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Que desarmonia em seu conteúdo é impossível.

Capítulo 11/16 01:32:50/02:00:53 Idem ao primeiro.

per sonifica em um det et ive am ador, dir et or –at or sua saga segue a linha de ent revist as em busca de pist as que sej am novas e que guiem seu per cur so obscur o.

Goifm an ent revist ou det et ives de São Pau lo e de Belo Horizont e, e r esolveu seguir algum as or ient ações dos det et ives, com o, “ nós t em os dois ouvidos e um a boca, ent ão escut e m ais e fale m enos”. A saga das ent r ev ist as chega ao seu pont o cr ucial e m ais delicado, falar com Ber t a — m ãe adot iva de Kiko — o incôm odo se fez pr esent e e o dir et or - at or r esolveu dor m ir em um hot el para r ecolocar o pensam ent o em or dem .

Os dias foram passando, e Kiko agora ent r evist ava sua Babá Conceição que m orava e t rabalhava em sua casa por m ais de 36 anos. Kiko não conseguiu ser m uit o produt ivo.

Sua t ia Eva ao ser ent r evist ada disse que conheceu sua m ãe biológica no dia seguint e a adoção — um choque, calafr ios t om aram cont a do cor po do diret or- at or — um a novidade, um a esperança de encont r o.

Sua ir m ã que j á sabia de suas int enções de busca pela “ biom ãe”, não se negou em conceder um a declaração sobr e o que sabia do assunt o, m as foi 33

Diário online, dia 15.

Papelzinho encontrado por Berta.

Examinei o verso. O papel foi retirado de um bloco. A frase em caixa alta apareceu cortada:

S DEVEM SER COLOCADOS FIR-

TA FOLHA POR SUA BORDA ES-

DA, TANTO QUANTO POSSIVEL

LOCADOS POR ORDEM CRONO-

NDO DE CIMA PARA BAIXO.

Li algumas vezes esses restos de frases umas não consegui identificar a que tipo de bloco pertencia. Alisei as dobras esculpidas por todos estes anos. Kiko Goifman

33

Diário online, dia 30.

Parte 1 - EM TEMPO REAL RESOLVI

perverter a ordem. Sempre escrevo esse diário contando o dia anterior. Dessa vez eu começo no presente. Estou no consultório médico aguardando para conversar com o pediatra que participou da minha

adoção. É noite estou aqui há uma hora e já

folhei algumas edições de Revistas

Caras.

Kiko Goifman

Idem ao primeiro. bem clara, sendo ela t am bém um a filha adot iva, e não se int er essava em ir r evirar seu pr ópr io passado, e m uit o

m enos não se int er essava em achar sua m ãe biológica.

Ao ser infor m ada, dos fat os novos, que sua t ia Eva hav ia r evelado a Kiko, se espant ou e declar ou que: “ você est á cr iando um a r ede de int r igas na fam ília, isso é int riga em fam ília”. Essa frase ecoou na m ent e de Goifm an — est am os diant e de um a narrat iva policial, Goifm an cit a um dos ícones do gênero policial Dashiell Ham m et t em O Falcão Malt ês.

Com o j á m encionam os a grande sacada de Kiko Goifm an em 33 é a sua apr oxim ação com o seu espect ador – leit or, por m eio da int ernet seu diário foi at raindo m ais leit or es. Est es m andavam

e- m ails, com pist as e dicas, m uit as delas

foram desvios, m as Kiko conseguiu elencar algum as e acabou t razendo o espect ador - leit or para a nar rat iva. O espect ador, agora t am bém era personagem da busca e coaut or, pois t r ouxe infor m ações à nar rat iva fazendo com que a hist ór ia per cor r esse novos cam inhos, com o por exem plo, o caso de

Daniela, que pensava ser irm ã de Kiko, porque suas hist ór ias eram parecidas. E o caso do prédio de t ij olinhos que foi m ot ivo de grande excit ação por par t e dos espect ador es- leit or es ao ident ificar em um pr édio que cor r espondia ao que t ia Eva t inha ido para conhecer a m ãe biológica

de Kiko.

O clim a Noir est á pr esent e em 33 com suas caract er íst icas im pact ant es, com o, por exem plo, a cor, o pr et o e branco e o alt o cont rast e ent r e elas, que im pr egna as cenas at r ibuindo dram at icidade e um t om som br io que foi conduzindo o r it m o da narrat iva, que se deu por m eio da voz off do dir et or- at or.

Um a visão am ar ga e desiludida de um a m et r ópole vist a por um voyeur de j anelas, andarilho de noit es chuvosas, e desconhecidos solit ár ios.

A t ensão foi aum ent ando em seu diário, pois Kiko conseguiu ent rar na Sant a Casa de Miser icór dia, onde nasceu e no Edifício Dona Genoveva onde foi adot ado, conseguiu t am bém os núm er os t elefônicos dos m orador es dest e m esm o edifício de 1968, e com eçou a fazer com parações com a list a t elefônica da época. Cr uzou os nom es e foi elim inando os que não cor r espondiam ao livro de at endim ent o do Médico que fez part e de sua adoção. Um a r ede de pist as est ava m ont ada, Kiko inver t e as posições, agora quem é ent r ev ist ado é ele.

Pr esenciam os o film e falando do

film e, ou sej a, a ent r evist a de Kiko Goifm an est á pr esent e no docum ent ár io 33. Est a m et alinguagem nos pr opor cionou um

O OITAVO LIVRO

(escrito no mensageiro

que é fotografado)

O LIVRO DA

JUVENTUDE

Local do corpo:

Costas

Este livro começa bem.