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Os agentes das narrativas e a constituição identitária

No documento – PósGraduação em Letras Neolatinas (páginas 138-168)

CAPÍTULO 5 – Resultados

5.4. Os agentes das narrativas e a constituição identitária

Vimos que a identidade não é inata ao sujeito, algo pronto e acabado, mas que os indivíduos a constroem e reconstroem em interação social e cultural ao longo do tempo através de processos inconscientes. Relacionada a identidade há a diferença, e ambas têm que ser produzidas naturalmente em interação, e tais produções se dão por meio de atos de linguagem, através de nomeações e distintos atos de fala, aspectos que ressaltam o caráter “fluido” e “fragmentado” da identidade. Nesse sentido, ao analisarmos os relatos oral e escritos sobre deslocamento na fronteira, observamos que através dos atos de linguagem os sujeitos narrantes expressaram traços identitários e da diferença dos demais sujeitos envolvidos na trama, sendo esses determinados pelo contexto histórico-cultural do ambiente, assim pudemos notar a constituição identitária dos venezuelanos como sendo o “outro” relacionado a identidade de si mesmo dos brasileiros.

Os narradores de todos os relatos compartilhavam do mesmo contexto de fronteira (ambiente da pesquisa), por isso pela análise das sequências narrativas concluímos que ao produzir o relato oral ou ao reproduzirem na modalidade escrita os narradores tenham revivido ou se identificado com algum nuance dos traços identitários do sujeito da fronteira, assim atribuindo sentido aos acontecimentos e manifestando um posicionamento identitário. A identidade pode ser representada por processos discursivos e linguísticos e tem um caráter descritivo, assim quando se faz a descrição de determinado sujeito, além dos traços descritivos naturais, pode-se contribuir para reforçar traços negativos que advenham do uso das palavras em uma dada sociedade ou contexto. Foi o que notamos quando os narradores se referiram ao motorista do táxi da Venezuela e aos militares da guarda venezuelana responsáveis pelo controle da fronteira, para os quais linguisticamente lhes foi atribuído características predominantemente negativas.

Consideramos que quando o indivíduo constrói sua própria narrativa ele pode construir uma identidade, por isso entendemos que a forma como os actantes foram introduzidos, retomados ou referenciados em todos os relatos, conjugado com fatores contextuais, foi significativo para a construção da identidade e alteridade dos envolvidos. Ao longo dos discursos vimos que os actantes brasileiros sempre foram introduzidos pelos nomes próprios, por outros léxicos como meninos, garotos ou predominantemente pelo sintagma três amigos, características determinantes para expressar a identidade de si mesmo. Isso contrastou com a marcação da alteridade em relação aos venezuelanos, que não foram introduzidos ou retomados por nomes próprios em nenhum relato, apenas com qualificativos funcionais (profissões), sempre descritos em tom negativo.

Os papéis assumidos pelo sujeito Felipe (considerado um dos actantes principais) puderam revelar traços da constituição identitária do brasileiro que cruza a fronteira. Desde um agente amigável inicialmente, um turista-comprador tornou-se paciente, assumindo o papel da vítima, convertendo-se em distintos personagens como um prisioneiro internacional, um suposto traficante de combustível, um estrangeiro ilegal até um agente-corrupto. Esses personagens puderam representar personagens reais que cruzam a fronteira diariamente para o lado venezuelano;

além disso, o tipo de relação que foi estabelecida nesse contexto permitiu-nos compreender a um posicionamento identitário em relação aos venezuelanos.

Portanto as ações dos actantes venezuelanos – o condutor do táxi (somado às caracterizações de seu veículo) e os procedimentos dos policiais ou o exército venezuelano – foram destacadas nos relatos negativamente, enfatizando-se atitudes condenadas pelos brasileiros que transitam naquela fronteira, sobretudo quanto à prisão, a possibilidade de deportação e a necessidade de suborno para livrar-se daquela situação constrangedora vivida em terras “estrangeiras”. Isso nos levou à conclusão de que esses sujeitos do outro lado da fronteira são considerados pelos sujeitos narrantes como sendo o “outro”, marcados pela diferença.

Apresentamos a seguir dois quadros, sendo um do relato oral e outro de uma narrativa escrita (NE-01), com expressões linguísticas que representam traços da identidade da alteridade dos sujeitos dos relatos:

