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TÍTULO II – OS MEIOS PARA OBTENÇÃO DA SAÚDE

CAPÍTULO 2 – A PROTEÇÃO JUDICIAL DOS USUÁRIOS DE SERVIÇO

3.3 Home care e os idosos

Outro tema bem relevante que envolve os idosos e as seguradoras de saúde é a questão da internação domiciliar, conhecida como Home Care.

Tratando-se de idosos, algumas vezes, a internação hospitalar não traz melhoras aos idosos, mas, ao contrário, os deixa mais confusos, infelizes e deprimidos. Esse fato, somado à pressão dos hospitais para concessão de alta em razão de falta de leitos e ao alto custo que envolve a manutenção do idoso no hospital, faz com que seja muito comum a internação de pacientes em casa, quando assim autorizado pelo médico.

A problemática que circunda o tema é que muitas vezes a seguradora de saúde nega cobertura a diversas despesas, sob o argumento que o paciente não se encontra em regime hospitalar. Essa negativa muitas vezes é vista pela jurisprudência como conduta abusiva e prática desleal nos termos do artigo 51 do Código de Defesa do Consumidor.270

270 A 3.ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que o tratamento domiciliar (home care),

quando constitui desdobramento da internação hospitalar, deve ser prestado de forma completa e por tempo integral. O entendimento foi adotado no julgamento de recurso especial interposto pela Amil Assistência Médica Internacional. O caso envolveu a recomendação médica de tratamento domiciliar para paciente que necessita acompanhamento constante, pois sofre de mal de Alzheimer, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e doença pulmonar obstrutiva crônica, além de doenças agravadas por sua incapacidade total de locomoção. A recomendação foi de acompanhamento home care em regime de 24 horas, mas a Amil, além de fornecer o tratamento domiciliar de forma incompleta, suspendeu o serviço depois de um mês, o que resultou em complicações na saúde da paciente. Em seu voto, o relator, Ministro Villas Bôas Cueva, reconheceu que o tratamento médico em domicílio não está no rol de procedimentos mínimos ou obrigatórios que devem ser oferecidos pelos planos de saúde, mas,

É sabido que as pessoas, em sua maioria, e principalmente nos dias atuais, contratam seguro-saúde ainda jovens, justamente para terem cobertas as despesas no momento da vida em que mais precisarem de auxílio, normalmente na velhice. Seria no mínimo injusto conceber que alguém que pagou o prêmio por anos, quando precisar dele, tenha seu direito negado em razão da internação domiciliar. Os planos hospitalares devem ser interpretados de modo a englobar a internação domiciliar, home care, que nada mais é do que uma extensão do hospital.

Ressalte-se que se fala em internação domiciliar, eis que o paciente, em regra, não estava apto a ter alta do hospital, e só o tem em razão de forte pressão dos hospitais e das seguradoras de saúde nesse sentido, e ao paciente é mais confortável estar em casa, longe do risco de infecção hospitalar e ao lado de seus entes queridos e do local onde, muitas vezes, passou a vida toda.

Por isso, entende-se corretíssimo o entendimento que vem sendo firmado nos Tribunais pátrios no sentido de obrigar as seguradoras e operadoras de plano de saúde a arcar com os custos da internação domiciliar, especialmente no caso de paciente idoso. Nesse sentido:

Plano de saúde. Serviços de home care. Extensão da internação hospitalar. Negativa embasada em cláusula restritiva. Cláusula abusiva. Decisão afeiçoada à jurisprudência sumulada e dominante. Precedentes do E. STJ. Astreinte. Ação de preceito cominatório. Possibilidade de fixação que decorre do poder de cautela do magistrado. Recurso não provido (TJSP, Recurso n 1555856.2015.8.26.0100, Rel. Araldo Telles, São Paulo, 10.ª Câmara de Direito Privado, j. 22.07.2015, registro: 22.07.2015).

Plano de saúde. Preliminar de falta de interesse de agir afastada. Negativa de cobertura de atendimento domiciliar pelo sistema de

home care com enfermagem, fonoaudiologia, fisioterapia respiratória

e hemodiálise, prescrito por médico especialista. Cláusulas abusivas. Inteligência do artigo 51 do Código de Defesa do Consumidor e da Súmula n.º 90 deste Egrégio Tribunal de Justiça. Dever de custeio do tratamento. Danos morais configurados. Recusa injustificada de tratamento a usuário de plano de saúde. Dano in re ipsa. Indenização fixada em R$ 10.000,00, considerando-se a gravidade da lesão e a condição econômica da ré. Nega-se provimento ao recurso de apelação interposto pela ré e dá-se provimento ao recurso de apelação interposto pela autora (TJSP, Recurso n 10758475.2015.8.26.0100,

segundo ele, nos casos em que a internação domiciliar é recomendada em substituição à internação hospitalar, esse direito não pode ser negado de forma automática – REsp 1537301. Disponível em: <www.stj.com.br>. Acesso em: 26 set. 2015.

