• Nenhum resultado encontrado

Regulamentos Legais

No documento Escola de Economia e Gestão (páginas 76-0)

Capítulo III: Divisão Administrativa do Território de Timor – Leste

3.2. Regulamentos Legais

Em princípio da descentralização administrativa foi definido na constituição da RDTL (2002:2) na parte I em sede de “princípios fundamentais” afirmando o artigo 5.º da Constituição, no seu n.º 1, que “o estado respeita, na sua organização territorial, o princípio da descentralização da administração pública” cometendo à lei no n.º 2 define e fixa as características dos diferentes escalões territoriais, bem como as competências administrativas dos respetivos órgãos e em nº 3 mencionou “Oe-Cusse Ambeno e Ataúro gozam de tratamento administrativo e económico especial”.

Não obstante a remissão para a lei efetuada pelo artigo 71, organização administrativa no n.º 4 afirma que “a organização política – administrativa do território da RDTL é definida por lei. (constituição da RDTL, 2007:2 e 22)

A própria Constituição da RDTL (2007:23) adianta também os traços essenciais dos moldes da descentralização territorial ao nível local em que estabelecendo no artigo 72, n.º 1 afirma que o poder local é constituído por pessoas coletivas de território dotadas de órgãos representativos, com o objetivo de organizar a participação do cidadão na solução dos problemas próprios da sua comunidade e promover o desenvolvimento local, sem prejuízo da participação do estado” e no n.º 2 do mesmo artigo completa afirmando que “a organização, a competência, o funcionamento e a composição dos órgãos de poder local são definidos por lei.”

No próximo turno, o artigo 137 «princípios gerais da administração pública», no n.º 1 e n.º 2 integrado no título VI «administração pública», da constituição RDTL (2007:52) afirma que “a administração pública visa a prossecução do interesse público, no respeito pelos direitos e interesses legítimos dos cidadãos e das instituições constitucionais, e “a administração pública é estruturada de modo a evitar a burocratização, aproximar os serviços das populações e assegurar a participação dos interessados na sua gestão efetiva.”

A essencialidade na implementação da descentralização administrativa está associada com a decisão política em termos de garantia legalidade da divisão territorial é absolutamente da competência legislativa do parlamento nacional, conforme estipulado no artigo 95 no n.º 2 alínea g, “a divisão territorial” e pela consagração de um “princípio de desconcentração e descentralização administrativa” como limite material de revisão constitucional na alínea h) do artigo 156 da constituição da RDTL (2007:58).

66 3. 3. A Lei da Divisão Administrativa do Território

A divisão administrativa do território de Timor – Leste define por lei n.º 11/2009 sobre a «divisão administrativa do território» estabelece as unidades de poder local, os municípios com base nos seguintes objetivos (Jornal da República, 2009:3656):

a) Promoção de instituições de um estado forte, legitimo, e estável em todo o território de Timor – Leste

b) Promoção de oportunidades para a participação local democrática de todos os cidadãos

c) Promoção de uma oferta de serviços mais efetiva, eficiente e equitativa para o desenvolvimento social e económico do país.

Anteriormente, à estrutura organização administrativa existiu a administrativa central, distritais incluindo os níveis subdistritos, isto é, a presente divisão territorial existe a mesma estrutura onde apenas se aumentou algumas novas unidades administrativas consolidadas e eficientes ao nível distrital, com assembleias de representantes, que podem prestar serviços adequados aos cidadãos e têm suficiente capacidade para desempenhar as suas funções, mas ainda não realizam.

Além disso, a divisão administrativa do território para estabelecer os municípios estão a ser estabelecidos com base na garantia de cada um (Jornal da República, 2009:3656):

a) Mantenha a homogeneidade étnico – linguística e identidade cultural local b) Demonstre um balanço entre potencial de desenvolvimento e recursos

c) Possua um centro administrativo que permita abrigar a assembleia municipal e os serviços municipais

d) Detenha um mínimo de população que permita um certo nível de eficiência na administração e prestação de serviço.

