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O tema central de O sofá estampado é a construção da identidade de Vítor, um tatu tímido, inseguro, que está em busca de afirmação de si mesmo. O livro retrata o amadurecimento emocional da personagem em meio às suas frustra- ções familiares, amorosas e profissionais, por meio do embate com a sociedade. Até adquirir segurança, autonomia e decidir o seu destino, Vítor foi explorado pelo sistema capitalista e teve que aprender a superar as dificuldades de timidez e insegurança.

Em meio ao relato dos confrontos dos problemas que Vítor teve que en- frentar, os temas são abordados. O primeiro confronto de Vítor acontece com sua família. O pai deseja que ele dê continuidade aos seus negócios, visto que é um empresário bem-sucedido, dono de uma indústria de carapaças de plástico. Quando Vítor se forma, como presente de formatura, o pai o presenteia com uma viagem para ele conhecer o mar, sonho que o acompanha desde a infância, e uma maleta, igual à de sua avó, a quem tanto ele admirava. Vítor pensou que fosse a maleta da avó com as coisas que ele estimava: diário de viagem, fotos, anotações

de trabalho... No entanto, era uma maleta de trabalho com carapaça de plástico para que ele aproveitasse a viagem e visitasse os clientes e vendesse as carapaças. Nesse primeiro embate, os temas do capitalismo desenfreado, do consu- mismo, dos produtos descartáveis são mencionados de forma sutil e criticados. A atitude do pai querendo aproveitar-se da viagem de Vítor para vender mais seus produtos, fazer mais clientes, revela um comportamento ganancioso do homem capitalista que só visa ao lucro. Ele não tem a sensibilidade de perceber que o fi- lho não deseja seguir a mesma profissão dele, mesmo Vítor tentando dizer. O pai impõe o que ele planejou para o Vítor, o que ele sonha para o filho. Na verdade, tenta fazer valer o seu desejo, não o do filho: “Mas eu estou criando essa indús- tria de carapaças de plástico pro Vítor: quando ele se formar já tem um trabalho pronto esperando; é só continuar” (BOJUNGA, 2001, p. 27).

Observa-se também a importância que o pai dá aos bens materiais e não ao sentimento:

– A minha indústria está indo às mil maravilhas e o meu único filho não quer saber do negócio? Que é isso?! [...]. Dou dinheiro, dou viagem, dou maleta profissional [...]. Me controlo o dia inteiro, dou um monte de presentes, e no fim vocês ficam contra mim? Ah, isso não fica assim! Você vai tratar de tirar esse chapéu já e já! E você vai tratar de vender essa carapaça, sim senhor! – Fechou a maleta profissional e empurrou ela pro Vítor (BOJUNGA, 2001, p. 56).

O pai se mostra egoísta, impondo os seus desejos de empresário capitalista que espera o retorno do seu investimento. Nota-se também incentivo ao consu- mismo do produto descartável, visto que com isso a empresa venderá mais e lu- crará em dobro: “– Eu também quero. E explica bem pra eles tudo que é vantagem da carapaça de plástico: quebrou? joga fora e compra outra; rachou? joga fora e compra outra; sujou? joga fora e compra outra” (BOJUNGA, 2001, p. 55).

Vítor, no entanto, deseja conhecer o mar da Bahia, passear e ir à busca de seu ideal, decisão tomada quando viu o mar pela primeira vez no filme a que assistiu na infância. O mar tem um significado simbólico. Ele representa o lugar ideal, em que tudo pode vir a realizar, transformar, um lugar utópico. “O mar, em O sofá estampado, conota local de aconchego, de segurança, do ideal a ser atingi- do. Tanto que, Vítor, após sua formatura, antes de decidir que carreira profissio- nal irá seguir, deseja primeiro ir conhecer o mar” (PAULI, 2016, p. 2).

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Além disso, o mar é uma simbologia recorrente na obra de Bojunga. Silva (1996), no artigo A ambivalência do mar em Lygia Bojunga Nunes, afirma que o mar recebe vários significados simbólicos nas obras da escritora: ora positivo, ora ne- gativo, conforme divisão em duas fases – a luminosa e a cinzenta. Para ela, O sofá estampado enquadra-se na fase de transição.

O tema da busca por um ideal está presente desde a infância do Vítor, con- forme pode ser constatado também no poema O último andar, de Cecília Meireles, que ele teve que recitar em uma das aulas de português e acabou se engasgando. A timidez era tão grande que ele, para se esconder da vergonha, cavou tanto que formou um túnel e foi parar em uma rua deserta. O poema revela a imagem do vir-a-ser, de Hegel, de esperança no futuro, num mundo melhor a se realizar. Ele transmite também a ideia da visão de totalidade da sociedade que se pode alcan- çar do último andar, além da imagem do mar estar presente novamente.

