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P ARTICIPAÇÃO NA R ECONQUISTA : DE A LARCOS ÀS N AVAS

2. AFONSO TELES, O VELHO E O ESTABELECIMENTO DA FAMÍLIA NO

2.2. P ARTICIPAÇÃO NA R ECONQUISTA : DE A LARCOS ÀS N AVAS

Tal como o pai, também Afonso Teles e os irmãos irão participar nas empresas militares a sul, contra os muçulmanos, acompanhando Afonso VIII e depois Fernando III, ou por iniciativa própria.

Apesar de não haver testemunhos que o provem, é quase certo que Afonso Teles terá estado no desastre de Alarcos, a 19 de Julho de 1195, uma vez que se encontra junto de Afonso VIII antes e depois da batalha, em datas próximas, testemunhando documentos a 7 de Maio e a 28 de Julho, em Toledo, apenas nove dias passados do confronto45. Nos anos subsequentes ter-se-á mantido junto de Afonso VIII, que após aquela batalha cuidava de preparar-se para eventuais ataques por parte dos reinos vizinhos. Além da derrota ter desestabilizado a fronteira sul e aberto caminho às tropas almóadas para o vale do Tejo, os problemas de Afonso VIII não ficavam por aqui, pois logo Afonso IX de Leão e Sancho

41 Cf. CD Gradefes, doc. 314. 42

Cf. CD Sahagún, vol. IV, doc. 1582.

43 Cf. Carlos Manuel Reglero de la Fuente, ob. cit., p. 286.

44 Cf. ob. cit., p. 287. As outras tenências de Soeiro Teles, bem como o seu papel na família serão

observados em ponto próprio

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VII de Navarra tratariam de tentar retirar benefícios da situação atacando as fronteiras de Castela.

Afonso IX faz a paz e uma aliança com os muçulmanos e conta com o apoio destes na invasão de Castela na Primavera de 119646. Porém, Afonso VIII consegue assinar um tratado com Pedro II de Aragão em Maio desse mesmo ano, o que lhe permitiu, com a ajuda do rei aragonês, expulsar Afonso IX dos territórios castelhanos e invadir mesmo Leão, chegando a Astorga e Leão, tornando depois a Castela47. No ano seguinte, os conflitos voltam a dominar a fronteira castelhano-leonesa, tendo Afonso VIII e Pedro II, com provável apoio português e após excomunhão de Afonso IX, penetrado novamente em Leão, tomando Alba de Alistre, devastando as terras salmantinas e ocupando ainda os castelos de Monreal, Carpio e Paradinas48. Apesar de Afonso IX se preparar para a guerra, no Verão de 1197 Afonso VIII assinava tréguas com os almóadas49, retirando assim um importante apoio ao leonês, que se via rodeado por adversários e tendo ainda contra si o papado. Seguir-se-iam aproximações entre as duas partes, que teriam o seu remate num tratado de paz50 cimentado pelo casamento de Afonso IX com Berenguela, a filha mais velha de Afonso VIII, realizado no Outono desse ano em Valladolid51, apesar do óbvio impedimento pelo parentesco. As relações com Leão apaziguavam-se por alguns anos.

De forma semelhante agiu Sancho VII de Navarra, que aproveita para atacar algumas terras de Castela, nomeadamente Soria, Almazán e Logroño, entre 1196 e 1197, depois de aliado a leoneses e almóadas52. A resposta de Afonso VIII foi vigorosa. Com Pedro II preparou uma investida sobre Navarra e combinou a sua repartição no tratado de Calatayud, a 20 de Maio de 119853. As operações militares levadas a cabo pelos dois aliados ainda nesse mesmo ano resultaram na ocupação castelhana de Inzura e Miranda de Arga e aragonesa de Burgui e Aibar, obrigando Sancho VII a negociar e a assinar com ambos umas tréguas54. Tréguas estas que não durariam muito, pois no ano seguinte Afonso

46 Cf. ibidem, 1º vol., p. 717. 47 Cf. ibidem, pp. 717-718. 48 Cf. ibidem, pp. 721-722. 49 Cf. ibidem, p. 722. 50 Cf. ibidem, p. 723. 51 Cf. ibidem, p. 198.

