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Uma Leitura do Quadro Urbanístico do Recife através de Relatos da Primeira Metade do Século

No documento Posturas do Recife Imperial (páginas 195-200)

AS POSTURAS DO RECIFE IMPERIAL REGULAMENTANDO A URBANIZAÇÃO DA CIDADE

4.1 A ESTÉTICA URBANA SEM HIGIENE PÚBLICA

4.1.1 Uma Leitura do Quadro Urbanístico do Recife através de Relatos da Primeira Metade do Século

O Recife, do início do período imperial, tem seu retrato descrito por alguns estrangeiros que nele estiveram – os ingleses Henry KOSTER (1816) e Maria GRAHAM (1821), os franceses

Louis TOLLENARE (1816-1817) e Louis VAUTHIER (1840-1846), o norte-americano Daniel

KIDDER(década de 1840), entre outros.

Em 1816, nas palavras de L.TOLLENARE(1978 p. 21, 24 e 25)

“O bairro da península, ou o Recife propriamente dito é o mais antigo e movimentado, e, também, o mais mal edificado e o menos asseiado. A maior parte das janelas são guarnecidas de grades em toda a altura, a ruas são geralmente estreitas, as casas têm de dois a quatro andares com três janelas de fachada409...

A ilha de Santo Antônio tem ruas mais largas do que as do Recife...

Cinco sextos das casas de Santo Antônio têm apenas um pavimento térreo; só em volta da praça e em algumas das ruas principais é que se encontram casas elevadas como as do Recife... O bairro da Boa Vista, sobre o continente, é mais alegre e moderno. As ruas e as calçadas são ali mais largas, tem algumas casas bonitas habitadas por gente rica, mas que não pertence ao comércio porquanto quase todos os negociantes moram no Recife...”

Em 1821, M.GRAHAM, em seu diário publicado por W.VALENTE(1957, p.102), escreve

sobre as fachadas e as divisões internas das casas.

“As casas de três ou quatro andares, construídas de pedra esbranquiçadas e sempre caiadas de branco, têm ombreiras de porta e caixilho de janela de pedra trigueira.

No andar térreo ficam as lojas, alojamentos de negros e estábulos. O primeiro andar é geralmente ocupado por escritórios e armazéns, sendo o segundo reservado para residência. A cosinha fica sempre na parte mais alta, afim de que os pavimentos de baixo se conservem livres do calor do fogo410.”

409 Grifo nosso para destacar elementos importantes - o número de janelas na fachada - tratados nas posturas

estéticas do Recife, em 1839 (a ser analisada em seguida).

Pouco mais de vinte anos depois, D.KIDDER(1943 p.115) encontra no Recife “...casas de seis andares de um estilo desconhecido nos outros pontos do Brasil”

Na mesma época em que KIDDERvisitou o Recife, L.VAUTHIER (1943 p.138-139), que,

então, trabalhava na cidade, a descreve, em uma de suas cartas sobre as casas de residência no Brasil, comentando a respeito das ruas do bairro do Recife.

“Esse bairro conserva, mais do que todos os outros, a marca do antigo sistema de construção. Vedes essas ruas estreitas e mal alinhadas411; essas casas agrupadas sem ordem, como em nossas cidades antigas, formando reintrantes e salientes para utilizar uma porção do terreno desocupado ou para manter-se à distância das construções existentes. Mais acima, observareis talvez uma rua que se alarga em dimensões fora do comum. É que essa parte é menos antiga que as outras...

...

Se parecem estreitas as ruas que margeiam as fachadas nesse bairro, as ruelas que as unem o são ainda mais. Podeis ver pela planta que não tem mais de 4 a 5 pés de largura. Um animal de carga não passaria por elas. São verdadeiras cloacas412 que o pé e o olfato do transeunte evitam com cuidado.”

VAUTHIER, em seguida, comenta sobre os lotes e quadras (p.137)

“As quadras nas cidades brasileiras dividem-se em um grande número de habitações independentes. Seja por tradição da mãe pátria, seja por necessidade de construção local, essas habitações são estreitas e longas. Cada casa ocupa sobre a rua apenas uma largura de 5 a 8 metros; as que ultrapassam essa dimensão constituem um fenômeno.”