Vítor não chega ao mar da Bahia, para no Rio de Janeiro, na metade do caminho, desanimando-se com a lonjura do estado baiano. Atingir a metade do caminho pode significar a realização da metade de seus ideais, visto que Ví- tor precisa superar outros desafios e sofre outras decepções, não se realizando como pessoa.

Ao chegar ao Rio de Janeiro, conhece Dalva, gata angorá, pela qual se apai- xona. Dalva representa o ser mais alienado, escravo da sociedade consumista, vazio de qualquer senso crítico. Ela foi premiada por ser a telespectadora mais assídua e ficar 12 horas por dia em frente à televisão. Ela não desgruda seu olho da televisão, principalmente das propagandas. O que aparece na televisão, a gata considera o certo, o correto, o que deve ser feito, conforme se observa nos trechos a que ela se refere, assistindo aos programas televisivos: “– Olha a casa dele que bacana. Nossa, quanto empregado! Olha o carro dele, olha, olha. Ah, e o Vítor que não fuma! ele nunca vai ter uma casa assim, nem um carro assim, nem [...]” (BO- JUNGA, 2001, p. 14). Para Dalva, quem fuma tem condições de ter a casa e o carro de luxo. Na visão alienada dela, o Vítor, por não fumar, nunca terá esses tipos de bens. Esses trechos demonstram o quanto ela está influenciada pelas propagan- das de cigarro que emitem mensagens de que quem fuma consegue determinado status social. O trecho seguinte reforça também a visão alienada da Dalva:

– Olha aí, não te disse que a gente tem que morar no endereço certo?

– Tem que morar aonde? – Mas olha, Vítor, olha! – Pra onde?

– Pra televisão!

– Tô olhando, que que tem?

– Agora já passou, ah! Eles estavam mostrando o endereço certo. Pra ter status a gente tem que morar onde eles mostram (BOJUNGA, 2001, p. 18).

Desta forma, verifica-se a análise crítica da obra em relação ao tema do consumismo que cega, que bestializa o ser humano. A Dalva não questiona nada do que vê na televisão, apenas recebe tudo, engole, sem análise alguma, nem mesmo verifica se necessita do produto ou não: “– Vi você na tevê! Vi você na tevê! Adorei. A minha dona já comprou. / – Você tá com tosse? / – Eu não, mas a tevê não disse pra gente comprar?” (BOJUNGA, 2001, p. 95).

A visão crítica presente na obra de Bojunga vem ao encontro das ideias de Toscani (1996, p. 28): “A publicidade oferece aos nossos desejos um universo subli- minar que insinua que a juventude, a saúde, a virilidade, bem como a feminilidade, dependem daquilo que compramos”. A Dalva representa esse ser que a publicidade consegue manipular, persuadir e tornar uma pessoa altamente consumista.

Percebe-se também crítica em relação à tecnologia em O sofá estampado, enquanto processo automatizado, alienado e reificado. Essa automatização, em um ensaio, Henry (apud LÖWY; SAYRE, 1995, p. 314, grifo do autor) “chama bar- bárie tecno-científica dos tempos modernos responsável pela atrofia da cultura, morte da arte e perda do sagrado”.

Para Vítor conseguir falar com Dalva, teve que aparecer na televisão, tor- nar-se garoto propaganda. Assim, pôde-se declarar e foi aceito como namorado. No entanto, não conseguiu travar um diálogo com ela, nem mesmo escrevendo cartas a ela. Dalva representa o ser mais alienado, escravo da televisão, do consu- mismo, enfim, um produto robotizado do capitalismo.

Vítor, para conseguir ter a atenção da Dalva, submeteu-se aos mandos e desmandos da Dona Popô, uma hipopótamo, dona de Agência de Publicidade, que o explorou, aproveitando-se de todas as potencialidades dele e depois que não tinha mais o que oferecer, descartou-o como objeto qualquer. Vítor foi à agência

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de publicidade dela com a intenção de fazer uma propaganda de sabão em pó, mas, ao apresentar como tinha imaginado o anúncio, começou a tossir. Dessa forma, Dona Popô constatou que ele poderia fazer propaganda de xarope para tosse. O nervosismo tomou conta de Vítor, que começou a cavar. Assim, Dona Popô observou que Vítor poderia anunciar também furadeira de poço de petróleo e cavadeira elétrica. “Sentiu que ia poder usar o Vítor pra faturar um dinheirinho alto, e aí a orelha direita deu uma tremidinha: quando a Dona Popô ficava conten- te a orelha dela tremia assim” (BOJUNGA, 2001, p. 70).

