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Os erros mais comuns de líderes de crescimento de igrejas

Tenho a maravilhosa oportunidade de de interagir com centenas de líderes de crescimento de igrejas, especialmente pastores e outros líderes de cargos na igreja. O Movimento de Crescimento de Igrejas tem feito uma impressão indelével em suas vidas. Eles estão animados, visionários e otimistas. Ainda assim, os melhores líderes algumas vezes tropeçam e até fracassam. Apesar de os erros mais comuns discutidos aqui não sejam completos, eles são caraterísticas hereditárias da vida de muitos líderes do crescimento de igrejas atualmente.

Lutas na vida espiritual e pessoal. Um líder de crescimento de igrejas tem dificuldade de diminuir a velocidade. Freqüentemente, um momento de oração e na palavra de Deus parecem como uma interrupção em uma agenda cheia. As famílias de pastores e outras famílias de líderes são freqüentemente negligenciadas. As palavras de Paulo a Timóteo são convenientemente esquecidas: “se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?” (1 Tim. 3:5).

Enquanto há muitos recursos bons para melhorar sua caminhada com Cristo, a chave para a maioria dos pastores de crescimento de igrejas é a responsabilidade final. Tornei-me totalmente reponsável por um pequeno grupo de homens de nossa igreja. Todos esses homens são mais velhos que eu, e compartilham comigo áreas chave como o meu relacionamento com Deus, minha esposa, meus filhos e outros membros da igreja. Em uma igreja, para a qual fiz uma consulta recentemente, todos os ministérios tinham pequenos grupos de responsbilidade;

96 mas esses grupos foram criados depois que um antigo membro cometeu adultério com um membro da igreja. Suas trágicas palavras ao pastor foram: “Se eu tivesse sido responsável...”

Agindo muito rapidamente. É extremamente difícil saber quando agir ou esperar. Se os líderes do crescimento de igreja esperou que todos na igreja comprassem sua visão, essa pode nunca se tornar realidade. Todavia, os pastores podem ir muito a frente de seu povo. Carolyn Weese disse bem: “Os visionários podem prever mais ministérios e programas do que pessoas disponíveis para esses ministérios e programas. Os visionários tendem a ir muito a frente de seu povo que as pessoas,muitas vezes, o confundem com o inimigo. Os visionários querem assumir os riscos. Quando eles assumem os riscos, eles se tornam vuneráveis a serem mal entendidos, criticados ou rebaixados por membros de staff, pela liderança ou pela congregação.”

Um líder de crescimento de igreja deve encorajar seu povo, constantemente, para ir adiante. Ele encara o perigo de ir para a batalha sem nenhum soldado. Às vezes, paciência pode ser o melhor, mas a virtude de maior dificuldade para um pastor de crescimento de igreja. Falha ao se comunicar. Um líder visionário, freqüentemente estipulam cumprir a tarefa sem se comunicar adequadamente com as pessoas na igreja. Desejando não ser atrasado em detalhes, um pastor pode conseguir cumprir alguma faceta de sua visão, enquanto poucas pessoas entendam seu propósito. Ele deve comunicar repetidamente a visão e como ela será cumprida.

Ausência de persistência. Por ser o pastor visionário, normalmente, desinteressado em detalhes, muitas idéias grandiosas nunca vão mais adiante que os sonhos do pastor. Mesmo que o líder de crescimento de igrejas não tenha que estar envolvido em todos os detalhes, ele deve uma grupo equipado ou líderes leigos para que o sonho se torne realidade.

“Febre da imitação”. Estudo de casos, visitas a igrejas em crescimento, seminários e conferências liderados por pastores das megaigrejas e livros idealizando ministérios de outras igrejas tentam muitos pastores a copiarem esses modelos em suas igrejas. Quem nunca ouviu falar que “modelo Saddleback” ou o “modelo Willow Creek” se tornaram a base para um ministério para a igreja? Os líderes das igrejas-modelo deveriam ser os primeiros a dizerem aos pastores para aprenderem com suas igrejas, mas terem cuidado ao reproduzir qualquer faceta desses modelos no contexto de sua igreja local.

