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3.1 Os modelos de intervenção social na Toxicodependência

NÍVEIS CARACTERÍSTICAS

Papel da comunidade

- Liderança e educação por pares (peer education e outreachwork);

- Pessoas influentes da comunidade para a divulgação das ações a implementar, nomeadamente: projetos, a adesão a práticas segura promovidas por meio dessas. - Cada projeto tem a sua estratégia, e analisa as relações sociais da comunidade onde

pretende atuar;

- Elaboração de uma estratégia de mobilização social.

Redes sociais

- Comportamento de uma pessoa, grupo, família ou comunidade é visto como uma junção das necessidades e preferências pessoais em relação às tarefas que desempenham, ambiente social imediato no qual vivem e às normas sociais da comunidade; - A perceção do risco para o VIH e para o uso indevido de drogas está diretamente

relacionada aos vínculos à comunicação estabelecidos num processo contínuo e permanente interação;

- É essencial analisar a composição das redes sociais da comunidade, as atividades dessas redes frente à adesão de práticas seguras e os riscos de vários segmentos (detetar redes sociais com risco elevado e as “bridge populations”).

Poder e género

- As relações entre homens e mulheres codificam, delimitam e demarcam as desigualdades de status, poder e recursos materiais. Portanto estas relações determinam a situação e a posição em relação ao risco e à vulnerabilidade.

Mudança individual social e

empoderamento (empowerment)

- A mudança social que se dá por meio de diálogos e aumento da capacidade crítica de perceber e analisar a situação social, cultural, política e econômica, pelo qua a intervenção deve diminuir as forças opressivas;

- O empoderamento é o processo segundo o qual pessoas mais vulneráveis trabalham juntas para ampliar o seu controle sobre os fatores que determinam a sua saúde e as suas vidas. Existem vários níveis de o empoderamento, individual, organizacional e

comunitário. Fonte: (Izolan, 1999:16)

A intervenção centrada na comunidade segue normalmente o modelo ecológico uma vez que, pretende compreender as relações reciprocas entre as instituições e os seus contextos explorando fatores intrapessoais, interpessoais, interinstitucionais, comunidade e ainda as políticas sociais, dando, assim, importância à estratégia na intervenção da inter-relação entre o individuo e o meio ambiente. (Izolan, 1999)

Porém existem outros modelos de intervenção social, já sistematizadas por alguns autores entre os quais Moura (2006), que também se aplicam ao contexto da toxicodependência, como se esclarece no quadro 16.

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Quadro 16- Modelos de intervenção social e a sua aplicação no contexto da toxicodependência e critérios de ação

Modelos de

intervenção Situação Objetivos Finalidade

Clínico Desfiliação social Reconhecer especificidades a cada situação

Recuperação dos toxicodependentes e sua inserção na sociedade

Dinâmico Exclusão social Criar implicações com o exercício da cidadania

Promover uma relação social entre as pessoas e as ofertas locais em matéria de apoio social

Etiológico Integração social

Flexibilizar as tensões como meio de restringir as condições em que são criadas as situações de desvantagem social

Investimento na localização real do problema para depois agir sobre ele

Sistémico Vulnerabilidade social

Reconstruir os laços sociais como eixo de reparação dos suportes a partir dos quais se pode canalizar a intermediação e a comunicação

Desenvolvimento de uma cultura do sentimento na gestão das dificuldades da resolução dos problemas

Sociológico Fatores socioeconómicos e socioculturais relacionados com a personalidade da pessoa

Capacitar para de ultrapassar as dificuldades

Condições sociais que provocam stress e por sua vez influenciam o comportamento.

Crise Vulnerabilidade social

situações de risco

Interromper uma série de acontecimentos que provocam anomalias no funcionamento normal das pessoas

Centra-se no momento presente do aqui e agora para interromper a crise

Ecológico

Relações recíprocas entre os indivíduos e os contextos

Explorar as relações entre os indivíduos e o meio físico e social, e entre eles os grupos e as instituições

Tentar conhecer como as pessoas são capazes de se manter usando o seu contexto social.