Rel. Christine Santini, São Paulo, 1.ª Câmara de Direito Privado, j. 21.07.2015, registro: 22.07.2015).

Agravo. Agravo de instrumento. Previdência Pública. IPE-Saúde. Serviço de home care. Negativa de cobertura. Pessoa idosa. Antecipação da tutela. Requisitos configurados. 1. A assistência à saúde é direito de todos garantido constitucionalmente, devendo o IPERGS custear os medicamentos e tratamentos aos necessitados. Inteligência do art. 194, caput, da CF/1988. 2. Em conformidade com o comando do artigo 2.º da LC n.º 12.134/2004, restou definido que integram o plano de saúde atendimentos médicos, hospitalares, atos necessários ao diagnóstico e ao tratamento da enfermidade, bem como ações com vistas à prevenção da doença e promoção da saúde. 3. No que tange aos atendimentos denominados home care, a Resolução n.º 310/1999 do IPERGS autoriza a disponibilização da espécie de atendimento precitada. 4. Hipótese em que restou comprovadas nos autos a verossimilhança do direito alegado e a urgência da tutela pretendida. 5. Preenchidos os requisitos caracterizadores da antecipação de tutela, a teor do que disciplina o art. 273 do CPC, deve ser mantida a decisão que deferiu o pleito antecipatório. 6. Os argumentos trazidos no recurso não se mostram razoáveis para reformar a decisão monocrática. Negado provimento ao recurso (TJRS, 1.ª Câmara Cível, Agravo 70063142814, Rel. Sergio Luiz Grassi Beck, j. 11.02.2015).

E o entendimento do Superior Tribunal de Justiça:

Recurso especial. Plano de saúde. Serviço de home care. Cobertura pelo plano de saúde. Dano moral.

1. Polêmica em torno da cobertura por plano de saúde do serviço de

home care para paciente portador de doença pulmonar obstrutiva

crônica.

2. O serviço de home care (tratamento domiciliar) constitui desdobramento do tratamento hospitalar contratualmente previsto que não pode ser limitado pela operadora do plano de saúde.

3. Na dúvida, a interpretação das cláusulas dos contratos de adesão deve ser feita da forma mais favorável ao consumidor. Inteligência do enunciado normativo do art. 47 do CDC. Doutrina e jurisprudência do STJ acerca do tema.

4. Ressalva no sentido de que, nos contratos de plano de saúde sem contratação específica, o serviço de internação domiciliar (home care) pode ser utilizado em substituição à internação hospitalar, desde que observados certos requisitos como a indicação do médico assistente, a concordância do paciente e a não afetação do equilíbrio contratual nas hipóteses em que o custo do atendimento domiciliar por dia supera o custo diário em hospital.

5. Dano moral reconhecido pelas instâncias de origem. Súmula 07/STJ.

6. Recurso especial a que se nega provimento (REsp 1378707/RJ, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, 3.ª Turma, j. 26.05.2015, DJe 15.06.2015).

O sistema de home care deve sim ser garantido aos idosos quando assim prescrito pelo médico, a fim de garantir que o idoso tenha maior conforto e possa estar perto de seus entes queridos, principalmente depois de ter adimplido por anos com a sua contraprestação ao sistema privado de saúde.

CONCLUSÃO

O texto constitucional pátrio e toda a legislação infraconstitucional, conforme apresentado ao longo do presente trabalho, demonstram a existência de um regime jurídico de proteção específica para o idoso, assim como ocorre com o consumidor, com a criança e o adolescente, índio e portadores de deficiências.

Conforme apontado na primeira parte do trabalho, o conceito de idoso que prevalece no ordenamento jurídico brasileiro hoje, e que também é o estipulado pela Organização Mundial de Saúde, seria aquela pessoa com 60 anos de idade ou mais.

O número de idosos vem crescendo e, conforme aumenta a expectativa de vida, maior é o número de pessoas que chega aos 60 anos sem apresentar qualquer das características físicas ou psíquicas que poderiam lhe enquadrar na categoria de idoso.

Demonstrou-se a singularidade do caso do idoso, pois, enquanto as outras categorias (crianças, índios) têm seus números diminuídos, e cada vez mais a medicina avança para prevenir e combater deficiências, a luta e a realidade no caso dos idosos é para o aumento da expectativa de vida e da quantidade de pessoas que atingem essa faixa etária.