Os pontos importantes para a reforma administrativa serão a criação de um sistema administrativo municipal, reformulação da administração e medidas que asseguram uma sólida gestão financeira. O conceito de reformulação da administração municipal de acordo com o artigo 2º da lei n.º 11/2009 (Jornal da República, 2009:3656-3657), “os municípios são pessoas coletivas de território, dotadas de autonomia administrativa e financeira e de órgãos representativos eleitos, que visam a prossecução dos interesses das populações respetivas, em benefício da unidade nacional e do desenvolvimento local.” A reforma do sistema administrativo de Timor – Leste em relação à divisão administrativa do território resultou em três pontos importantes: a primeira é relativa à divisão administrativa do território, a segunda é relativa ao governo local e a terceira é relativa às relações municipais.

Além da criação municipal, estabelece também a região administrativa especial de Oe-Cusse Ambeno e a Zona Especial de Económica Social de Mercado – ZEESM pelo decreto lei n.º 5/2015 de 22 de janeiro. O objetivo geral da criação da região administrativa especial é regulamentar a aplicação dos princípios, direitos e poderes estabelecidos pelo governo central a região, sobretudo para realizar funcionamento dos órgãos da região administrativa especial, indispensáveis à sua governação e administração, e da Zona Especial de Economia Social de Mercado de Oe-Cusse e Ataúro.

67

Além disso, a criação da região administrativa especial também visa a prossecução dos seguintes objetivos: serviços do governo mais perto à comunidade, motivar e incentivar os funcionários regionais, melhorar o desempenho dos funcionários, melhorar a gestão integrada dos recursos, ou seja, humanos, materiais e naturais, promover a excelência da qualidade da prestação de serviço ao público.

Este decreto-lei foi implementado apenas 2 anos (Jornal da república, 2015:1-2), define “a Região Administrativa Especial de Oe-Cusse Ambeno pessoa colectiva de direito público de âmbito regional, com território delimitado nos termos do artigo 3º da Lei nº 3/ 2014, de 18 de junho, goza de autonomia administrativa, financeira e patrimonial e é dotada de atribuições, poderes públicos, órgãos de administração e consulta, serviços de administração pública e funcionalismo público próprios.” A mesma fonte define também “a Lei nº 3/2014, de 18 de junho, criou a Região Administrativa Especial de Oe-Cusse Ambeno e a Zona Económica Especial de Economia Social de Oe-Cusse Ambeno e Ataúro, definindo as bases que as regem, de acordo com o previsto na Constituição da República Democrática de Timor-Leste.”

Referem-se a esta disposição, existem duas dimensões importantes, primeiro é Oe-Cusse Ambeno trata-se como a região administrativa especial, goza de autonomia administrativa, financeira e patrimonial e é dotada de atribuições, poderes públicos, órgãos de administração e consulta, serviços de administração pública e funcionalismo público próprios. Segundo é Oe-Cusse Ambeno e Ataúro designados como uma zona especial de economia social e mercado.

3. 4. Criação do Sistema Administrativo dos Municípios de Timor – Leste

Os princípios gerais de divisão administrativa do território definidos no artigo 1.º

«criação de municípios» (Jornal da República, 2009:3656) afirmam que “o território de Timor – Leste divide-se administrativamente em municípios, sendo que cada um destes compreende uma unidade de poder local, nos termos da constituição.”

Mais tarde, os critérios de criação dos municípios em Timor – Leste definem por lei conforme estipulado no artigo 19 da lei divisão administrativa do território afirma que “a criação, modificação e extinção de municípios depende de lei e deve ter em conta:

a) A vontade da maioria das populações abrangidas, manifestada em consulta popular b) A preservação da homogeneidade etnolinguística e identidade cultural local

c) Um equilíbrio do potencial e recursos para o desenvolvimento

d) Fatores geográficos, demográficos, económicos, sociais, culturais e administrativos e) Interesse de ordem nacional e regional ou local em causa

f) A existência de um centro administrativo que permita a instalação dos órgãos municipais

g) A comprovação de que as receitas do município de origem e do novo município são suficientes para a prossecução das atribuições que lhe estiverem cometidas (Jornal da República, 2009:3656).

As fronteiras entre os municípios previsto no artigo 23 n.º 2 afirma que “cabe ao governo, pelo órgão responsável pela administração estatal e ordenamento do

68

território, realizar a descrição topográfica das fronteiras dos municípios delimitadas pela presente lei” (Jornal da República, 2009:3656).

Os municípios divididos de acordo com critérios especificados e, cada município tem um centro da administração para levar a cabo as funções do governo em cada área respetivamente. A sede administrativa dos municípios previsto no artigo 24 menciona que “cada município dispõe de um centro administrativo que deve situar-se no local com maior número de infraestruturas e maior concentração populacional”

(Jornal da República, 2009:3656).