Quadro 05 – A constituição identitária na Narrativa Oral

“MESMO” (IDENTIDADE) “OUTRO” (ALTERIDADE)

a gente tava lá

não... eu tenho que avisar minha mãe tenho que avisar minha mãe

a gente passou o dia todinho de noite... a gente passou o dia todinho lá

uma comida pra gente preso, presidiário deportado

a gente tinha a gente falou a gente inventou a gente ficou aí a gente saiu de lá

não deixavam a gente falar

a gente falava em português

não deixavam a gente falar xingavam a gente

quem falava mais em espanhol era o José

Luiz

eu nem entendia me chamaram de eu não sei o quê lá e tal eu não entendia

nada

investiguei entrei no sáite lá eu tenho outra aqui pra contar

pediram nossos documentos

aí falaram assim

eles falaram: “a gente vai ter que deportar

vocês” ((risos))

pegaram uma... levaram uma comida (...) de pior

qualidade tem

o sargento lá ele liberou

os cara lá que não deixavam eles não deixavam

eles xingavam

cabrón baboso

dos palavrão que eles falavam

Quadro 06 – A constituição identitária na Narrativa Escrita

“MESMO” (IDENTIDADE) “OUTRO” (ALTERIDADE)

nos reunimos

eu e mais dois amigos (...) fomos para

estávamos muito apressado e empolgado pegamo

nós 3

não queria nem saber só queria chegar logo

disse um amigo

nós estávamos meio sem graça, mas tirando

“sarro”

ficamos no meio da estrada

nos imobilizaram no chão por pensar que éramos traficante de gasolina

levando-nos ao exército venezuelano

perceberam que éramos cada um de um

canto

eu sou do Mato Grosso, disse eu eu sou do Piauí, disse um amigo eu sou do Peru, disse outro amigo

o tenente queria deportar nós 3

um amigo começou a chorar dizendo meus pais não eu não quero ir pro Piauí ficamos até umas 18 horas

explicamos o acontecimento meu amigo chorando

os 3 traumatizados com taxi velhos

um taxi que apareceu, um taxi velho, tipo o bichinho pedia arrego

o carro para

o taxista meio sem graça disse la gasolina acabou continuou o taxista abria o porta mala

um comboio venezuelano com militares dentro apareceu

o taxista soltou o galão de gasolina e disparou

em retirada

os militares nos imobilizaram no chão por

pensar que éramos traficante de gasolina ao exército venezuelano conhecido como “Acabala”

os militares perceberam o tenente queria deportar nós 3

entrou um sargento só sabiam chingar

cabrón baboso traficantes de mierda deportados

e como dizem pagamos propina

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Muitos estudos já comprovaram que as narrativas, sendo práticas discursivas constantes, são usadas como instrumento de preservação, transmissão de culturas, traços identitárias e tradições dos mais distintos povos e de distantes lugares; sejam elas nas formas mais simples ou mais complexas, relatadas em situações espontâneas ou condicionadas, seja também nas modalidades escritas ou orais. Consoante a isso, neste trabalho fizemos análises que mostraram alguns desses nuances presentes em narrativas produzidas em um contexto de fronteira, que especificamente caracterizamos como relatos de deslocamento.

Analisamos um corpus constante de um relato oral de fala espontânea e mais onze narrativas reescrita a partir da escuta desse texto oral. Antes do estudo, organizamos os textos em macroproposições, e assim comprovamos que as sequências narrativas nem sempre comportam todas as fases ou macroproposições, segundo proposta teórica resumida em Adam (2008) e Bronckart (2009). As fases consideradas facultativas e de posição não fixa na narrativa, como o resumo e a avaliação, detectamos apenas na narrativa oral. Outras fases que seguem uma ordem sucessiva e obrigatória, tidas como essenciais ao relato, ou seja, a situação inicial (orientação), a complicação, a fase de ações (re-ação), a fase de resolução e a situação final figuraram em todos os textos analisados.

O estudo da construção da temporalidade nesses relatos, tanto oral quanto escrito, mostrou-nos que esse processo se consubstancia linguisticamente de várias formas. A identificação da alternância dos tempos verbais confirmou-nos que a articulação desses recursos confere dinamismo ao curso dos acontecimentos de uma história e ao curso da atividade narrativa, e isso foi responsável pela progressão temática. Mesmo predominando os tempos do mundo narrado, essa alternância chamada de metáfora temporal por Weinrich (apud BRONCKART, 2009), confirmou que os tempos verbais não marcam somente o tempo cronológico, mas assumem funções diferentes conforme a atitude comunicativa do locutor.

Assim, para produzir todos os textos seus narradores valeram-se dos tempos verbais do relato (tempos do mundo narrado) com o predomínio do pretérito simples e suas variações, normalmente associado ao sujeito enunciador. Contudo em algumas sequências os narradores empregaram tempos próprios do mundo comentado, (tempo zero: presente) principalmente na narrativa oral, que marcou basicamente momentos de interação do narrador com os interlocutores (ou possíveis leitores). A essa conjugação de tempos verbais necessários para a construção da temporalidade somou-se expressivamente o uso das perífrases de infinitivo, gerúndio e particípio. Esta última particularmente as formadas com o verbo auxiliar no pretérito imperfeito e com o auxiliar no presente figurando em metade das ocorrências em sequências descritivas; isso caracterizou que a temporalidade presente figura nos relatos com função secundária, em relação as referências de tempo passado.