Abrem um leque de possibilidades, tendo sempre em vista a importância da inter-relação (pessoas e seu meio ambiente)

Fonte: Adaptado de Moura (2006) e Guerreiro (2011)

Para Moura (2006) o modelo clínico de intervenção pressupõe uma atuação sobre grande parte dos problemas sociais resultantes de processos de desfiliação social, e tem como objetivo a recuperação dos desempenhos sociais. O modelo dinâmico é indicado para agir sobre os problemas de exclusão, na medida em que visa promover uma relação social entre as pessoas e as ofertas locais em matéria de apoios sociais, criando implicações com o exercício de uma cidadania que pressupõe não só direitos, mas também deveres. Quanto ao modelo etiológico este tem como objetivo investir na localização real do problema para depois agir sobre ele, estabelecendo a flexibilização das tensões como meio de restringir as condições em

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que se criam as situações de desvantagem social; este modelo é considerado o mais indicado para os problemas de integração social.

Porém, e subscrevendo o mesmo autor o modelo sistémico tornou-se no mais indicado para agir sobre as situações de vulnerabilidade social, uma vez que o seu objetivo consiste no exercício da reconstrução de laços sociais, como eixo de reparação dos suportes, a partir dos quais pode ser possível canalizar a intermediação e a comunicação de elementos necessários ao desenvolvimento de uma cultura do sentimento. (Moura, 2006)

Importa desenvolver uma atitude eclética aplicando o melhor dos vários modelos sem descorar os princípios da teoria sistémica. Para Guerreiro (2011) no Serviço Social nos últimos anos, tem sido aplicado o modelo sistémico por se tratar de um modelo de intervenção que permite a junção de diversos métodos práticos. O que vem justificar a opinião de Silva (2007) que sublinha que o modelo sistémico abrange os fatores intra-individuais, intra- familiares e socioculturais de forma sistémica.

Também Pincus e Minahan (1993) citado em Guerreiro (2011:32) destacam a “intervenção social sistémica (…) partindo do princípio que as pessoas para realizarem os seus projetos de vida e superarem as dificuldades dependem dos apoios prestados pelos sistemas sociais existentes no seu contexto envolvente”.

Veja-se como em Payne (2002) explica como se aplica a “teoria dos sistemas” à prática do Trabalho Social, salientando que existem três tipos de sistemas que importa considerar: informais ou naturais (como a família, amigos os colegas trabalho); formais (grupos comunitários, sindicatos), societais ou sociais (hospitais e escolas).

Para Payne (2002) estas teorias oferecem um contexto ao entendimento do problema e à procura de formas de suporte social mostrando a forma de envolvimento entre os vários agentes de mudança, e a forma como os trabalhadores sociais, também eles, podem ser alvo de mudança, nos seus organismos.

Subscrevendo Guerreiro (2011:33) “o serviço social ocupa-se nas interações (comunicação) entre as pessoas e os sistemas”. Deste forma se o Serviço Social baseia-se na interação entre as pessoas e o contexto social envolvente e na influência sobre a capacidade das pessoas na realização das suas tarefas vitais, por forma a diminuir o impacto do problema e alcançar ou realizar os seus projetos de vida.

No modelo de intervenção sociológico, descrito por Guerreiro (2011:31), “pretende compreender a família numa perspetiva relacional”, na tentativa de compreender o comportamento e a influência do meio ambiente, bem como a capacidade dos pais, no

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relacionamento com os seus filhos e o contexto em que se inserem entre outros. Também o PORI nos mostrou a importância desta perspetiva, uma vez que, regista alguns problemas de comportamento associados à indisciplina e dificuldades no cumprimento de regras, que se manifestaram também no absentismo escolar e nos consumos nos espaços contíguos às escolas.

