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Agenda Nacional do Trabalho Decente6

Veja algumas linhas de ações em destaque, dentro das três prioridades.

Prioridade 1: Gerar mais e melhores empregos, com igualdade de oportunidades e de tratamento.

• Fortalecimento de políticas e programas de promoção do emprego de jovens, em consonância com as recomendações da Rede de Emprego de Jovens (Youth Employment Network – YEN), bem como com a resolução adotada pela Conferência Internacional do Trabalho sobre Emprego de Jovens (junho de 2005).

• Implementação de programas e ações de combate à discriminação no trabalho, com atenção especial aos jovens.

Prioridade 2: Erradicar o trabalho escravo e eliminar o trabalho infantil, em especial em

suas piores formas.

• Consolidação da base de conhecimentos sobre o trabalho infantil, por meio da realização e divulgação de pesquisas, estudos e avaliações, com especial atenção para as dimensões de gênero e raça.

4 http://www.namaocerta.org.br/pacto.php

5 http://www.namaocerta.org.br/pdf/Manual_Indicadores.pdf 6 http://www.oit.org.br/node/298

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Temáticos

Referências Descrição Agenda Nacional do Trabalho Decente

• Institucionalização de uma metodologia de identificação e de retirada de crianças do mercado de trabalho.

• Integração das políticas e programas voltados para a erradicação do trabalho infantil. • Definição de competências para o enfrentamento do trabalho infantil.

• Determinação da tipificação e responsabilização penal para casos de exploração do trabalho infantil.

Prioridade 3: Fortalecer os atores tripartites e o diálogo social como um instrumento

de governabilidade democrática.

Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)7

Reforça o papel da família na vida da criança e do adolescente como elemento imprescindível dentro do processo de proteção integral. O ECA entende que os seguintes direitos são fundamentais: • À vida e à saúde;

• À liberdade, ao respeito e à dignidade; • À convivência familiar e comunitária; • À educação, à cultura, ao esporte e ao lazer; • À profissionalização e à proteção no trabalho.

Em 2010, na comemoração dos 20 anos do ECA, 11 empresas assinaram uma carta de intenções, Juntos pelo ECA8, com 10 compromissos essenciais para defender os direitos da criança e do adolescente. III Programa Nacional dos Direitos Humanos (PNDH3)

As ações programáticas relacionadas ao compromisso de apoio à promoção dos direitos da criança, do adolescente e do jovem são:

• Erradicar o trabalho infantil, bem como todas as formas de violência e exploração sexual de crianças e adolescentes nas cadeias produtivas, com base em códigos de conduta e no Estatuto da Criança e do Adolescente.

• Apoiar a mobilização nacional para reduzir o número de pessoas sem registro civil de nascimento e documentação básica.

• Criar campanhas e material técnico, instrucional e educativo sobre planejamento reprodutivo que respeite os direitos sexuais e reprodutivos, contemplando a elaboração de materiais específicos para a população jovem e adolescente.

• Apoiar a ampliação do acesso à educação básica, a permanência na escola e a universalização do ensino no atendimento à educação infantil.

• Apoiar programas para a reestruturação das escolas como polos de integração de políticas educacionais, culturais e de esporte e lazer.

• Apoiar projetos e experiências de integração da escola com a comunidade que utilizem sistema de alternância.

• Estimular e financiar programas de extensão universitária como forma de integrar o estudante à realidade social.

• Apoiar o desenvolvimento e implementação de metodologias de acompanhamento e avaliação das políticas e planos nacionais referentes aos direitos de crianças e adolescentes.

• Apoiar a elaboração e implantação do sistema de coordenação da política dos direitos da criança e do adolescente em todos os níveis de governo, para atender as recomendações do Comitê sobre Direitos da Criança, dos relatores especiais e do Comitê sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais da ONU.

• Apoiar a criação do sistema nacional de coleta de dados e monitoramento junto aos municípios, Estados e Distrito Federal acerca do cumprimento das obrigações da Convenção dos Direitos da Criança, da ONU.

• Assegurar a opinião das crianças e dos adolescentes que estiverem capacitados a formular seus próprios juízos, conforme o disposto no artigo 12 da Convenção sobre os Direitos da Criança, na formulação das políticas públicas voltadas para estes segmentos, garantindo sua

participação nas conferências dos direitos de crianças e adolescentes.

7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm

Referências Descrição III Programa Nacional dos Direitos Humanos (PNDH3)

• Apoiar a universalização dos Conselhos Tutelares e de Direitos em todos os municípios e no Distrito Federal, e instituir parâmetros nacionais que orientem o seu funcionamento. • Apoiar o desenvolvimento de mecanismos que viabilizem a participação de crianças e adolescentes no processo das conferências dos direitos, nos conselhos de direitos, bem como nas escolas, nos tribunais e nos procedimentos judiciais e administrativos que os afetem. • Estimular a informação às crianças e aos adolescentes sobre seus direitos, por meio de esforços conjuntos na escola, na mídia impressa, na televisão, no rádio e na internet.