Continua descrevendo, adiante, um sobrado dos mais simples, ocupado por uma família de padrão econômico médio (p. 143-144)

“E, em seguida, que serão essas construções alongadas, que não recebem ar e luz senão pelas duas extremidades? Essa forma rígida, esse tipo único, comprimido na largura, não se presta nada, bem o compreendeis, a uma grande variedade de disposições internas. Assim, quem viu uma casa brasileira, viu quase todas.

Uma sala na frente, uma sala nos fundos; comunicando-se cada uma dessa peças, há uma ou duas alcovas fechadas por meio de portas envidraçadas; entre esses dois grupos, um corredor, mais ou menos comprido, de onde parte a escada e para onde dão, as vezes, diversos cubículos sem iluminação. Tal é a disposição geral dos andares acima do rés-do-chão. Dou em planta, corte e elevação um exemplo desse tipo geral modernizado.413

Nesse exemplar a largura varia de 4m,40 a 5m,50414. Nunca chega abaixo dessas dimensões. Em cima, a disposição muda um pouco...”

411 Grifo nosso para ressaltar a falta de alinhamento e largura suficiente das ruas.

412 Grifo nosso para destacar a largura das vielas de 4 a 5 pés, ou seja, 1,32m a 1,64m, bem como a sua higiene

precária.

413 As figuras a que VAUTHIER se refere estão reproduzidas no DESENHO 1 (plantas e cortes). 414 Grifo nosso para chamar a atenção para a modulação dos sobrados: múltiplos de 1,10m.

Descrevendo, agora, um sobrado mais amplo, ocupado por uma família mais abastada, com portas cocheiras para entrada de carruagens, VAUTHIERcontinua (p. 148-149)

“A casa aonde iremos agora é a de um ricaço. É um homem bem educado que conhece a Europa...Vereis que encontramos aqui novamente a famosa sala da frente, dando sobre a rua, e a sala de trás, com vistas sobre o pátio. Somente aqui teremos mais largura: 6m,60 a 7m,70; 8m,80 talvez; mas isso seria enorme415. A primeira dimensão é a mais provável... Aqui anda-se de carruagem. Portanto, encontramos em meio da fachada uma entrada para carros416, dando acesso para o vestíbulo, que serve ao mesmo tempo de depósito para aqueles. É ali que avistaremos igualmente a cadeirinha elegante da senhora e das moças da casa. Por simetria417, que é exatamente apreciada no Brasil, o primeiro lance da escada deve encontrar-se no eixo da porta de entrada. Assim, do rés do chão ao primeiro andar, essa escada possui dois patamares em vez de um, o que aliás, tem a vantagem de dar mais espaço ao corredor lateral pelo qual são conduzidos os cavalos para o pátio.

Visitando uma casa térrea, VAUTHIERcomenta (p,170)

“As casas de que vos falei até agora, as que visitamos juntos, são casas de mais de um andar, sobrados, como se diz aqui. Nos bairros comerciais das cidades antigas, nos lugares onde o terreno tem um preço elevado418, não se encontram senão dessas. A diversidade que reina quanto ao número de andares de casas contíguas, a grande elevação destas e a exigüidade das fachadas, tudo isso imprime à perspectiva das velhas ruas um aspecto singular. Mas um traço característico das cidades brasileiras, nas partes de construção mais recente, onde o terreno não é ainda disputado tão avidamente, é a casa que só tem o rés-do-chão, a casa térrea, que por si enche ruas inteiras.

Se vos introduzísseis em uma dessas casas, encontraríeis mais uma vez o mesmo tipo já conhecido. É de uma monotonia desesperadora419.”

Comparando as casas térreas e os sobrados do Recife, VAUTHIER segue comentando

(p. 172)

“Conheceis muito bem a espécie humana para que eu precise dizer-vos que, na classificação das habitações, o sobrado significa a aristocracia e a casa térrea a plebe. Habitar o sobrado é o objeto único de certas ambições e a condição obrigatória de certas posições sociais.”