O topo da pirâmide populacional está cada vez mais largo, os idosos já representam 20% da sociedade, e a tendência é que esse percentual aumente. Fala-se até em imortalidade.

Pensemos em uma pessoa que vive 100 anos. Considerando que o tempo de contribuição previdenciária é de 30 anos para mulher e 35 para homens, é possível que essa pessoa passe mais tempo desfrutando do sistema previdenciário do que contribuindo com ele. Se considerarmos uma expectativa de vida de 120 anos para pessoas nascidas a partir de 2020 (o que já é cogitado pela ciência médica), a pessoa passará o dobro de tempo usufruindo do sistema, mais do que contribuindo. E uma pessoa com 60 anos não será idosa, ao contrário, estará apenas na metade da vida.

Por isso, o conceito jurídico, médico e social de idoso é o real desafio para as ciências, não só jurídicas. Ainda mais nos dias atuais, em que estamos em fase de

transição e temos pessoas que realmente estão no fim da vida aos 60 anos em razão de velhice e pessoas que estão plenamente ativas também aos 60 anos.

Em alguns anos, a regra será que as pessoas de 60 anos não sejam idosas e esse será o momento de rever o critério etário que marca o início da chamada velhice.

A simples data de nascimento, o critério utilizado hoje para definir idoso, atualmente não é a mais adequada para enquadrar uma pessoa como “merecedor”/“necessitado” das prerrogativas conferidas aos idosos. O documento de identidade comprovando 60 anos não mais será suficiente para que alguém seja considerado idoso, sob pena de ruína do sistema.

Na atualidade, existem pessoas com mais de 60 anos e que possuem condições de saúde de pessoas não idosas. Essa realidade pode estender-se para pessoas de 70, 75 e, em alguns casos, até mais.

Por isso, sustenta-se que, em um mundo ideal (e não em um país com tanta desigualdade como ainda é, infelizmente, o caso do Brasil), o sistema tem que ser pensado e desenhado para tratar os desiguais na medida de sua desigualdade. Portanto, garantir os mesmos direitos a todos os idosos, com 60 ou 100 anos, é gerar desigualdade. Eis o desafio.

O desafio, conforme já mencionado ao longo do trabalho, encontra-se na mutabilidade do conceito de idoso e no aumento da expectativa de vida, do crescimento do número de indivíduos inseridos nessa classe, o que pode acabar por, em vez de trazer tratamento diferenciado aos poucos e necessitados, gerar mais desigualdade no sistema.

O critério etário não basta. Não em uma sociedade tão desigual de Norte a Sul como o Brasil. Ser idoso não é ter X anos. Ser idoso, acompanhando o sugerido por Bobbio e demonstrado na primeira parte do presente estudo, leva em conta alguns fatores que, juntos, devem ser analisados para definir se alguém é ou não idoso.

Ainda temos de manter o critério etário e a idade de 60 anos como marco para o início da terceira idade, tal como lançado pelo Estatuto do Idoso, até porque as condições de trabalho, a qualidade de vida e a situação precária em que grande parte do País ainda vive tornam injusto “elevar a barra” nesse momento. Por ora, em virtude de que parte da população é considerada idosa aos 60 anos, a barra deve ser mantida a

ponto de os mais prejudicados serem protegidos, ainda que alguns não necessitados sejam tutelados como preço a ser pago para cobrir todos os carentes de proteção especial.

De todo modo, em um sistema ideal, o idoso é aquele que, além de possuir certa idade (conceito que variará com o tempo e será definido por lei), faça uma análise subjetiva de sua condição de idoso e requeira às autoridades o seu reconhecimento como tal, e, após a avaliação de um especialista em geriatria, seja reconhecida a condição de idoso.

O envelhecimento pode ser visto como um problema ou como uma conquista social, dependendo da maneira que a sociedade escolhe para lidar com ele.

Sabe-se que a velhice é vista por muitos de forma negativa. Em regra, as pessoas fazem de tudo para evitar a velhice, mesmo sendo empurradas pela natureza nessa direção. A velhice não pode ser vista como uma etapa da vida em que homens e mulheres abdiquem de seus direitos, como se a velhice acarretasse a perda da condição humana. É o tempo que está no homem, e não o contrário.

Envelhecer é um direito social, e garantir o direito de prioridade e preferência ao idoso, bem como educar o povo, ter médicos especializados para atender essa classe de pessoas etc., nada mais são do que medidas a assegurar, a todos nós, o direito fundamental de envelhecer com dignidade e ter uma velhice sadia e ativa.