52 Cf. Jon Andoni Fernández de Larrea Rojas, «La conquista castellana de Álava, Guipúzcoa y el

Duranguesado (1199 y 1200)» [em linha], RIEV. Revista Internacional de los Estudios Vascos, n.º 45 – 2, 2000, p. 431. [consultado em 25 de Junho de 2010 – 14:26] Disponível em URL:

http://www.euskomedia.org/PDFAnlt/riev/45425438.pdf

53 Cf. ibidem, p. 432. Para maior solidez da aliança, cada uma das partes entregava uns castelos, que

guardariam como fiança os cavaleiros mais fiéis. Um dos cavaleiros e subscritores do tratado foi Afonso Teles (Cf. Julio González, ob. cit., doc. 667) .

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VIII invadia novamente Navarra, apoderando-se dos territórios de Álava, Guipúzcoa e do Duranguesado, o que constituía uma amputação significativa de territórios navarros55. Sancho VII via-se obrigado a negociar e em 1200 formavam-se tréguas mais sólidas entre Castela e Navarra, que acabariam por manter as terras ocupadas, salvos pequenos reajustes, com prejuízo para o reino oriental56.

Em 1200, portanto, o clima de conflito afastava-se e, apesar de outras disputas nos anos seguintes com Leão e Navarra, a 28 de Março de 1206 Afonso VIII assinava com Afonso IX novo tratado de paz em Cabreros57, a que se seguiria um outro em Valladolid, a 27 de Junho de 120958. Firmava ainda umas tréguas de cinco anos com Navarra em 120759. Assim, quando em 1210 terminaram as tréguas com os almóadas, Afonso VIII estava em condições de reiniciar as hostilidades contra os almóadas60. Nesse ano e acompanhado do filho, o infante D. Fernando, invadia o território muçulmano, correndo Baeza, Andújar e Jaen61 e dirigindo-se para terras murcianas62, não causando maiores danos porque não conduzia muitos homens. Ao mesmo tempo, Afonso Teles e Rodrigo Rodrigues Girón63, com as suas mesnadas e alguns toledanos, assediaram a torre de Guadalerza, a cerca de 15 quilómetros a sul de Los Yébenez, e «com las máquinas la tomaron por la fuerza»64. Este relato é assaz esclarecedor sobre a importância e empenho que Afonso Teles devotava à guerra a sul. Neste caso, não se tratava apenas de correr as terras em cavalgadas ou

55 Cf. ibidem e Luis Javier Fortún Pérez de Ciriza, «La quiebra de la soberanía navarra en Álava,

Guipúzcoa y el Duranguesado (1199-1200)» [em linha], RIEV. Revista Internacional de los Estudios Vascos, n.º 45 – 2, 2000, pp. 439-494 [consultado em 25 de Junho de 2010 – 14:45]. Disponível em URL:

http://www.euskomedia.org/PDFAnlt/riev/45439494.pdf

56 Cf. ibidem, p. 485.

57 Cf. Julio González, ob. cit., doc. 782. Este tratado procurava colocar um ponto final às reclamações

leonesas sobre a posse dos castelos ocupados por Afonso VIII e dos castelos recebidos por D. Berenguela pelo seu casamento com Afonso IX, em 1197, entretanto dissolvido em 1204, após excomunhão papal. Afonso VIII entregava os castelos reclamados por Afonso IX ao seu neto Fernando, nascido daquele casamento, o mesmo fazendo D. Berenguela com os castelos do seu dote. Afonso IX também entregava algumas fortalezas ao filho. Definiam-se quais eram os castelos que pertenciam a Leão e a Castela e os nobres de ambos reinos que os iriam governar. Entre os catorze nobres castelhanos encontramos Afonso Teles e Soeiro Teles, signatários do tratado.