O início de implementação do sistema administrativo dos municípios começou com uma instalação e preparação técnica na realização de um projeto piloto em alguns municípios. Instalações dos municípios referido no artigo 26 define que “compete ao governo promover as diligências e praticar os actos necessários à instalação dos municípios e aos administradores de distrito prosseguir na administração municipal até à instalação da primeira assembleia municipal.” Embora neste artigo tivesse mencionado a assembleia municipal, mas isso ainda é um aspeto que deve ser tratado pelo parlamento de cada município.

Na fase da implementação do sistema administrativo dos municípios estabelecidos gradualmente há uma mudança significativa, especialmente nenhuma mudança extinção das administrações distritais e sub-distritais extintas as administrações distritais e sub-distritais atuais sediadas na área do respetivo município. Portanto, obrigatoriamente as administrações distritais transferem-se automaticamente para os serviços dependentes dos órgãos do poder local e ficam sujeitas à respetiva reorganização estabelecido no nível distritais e sub-distritais.

3. 5. Apoios Internacionais a Criação dos Municípios de Timor – Leste

O governo de Timor – Leste através do Ministério Estatal estabelece cooperação bilaterais amigáveis, e fazendo um memorando de entendimento para criação do sistema administrativo dos municípios de Timor – Leste. A criação de 13 municípios em Timor – Leste com a ajuda técnica portuguesa para apoiar o processo de implementação do poder local em Timor – Leste. O modo de criação do sistema administrativo dos municípios é para realizar o processo de implementação de desconcentração municipal do planeamento, orçamentação e execução das despesas públicas, como primeira fase no processo de descentralização administrativa em território de Timor – Leste. Uma declaração do Primeiro-Ministro Rui Maria de Araújo na Lusa em Díli (18 maio, 2016:1), “insistiu na necessidade de um processo faseado de descentralização, não como fim em si mesmo, mas tendo como objetivo prestar serviços aos cidadãos e garantir a sua participação num desenvolvimento equitativo do país.”

3. 5. 1. O Apoio de Câmaras Portuguesas

Os municípios criados em Timor – Leste, servem essencialmente para simplificar os procedimentos burocráticos e para ser mais fácil para coordenar a implementação da descentralização administrativa em Timor – Leste. Portanto, a criação dos municípios de Timor – Leste obteve o apoio técnico dos municípios portugueses como

69

explicou à Lusa (2013:2) que “cada um dos 13 municípios a criar em Timor – Leste contará com o apoio de duas autarquias Portuguesas”.

Os apoios das câmaras portuguesas receberam a máxima atenção por parte do governo de Timor – Leste para a instalação de um órgão de administração em cada região no território de Timor – Leste. A publicação da Lusa (2013:2) menciona que “o objetivo é que as câmaras portuguesas recebam futuros funcionários municipais timorenses, a quem darão formação ao nível técnico, jurídico – administrativo e até informático.” Formação técnica profissional como a gestão orçamental, económica financeira e contabilidade público são importantes para os funcionários públicos municipais para desempenhar no trabalho.

Atualmente, a criação do sistema administrativo dos municípios de Timor – Leste avançou ligeiramente para substituir o conceito de pré-desconcentração com a reforma institucional e a criação do quadro leal e dos planos de desenvolvimento.

Depois a desconcentração administrativa, o político do governo central vai promover competências do poder local para a eficácia dos serviços públicos e mais perto aos cidadãos. Por isso, o estabelecimento das câmaras de Timor – Leste pretende responder à complexidade do processo dos serviços administrativos muito lentos do governo central. Portanto, o governo de Timor – Leste com o apoio das câmaras portuguesas “estamos a estabelecer comissões instaladoras nos treze distritos e a preparar a política de descentralização e a legislação e as câmaras portuguesas vão apoiar tecnicamente o processo de descentralização em Timor – Leste, estando também previsto a formação de funcionários timorenses em Portugal” (Lusa, 2013: 2).

O apoio da criação dos municípios de Timor – Leste, incluí a preparação dos funcionários públicos que irão trabalhar nas câmaras. A instituição do governo de Timor – Leste e Portugal assinaram o protocolo sobre a capacitação dos funcionários em que Lusa (2013.3) mencionou que “há dois ou três formadores deslocar-se-ão a Díli para dar formação, em articulação com o Centro de estudos de formação autárquica, sediado em Coimbra. No futuro, os pedidos concretos de apoio às câmaras serão feitos por cada uma das 13 comissões instaladoras nos treze distritos timorenses, em função das necessidades.”

