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CORPO

Escrito no corpo de

Jerome

A AGENDA

Local do corpo:

Pênis e Escroto

Eu sou a muito

necessária

Coda.

O pedaço-rabo,

O sempre reprodutor

Epílogo.

O derradeiro parágrafo

pendente

Esta é a razão

Para que o próximo livro

Brote.

Capítulo 7/16 01:06:05/02:00:53 Idem ao primeiro.

r om pim ent o com as convenções. Par a Gr eenaw ay a linguagem cinem at ogr áfica necessit ava se r einv ent ar , e se conect ar às novas t ecnologias. Hoj e, seus t r abalhos são um a sim biose das ar t es plást icas com as novidades t ecnológicas.

O Livr o de Cabeceir a — um aniver sár io — com eçou assim ... Nagiko Kiyohar a um a m enina que passava por um r it ual em seus aniver sár ios. O pai de Nagiko er a escr it or e calígr afo, r epet ia o seguint e t ext o no r ost o e nuca da m enina, rit ualizando sua passagem em t odos os aniver sár ios, desde o seu nascim ent o at é a sua j uvent ude.

A m ãe de Nagiko havia falecido, e a m enina er a criada pela t ia. Aos quat r o anos de idade a m enina viu seu pai exer cer prát icas hom ossexuais com o edit or de seus livr os. Aos seis anos de idade sua t ia lhe apr esent ou o livr o de cabeceir a de um a escr it or a do século X - Sei Shonagon, ao falar sobr e a escr it or a a t ia incent iva à m enina a escr ever seu pr ópr io livr o de cabeceir a.

Nagiko ainda cr iança na gr áfica conhece seu fut ur o m ar ido — que por m ot ivos out ros — er a sobr inho do edit or de seu pai, que novam ent e se envolve sexualm ent e com o edit or , esse m ovim ent o é m ais um a vez ident ificado por Nagiko.

Em m ais um aniver sár io dur ant e o r it ual, o edit or int er r om pe o pai de Nagiko e r et ir a o pincel de sua m ão, e reinicia o rit ual, a m enina se ir r it a com a at it ude e se recusa a cont inuar com a encenação. Os anos se

Quando Deus fez o primeiro modelo de barro do ser humano, pint ou-lhe os olhos, os lábios e o sexo. E ent ão pint ou o nome da pessoa, t emendo que ela pudesse esquecê-lo. Se aprovasse sua própria criação, Deus daria vida ao modelo de barro pint ando ao

passam e o casam ent o de Nagiko com o sobr inho do edit or se r ealiza em gr ande est ilo, obedecendo às t r adições j aponesas.

Em seu pr im eir o aniver sár io depois de casada, Nagiko t ent a r ealizar os r it uais que o pai lhe ensinou, m as seu m ar ido se r ecusa, e a r idicular iza por ainda seguir um r it ual infant il. Após est a sit uação seu casam ent o não se desenvolveu bem . O m arido de Nagik o não aceit ava que ela escr ev esse seu próprio diár io, e m ovido por fúr ia at ir ou flechas em seus liv r os e os queim ou para int im idá- la. Nagiko par a se vingar incendeia sua casa, e foge par a a China, onde se escondeu e t r abalhou em v ár ios lugar es at é ser descober t a pelo m undo da m oda.

Nagiko no auge da car r eir a se sent ia insat isfeit a por não conseguir supr ir seus fet iches. Par a t ent ar sufocar esse sent im ent o, a j ovem j aponesa vai à busca de escr it or es e calígr afos per feit os. Ao encont r ar a caligr afia que sat isfizesse seus desej os, Nagiko pagava com sexo seus bem feit or es.

O am or , Jer om e um escrit or poliglot a inglês encont ra Nagiko num café. Nagiko pede a Jer om e que escr eva em seu cor po, m as Nagiko não gost a do r esult ado, e r idicular iza sua caligr afia. Nest e m om ent o, Jer om e pede a Nagiko que ela escr ev esse em seu cor po, — par a inver t er os papéis, deixando de ser o papel par a se t r ansfor m ar em canet a — Nagiko se espant a quando o escrit or inglês a pede est a inver são. A recusa e negação a faz r eflet ir .

Sozinha em casa Nagiko r eflet e sobre o pedido do caligr afo “ use m eu cor po com o um a página de um livr o” , Nagiko, escr eve no espelho em baçado “ t rat e- m e com o a página de um livro” , em um pensam ent o declar a: “ Agor a ser ei t am bém o pincel e não m ais só o papel” , e com eça a pr ocur ar um papel ideal par a seus t ex t os — cor pos m asculinos.

Nagiko faz seu pr im eir o livr o- cor po e decide edit á- lo, após env iar o exem plar à gr áfica, ela r ecebe um par ecer negat ivo do edit or . Mesm o r ecebendo um não, Nagiko vai à gr áfica e vê Jer om e sair da sala do edit or , o m esm o da época de seu pai, e coincident em ent e per cebe que o edit or e Jer om e t am bém possuem um r elacionam ent o hom ossexual.

Per cebendo que não ir ia conseguir convencê- lo usando de sedução, Nagiko t ent a seduzir seu am ant e, m as ela se v ê env olvida por ele e os dois iniciam um relacionam ent o, que fez com que, a escrit or a Nagiko se r evelasse por com plet o. Jer om e se dispõe a levar os t ext os de Nagiko par a o edit or escr it o em seu pr ópr io cor po. Quando o edit or r ecebe o m ensageir o, que apr esent a o t ext o sem ident ificar o aut or , se encant a com o papel e com o t ext o e decide copiá- lo e publicá- lo.

Jer om e não volt a par a Nagiko, e se envolve pr ofundam ent e com o edit or , Nagiko não o per doa pela t r aição e

o despreza. Quando ret orna, Jerom e pede par a que ela o per doe. Não conseguindo, o escr it or inglês vai se aconselhar com o fot ógr afo am igo de Nagiko, que nut r ia um am or plat ônico por ela. O fot ógr afo suger e que Jer om e encene um suicídio, com o na hist ór ia de Rom eu e Juliet a. Jerom e relut a no com eço, m as decide r ealizar a sugest ão do fot ógr afo, o qual lhe ofer ece m uit os com prim idos. Jerom e os t om a dent ro do quar t o da am ada; espalha por m uit os lugares do quart o, t ext os que diziam que ele est á m or r endo por ela, m as algo dá er r ado e ele r ealm ent e m or r e.

Nagiko se desesper a ao vê- lo m or t o em sua cam a, de sua boca saiu um líquido

O DÉCIMO TERCEIRO