E, entre outras observações, VAUTHIER, também, constata (p.130)

“Se contornar uma cidade importante, onde se comprimem, uns contra os outros, numerosos tetos de telha, por mais atentamente que a observe, também não verá nunca destacar-se ali, por entre os grupos de construção mais humildes, que se afastam respeitosamente para lhe ceder o lugar, edifício algum de proporções grandiosas revelando, pelo esplendor, da sua arquitetura externa, a residência de alguma personalidade muito acima da média. Não. Em meio da extrema diversidade dessas habitações humanas, o viajante não descobrirá, entretanto, sinais de uma desigualdade fortemente marcada, e poderá dizer consigo mesmo: uma aristocracia poderosa nunca dominou este solo.”

415 Grifo nosso para confirmar a modulação dos sobrados: múltiplos de 1,10m.

416 Grifo nosso para destacar a porta de entrada de carros (carruagens), chamada nas posturas de “portas

coxeiras”.

417 Grifo nosso para ressaltar um dos princípios fundamentais das posturas estéticas do Recife: a simetria.

418 Grifo nosso para evidenciar o elevado preço dos terrenos, em face da exigüidade de terra firme na cidade do

Recife.

Dessas descrições do Recife da época, bem como dos destaques ressaltados ao longo dos textos, tem-se uma idéia das condições urbanísticas da cidade do Recife: ruas estreitas e sinuosas; vielas sem condição de circulação de mercadorias e com problemas sérios de higiene; lotes com casas individuais, e não coletivas, de largura de 5 a 8 metros, e sobrados com uma largura que VAUTHIER estima, sempre, a partir de uma modulação – com variações de 1,10m -

possivelmente decorrente da modulação dos telhados, como ele próprio cita, mais a adiante: “Nos telhados de grande vão, isto é, de 6 a 8 metros, as vigas ... são distantes 2m,20m ...”420, ou

mesmo decorrendo do padrão de medida adotado na época, baseada no palmo –0,22m – e nos pés – 0,33m. Os sobrados com 3 a 4 andares, por volta de 1820, mas que chegam até seis pavimentos, na década de 40, e as casas térreas, estreitas e compridas, apresentam uma disposição interna que, praticamente, não varia,

ficando o pavimento térreo reservado para os escravos e os animais, inclusive a cocheira, e o último pavimento reservado para as cozinhas.

O aspecto de “monotonia desesperadora”, destacado por VAUTHIER, se soma àquele também

por ele evidenciado, de que os sobrados, no seu conjunto, não apresentam uma “desigualdade fortemente marcada”, capaz de refletir a desigualdade social entre os diversos moradores. Na realidade tal distinção social se torna mais evidente no campo, no esplendor de algumas casas-grandes de engenho. Nos sobrados do Recife, a aristocracia açucareira vinha passar os meses de chuva. E a construção desse sobrados reflete, por outro lado, a estrutura de lotes existentes nas áreas secas da cidade – em geral estreitos, devido à exigüidade de terra firme – bem como reflete a tradição do fazer dos mestres construtores, o que, provavelmente, muito

contribui para conferir esta semelhança entre as edificações, não só em relação à sua implantação no lote, como à sua fachada e às disposições internas. L.VAUTHIER(1943 p. 130)

420 VAUTHIER, L (1943, p.160)

DESENHO 1 – Desenhos de Louis VAUTHIER. Casas

de Residência no Brasil. Ilustração de um sobrado do Recife. (VAUTHIER, L. 1943, p.130) [Redesenho da

chega a representar, em desenhos, os tipos de sobrado que ele descreve, como se pode observar no DESENHO1, que reproduz um daqueles em que o engenehiro francês bem exemplifica um

sobrado padrão do Recife.