Além da capacitação, esta equipa prepara também uma comissão instaladora para colocar o sistema administrativo das câmaras a funcionar corretamente. Na publicação da Lusa (2013:3) explicou “para este ano (2013), está previsto a criação de comissões instaladoras nos 13 distritos do país, bem como a aprovação pelo parlamento da lei do poder local, finanças locais e lei eleitoral.”

Relacionado com a realização da criação dos municípios em Timor – Leste, pretende realizar a descentralização administrativa em cada distrito, de acordo com o plano estratégico do governo. A mesma fonte menciona que “o governo timorense pretende realizar as primeiras eleições autárquicas em 2015. O programa do V governo constitucional de Timor – Leste, aprovado em setembro no parlamento, prevê a introdução de um novo nível de governo municipal, com a criação de entre três a cinco municípios.” É claro que, a criação das câmaras de Timor – Leste leva pouco tempo na sua preparação, organizar, consultar e socializar com todas as partes envolvidas, mas

70

na realidade o plano de implementação do sistema administrativo municipal não é realizado de acordo com as disposições previamente planeadas.

Com base no apoio das câmaras portuguesas é possível fazer a seguinte síntese:

a) Cada um dos 13 municípios obtém o apoio de duas autarquias Portuguesas

b) Câmaras Portuguesas darão formação ao nível técnico, jurídico-administrativo e informático.

c) Estabelecer comissões instaladoras nos treze distritos e a preparar a política de descentralização e a legislação, estando também previsto a formação de funcionários timorenses em Portugal.

d) Os pedidos concretos de apoio às câmaras serão feitos por cada uma das 13 comissões instaladoras nos treze distritos timorenses, em função das necessidades.

e) Está previsto a criação de comissões instaladoras nos 13 distritos do país, bem como a aprovação pelo parlamento da lei do poder local, finanças locais e lei eleitoral.

Embora o estabelecimento das câmaras em Timor – Leste obteve a ajuda das autarquias Portuguesas, ainda existem alguns pontos fracos técnicos que devem ser abordados antes de implementar as câmaras nos treze municípios em Timor – Leste, como por exemplo a falta de formação dos funcionários sobre a técnica de gestão financeira dos municípios, gestão da organização dos municípios, contabilidade e finanças públicas dos municípios, além disso ainda não estabelece a legislação local de cada um dos treze distritos e assim por diante.

Para além, do apoio das câmaras portuguesas, Timor – Leste realizou uma cooperação com a City of Moonee Valley e o Indigo Shire do governo local do estado Victoria na Austrália “no domínio da descentralização administrativa em que têm flexibilidade para apoiar a Timor – Leste na área da capacitação institucional da administração local, intercâmbio de conhecimentos e experiências nos domínios económicos, social, educativo e cultural” (Governo de Timor – Leste, 2014). Embora, já tenham assinado o protocolo de cooperação, ainda não o realizaram de acordo com o motivo desta cooperação.

3. 5. 2. Apoios Técnicos Adicionais de Outros Países

O apoio de outros países para Timor – Leste é concretizado através da cooperação mútua para reforçar o desenvolvimento económico e a ação cultural externa com vantagens mútuas, apresentando benefícios mútuos tanto para Timor – Leste como também para os países parceiros. Esta cooperação é muito estratégica e responde a três coisas essenciais, como o concorrem para uma ação mais eficaz, mais visível e com impacto positivo mensurável para países parceiros.

A ação concreta da cooperação entre Timor – Leste com os países parceiros é concretizada através da resolução do conselho de ministros n.º 17/2014 (concelho de ministro, 2014:1764 -1765) com os países parceiros para desenvolver setores principais como:

a) Projetar o Camões, I.P., enquanto entidade de referência ao nível da condução da política de cooperação, bem como ao nível da supervisão, direção e coordenação dos parceiros.

71

b) Valorizar os parceiros da cooperação portuguesa, procurando adotar uma abordagem estratégica única nos países e setores prioritários.

c) Sensibilizar e informar a sociedade civil e os responsáveis políticos para a importância da cooperação, demonstrando os benefícios e as mais-valias desse investimento.