Dificuldade em soltar. Um pastor de crescimento de igreja deve ter vontade de ceder controle e envolvimento de participação ativa em todos os ministérios da igreja. Ele deve equipar e outorgar poder a outros para fazerem o trabalho do ministério, mesmo que ele insista que ninguém mais possa fazer o trabalho tão bem quanto ele. Quanto mais ministérios forem compartilhado, maiores serão as oportunidades de crescimento.

Dificuldade em manter a visão viva. A liderança visionária é um trabalho mais difícil que liderança sem visão. A liderança visionária requer comunicação constante e consistente e persistência para medir tudo na igreja pela visão. A liderança visionária tira as pessoas da zona de conforto e freqüentemente, como resultado, cria alguma oposição dentro da igreja. Muitos líderes visionários tem sentido a tentação de voltar ao conforto não bíblico do status quo ao invés de manter a visão viva.

Desencorajamento. Uma vez que o pastor entende a visão de Deus para sua igreja, a visão se torna uma paixão que nunca deixa seu pensamento. Quando as críticas atacam a visão, o pastor sente como se o ataque fosse pessoal. Desencorajamento é, muitas vezes, inevitável. Além disso, a energia que deve ser gasta apenas para deixar a visão viva é tremenda. A combustão completa é mais comum do que os pastores admitem. Sem um relacionamento dinâmico com Deus, através de uma renovação diária com oração e tempo na palavra de Deus, o pastor descobrirá que sua energia se acaba rapidamente. O líder deve

97 lembrar que ele pode fazer tudo, apenas, através de Cristo que lhe dá força (Fili. 4:13). A construção do reino é uma guerra espiritual. O inimigo fará tudo o que puder para desencorajar e destruir o pastor. A resposta do líder deve ser a colocação diária da completa armadura de Deus (Efe. 6:10-18).

Avaliação

A maioria da literatura de crescimento de igrejas classificou a liderança como um dos fatores de crescimento mais importante na igreja local. Inclusive Wagner e outros líderes de crescimento de igrejas identificam liderança como um fator catalítico primordial. A evidência estatística de Hadaway, citada anteriormente no capítulo, parece indicar uma direta correlação entre liderança pastoral forte e crescimento de igreja.

É difícil encontrar uma relação entre crescimento de igrejas e liderança pastoral no Novo Testamento. A dificuldade está na falta de evidência do que em qualquer evidência conflitante. Alguém poderia argumentar com certeza bíblica, porém, que Deus tem usado forte liderança capacitada por Ele para cumprir Seu propósito. Certamente, os exemplos de Moisés, Josué, Davi e Neemias, no Antigo Testamento, apoiam o postulado de que a liderança tem sido uma fator importante no cumprimento do plano de Deus.

Outro assunto importante é o tempo de permanência do pastor. Será que um pastorado longo gera um crescimento de igreja? A maioria dos escritores sobre o crescimento de igrejas acredita que sim. Isso não é dizer, porém, que longos pastorados produzem crescimento. Muitas igrejas em platôs ou em declínio também foram representadas por longos pastorados.

Dois estudos indicam os anos mais produtivos do pastor. Lyle Schaller descobriu que o maior crescimento de igrejas ocorreram nos cinco anos dos oito de um mandato de pastor. A pesquisa de Hadaway, de pastores batistas, concluiu que os anos mais produtivos foram três de seis. Infelizmente, a média de tempo de permanência de um pastor bastista do sul é menor que três anos.

Ao final, concluimos que um pastor visionário é uma grande contribuição para o crescimento de uma igreja. Esse pastor deve estar apto para manter a visão de Deus para muito além de seus primeiros três anos de mandato, freqüentemente os anos mais difíceis, para ver a visão se frutificar.

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