É necessário tutelar as pessoas enquanto idosas antes mesmos de atingirem esse patamar. Conforme demonstrado, o contingente de idosos vem crescendo e precisamos nos preparar para atender a demanda dessa classe, seja na vida em sociedade, no mercado de consumo ou na obtenção do serviço público de saúde.

Um envelhecimento assistido propicia maior tempo de trabalho, diminuindo o custo da Previdência Social, e estimula que o Estado garanta oportunidade para os idosos no mercado de trabalho.

É necessário ainda assegurar que as pessoas cheguem à terceira idade com saúde, proporcionando-lhes um envelhecimento ativo, que, segundo a OMS, representa entrar na terceira idade com autonomia física, psíquica, mental e social, que se traduz por um sadio relacionamento com o mundo.

Superada essa questão conceitual de idoso, a qual foi tratada na primeira parte do estudo, demonstrou-se que o idoso é reconhecido como vulnerável, porque a Constituição Federal e a legislação infraconstitucional assim determinaram. Trata-se de premissa do ordenamento jurídico brasileiro.

A hipervulnerabilidade é um termo já presente em decisões judiciais e doutrina, especialmente em matéria de consumidor. Deve-se entender, entretanto, em que situações haverá hipervulnerabilidade.

Conforme demonstrado na Parte II do estudo, a hipervulnerabilidade depende, primeiro, do reconhecimento da vulnerabilidade de determinada classe, por decisão legal, agravada por um segundo reconhecimento de vulnerabilidade em certa relação específica.

Por isso, quando cumulada a vulnerabilidade do idoso prevista pela Carta Magna e pelo Estatuto do Idoso com uma situação de consumo ou trabalhista, em que a lei também reconhece a vulnerabilidade de um dos polos da relação, haverá hipervulnerabilidade.

Para discorrer sobre hipervulnerável, há de ser configurada uma situação em que haja uma parte não vulnerável, uma parte apenas vulnerável, e na categoria dos vulneráveis, um critério que permita diferenciá-los e reconhecer a existência de hipervulneráveis.

Essa hipervulnerabilidade do idoso que se estudou não significa, entretanto, que o idoso possui nem mais nem menos direitos do que o não idoso, e sim que sua situação de hipervulnerabilidade demanda um tratamento especializado.

Não há como sustentar a prevalência dos direitos dos idosos em detrimento dos não idosos e muito menos sobrepor a vida dos mais novos à dos mais velhos. Não há como priorizar uma ou outra vida, o sistema tem que se harmonizar, atender todas as necessidades e tratar cada classe na medida de sua desigualdade.

Claro que essa questão traz desafios e estamos longe de atender todas as demandas na medida das necessidades. O assunto fica ainda mais crítico quando se trata do Sistema Único de Saúde e a tutela da vida dos idosos, que muitas vezes não recebem o tratamento adequado e são preteridos no atendimento em favor de gestantes, crianças

e tantos outros. Novamente, não há como falar em prevalência e prioridade entre um e outro, mas sim em harmonização de interesses e atendimentos, ainda que isso pareça uma utopia.

Reconhecer a hipervulnerabilidade do idoso é um dos instrumentos que expressa que o direito social instaura uma nova realidade em todos os ramos da vida do idoso. Seja no âmbito familiar, social, jurídico ou econômico, o idoso precisa ser tratado de maneira distinta e compatível com a sua condição, quando esta excepcional for.

O princípio da isonomia garante a todos as mesmas condições, mas, enquanto não se alcançar um nível de desenvolvimento em que o acesso seja integral e universal, dever-se-á, sim, dar maior suporte aos mais fracos. E aí, sem dúvida, estão incluídos os idosos, vulneráveis sempre e hipervulneráveis em algumas situações específicas.

A criação e efetivação de políticas públicas visam produzir as condições ideais de convivência social, e isso será sempre uma preocupação a respeito dos idosos, ainda que o termo inicial da velhice seja alterado com o avanço da ciência e com o aumento da expectativa de vida.

O direito à saúde, corolário dos princípios do direito à vida e da dignidade da pessoa humana, garante também o direito ao envelhecimento e à velhice, com saúde e com adoção dos meios necessários para assegurar que a dignidade e o tratamento sejam iguais a todos os cidadãos, independentemente de sua classe social ou faixa etária.

O Poder Público deve concretizar as políticas públicas, investir na saúde e no SUS, e é função do Poder Judiciário dar efetividade às políticas públicas e garantir cumprimento aos preceitos fundamentais do sistema jurídico.

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