58 Cf. ibidem, doc. 845. Este tratado vinha no seguimento do anterior e tinha os mesmos fins. Afonso IX

entregava algumas vilas leonesas a D. Berenguela para usufruto vitalício, e acordava com Afonso VIII umas tréguas de cinquenta anos entre os dois reinos. Era rubricado por doze cavaleiros de cada reino, que se comprometiam a quebrar a fidelidade ao seu rei caso este rompesse o acordo, e servir o outro rei. Os prelados presentes comprometiam-se a excomungar o monarca que violasse o tratado. Entre os cavaleiros que o subscreviam encontrava-se Soeiro Teles; entre os prelados, o bispo de Palencia, Telo Peres.

59 Trata-se do tratado de Guadalajara, de 29 de Outubro de 1207. Cf. ibidem, doc. nº 813.

60 É possível que tenha iniciado os confrontos antes mesmo das tréguas terem chegado ao seu fim. Cf.

Francisco García Fitz, Relaciones políticas y guerra. La experiencia castellano-leonesa frente al Islam.

Siglos XI-XIII, Universidade de Sevilla, 2002, p. 142.

61 Cf. De Rebus Hispaniae, p. 304. 62 Cf. Crónica Latina, p. 23.

63 Cunhados, pelo casamento de Afonso Teles com Elvira Rodrigues Girón. 64

fossados mas de uma operação de cerco, bastante mais complexa e exigente do ponto de vista logístico, ainda mais pela utilização de máquinas. Uma operação de elevados custos, que não poderia ser empreendida por quem não detivesse um significativo poder militar. Poder militar ao nível das gentes comandadas, da capacidade económica e logística para manter os arraiais, do conhecimento técnico necessário para a construção e manejo de máquinas de guerra. Certo é que os dois cunhados detinham a capacidade para levar a cabo o ataque. E tinham nos recentes domínios de Afonso Teles a sul uma excelente base para o lançarem.

De facto, a 5 de Fevereiro de 1209, o rei castelhano concedera a Afonso Teles a vila de Montalbán com os seus termos65. Ao contrário do que o seu pai fizera com Ocaña e com Malagón, entregando-os à Ordem de Calatrava e ao rei, apesar de manter a primeira vila em prestimónio vitalício, Afonso Teles usará Montalbán como base para lançar os seus ataques sobre os territórios muçulmanos, ao mesmo tempo que promovia o povoamento da região e organizava a defesa dessa fronteira. A expedição de 1210 é disso exemplo. Premiando talvez o seu bom desempenho no ataque à torre de Guadalerza e como incentivo para que continuasse a desenvolver empresas semelhantes, Afonso VIII doava- lhe a 1 de Setembro de 1210 novos domínios, contíguos a Montalbán: a aldeia de Dos Hermanas e a torre de Malamoneda66.

Perante aquelas agressões cristãs, tropas almóadas atravessavam o Estreito em 121167, ano em que Afonso VIII volta a conduzir, mais uma vez acompanhado do infante D. Fernando, os seus homens pelos territórios inimigos, nas regiões do levante68. A

65 Cf. ibidem, doc. 837. Segundo Jean-Pierre Molénat, e tendo a actual Puebla de Montalbán sido fundada

no final do século XIII, esta vila deverá tratar-se do castelo que se levanta a cerca de quinze quilómetros daquela localidade, perto de San Martín de Montalbán, ou, em alternativa, poderá ser uma fortaleza cujas ruínas eram assinaladas no século XVI entre o castelo da Puebla de Montalbán e a igreja de Melque (cf.

Campagnes et monts de Tolède du XIIe au XVe siècle, Madrid, Casa de Velázquez, 1997, p. 188).