Tal como já foi referido sobre os fatores de risco e de proteção no I Capitulo, segundo Guerreiro (2011:41), “os fatores de proteção, de compensação ou contentores atuam como antagonistas das situações de risco”. No entanto, um fator é considerado protetor se tiver a capacidade de moderar ou minimizar os efeitos de risco, através da ajuda, promoção e adaptação das pessoas que estão em situação de risco.

Assim, e na opinião do mesmo autor os fatores de proteção ligados à família tendem a surgir associados à auto-estima e à necessidade de promover o bom relacionamento entre os seus membros. (Guerreiro, 2011). Também Sudbrack (2006) dá enfase à auto-estima e à autoconfiança, na medida em que promove iniciativas para soluções de criatividade. Esta forma de intervenção foi referida no I Capítulo dando enfase ao envolvimento das famílias no processo de terapias e ao modelo ecológico.

A intervenção social na problemática da toxicodependência, também, pode ser considerada uma questão relacional, na medida em que o envolvimento nos consumos de substâncias psicoativas deve ser visto como um problema de relacionamento e deverá ser tratado como um processo de mudanças no contexto familiar. Segundo Guerreiro (2011) centra-se no conceito de transação entre as pessoas e o meio físico e social, e entre os grupos e as instituições. Tese também defendida por Izolan (1999), o comportamento das pessoas é o resultado de influências quer a nível intrapessoal, interpessoal, institucional e ainda da comunidade e das políticas sociais, sendo salientada a importância da inter-relação entre a pessoa e o meio ambiente.

Para Guerreiro (2011), é necessário compreender as pessoas e vê-las como membros interativos na sua multiplicidade de relações sociais À semelhança do que tem vindo a acontecer noutros domínios científicos, hoje é dada reconhecida importância às perspetivas holísticas na análise dos fenómenos sociais. Assim nesta perspetiva o conceito de ecossistema inclui todos os aspetos que rodeiam a vida das pessoas, pelo que a satisfação das suas necessidades desde a família aos contextos envolventes, deve ser encarada como resultado da conjugação dos aspetos individuais, sociais, económicos, e culturais que interagem entre si. O que vem justificar a opinião de Bom & Kessler (2006) as pessoas que apresentam problemas

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com drogas, constituem grupos heterogéneos e necessitam também de tratamentos diferentes, porque a dependência das drogas é resultado da interação dos vários aspetos da vida das pessoas, nomeadamente o psicológico, biológico e social.

A Estratégia de Luta contra a Droga e Toxicodependência já mencionada no II capítulo assenta no princípio do humanismo e do pragmatismo, e tem como objetivo a implementação de uma política de RDMR nos consumos de substâncias psicoativas. Subscrevendo Telles & Buchele (2006) esta estratégia tem vindo a evoluir e a promover mudanças tanto pelo surgimento de novas drogas como pelos diversos problemas de saúde associados ao seu uso.

No entanto, sabemos que existem diversos de fatores que podem interferir na organização dos modelos de atuação e no desenvolvimento e planeamento de uma intervenção, nomeadamente quanto à escolha de um determinado modelo de intervenção. (Moura, 2006)

Para o mesmo autor, nos últimos anos regista-se um estímulo para o envolvimento e participação ativa da sociedade, através da redução do conformismo singularizador do comportamento social, produzido em algumas circunstâncias. Porém, este estímulo não sendo libertador, permite e desenvolve uma recomposição da força política e social das pessoas com vista à construção de um novo perfil na orientação ideológica da política assistencial (Moura, 2006).

Subscrevendo Payne (2002) o desenvolvimento social e económico ao nível das localidades, áreas regiões e países, estando relacionado com o desenvolvimento das sociedades em termos económicos, constitui um mecanismo de resposta a grande maioria dos problemas sociais.