Uma leitura da cidade como aquela registrada por visitantes e profissionais que freqüentaram o Recife, na primeira metade do século XIX, foi certamente feita pelo engenheiro alemão João BLOEM421, que, em 1830, é contratado pela Câmara Municipal do Recife, para se

incumbir de elaborar um Plano de modernização para o Recife. Neste ano, a Câmara do Recife assumiu a responsabilidade dos serviços, até então, realizados pela Repartição de Obras Públicas do governo provincial, que havia sido extinta. Reconhecendo a carência de pessoal técnico capacitado para se encarregar de tais atribuições, conferidas pela Lei de 1º de Outubro de 1828, a Câmara contrata o engenheiro militar João BLOEM para ser o “Encarregado da

Architectura da Cidade”422.

“Um mês depois da contratação do engenheiro BLOEM, a Câmara Municipal do Recife

publica pela imprensa local um edital para que os habitantes da cidade tomem ciência da proibição de qualquer construção e “arquitetura arbitrária”, nos bairros de Recife, Santo Antônio e Boa Vista. A partir de então, todas as casas e ruas deveriam seguir o plano dado pelo referido engenheiro, o qual tinha, também, autorização para impedir reedificação das casas velhas, a não ser a partir do novo alinhamento e conforme a arquitetura do plano. A própria Câmara deixou expressa seu objetivo de embelezamento da cidade, com a contratação deste engenheiro, então encarregado de:

“...fazer cordear os terrenos e metrificar a arquitetura das frentes dos edifícios demaneira, que pelo decurso de tempo, todos venhão a igualar, e tirar esta lindissima Cidade da antiga irregularidade, e incommoda tortuosidade, com que até o presente tem crescido”. 423

421 O engenheiro alemão foi contratado por Portugal e veio para o Brasil (Pernambuco), antes da Independência.

Naturalizou-se brasileiro e foi trabalhar em Fernando de Noronha. Em 1828 dirigiu a Colônia de Alemães em Cova da Onça, em Catucá.

422 “A Câmara Municipal convencida, de que não póde desempenhar as attribuições, que lhe são encarregadas pelo 1º do

Artigo 66, e Art. 71 da Carta de Lei de 1 de 8bro de 1828, sem a intervenção de hum Empregado entendido, que inspecione, e se incumba zeloso da Architectura da Cidade, geral, e particularmente, levantando as Plantas necessárias, alinhando as ruas, e edifícios, e estabelecendo a sua regularidade externa, maxime dos novos arruamentos; sem o que não só persistirão as deformidades presentes, mas accrescerão infinitas de futuro: tem nomeado ao Sarg.mor de Engenheiros João Bloem para o dito desempenho com a denominação de – Encarregado da Architectura da Cidade – e com a gratificação annual de 300$000 reis, que elle aceitou, protestando ser o seo maior desejo empregar-se no Bem Público, mas se V. Exa. lhe permittisse o exercício de tal incumbência e nomeação.” [APEJE . Manuscritos: Correspondência da

Câmara Municipal do Recife ao Presidente da Província de Pernambuco. SÉRIE CM – Câmara

Municipal . RECIFE: LIVRO 8 - Página 25 e 25verso (12.08.1830)]

423 “... A Câmara Municipal desta Cidade do Recife faz saber a todos os Habitantes desta Cidade, e seu termo, que nos

Bairros do Recife, S. Antonio e Bôa Vista, tiverem cazas, terrenos e allagados próprios, ou foreiros a edificar, que da publicação deste em diante lhes fica prohibida toda, e qualquer Construcção, e arquitetura arbitraria; devendo de hora em diante edificarem-se todas as cazas, e ruas pelo plano dado pelo Sargento Mór Engenheiro João Blon, auctorizado e encarregado por esta Câmara, para fazer cordear os terrenos e metrificar a arquitetura das frentes dos edifícios demaneira, que pelo decurso de tempo todos venhão a igualar, e tirar esta lindíssima Cidade da antiga irregularidade, e incommoda tortuosidade, com que até o prezente tem crescido. O mesmo Sargento Mor Engenheiro se acha authorizado para impedir a reedificação das cazas velhas, faze-las cordear e chamar as suas frentes ao alinhamento, e arquitetura do novo plano. Os contraventores Proprietários e os seus respectivos obreiros serão punidos com as penas comminadas em as novas Posturas á