Vítor fez anúncio de cigarro Status, Queijo Oblivion, Vodka Bliss, Cerveja Plus, pasta de dente, aparelho de barba, desodorante, toalha, sabão, sabonete. Foi alugado para anunciar em Porto Alegre e em Belo Horizonte, foi vendido por 15 dias para Curitiba, fechou contrato com ele para Portugal, foi emprestado para o governo anunciar que o agricultor brasileiro devia cavar e plantar mais. “O Vítor foi ficando num tal estado de nervos por ser tão alugado-vendido-emprestado que já não parava mais de se engasgar” (BOJUNGA, 2001, p. 97).

O tatu chegou a um estado desolador: não conseguia mais parar de tos- sir, não conseguia alimentar-se. No entanto, a Dona Popô ainda aproveitou o que sobrou dele: aproveitou a unha do Vítor para anunciar esmalte, o rabo para anunciar mala grã-fina com alça, orelha para anunciar cotonete. Só quando o telespectador começou a reclamar que não suportava mais ver o tatu, Dona Popô despediu-o. Não conseguiu mais emprego em agência nenhuma, pois conforme o recado recebido: “Ele não interessa mais: a tevê já espremeu tudo que ele podia dar” (BOJUNGA, 2001, p. 98). Vítor chegou a um estado de degradação, vítima da exploração capitalista, completamente consumido pelo marketing publicitário.

Não bastasse a decepção com a atitude de Dona Popô, Dalva rompeu tam- bém com ele. Da mesma forma que os outros, Vítor recebeu um recado transmitido pela dona da casa. A gata angorá nem quis falar com ele. Nota-se a dificuldade de Vítor se comunicar, interagir com as pessoas. No embate discursivo, “a voz do mais forte tenta bloquear e impedir a expressão do outro” (SANT’ANNA, 2008, p. 63). Não consegue dialogar com seu pai, expondo o seu ponto de vista. Falar com Dalva torna-se um suplício, pois ela tem um aliado forte: a televisão, que impede o diálogo. Incoerentemente, embora seja um meio de comunicação, a televisão impe- de a interação entre os telespectadores enquanto estiver ligada – é preciso que se faça silêncio, que não se converse para a pessoa receber a mensagem, sem muitos

questionamentos. Dona Popô não possibilita também o diálogo: impõe o seu ponto de vista e o explora ao máximo, até que não sobre nada, para depois descartá-lo.

Essa falta de diálogo é também uma característica da modernidade. O ho- mem não tem tempo para conversar, pois está o tempo todo preocupado em trabalhar, ganhar mais dinheiro, acumular riquezas e poder. A Dona Popô e o Ipo, outro hipopótamo símbolo do empresário inescrupuloso, são produtos dessa sociedade capitalista que só pensa no lucro, na exploração, em usar o outro. Da mesma forma que Ipo usou Dona Popô, ela usou o Vítor para lucrar mais ainda e ter mais dinheiro, revelando-se uma pessoa egoísta, cheia de mágoa e rancor, sem sentimento de solidariedade: de Pôzinha, ingênua, romântica e cheia de ilusões, passa a D. Popô, ambiciosa e individualista.

Percebe-se na obra, de acordo com Löwy e Sayre (1995, p. 38), a reificação ou a coisificação – isto é, “a desumanização do humano, a transformação das relações humanas em relações entre coisas, objetos inertes”. Verifica-se que as relações en- tre as personagens Dona Popô, Ipo e Dalva são monetárias, coisificadas, fetichiza- das: qualquer gesto, pensamento, atitude ou projeto estão relacionados ao dinhei- ro, tudo envolve pagamento, troca, moeda, sacrifício, submissão. Há um culto ao mammonismo – endeusamento do dinheiro. Para Löwy e Sayre (1995, p. 314) é o:

[...] utilitarismo, como racionalidade instrumental e limitada, que constitui a característica central das sociedades modernas, condu- zindo a uma uniformização monodimensional e achatamento do sistema de valores, e reduzindo tudo ao cálculo dos interesses in- dividuais.

Vítor só consegue estabelecer um diálogo com sua avó. Desde a primeira vez que se veem, acontece uma química boa. A avó é ambientalista, solidária, despojada de bens materiais e trabalha só para o bem dos outros, em prol do meio ambiente. Adora viajar e possui uma mala com diário de viagem, binóculo e álbum de fotos que a acompanha. Quando ela morre no Amazonas, defendendo a floresta, Vítor praticamente morre junto, vai ao encontro da morte simbolizada pela mulher sem rosto que surge na rua deserta, no fim do túnel que ele cava em momentos de fuga, devido à extrema insegurança e timidez.