No entanto, também existem problemas que necessitam de intervenção junto das pessoas ou famílias que estão em crise, no sentido de as ajudar a ultrapassar e a sair de situação de risco em que se encontram, devido a um acumular de problemas a intervenção em crise é “uma ação para interromper uma crise de acontecimentos” nas pessoas e sendo esta conduzida por uma rutura no seu normal funcionamento Payne (2002:143). São desenvolvidas tarefas práticas no sentido de ajudar as pessoas ao seu reajustamento do dia-a-dia e à orientação considerada importante para criar capacidades nas pessoas de lidarem com os seus problemas. Desta forma, existem alguns acontecimentos no dia-a-dia que são causadores de stress onde é necessário haver uma intervenção, tal como se pode verificar no quadro 17.

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Quadro 17- Acontecimentos causadores de stress e respostas na intervenção em crises

Acontecimentos causadores de Stress Sintomas no indivíduo

Ameaças Ansiedade

Perdas Depressão

Desafios Ansiedade moderna, esperança, expetativa e mais tentativas na resolução do problema Fonte: Adaptado de Payne (2002)

Existem alguns acontecimentos do dia-a-dia das pessoas que lhes causam stress, tais como: ameaça de desemprego ou reforma; a perda de alguém por morte; ou também acontecimentos importantes que podem provocar depressões, ataques do coração ou mesmo outras doenças. Porém uma intervenção em crise para Payne (2002), consiste numa técnica geral de trabalho na ajuda aos problemas dos clientes que procuram as instituições quando vivem situações de crise.

Segundo o mesmo autor a intervenção em crises é muito utilizada nos serviços de saúde mental, no entanto, também, nos estados de vulnerabilidade ou seja nos acontecimentos incertos que fazem com que as pessoas percam o seu equilíbrio e a capacidade de lidar com determinadas situações. Podemos também referir que a intervenção na problemática dos consumos de substâncias psicoativas se enquadra neste tipo de intervenção29

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A este respeito expomos uma situação de crise acompanhada no decorrer do estágio. O caso surgiu de encaminhamento da Segurança Social, casal com dois filhos (5 e 7 anos), e á espera de gémeos, mãe com ligeiro atraso mental alcoolismo do marido, agregado familiar com graves problemas económicos. Na primeira entrevista e após a caraterização do agregado familiar foi possível constatar que se tratava de uma família com um ambiente familiar desestruturado (bastantes discussões) na 1ª visita domiciliária verificou-se que existiam, poucas condições de habitabilidade e poucas condições económicas (casal sem emprego e só o marido trabalhava na agricultura), tendo sido confirmado o problema de alcoolismo por parte do marido mas negação em assumir essa situação, confirmou-se ainda, o ligeiro atraso da mãe no entanto, o cuidado dos filhos não se a apresentou comprometido, mostrava-se bastante zelosa com as crianças, (mas permaneciam o dia todo em casa sem qualquer atividade lúdica para a sua idade), foi também solicitada ajuda para que lhe fosse feita a laqueação na altura do parto. Então foi necessário definir prioridades nomeadamente:

-Inscrição no médico de família do marido para avaliar a sua situação e possível tratamento do alcoolismo, que nunca conseguiu assumir nem aceitar.

- Marcação de consulta no hospital de Vila Real em Genecologia/Obstetrícia, em pareceria com o médico de família do Centro de Saúde e enfermeira

- Diminuição dos riscos por parte das menores, nomeadamente, a nível desenvolvimento, procurou-se no concelho uma creche perto da residência para a criança mais nova a um preço reduzido.

