia as quantidades agregadas e os custos dos insumos ambientais, o que possibilita um melhor cálculo do custeio de produção, evita também a necessidade de separar as quotas relacionadas com o ambiente e de obter uma lista completa de desperdícios e outros eventos ambientais.

Ainda Perez Jr (2008, p. 224) a compreensão do custeio e suas fases entendem que “desperdício é algo que não adiciona valor ao produto sob a ótica do consumidor41. São gastos que podem ser eliminados sem prejuízo da qualidade ambiental e quantidade da produção de bens, serviços ou receitas”.

A qualidade ambiental baseia-se em processos ecoeficientes, quando aferimos:

Os custos externos e internos da organização que se referem à salvaguarda dos investimentos e da eficiência do custeio ambiental. A Divisão para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas – UNCED pronuncia que os custos de salvaguarda ambiental incluem os custos de prevenção, deposição, planejamento, controle, alterações e reparação de lesões ambientais e da saúde humana, relacionados com organizações, governos ou a coletividade. (NAÇÕES UNIDAS, 2001)

40

Desenvolvimento sustentável é um conceito que se traduz num modelo de desenvolvimento global que incorpora os aspectos de desenvolvimento ambiental. Foi usado pela primeira vez em 1987, no Relatório

Brundtland, um relatório elaborado pela UNCED.

41 O princípio da prevenção de desperdícios, não só considera uma adequada gestão dos resíduos produzidos

como também, examina de onde provêm os resíduos e como podem ser prevenidos. A prevenção da poluição pode ser conseguida a dois níveis, nomeadamente mudando o design do produto ou os processos de produção e através de boas práticas suportadas por um sistema estruturado de SGA. Estando as duas soluções

Dessa forma, a ecoeficiência é uma ferramenta do desenvolvimento sustentável, dentro do conceito do pensar globalmente agindo localmente, considerando de um lado o aspecto econômico, de outro o ecológico, e ambos associados à visão boas práticas, onde as responsabilidades são de todos independente dos interessados pertencerem aos setores públicos ou privados.

Tanto nacional, quanto internacionalmente, já existe um consenso no que se refere ao pensamento corporativo, com relação à importância da tomada de decisões, que contemplem o desenvolvimento sustentável. Com a liderança de ações como a implementação de gestão ambiental que configurem um novo modelo de crescimento, formulando e propondo políticas internas de desenvolvimento sustentável, pela via da ecoeficiência.

Para as Nações Unidas (2001, p. 12):

A avaliação convencional dos custos ambientais não considera os fluxos de materiais, mas principalmente os custos de tratamento e deposição de resíduos, assim como os investimentos em tecnologias de fim-de-linha. Posteriormente, vieram a ser realizados balanços aos fluxos de materiais na empresa, mas sem uma integração sistemática dos dois sistemas de informação e sem a avaliação dos custos dos fluxos de materiais.

A salvaguarda dos fluxos ambientais integra a gestão de boas práticas em governança corporativa e procura evitar, simultaneamente, resíduos e emissões. As tecnologias mais limpas evitam a necessidade de utilizar materiais perigosos que exigem métodos onerosos de deposição final. Em geral, em contraste com os investimentos onerosos em fim-de-linha, a prevenção da poluição reduz significativamente os custos ambientais.

Valle (2002) define que o método chamado:

Custeio do ciclo de vida vai mais além, procurando incorporar os custos relacionados com todas as fases do ciclo de vida de um produto. No custeio do ciclo de vida, os limites da contabilidade da empresa são ultrapassados, assim, como o horizonte temporal habitual de contabilidade, o que levanta problemas práticos e metodológicos substanciais.

Assim, as usinas podem definir “custos ambientais” de modo diferente e utilizar uma gama de métodos para a sua avaliação. Frequentemente, a distinção entre saúde e segurança e gestão de risco levanta questões. Para fins de gestão interna, a focalização não deve centrar-se na definição, desde que todos os custos relevantes e significativos sejam incluídos na tomada de decisões em nível de governança corporativa.

O principal fundamento para o entendimento dos custos ambientais é a capacidade da usina agregar valor à matéria-prima, dos insumos primários e secundários, além dos recursos naturais utilizados na transformação de seus produtos, subprodutos e co-produtos gerados a partir da atividade econômica sob a influência de converter investimentos em gastos com a produção e, consecutivamente, o resultado positivo do retorno de capital.

Os sistemas de custos foram criados para resolver os problemas encontrados para identificar principalmente a relação entre os custos indiretos e o preço de comercialização dos produtos e/ou serviços. É de responsabilidade dos sistemas de custos, apropriarem as estimativas organizacionais com os verdadeiros acontecimentos socioeconômicos que incidem diretamente na relação da empresa com o ambiente externo.

Atualmente os sistemas de custos são segundo Perez Jr (2008) “muito mais do que um sistema de controle entre gastos e lucratividade, os sistemas de custos são métodos capazes de apoiar as empresas quanto as suas tomadas de decisão”.