Cooperações bilaterais e multilaterais com o âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), o parceiro global ou multilateral para uma cooperação sobretudo para o desenvolvimento eficaz. Além disso, o novo acordo que desenvolveu o governo Timor – Leste a saber desenvolveu uma cooperação mútua sobre o envolvimento internacional em os estados frágeis no âmbito do Comité de Ajuda aos Desenvolvimentos (CAD) e também uma cooperação mais específica sobre o assunto da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), (concelho de ministro, 2014:1764).

A cooperação bilateral entre o governo de Timor – Leste e o governo Português nos setores estratégicos a longo prazo 2014 – 2020, assenta em quatro princípios chave a saber, (a) a coerência ou coordenação entre parceiros, (b) a concentração geográfica e setorial, privilegiado projetos com dimensão e natureza estruturante (c) a apropriação, com enfoque no desenvolvimento de capacidades e na sustentabilidade e (d) a parceria, através da partilha de capacidades e recursos, incluindo fontes de financiamento (concelho de ministro, 2014:1764). Esta cooperação pode elevar o desenvolvimento para uma maior utilidade, para o melhoramento da capacidade dos recursos humanos, sendo estas uma importante ferramenta para a força do trabalho nas agências do governo.

O apoio técnico de outros países através das cooperações bilaterais e multilaterais pretende expandir a rede dos laços de amizade com os parceiros, sobretudo a cooperação para o desenvolvimento, educação para o desenvolvimento e áreas prioritárias de intervenção como: (a) Governação, estado de direito e direitos humanos compostos de capacitação institucional e ligação paz, segurança e desenvolvimento e também estados frágeis. (b) Desenvolvimento humano e bens públicos globais compostos de educação e ciência; saúde; ambiente, crescimento verde e energia; desenvolvimento rural e mar; proteção social, inclusão social e emprego; e setor privado (concelho de ministro, 2014:1765). Mais tarde, estabelece a cooperação estratégica como prioridades geográficas dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e Timor – Leste.

Por outro lado, a cooperação com o Instituto da Cooperação e da Língua (Camões) para promover a Língua Portuguesa em Timor – Leste, além disso, no âmbito do plano para a melhoria da Administração Pública, que obedeceu a objetivos de ganhos de eficiência na política de cooperação, pretendendo também ter presente uma nova visão sinergética das vertentes da Língua Portuguesa.

72

Capítulo IV: Implementação do Sistema Pré-desconcentração Administrativa

4. 1. Organização Administrativa

A organização administrativa do território de Timor – Leste tem como o alvo de implementação os programas estratégicos do desenvolvimento nacional. Este objetivo, tal como indicado no programa do IV governo constitucional (2007:24) menciona que

“a constituição da RDTL prevê que o governo central deve estar representado a nível dos diversos escalões administrativos do território e que o estado respeita, na sua organização territorial, o princípio da descentralização da administração pública.” Deste governo irá ser dada continuidade aos projetos já desenvolvidos no âmbito da promoção de uma Política de descentralização e de governo local para Timor – Leste, para isso o governo irá “analisar as relações Governamentais anteriores sobre a política de descentralização e de Governo Local, apreendendo as lições retiradas dos projetos-piloto já implementados e analisando seriamente os resultados do Fundo de Desenvolvimento Local e retomando o funcionamento do Secretariado para a Descentralização, de forma a desenvolver o quadro estratégico para a descentralização” (programa do IV governo constitucional, 2007:24).

Não é razoável que o plano estratégico do desenvolvimento de V e VI governo constitucional de Timor – Leste promova a implementação do sistema de descentralização administrativa em território de Timor – Leste como um modelo municipal, mas na realidade a implementação do sistema pré-desconcentração gradualmente aplica o projeto piloto em três distritais, se bem sucedido, será estendido a outros distritos, e no programa de pré-Descentralização experimental a que se refere não explica como a experiência não foi bem sucedida.

De acordo com o Ministério da Administração Estatal, no guia da pré-desconcentração administrativa (2013:5) define que “a pré-desconcentração administrativa, de acordo com a respetiva configuração jurídica, consiste num

De acordo com o Ministério da Administração Estatal, no guia da pré-desconcentração administrativa (2013:5) define que “a pré-desconcentração administrativa, de acordo com a respetiva configuração jurídica, consiste num

No documento Escola de Economia e Gestão (páginas 76-0)