Foi feito o acordo, com esta família que na opinião de Silva (2001), serve para dar uma ordem comum à forma de encarar determinado problema, quer ao nível da sua compreensão, que ao nível da sua intervenção. Este acordo serve, ainda, para facilitar a intervenção ficando esta claramente definida em pequenas ações e em objetivos que, cada uma das partes pode

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Uma outra forma de trabalho social relacionado coma a ajuda às pessoas efetuado pelos trabalhadores sociais é o trabalho centrado em tarefas que tem também sido popular junto dos clientes devido à sua clareza e ao sentido da sua direção, envolvendo ativamente as pessoas através de um trabalho de parceria (Payne,2002). Desta forma Reid (1983) dá-nos a conhecer em oito categorias a classificação dos tipos de problemas com os quais o trabalho centrado em tarefas costuma ser eficaz e que figuram no quadro 18.

Quadro 18- Categorias de classificação dos tipos de problemas com os quais o trabalho centrado em tarefas é eficaz.

Conflito interpessoal

Insatisfação em relações sociais Problemas com organizações formais Dificuldade no desempenho de papel Problemas de decisão

Stress emocional reativo Recursos inadaptados

Problemas psicológicos e comportamentos não categorizados de outra forma, mas que vão de encontro à definição de problemas no modelo

Fonte: Reid (1978) cit in Payne (2002:153)

O trabalho centrado em tarefas tem como objetivo na perspetiva de Pereira (2011:4), “ajudar as pessoas a obterem sucesso nas investidas” no sentido de resolução de problemas concretos, ambicionando a sua realização e satisfação. A mesma opinião é manifestada por

atingir, no espaço de tempo definidos, sem perder de vista o objetivo final. Serve também para dar segurança à pessoa-cliente sobre a condução do seu processo, que vai sendo parcial ou seja, a pessoa cliente pode ir controlando as diferentes etapas do processo e ter sempre a perceção da sua evolução.

Neste caso concreto, os acordos e as ações foram direcionadas ao apoio dado pela técnica tendo sempre contrapartidas por parte do agregado familiar. Para a inscrição da criança mais nova na creche, os pais tiveram a orientação da técnica e eles fizeram o contacto, a inscrição e marcação de consulta no médico de família para o marido foi efetuada para a avaliação da situação quanto ao fato de se mostrar disposto a fazer a desintoxicação alcoólica.

Houve também contactos com outras instituições nomeadamente: para o problema da habitação foi contactada a Câmara Municipal para a possibilidade de transferência para o bairro de habitação social e a associação A 2000 “projeto sorrisos”29

e a Segurança Social para a obtenção do Rendimento Social de Inserção.

Neste caso em concreto foi conseguido um envolvimento por parte de todos os parceiros, no entanto o que não se conseguiu foi a desintoxicação do marido uma vez que continua a negar a doença, informação confirmada recentemente a quando a elaboração desta tese pela técnica do Centro de Saúde, acrescentando também que esta família continua a necessitar de apoio regular, nomeadamente orientação da mãe (consultas, vacinas das crianças). No âmbito deste caso é confirma a teoria de Payne (2002), sobre a partilha dos problemas, a sua visão e a forma de lidar com eles; o alcoolismo é visto de maneira diferente pelo marido, pela esposa e pelos técnicos. Houve uma definição do problema, que foi aceite por parte da esposa, mas, por parte do marido não é aceite como tal.

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Payne (2002:143) ao salientar que “o trabalho centrado em tarefas focaliza-se, essencialmente, em categorias definidas de problemas”. Por conseguinte este método é utlizado num contexto de pragmatismo. Segundo o (PNCDT, 2005-2012) é valorizado através de uma atitude de abertura à inovação, sem dogmas nem ideias premeditadas, face aos resultados cientificamente comprovados através de experiências ensaiadas nos diversos domínios do combate à problemática dos consumos, aceitando as soluções mais adequadas à conjuntura nacional podendo estas contribuir para resultados mais práticos e positivos.

Em conclusão a intervenção social na área da toxicodependência recorre aos vários modelos de intervenção, conjugando um olhar holístico em torno das problemáticas dos consumos e como perspetiva coletiva sobre os modelos de atuação.

3.2- O Plano Operacional de respostas Integradas: níveis de análise,