Abaixo se apresenta uma forma de classificação dos custos e despesas ambientais (adaptando os conceitos de qualidade total), enquadrando-se de maneira mais específica na realidade das empresas brasileiras. (MOURA, 2000)

Custos Ambientais de Controle

Custos de Prevenção:

São aqueles que visam prevenir a indústria de certos danos ambientais no processo industrial. O setor de atividade com responsabilidade deste setor ajuda a se livrar de ocorrência de problemas ambientais durante o processo produtivo, ainda tem como função manter o cumprimento de padrões e normas e a fabricação de problemas que causam danos ambientais, caso venha ocorrer falhas e acidentes.

Custos de Avaliação:

São os custos dispendidos para manter os níveis de qualidade ambiental da empresa, por meio de trabalhos de laboratórios e avaliação formais do sistema de gestão ambiental ou sistema gerencial que se ocupe de garantir um bom desempenho ambiental da empresa. Englobam custos com inspeções, testes, auditorias da qualidade ambiental e despesas similares.

Quadro 2: Indicadores de custos ambientais de controle Fonte: Moura (2000).

Custos Ambientais da falta de Controle

Custos de Prevenção:

São aqueles que visam prevenir a indústria de certos danos ambientais no processo industrial. O setor de atividade com responsabilidade deste setor ajuda a se livrar de ocorrência de problemas ambientais durante o processo produtivo, ainda tem como função manter o cumprimento de padrões e normas e a fabricação de problemas que causam danos ambientais, caso venha ocorrer falhas e acidentes.

Custos de Avaliação:

São os custos dispendidos para manter os níveis de qualidade ambiental da empresa, por meio de trabalhos de laboratórios e avaliação formais do sistema de gestão ambiental ou sistema gerencial que se ocupe de garantir um bom desempenho ambiental da empresa. Englobam custos com inspeções, testes, auditorias da qualidade ambiental e despesas similares.

Custos de Falhas Internas:

É o primeiro dos custos decorrente das falhas (ou falha) de controle. Esses custos resultam de ações internas na empresa, tais como correção de problemas ambientais e recuperação de áreas internas degradadas, desperdícios de material, de energia, de água e outros recursos naturais, além de tempos de máquinas paradas, como resultado de problemas ambientais causados (interdições e retrabalhos), em processos causados por não conformidades ambientais.

Custos de Falhas Externas:

Compreende os custos de qualidade ambiental e não conformidades fora dos limites da empresa, resultantes de uma gestão ambiental inadequada. Englobam os custos decorrentes de queixas ambientais. A Importância da gestão dos custos ambientais consumidores levando à existência de despesas de correção, recuperação de áreas externas degradadas ou contaminadas pela atividade da empresa. Pagamento de multas aplicadas por órgãos ambientais de controle indenizações decorrentes de ações legais resultantes de disposição inadequada de resíduos ácidos, transporte de produtos tóxicos, inflamáveis, corrosivos, prejuízo decorrentes de suspensão de vendas e fabricação de produtos.

Custos Intangíveis:

São aqueles com alto grau de dificuldade para serem quantificados, embora se perceba claramente a sua existência. Normalmente não podem ser diretamente associados a um produto ou processo. Eles são identificados pela associação de um resultado a uma medida de prevenção adotada.

Como exemplo tem-se a perda de valor das ações da empresa, como resultado de desempenho ambiental insatisfatório, baixa produtividade dos empregados em função de um ambiente poluído, contaminado ou inseguro, dificuldades e aumento de tempo (e custo) na obtenção de licenciamento ambiental como resultado de multas e problemas anteriormente constatados.

Quadro 3: Indicadores de custos ambientais da falta de controle Fonte: Moura (2000).

Despesas e Perdas Ambientais

Despesas Ambientais:

São aquelas empregadas em atividades inerentes à proteção ambiental, como por exemplo, os insumos envolvidos no processo de definição da política ambiental da empresa na de insumos antipoluentes, na movimentação e estocagem de material utilizado no processamento dos efluentes e dos resíduos sólidos, seja para reaproveitamento, reciclagem ou venda, nas auditorias ambientais.

Perdas Ambientais:

São os recursos empregados sem beneficio algum como dispêndio. Podem ser as multas punitivas, devido à inadequação, à legislação vigente e também àqueles dispendidos na recuperação de áreas degradas pelos resíduos e efluentes provenientes da atividade da empresa.

Quadro 4: Indicadores de despesas e perdas ambientais. Fonte: Moura (2000).

A existência de um sistema de custos ambientais possibilita a empresa demonstrar as despesas ambientais e as vantagens financeiras resultantes, criando um acompanhamento sistemático dos custos ambientais, parametrizado dentro de um sistema de gestão. A gestão ambiental levará uma identificação cada vez mais definida dos gastos em custos e/ou despesas ambientais, possibilitando os seguintes benefícios à empresa que o utilizar:

a) Otimização da adoção de recursos;

b) Identificação de oportunidades de melhoria para a redução dos custos diretos e indiretos;

c) Identificação ao longo do tempo dos custos e benefícios intangíveis;

d) Possibilidade de comparação entre custos ambientais decorrentes da implementação da ecoeficiência e os custos com os quais a empresa teria que arcar sem a implementação desse sistema;

e) Otimização da elaboração do plano de ação nas rodadas subsequentes.

