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3.3 Processo e Abordagem utilizada na elaboração do Diagnóstico Nacional/Distrital

Fase 2 Seleção dos Territórios

Fase 3

Divulgação dos Territórios Selecionados

Fase 4

Elaboração do Diagnóstico do Território

Fase 5

Divulgação do Diagnóstico do Território

Fase 6 Constituição do PRI

Etapa 1

Seleção da Proposta de PRI

Etapa 2 Contratualização do PRI A A V A L I A Ç Ã O Fase7

Criação do Núcleo Territorial

Fase 8

Coordenação Técnica e Financeira do PRI

Etapa 1

Monitorização e Supervisão

Etapa 2 Avaliação do PRI

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foi fundamental a variedade das fontes de informação existentes para o processo de recolha e análise de informação. (Silva, 2008).

Este fato, associado à própria natureza do PORI, implicou a participação de vários elementos da comunidade entidades públicas e privadas e informadores-chave existentes nos territórios em análise.

O Diagnóstico Nacional efetuado em 2006/2007 pelo IDT, através de um trabalho em parceria integrado e participado com base nos problemas associados a fatores de risco e às consequências negativas para a saúde, associadas ao consumo de substâncias psicoativas, teve como ponto de partida uma análise macro, a nível regional, onde foram identificados 163 territórios, dos quais foram selecionados 92 distribuídos por 71 dos 278 concelhos de Portugal continental tendo nestes sido considerado prioritário o desenvolvimento de PRI. (IDT, 2006- 2007)

No distrito de Vila Real foram identificados e selecionados com problemas associados a fatores de risco 5 concelhos com necessidades de intervenção (Alijó, Chaves, Lamego, Peso da Régua e Vila Real). Ou seja nesta seleção dos territórios o concelho de Vila Real foi considerado como sendo um concelho prioritário para o desenvolvimento de PRI.

O Diagnóstico Analítico das Dependências do Conselho de Vila real pretende dar continuidade aos diagnósticos da área de influência do CRI, apresenta-se no quadro 21, o PORI do concelho de Vila Real.

Quadro 21- Diagnóstico Analítico das Dependências do concelho de Vila Real.

Categorias de

análise Conteúdos explorados

Objetivos

- Entender a realidade da problemática da dependência de substâncias psicoativas na área territorial de Vila Real;

- Compreender a natureza e dimensão do fenómeno das dependências de substâncias psicoativas bem como identificar os recursos e oportunidades existentes localmente para o desenvolvimento de intervenções apropriadas.

Território de Incidência

Embora o PORI tenha âmbito nacional, a base do diagnóstico em análise é o concelho de Vila Real;

Participação e Parceria

- UTAD; Projeto Homem; Câmara Municipal;

- Núcleos executivos do Conselho Local de Ação Social (CLAS) que direta ou indiretamente representa as instituições locais públicas e privadas que se constituem parceiros da Rede Social do concelho.

Base organizacional

83 (Cont.) Categorias de análise Conteúdos explorados Abordagem metodológica

- Equipa interna - Coordenação e execução do diagnóstico pela da Equipa Técnica e

Especializada (ETE) do CRI de Vila Real;

- Equipa externa - UTAD (escola das Ciências Humanas e Sociais e Escola de

Enfermagem);

- Guião para a elaboração do Diagnóstico;

- Moderação de reuniões com atores dos vários serviços do conselho (Câmara Municipal de Vila Real, Centro de Saúde nº 1 de Vila Real, Segurança Social de Vila Real, outras instituições IPSS);

- Recolha de informação qualitativa; - Focus group.

Recursos mobilizados pelo

PORI

- Financeiros (externos), ARS Norte; - Financeiros (internos) – CRI. Mudanças

produzidas

- Intervenções desenvolvidas no seguimento do PORI- implementação de PRI

- Candidaturas- concursos para PRI na área territorial de Vila Real.

Fonte: Diagnóstico Analítico das Dependências de Concelho de Vila Real (2012)

Para a elaboração do diagnóstico do concelho de Vila Real foi efetuada uma parceria com a UTAD em junho de 2112, no seguimento de uma reunião efetuada, nas instalações da UTAD, em julho de 2012, a pedido da equipa composta por elementos do CRI de Vila Real e do Porto, para a apresentação do PORI e esclarecimentos quanto à abordagem metodológica do diagnóstico a elaborar neste concelho. De seguida, foram formados pequenos grupos entre os vários elementos presentes, ficando cada um responsável por um concelho, (Vila Real, Peso da Régua, Alijó, Lamego e Chaves). A mestranda ficou integrada no grupo do concelho de Vila Real. Nesse pequeno grupo foram apresentadas e discutidas as grelhas constantes no “Guião para o Diagnóstico do Território”, proposto pelo IDT.30

Nos meses de julho e agosto de 2012, foi intensificado o trabalho na recolha da informação e com reuniões de trabalho nas instalações da Escola de Enfermagem de Vila Real, para o preenchimento das grelhas e elaboração do Diagnóstico Analítico das Dependências do Concelho de Vila Real. Paralelamente, e para além da consulta de dados estatísticos de fontes secundárias, foram efetuadas outras reuniões e entrevistas semi-dirigidas a informadores-chave, nomeadamente, a Vereadora da Ação Social da Câmara Municipal de Vila Real e Animadora da Rede Social de Vial Real; Diretora do Centro de Saúde nº 1 de Vila Real; Diretora do RSI da Segurança Social de Vila Real, Diretora Técnica do Projeto Homem de Vila Real; Privilegiou-se, ainda, a recolha de informação qualitativa através de, “focus

group”, vários contatos informais (UTAD Serviços Académicos e Serviços da Ação social,

Agrupamento de escolas Diogo Cão e GNR), e a observação dos contextos de consumo

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Assim, este diagnóstico foi elaborado com a contribuição, envolvimento e empenho de vários parceiros do concelho de Vila Real, que cooperaram com o grupo de trabalho, no levantamento da informação necessária para o preenchimento das grelhas constantes do guião, tendo em conta os timings apertados definidos pelo PORI. A partilha de competências a colaboração, e o trabalho de equipa, na qual a mestranda participou, com os profissionais do CRI de Vila Real, mais ligados ao trabalho direto com os públicos-alvo, com a UTAD, não direcionado para o envolvimento e mobilização dos parceiros foi possível corresponder ao cumprimento dos objetivos.