• Promover ações educativas para erradicação da violência na família, na escola, nas instituições e na comunidade em geral, implementando as recomendações expressas no Relatório Mundial de Violência contra a Criança, da ONU.

• Apoiar iniciativas comunitárias de mobilização de crianças e adolescentes em estratégias preventivas, com vistas a minimizar sua vulnerabilidade em contextos de violência. • Fortalecer as políticas de apoio às famílias para a redução dos índices de abandono e institucionalização, com prioridade aos grupos familiares de crianças com deficiências. • Apoiar por meio de campanhas educativas a adoção legal, em consonância com o ECA e com acordos internacionais.

• Apoiar e participar da rede de canais de denúncias (Disque-Denúncia) de violência contra crianças e adolescentes, integrada aos Conselhos Tutelares.

• Ao integrar projetos financiados pelo governo federal, exigir a adoção de estratégias de não discriminação de crianças e adolescentes em razão de classe, raça, etnia, crença, gênero, orientação sexual, identidade de gênero, deficiência, prática de ato infracional e origem. • Apoiar a revisão do Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, em consonância com as recomendações do III Congresso Mundial sobre o tema. • Estimular a responsabilidade social empresarial para ações de enfrentamento da exploração sexual e de combate ao trabalho infantil em suas organizações e cadeias produtivas. • Apoiar o combate à pornografia infanto-juvenil na internet, por meio do fortalecimento do Hot Line Federal e da difusão de procedimentos de navegação segura para crianças, adolescentes, famílias e educadores.

• Erradicar o trabalho infantil, por meio das ações intersetoriais no governo federal, com ênfase no apoio às famílias e educação em tempo integral.

• Implantar a Lei de Aprendizagem (Lei nº 10.097/2000).

• Apoiar o desenvolvimento de pesquisas, campanhas e relatórios periódicos sobre o trabalho infantil, com foco em temas e públicos que requerem abordagens específicas, tais como agricultura familiar, trabalho doméstico e trabalho de rua.

• Apoiar a expansão de programas municipais de atendimento socioeducativo em meio aberto. • Promover campanhas educativas e pesquisas voltadas para a prevenção da violência contra crianças e adolescentes.

• Apoiar a realização de estudos e pesquisas sobre o tráfico de pessoas, inclusive sobre a exploração sexual de crianças e adolescentes.

Plano Nacional

de Juventude9 Dentro das temáticas trabalhadas neste plano, foram selecionados alguns objetivos e metas destacados logo abaixo, mas, em primeiro lugar, é importante chamar a atenção para um objetivo

que é transversal, aparecendo em todos os temas:

• Garantir a participação dos jovens na elaboração das políticas públicas nas áreas que os interessam e os impactam.

Emancipação Juvenil

Formação para o trabalho e garantia de emprego e renda:

• Oferecer ao jovem programas de bolsa-trabalho, na qual as exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento social do beneficiário prevaleçam sobre o aspecto produtivo exigido; • Instituir um plano de formação continuada, por meio de cursos de curta, média e longa

duração, organizados em módulos sequenciais e flexíveis, que constituam itinerários formativos correspondentes a diferentes especialidades ou ocupações pertencentes aos vários setores da economia ou da empresa;

• Priorizar uma formação profissional progressiva e contínua, visando à formação integral do jovem quanto à escolaridade, à profissionalização e à cidadania, de modo a garantir-lhe o efetivo ingresso no mundo do trabalho, nos mercados locais e regionais;

• Incluir, nos programas de formação profissional, jovens que cumpram medidas socioeducativas;

• Diagnosticar diferentes experiências de profissionalização de jovens para expansão das iniciativas bem-sucedidas e articulação das ações;

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Referências Descrição

Plano Nacional

de Juventude • Garantir a formação profissional de jovens da zona rural, com gestão participativa dos atores sociais nela envolvidos, de forma a possibilitar a organização da produção no campo, na perspectiva do desenvolvimento sustentável e do acesso à cultura;

• Disponibilizar cursos de formação profissional para os jovens com deficiência; • Estimular o trabalho social remunerado no campo.

Bem-Estar Juvenil

Promover a saúde integral do jovem:

• Conscientizar o jovem sobre sua sexualidade;

• Criar programas que amparem os jovens vítimas de abuso sexual.

Desenvolvimento da Cidadania e Organização Juvenil

Formação da cidadania:

• Combater todo tipo de discriminação;

• Vincular nos programas e iniciativas o tripé formador de valores e princípios: família, jovem e escola;

Equidade de Oportunidades para Jovens em Condições de Exclusão

Jovem índio e jovem afro-descendente:

• Adotar medidas de promoção da igualdade racial, observando o critério da diversidade racial e cultural.

Um de conjunto prioridades deste plano aparecem em destaque no item “Caminhos e Reflexões”, dada sua relevância para o futuro dos jovens e do nosso país.

Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária (PNCFC)10

As diretrizes deste plano que têm forte ligação com este compromisso e podem ser seguidas também pelo setor empresarial são as seguintes:

• Respeito à diversidade étnico-cultural, à identidade e orientação sexuais, à equidade de gênero e às particularidades das condições físicas, sensoriais e mentais;

• Fortalecimento da autonomia da criança, do adolescente e do jovem adulto na elaboração do seu projeto de vida;

• Controle social das políticas públicas (incentivar a participação da sociedade nos debates relativos às políticas públicas em prol da população infanto-juvenil; mobilizar a opinião pública, no sentido da indispensável participação dos diversos segmentos da sociedade no tema, dentre outros).

As ações distribuídas nos diversos eixos deste plano foram selecionadas conforme a correlação com o setor empresarial:

• Ampliar os programas e serviços de atendimento às crianças e adolescentes vítimas de violência e suas famílias em todos os municípios brasileiros;

• Ampliar os programas e serviços de apoio pedagógico, sociocultural, esportivos e de lazer às crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade;

• Ampliar e fortalecer os programas de prevenção e tratamento das dependências químicas direcionados ao atendimento de crianças, adolescentes e suas famílias;

• Promover a integração das políticas públicas, seus respectivos programas e serviços com o Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente Ameaçados de Morte e implementar ações que assegurem a preservação dos vínculos e a convivência familiar dessas crianças e

adolescentes;

• Desenvolver ações educativas para a conscientização das famílias sobre o cuidado e educação dos filhos;

• Ampliar programas e serviços de preparação de adolescentes e jovens para a autonomia; • Levantar, desenvolver e incentivar o uso de metodologias para repasse de tecnologias sociais;

Referências Descrição Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária (PNCFC)

• Realizar/apoiar campanhas educativas pela mídia para difundir questões sobre o direito das crianças e adolescentes, em especial o direito à convivência familiar e comunitária, bem como mobilizar a sociedade para a prevenção da violação de direitos de crianças e adolescentes e do tráfico de crianças e adolescentes;

• Realizar/apoiar oficinas com a participação conjunta de profissionais da mídia, da teledramaturgia (jornalistas, artistas, diretores, produtores) e da área social;

• Apoiar campanhas para que pessoas físicas e jurídicas destinem recursos do imposto de renda para o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente, nas três esferas, visando o

financiamento de programas e ações contemplados neste plano.

Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM)

Exemplos de ações e projetos em favor dos seguintes objetivos:

ODM 211: Universalizar a educação primária

• Criação de oportunidades e estímulo ao ensino fundamental. • Melhoria da qualidade do ensino.

• Ações de prevenção e erradicação do trabalho infantil.

• Melhoria dos equipamentos das escolas básicas e fornecimento de material didático e de leitura.

• Capacitação e valorização de professores do ensino fundamental. • Projetos educacionais complementares e de reforço.

• Projetos de inclusão digital.

• Programas esportivos, culturais e educacionais que exijam a permanência na escola. • Estímulo à educação de crianças e jovens deficientes ou em tratamento médico. • Estímulo à educação no meio rural.

• Ações para redução da evasão escolar. • Formação de professores indígenas.

• Iniciativas para corrigir distorções entre idade e série e diminuir o índice de repetência. • Promoção da autonomia intelectual e do pensamento crítico.

• Ampliação dos espaços de conhecimento, arte, cultura e lazer.

• Minimização das discrepâncias culturais e promoção de noções de ética e cidadania. • Projetos de integração da família com a comunidade.

ODM 412: Reduzir a mortalidade infantil

• Apoio a programas de saneamento básico e acesso à água potável.

• Programas educacionais, em comunidades carentes, de esclarecimento sobre higiene pessoal e sanitária, aleitamento materno e nutrição infantil.

• Vacinação.

• Diagnóstico precoce e assistência a crianças acometidas por doença(s) e suas famílias. • Programas de segurança alimentar e nutricional às famílias.

• Aumento da cobertura e do acompanhamento pré-natal. • Estímulo ao aleitamento materno.

• Disseminação de informações sobre cuidados com o bebê. • Estímulo à atuação de mães e padrinhos sociais.

ODM 813: Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento

• Programas de apoio à formação e à capacitação profissional de jovens, visando sua inclusão no mercado de trabalho.

• Geração de novas oportunidades de absorção e recrutamento de jovens nas pequenas e médias empresas.

Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti)14

O Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) articula um conjunto de ações

visando à retirada de crianças e adolescentes de até 16 anos de idade das práticas de trabalho infantil, exceto na condição de aprendiz, a partir de 14 anos. Embora seu foco seja a retirada da criança do trabalho infantil, o Peti está centrado na família e converge com outros programas governamentais.

11 http://www.odmbrasil.org.br/sobre_odm2 12 http://www.odmbrasil.org.br/sobre_odm4 13 http://www.odmbrasil.org.br/sobre_odm8

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Temáticos

Caminhos e Reflexões

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