Motta (1998) entende que a mensuração42 dos valores monetários associados a benefícios ambientais pode ser, contudo, muito difícil e, em se tratando de benefícios da biodiversidade, a mensuração é mais problemática.

42 Método aplicado ao controle de numerários em trânsito pode representar em um ciclo de tempo, representando

Já Tinoco (2004, p. 168) mensura que:

[...] ao identificar, avaliar e imputar os custos ambientais permite aos gestores adotar procedimentos para reduzir custos. Por custos ambientais, tradicionalmente se entendem como partes do processo de ecoeficiência dos gastos envolvidos na coleta, no tratamento, na realização da deposição final de efluentes hídricos, aéreos e/ou resíduos sólidos, utilizados no controle e monitoramento, além dos processos gerados pela atividade industrial, buscando o enquadramento à respectiva legislação.

Aos custos ambientais, agregam-se ainda os investimentos em tecnologias mais limpas decorrentes de melhorias contínuas, uso das certificações de qualidade ou ambiental ou até mesmo as exigências legais, o que acaba gerando agregados aos custos ambientais.

Paiva (2003, p. 65) trata do “conceito da ecoeficiência colocado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) designa sete princípios básicos a serem seguidos, o que o aproxima da apresentação do ecobalanço”:

1. Redução na intensidade do uso de matérias-primas; 2. Redução na intensidade do uso de energia;

3. Redução da dispersão de substâncias poluentes no meio ambiente;

4. Intensificação do reaproveitamento e reciclagem de resíduos e subprodutos (intra e entre empresas);

5. Maximização do uso sustentável dos recursos naturais renováveis; 6. Aumento da vida útil dos produtos;

7. Incremento à intensidade de serviços dos produtos.

A conscientização e sensibilização ambiental passaram a germinar as boas práticas, como os códigos voluntários, cartas magma de princípios, sistemas de gestão ambiental, desenvolvimento de técnicas para reciclagem de resíduos, fechamento de circuitos de água, análise do ciclo de vida etc. Tais mecanismos, se implementados, podem mostrar que as empresas podem reduzir custo-benefício e gerar receitas via proteção do patrimônio ambiental.

Conforme explica Valle (2004, p. 41) é parte deste esforço:

Compete à organização definir em sua estratégia empresarial os padrões de qualidade que pretende impor a seus produtos e atividades. Esses padrões podem, até mesmo, ser mais rigorosos do que as normas em vigor e antecipar-se à legislação, como parte da Política Ambiental da organização.

Tecnologia mais limpa pode ser definida como um procedimento industrial de manufatura43 que usa menos matérias-primas, menos energia, possui melhor rendimento, dá origem a um melhor produto, com menos geração de resíduos finais.

Para melhor entendimento Tinoco (2004, p. 169) classifica os custos ambientais da seguinte forma:

Custos externos: São os custos que podem incorrer como resultado da produção ou

existência da empresa. São difíceis de medir em termos monetários e geralmente estão fora dos limites da empresa. Motivar a empresa a internalizar essas externalidades é uma necessidade que se impõe. Incluem danos que são pagos a outros, como consequência de eventos ambientais, por exemplo: danos na propriedade de outros, danos econômicos a outros e danos aos recursos naturais.

Custos internos: São os custos que estão relacionados diretamente com a linha de

frente da empresa, e incluem os custos de preservação ou manutenção e são mais fáceis de serem identificados. Considerando que as externalidades ambientais podem potencialmente ser maiores que os componentes do custo, os custos internos da administração ambiental também podem ser extensivos, não sempre definidos claramente e tendem a gerar consideráveis problemas de destinação.

Custos diretos: podem ser apropriado para um produto, tipo de contaminação ou

programa de prevenção de contaminação particular.

Custos indiretos: São os que não têm vínculo causal direto com o processo e a

gestão ambiental, tais como treinamento ambiental, manutenção de registros e apresentação de relatórios. Associam-se aos centros de custos, tais como departamentos ou atividades.

Custos contingentes ou custos intangíveis: São, de maneira geral, potenciais

custos internos futuros, que podem impactar nas operações efetivas da empresa. Por exemplo, um custo de contingências pode vir na forma de compensação da qualidade do produto, como resultado de ações reguladoras que afetam as entradas de material, os métodos de produção ou as emissões permitidas.

Assim, usinas estão conhecendo os impactos de transformação dos recursos naturais em insumos, matérias-primas, produtos semi-acabados e produtos final que devem ser evidenciados. Já percebeu as enormes vantagens que esta ferramenta de ecoeficiência pode proporciona, pelos seus métodos de monitoramento de custeio e o acompanhamento permanente dos fatores responsáveis pelas externalidades positivas e/ou negativas, além de suas implicações, optando pela manutenção de boas práticas e a implementação da gestão ambiental.

43

Manufatura é um sistema de fabricação de grande quantidade de produtos de forma padronizada e em série, como é o caso do açúcar e do álcool. Neste processo pode ser manipulado com tecnologia e a utilização de máquinas e equipamentos.