66 Cf. Alfonso VIII, doc. 871. Situam-se perto das actuais localidades de Navahermosa e Hontanar,

respectivamente, a cerca de trinta quilómetros a sul de Puebla de Montalbán. Estranhamente, há notícia de uma escritura datada de 2 de Fevereiro 1211, traslada por Salazar y Castro, que trata da permuta da vila de Villulíes, em posse de Afonso Teles, pela torre de Malamoneda, de Roberto de Wales (cf. Salazar y Castro, maço D-16, fº 54). Ora esta informação só é compreensível caso esta torre tivesse sido anteriormente entregue pelo primeiro ao segundo, e se trate agora de uma devolução por parte de Roberto de Wales, uma vez que Afonso Teles já detinha por doação régia, como foi visto, esta torre: «Dono [Afonso VIII] itaque

uobis et concedo aldeam illam que dicitur Dos Hermanas et Turre de Mala Moneda» (Cf. Alfonso VIII, doc.

871).

67

Cf. Francisco García Fitz, ob. cit., p. 142.

68 Cf. Henrique Florez (pub.), «Anales Toledanos I» in España Sagrada, tomo XXIII, Madrid, Antonio

Marin, 1767, pp. 394-395: «1211. El Rey D. Alfonso, è su fillo el Infant D. Ferrando, con las gientes de

Madrit, è de Guadalajara, è de Huepte, & de Cuenca, è de Ucles, fueron Alaxarch, è à Xativa, è allegaron à la mar en el mes de Mayo, è tornaronse ende.»

resposta muçulmana não se fez esperar, e o seu exército monta cerco à fortaleza de Salvaterra, dos cavaleiros de Calatrava, que acaba por se render em Setembro desse ano69.

Movimentavam-se os dois lados rumo à decisiva batalha das Navas, em Julho de 1212, que confirmaria o progressivo ascendente das armas cristãs na península e marcaria o início do declive definitivo do domínio muçulmano70.

Afonso Teles e os dois irmãos, Telo Teles ― bispo de Palência desde o início de 120871 ― e Soeiro Teles, acorreram à batalha. Seria estranho que numa campanha desta envergadura, para onde se canalizara a metade dos réditos anuais do clero castelhano72 e se convocavam as forças cristãs e se dirigiam os reis de Castela, Aragão e Navarra, bem como voluntários portugueses e leoneses, não se encontrassem os Teles.

Rodrigo Ximenes de Rada, que esteve na batalha, indica que o bispo de Palencia, D. Telo Teles e o sei irmão Soeiro Teles estavam junto de Afonso VIII73, mas não menciona Afonso Teles, o que não deixa de ser estranho, uma vez que se tratava do mais destacado membro da família. Já Crónica de Castilla apenas menciona o mais velho dos irmãos, Afonso Teles, omitindo o nome dos outros74. Por sua vez, a Crónica de Veinte Reyes diz também que o bispo de Palencia estava presente, adiantando ainda que Afonso Teles e Garcia Teles integravam o az de D. Afonso VIII75. Uma informação que poderá tratar-se de um erro de transcrição, pois Garcia Teles desaparecera há muito da documentação e talvez já tivesse mesmo falecido. É provável que se tratasse de Soeiro Teles. Argote de Molina, que compila de várias fontes os nomes dos nobres mais destacados presentes na batalha, coloca os três irmãos ― Afonso, Telo e Soeiro ― no corpo comandado directamente pelo rei76, não mencionando o nome de Garcia, pelo que a indicação na Crónica de Vinte Reis deverá tratar-se mesmo de uma incorrecção.

O resultado do confronto é conhecido. O trunfo cristão irá permitir o avanço dos reinos setentrionais ao longo dos decénios seguintes e apresentava-se, perante todos, pela sua dimensão e pela importância da vitória, como um momento ímpar e marcante. A partir

69 Cf. De Rebus Hispaniae, p. 305.

70 Sobre a batalha das Navas de Tolosa a bibliografia é extensíssima. Como ponto de partida, veja-se

Francisco García Fitz, Las Navas de Tolosa, Barcelona, Ariel, 2005.

71 Cf. Modesto Salcedo, «Vida de don Tello Téllez de Meneses, Obispo de Palencia», Publicaciones de la

Institución Tello Téllez de Meneses, n.º 53, 1985, p. 128.

