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Capítulo 11/16 01:32:50/02:00:53 Idem ao primeiro.

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Diário online, dia 25.

Confesso que com a dificuldade de acesso ao arquivo da Santa Casa e a falta de memória do medico eu senti meus esforços indo por água abaixo. O telefonema que recebi na noite de terça mudou tudo.

Kiko Goifman

Idem ao primeiro. caract er íst icas. Mas se as int er - r elações se am pliar em ao ext r em o podem os pr esenciar a em er gência de algo novo.

A conver gência26 t em com o princípio definidor um sist em a espiralado de linhas que v ão em dir eção ao seu cent ro, ou sej a, um sist em a concênt r ico. Segundo McLuhan “ O concênt r ico, com sua infindável int er secção de planos, é necessár io para a int r ovisão. Em v er dade, ele é a pr ópr ia t écnica da int r ovisão e, com o t al,

necessár io para o est udo dos m eios, um a vez que nenhum m eio t em sua exist ência ou significado por si só, est ando na dependência da const ant e int er - relação com os out r os m eios”. ( MCLUHAN, 20 07; 25) .

Para nós Conver gência de linguagens, m eios, m ídias, não se est abelece por sobr eposições ou sim ples colagem de difer ent es linguagens, m eios, e m ídias. Pelo cont r ár io, sua for m ação se dá por m eio do balanceam ent o ent re os elem ent os específicos que com põem cada linguagem , por exem plo, t eat r o, cinem a e v ídeo, ev idenciando as fr ont eiras ex ist ent es ent r e elas. O sur gim ent o ou em er gência de um “ produt o” audiovisual ser á a consequência, da r eapr opr iação dest as ar t es, e que r et or nar á, nest e

m esm o inst ant e a const r uir novas fr ont eiras na esfera da visualidade.

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Rosangela da Silva Leot e em Reunião do GIIP - GIIP - Grupo Int ernacional e Int erinst it ucional de Pesquisa em Convergências ent re Art e, Ciência e Tecnologia. “ A convergência tende a gerar o hibrido.” (LEOTE, 2012).

D ido & Aeneas Ato I

D ido: A minha dor não adianta ser

revelada. Não podem os nos esquecer de que ex ist e t am bém int eração cognit iva que t am bém exer cem m odificações no ent endim ent o dest as confluências m idiát icas, pois “ a conver gência acont ece dent r o dos cér ebr os dos consum idor es indiv iduais e em suas int erações sociais com os out r os”. ( JENKI NS, 2009; 30)

Jenkins t am bém nos cham a a at enção para um aspect o fundam ent al sobr e a cult ura da conver gência, que não se lim it a a com plexidade e t ecnologias dos apar elhos m idiát icos, em vez disso, “ a conver gência r epr esent a um a t ransfor m ação cult ural, à m edida que consum idor es são incent ivados a pr ocurar novas infor m ações e fazer conexões27 em m eio a cont eúdos m idiát icos dispersos”. ( JENKI NS, 2009; 29)

Nossas considerações sobr e hibr idism o e conver gência. Ao obser var m os que o conceit o de hibr idism o é bem difer ent e do conceit o de conver gência. Ou sej a, quando m ídias dist int as se

aproxim am e se fundem num único m eio, ao pont o que esse único m eio, se t or ne de nat ureza t ot alm ent e nova e dist int a dos ant er ior es, est am os diant e de um fenôm eno híbr ido. Ao passo que, m ídias dist int as se apr oxim am e se r elacionam ao pont o de o cont eúdo de um est ej a dent ro do cont eúdo do out r o, m as com um a r essalva, não per dendo as caract er íst icas de am bos os m eios, quer dizer que est am os diant e de um fenôm eno conver gent e.

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Reunião do GIIP, 2012. “ A convergência gera conexão e não obrigat oriament e hibridismo” . (LEOTE, 2012).

Dit o isso de out ra for m a, a conver gência per m it e que difer ent es m eios, linguagens, m ídias se relacionem m ant endo suas caract er íst icas pr im eiras. E aqui se faz necessár io r essalt ar que est am os t rabalhando sob os conceit os da conver gência de linguagens nas ar t es visuais: cinem a, vídeo e t eat ro, por m eio de suport es or gânicos, t ecnológicos com o uso da int ernet ou não.

N a r r a t iv a s t r a n sm ídia .

Nest e m esm o livr o Cult ur a da

Conver gência, Jenk ins t am bém abor da o

conceit o de nar rat ivas t ransm iídia, onde cit a A Br uxa de Blair , que abor dar em os em out ro capít ulo, é um represent ant e dest e conceit o, Esse film e A br uxa de Blair t eve seus desdobram ent os dispost os em diver sas m ídias, com o livro, v ídeo, cinem a, int ernet ( sit e) , ent r e out ros.

A nar r at iva t ransm ídia é um a nova for m a de expr essão, e por que não dizer , de ar t e. Ela aproveit a ao m áx im o as diver sas plat afor m as m idiát icas, influenciando o pr ocesso de cr iação. Per m it e a par t icipação do público e m ensura, em t em po r eal, as r espost as dos espect ador es, possibilit ando, inclusive, a m udança dos r um os da nar r at iva t am bém em t em po real ( GOMEZ, 2010) .

Jeff Gom ez28, fundador da St arlight Runner, e pioneir o na cr iação de pr oj et os de nar rat iva t ransm ídia, est abelece que o t er m o t enha a noção de com unicação, m ensagens, nar rat ivas. De for m a que “ cada plat afor m a de m ídia difer ent e possa cont r ibuir com algo novo para um a narrat iva pr incipal. Além disso, ela convida o público a part icipar de

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Ent revist a com Jeef Gomez a Ist o é DINHEIRO/ M ERCADO DIGITAL online, por Bruno Galo. Disponível em: ht t p:/ / w w w .ist oedinheiro.com .br/ not icias/ 21622_O+PODER+DA+NARRATIVA+TRANSM IDIA. Acessado em 7/ 12/ 2012

O SÉTIMO LIVRO

(escrito no mensageiro

enviado ao editor depois

da morte de Jerome)