Como diz G.FREYRE (1960 p. 287), os oficiais da Câmara do Recife,

“... tinham tido a coragem de escolher um estrangeiro, estabelecendo uma tradição que havia de durar meio século, e de resistir a oposições patrióticas e a despeitos de profissionais da terra.... Como ‘Encarregado da Architectura da Cidade’, Bloem assume com empenho a função de europeização do Recife, que, na época, apresentava um aspecto pitoresco, mais oriental que português.”424

Em novembro do mesmo ano, o Diário de Pernambuco publica um Edital com as primeiras regras estéticas de edificação do casario do Recife imperial:

“As cazas térreas terão 20 palmos de altura desde a soleira, até a superfície do frechal, da superfície do 1º soalhado até a do 2º, 20 palmos de altura, da superfície do 2º soalhado até o 3º, 18 palmos de altura, e dahi para cima deminuirão 1 palmo por cada andar; as ombreiras terão 12 ½ palmos de altura; tanto as portas, como janellas terão a mesma altura, e 6 palmos limpos de largura; não terão beiras, nem sobeiras, sim cornija. . E para que chegue a noticia de todos mandei passar o prezente, afixalo nos lugares de costume, e publicalo pela Imprensa, Recife 15 de Novembro de 1830”.425

As biqueiras das casas coloniais do Recife tornam-se, assim, objeto da primeira campanha empreendida pelo engenheiro militar BLOEM, que, já em 1830, define as regras de

composição arquitetônica das casas térreas e dos sobrados da cidade, estabelecendo a altura das edificações, bem como altura e largura de portas e de janelas, e impondo a reforma das biqueiras e a colocação de platibandas com cornijas. Assim, BLOEM confere uma regularidade

às construções da cidade, que irão afirmar, com mais ênfase, a característica de homogeneidade e padronização que VAUTHIER considerara de uma “monotonia desesperadora”. Estas regras

comporão, no final da década de 1830, as Posturas Addicionaes da Architectura, Regularidade, e

Aformoseamento da Cidade, que consolidarão esse padrão de composição de fachadas por todo o

século XIX, com pequenas agregações referentes a sótãos e porões, já na fase final do período imperial.

No comentário de G.Freyre (1960 p. 289), sobre o engenheiro militar BLOEM, este

tal respeito. E para que chegue a noticia de todos e não possão allegar ignorância mandou a Câmara lavrar o prezente, publicar pela Imprensa, e affixar nos logares do costume. Dado em Sessão extraordinária da Câmara Municipal da Cidade do Recife aos 11 de Setembro de 1830.” [ RIAHGPE – Vol. XXX, n.º 143 – 156, p. 33-35, 1930 ]

424 Foge ao escopo deste trabalho analisar a influência holandesa ou portuguesa nos sobrados do Recife, bem

como o estilo arquitetônico adotado.

Para uma abordagem da influência - holandesa ou portuguesa – nas edificações do Recife e do Brasil ver

A.JUREMA (1971); E.OLIVEIRA&F.GALHANO (1986), G.FRYERE (1997), J.A.A.G.MELLO (1979),

J.N.RODRIGUES (1945), A.MORALES DE LOSRIOS. Resumo Monográfico da Evolução da Arquitetura no Brasil in

Livro de Ouro Comemorativo do Centenário da Independência do Brasil e da Exposição Internacional do Rio de Janeiro. Edição do Anuário do Brasil. Rio de janeiro, 1922/3. apud A.JUREMA

(1971), e outros.

Para uma análise do estilo arquitetônico dos sobrados do Recife ver A .SOUSA (2000), G.GOMES (1987), e

outros.

425 EDITAL. João Alemão da Câmara Cisneiros: Fiscal da Freguesia do SS Sacramento do Recife &c. [Diário de

No documento Posturas do Recife Imperial (páginas 195-200)

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