72 Cf. Cronica Latina, p. 28.

73 Cf. De Rebus Hispaniae, pp. 310 e 320. 74

Cf. Crónica de Castilla, p. 286.

75 Cf. Crónica de Veinte Reyes, pp. 282 e 284. Esta informação acerca de Garcia Teles poderá tratar-se

de um erro de transcrição, pois este desaparecera há muito da documentação. É provável que se tratasse de Soeiro Teles.

76

desse momento e nos séculos seguintes, a presença nas Navas de Tolosa irá constituir um elemento distintivo entre a nobreza77.

Um dos exemplos da elevada projecção mental e ideológica que a batalha teve nas elites é a tradição segundo a qual o rei Sancho VII de Navarra e várias linhagens, tendo-se destacado em lide na irresistível carga sobre os inimigos, em memória desses feitos, teriam adoptado para o seu escudo de armas as correntes que prendiam tropas de elite muçulmanas e que aqueles haviam rompido e tomado como saque no ataque ao palanque do califa78. Seria esta a origem desse elemento emblemático da iconografia real navarra. Um dos nobres que terá também adicionado as correntes seria Afonso Teles, que ao seu campo de ouro liso teria acrescentado uma corrente azul em banda79.

Mas para Afonso Teles, que detinha Montalbán, Dos Hermanas e Malamoneda, as Navas, além do referencial simbólico e mítico, trazia outras vantagens, pois abria-lhe definitivamente as portas dos territórios meridionais da península, que passara a ser um dos seus cenários de actuação privilegiados. Todavia, os acontecimentos políticos que iriam ter lugar desde o final do reinado de Afonso VIII até à subida ao trono de Fernando III iriam afastá-lo entre 1214 e 1218 da fronteira muçulmana.

77 Nas palavras de Martín Alvira Cabrer, «Todas las versiones de la batalla de 1212 (…) demuestran el

interés por un acontecimiento épico que la nobleza de la sociedad hispánica medieval y moderna conservó muy vivo en su memoria como una herencia de prestigio. La asociación de personajes al recuerdo de Las Navas de Tolosa y su participación real o inventada en los hechos más heroicos de aquella célebre jornada comenzó en el mismo siglo XIII, ampliándose después tanto geográfica como literariamente en tiempos bajomedievales y mucho más durante la Época Moderna. Los responsables de esta ampliación fueron autores de extracción social y cultural nobiliaria que escribían desde una perspectiva histórica aristocratizante, lo que explica que muchas veces prestaran menos atención a las hazañas que a quienes las protagonizaron, o, mejor dicho, a quienes debieron haberlo hecho. En no pocas ocasiones, esta concepción dio lugar a versiones de la batalla que eran poco más que meros listados de caballeros.». Cf. Guerra e ideología en la España medieval : cultura y actitudes históricas ente el giro de principios del siglo XIII: batallas de las Navas de Tolosa (1212) y Muret (1213) [em linha], 2º vol., Dissertação de doutoramento

apresentada à Universidade Complutense de Madrid, 2003, p. 387 [consultado em 28 de Junho de 2010 – 11:15].

Disponível em URL: http://eprints.ucm.es/tesis/19972000/H/0/H0036902.pdf

78 A tradição é tardia, e o episódio não surge nos relatos cronologicamente mais próximos da batalha,

surgindo as primeiras referencias mais de cem anos depois (Cf. ibidem, pp. 366-369 [consultado em 28 de Junho de 2010 – 11:39]). Argote de Milina arrola vários nobres, incluindo Afonso Teles, que, à imagem do rei navarro, teriam adoptado as correntes para o seu escudo de armas (cf. Nobleza del Andaluzia, fl. 36v).

79 «Don Alfonso Tellez de Meneses puso en su escudo de Armas (que es en campo de oro) la Cadena azul

atravessada, como se vee en su sepulcro en el Monasterio de Palaçuelos dos leguas de Valladolid.» (ibidem,