Juntamente com os tempos verbais, contribuíram para a construção da temporalidade os sequenciadores e localizadores temporais e espaciais que figuraram em todas as narrativas, com expressiva diferença entre o relato oral e o escrito. Por exemplo, o sequenciador “aí” predominou no relato oral e, uma vez considerado um marcador conversacional, não observamos sua ocorrência nos textos escritos. Nestes verificamos a presença de sequenciadores mais formais do ponto de vista da língua, mas também com pouco variação de uso. Quanto aos localizadores temporais e espaciais ocorreram nas duas modalidades formas com indicações precisas e imprecisas, contudo as precisões temporais destacaram-se nos relatos escritos.

Comprovamos o destaque que tem as referências temporais (ou a determinação da temporalidade), com a identificação dos tempos, ou momento da Fala (MF), momento do Evento (ME) e momento de Referência (MR). Este último somente nos foi possível observamos a partir do conhecimento do contexto de fronteira pelos interlocutores, tanto na produção e recepção do relato oral quanto na interpretação e reescritas. Em todas as narrativas, mesmo com a ausência de uma forma na superfície textual que indicasse um situação precisa de tempo através de uma data, ou dados mais específicos do local, os narradores tomaram como referência um tempo de desvalorização da moeda venezuelana (Bolívar Fuerte), fato

que motivou os personagens principais da trama a irem fazer compras no país vizinho. O MF distinguiu-se no relato oral para as narrativas escritas pela ausência nessas de marcadores conversacionais, evidentes naquele pelo caráter on-line de produção. Já o ME foi identificado nas duas modalidades por indicações de tempo, como horas ou lexemas imprecisos, como a forma “certo dia”.

Ao analisarmos os agentes das narrativas foi-nos possível compreender a constituição identitária do sujeito que vive na fronteira (ou de quem a cruza periodicamente), principalmente pela forma como foram introduzidos ou retomados ao longo dos relatos. Os narradores demonstraram já ter tido experiências em outros países, particularmente na Venezuela, assim naturalmente conheciam do contexto sociocultural onde se passou a história. Percebemos com isso que, enquanto sujeitos interpretantes e narrantes da trama, revelaram nuances de antagonismo dos venezuelanos em relação aos brasileiros que cruzam a fronteira, sobretudo das autoridades militares daquele país. Isso observamos através dos atos de linguagem que demonstraram, por exemplo, os papéis assumidos por um dos actantes principais em que inicialmente era agente amigável, um turista-comprador, tornou-se paciente, assumindo o papel da vítima, prisioneiro internacional, um suposto traficante de combustível, estrangeiro ilegal até um agente-corrupto.

Os narrantes brasileiros manifestaram-se linguisticamente introduzindo ou retomando os sujeitos “estrangeiros” em todos os relatos predominantemente em tom negativo, o que nos permitiu comprovar a expressão de traços identitários construídos nesses discursos, caracterizando sua identidade como a de si mesmo em ralação a diferença dos demais sujeitos venezuelanos, caracterizando estes como sendo o “outro”, traços esses sendo determinado pelo contexto histórico- cultural do ambiente.

Quanto à identidade narrativa, observamos que os textos escritos (reescritos a partir do relato oral) não revelaram traços acentuadamente típicos de uma cultura narrativa que representassem uma comunidade mais ampla da qual os alunos/narradores fizessem parte, conforme proposta apresentada por De Fina (2009). Isso pode ter ocorrido em função dos textos terem sido produzidos em contexto escolar, em uma turma de 3º ano do ensino médio, a qual era formada por

alunos brasileiros, venezuelanos e de outras nacionalidades, além de contar com brasileiros que viviam há muito na Venezuela.

Outro aspecto que observamos foi um “tradicionalismo” quando se trata de produção textual em um ambiente escolar, pois nesse caso os alunos normalmente estão condicionados a escrever os textos visando sempre uma avaliação do professor. Pudemos verificar o que De Fina (2009) apresentou em seus estudos, ou seja, que há autores que destacam que o “eu” pode ser construído socialmente a partir da narrativa, já que esta forma de exposição permite ao ser humano dar sentido as suas experiências e compreender-se como um todo.

Verificamos, portanto, que o verbo não exerce primazia como recurso indicador da noção de tempo na narrativa, mas também outros recursos linguísticos e extralinguísticos, como o sequenciador “aí”, muito presente na narrativa oral, além de referências dêiticas espaciotemporais que contribuíram tanto para a progressão temática quanto para sinalizar os momentos da fala, evento e referência. Esses foram aspectos relevantes que puderam marcar a diferença entre as narrativas escritas e a narrativa oral de base. Enfim, comprovamos o que muitos pesquisadores da linguagem asseguram, ou seja, que dentre as formas de exposição existentes, a narrativa é a que mais tem a ver com as experiências, com o convívio individual ou coletivo das pessoas, por isso contribui para a constituição identitária, nessa pesquisa, dos alunos que cruzam a fronteira.

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