Depois de sofrer todos esses confrontos que lhe proporcionaram um ama- durecimento, Vítor resolve voltar para casa. Ao voltar para sua terra, sua família, suas raízes, retorna também ao túnel e se encontra com o inventor que havia le-

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vado o invento de transformar mágoa em uma atitude solidária para Dona Popô. Ele representa um antiutilitarista, percebe que a “operação de trocas se opera sob forma de doações” que uma “comunidade não poderia se constituir a partir de critérios estritamente utilitários, ainda que seja obrigada a satisfazer as ne- cessidades de cada um” (LÖWY; SAYRE, 1995, p. 317, grifo do autor). Para o inven- tor, uma sociedade deveria ser regida pela lógica do desinteresse, da doação, do não-utilitário. Ele havia encontrado a mala da avó de Vítor e a entrega para ele. Vítor fica lendo o diário de viagem, vendo as fotos e decide que o que ele deseja é seguir a carreira de sua avó, dar continuidade ao trabalho dela.

Segundo Löwy e Sayre (1995, p. 315, grifo do autor):

Os desastres ecológicos da modernidade (degradação da camada de ozônio, poluição do ar e das águas, acumulação de detritos, des- truição das florestas) não são acidentes ou erros, mas resultam ne- cessariamente dessa pseudo-racionalidade produtivista. Segundo os ecossocialistas, existe uma contradição irredutível entre a lógica moderna da rentabilidade imediata e os interesses gerais a longo prazo da espécie humana, entre a lei do lucro e a salvaguarda do meio ambiente, entre as regras do mercado e a sobrevivência da natureza (e, portanto, da humanidade).

Observa-se, assim, a riqueza na escritura de O sofá estampado, tratando de temas tão contemporâneos ao criticar a sociedade capitalista, a desumanização do homem, de maneira sutil, em que pessoas como Vítor sentem-se deslocados dessa sociedade e necessitam se encontrar, buscando a sua identidade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao discutir as representações discursivas do universo do trabalho e da tecnologia, especificamente na obra O sofá estampado, verifica-se a crítica que a autora faz quanto à exploração do ser humano com o objetivo de lucrar cada vez mais de acordo com o sistema capitalista que aliena e desumaniza o homem.

A alienação, reificação, fetichismo: é esse processo fantástico no qual as atividades humanas começam a se realizar como se fos- sem autônomas ou independentes dos homens e passam a dirigir e comandar a vida dos homens, sem que estes possam controlá-las (CHAUÍ, 1994, p. 58).

A obra trata desse processo ao retratar o comportamento das personagens de forma crítica e reflexiva. Dalva se apropria dos produtos sem questionar, apenas para contentar-se com os prazeres imediatos proporcionados pelo consumo. Vítor representa o trabalhador explorado, visto que não tem o reconhecimento como indivíduo que produz com sua força de trabalho. Há um fetichismo da mercadoria, visto que, por meio das propagandas realizadas por Vitor, sob a orientação de Dona Popô, ocorre a valorização da mercadoria, mesmo não alcançando o efeito que apa- renta possuir. O fato é tratado na obra de forma irônica, com certo humor, ao trazer os comentários ingênuos de Dalva a cada propaganda veiculada na TV.

Nota-se também a valorização das carapaças descartáveis fabricadas pela indústria do pai de Vítor. Embora as carapaças sejam descartáveis, essa qualida- de não denigre o produto, mas o qualifica, pois se verifica a inversão de valores: o descartável passou a ter um valor positivo em relação ao produto durável. Ao valorizar os produtos descartáveis, observa-se também uma relação pouco dura- doura nas relações pessoais.

As relações pessoais também passam a ser de interesses econômicos, isso se constata tanto na relação de Dona Popô com o Senhor Ipo, como na de Vítor e com Dona Popô e também na de Vítor com Dalva. São relações descartáveis, fluidas, interesseiras, desumanas.

O indivíduo alienado, reificado, fetichizado, não controla suas atividades, perde sua autonomia e se torna escravo da sociedade capitalista que visa apenas ao lucro. Depois de tudo é descartado. Dessa forma, esse ser perde sua humanidade, tornando-se objeto, joguete nas mãos do capitalismo selvagem e inescrupuloso.

Enfim, a obra abarca todos esses temas por meio da personagem alienada Dal- va, da reificação pela qual Vítor passa, da representação do capitalismo selvagem pela Dona Popô e por Ipo e da força contrária a essa sociedade capitalista apresentada no papel do Inventor e da avó de Vítor, a que o neto deseja dar continuidade.

Em última análise, o trabalho, conforme apresentado na obra, não realiza o homem, uma vez que serve para executar apenas tarefas cujos fins estão distan- tes da atividade realizada. Além do que, o produto – seja uma peça publicitária ou uma carapaça – serve por pouco tempo, torna-se obsoleto e descartável. Também a tecnologia (televisão principalmente) é mostrada como objeto de alienação, já que, ao contrário de trazer reflexão, oferece apenas submissão e esvaziamento da realidade.

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A UNIVERSIDADE E O PENSAMENTO