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repõe a personagem trabalhadora-alemã-antissocial e entende isto como parte de sua criação Tal fato combina com o que busca nas formas perfeitas, mas, a

No documento MESTRADO EM PSICOLOGIA SOCIAL (páginas 138-147)

conseguirei ser alemã de tudo, nem é meu objetivo Descendente de alemã na Alemanha para mim é um objetivo que talvez consiga equilibrar as balancinhas

P. repõe a personagem trabalhadora-alemã-antissocial e entende isto como parte de sua criação Tal fato combina com o que busca nas formas perfeitas, mas, a

longo prazo, ainda não sabe muito bem. Segue frente ao “não saber” repondo seu personagem, ainda que tente não dar respostas germânicas:

“Ai outro dia o cara da produção ficou olhando pra mim e dizendo nossa que coisa feia você está toda de bota, pô eu trabalho de bota, é questão de segurança e aí eu fiquei olhando pra ele e pensando, bom eu vou me segurar, não vou ser

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germânica nessa resposta. Porque na Alemanha eles não tem dó né, você faz uma pergunta idiota eles vão te responder né... A altura.”

O que é uma “resposta germânica”?

“Uma resposta germânica é quando você aponta uma resposta óbvia que os caras não enxergam. É uma coisa óbvia. Tem muita coisa assim, que eu penso eu não vou responder. Por exemplo eu sempre pego um café grande, já faz 6 anos que trabalho na empresa e sempre pego um café grande. Aí eles me falam, nossa vai tomar tudo isso eu digo não! É enfeite, sabe, esse tipo de coisa, não tenho paciência, eu respiro fundo, internalizo...”

A resposta germânica passa a ser a resposta do ângulo reto, uma vez que, frente ao óbvio, não há que se questionar.

Por um lado, existe a dificuldade no sentir-se estrangeira no Brasil, lugar onde nasceu e cresceu, entretanto, é algo por P. compreendido como positivo e mesmo que não seja a forma ideal, em um país onde os meios de transporte, as roupas e os comportamentos não lhe caibam. P. escolhe manter-se nesta posição e ser assim reconhecida. P. é a forma errada num lugar certo, ou melhor dizendo, possui a forma certa e o lugar está errado. Como estrangeira no lugar errado, mantém a mesmice de seu personagem que só caberá perfeitamente no encaixe proporcionado no país onde tudo é perfeitamente encaixável, lugar onde o modelo estruturado nos ângulos corretos é a norma, o aceitável e o propagado. Logo, o fato de ser estrangeira no Brasil pode não ser a motivação ideal para partir, mas ao perpetuar este personagem, busca ser reconhecida como uma outra P. que não brasileira dos de ângulos errados, passando a ser força motriz para a partida. Não é o ser estrangeira que a faz partir, mas sim ser reconhecida como P. alemã.

Na concepção de ângulos corretos, parece não haver espaço para o improviso, para a constituição identitária diferente do planejado, diferente do que compõe a política de identidade na qual o indivíduo está inserido (ou almeja estar).

Neste exemplo, ao comparar a cultura japonesa a alemã, P. se surpreende com o que encontra.

“(...) no meu bairro tem muito japonês e eu sempre achei a cultura deles muito interessante, sabe eu acho muito, muito interessante, eu jamais moraria lá né, que

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nem eu quero morar na Alemanha, mas acho muito interessante, muito curioso eu leio bastante e realmente os japoneses que eu conheço que tem minha idade, não têm a menor relação com a nave mãe. (se refere ao Japão). Isso que é pra eles é uma coisa mais opcional e eu nunca tinha pensado nisso, tenho uma colega de trabalho que é assim, japa de tudo e aí você fala e aí vamo fazer não sei o que lá, tipo comer sushi e ela assim, não... É uma prerrogativa nossa achar que o cara gosta né (risos) e aí não, não gosto. Mas tá bom e você viu aquele negócio e ela, não, então qualquer coisa relacionada ao Japão ela mantém uma distância e eu fico assim, nossa, mas por que será né? Eu até brinco com ela, nossa,, você nasceu no Paraguai né, porque... (risos) você não é japonesa de verdade, e eu achei isso curioso, nunca tinha pensado nisso assim, objetivamente. Não sei porque que os alemães são assim mais próximos (pausa) eu acho... (pausa) não sei mesmo...”

Houve neste exemplo espaço para P. observar outro descendente de imigrantes atuando em algo considerado fora da norma, algo diferente do que se espera de um japonês. Na concepção de P., um japonês do Paraguai é um não japonês, um japonês falso. Neste comentário P., além de seu estranhamento para com a postura da amiga, traz a ideia de que as tradições e costumes sejam mais propagados e mantidos entre os alemães.

Ainda falando dos japoneses, P. lembra-se do fator pontualidade. Algo muito importante:

“Eu tô pensando aqui em algumas variáveis que não se repitam nas outras culturas, porque com relação a pontualidade, é uma coisa que os japoneses também têm e é uma coisa que me atrai demais pontualidade especialmente, tanto que assim, por exemplo a gente vai sair em turma e eu, eu tenho pavor de pegar carona, eu não pego carona, só eu vou dirigindo então eu é que dou carona pra todo mundo. Então eu falo assim: 10:20 eu passo na sua casa, 10:27 vou na casa do fulano e ai o pessoal começou a tirar sarro de mim. Eles imprimiam a lista que eu mandava e ficavam assim com o relógio do lado, aí eu encostava o carro e eles falavam não é possível! Como que você faz isso? Eu não sei, é instinto, não sei como que eu faço isso porque mesmo com ônibus e metrô eu consigo calcular o tempo correto e chego na hora que tenho que chegar, se eu não tenho certeza do horário que vou chegar então eu aviso, olha, entre 10 para as 3 e 3 e 10 eu estarei ai, mas nunca passo disso e no fim eu acabo chegando 3 horas em ponto, entendeu?”

A questão ligada ao ser pontual vale um comentário à parte. Em nossa experiência na Alemanha esse era um ponto que provocava debates. Ouviam-se as pessoas discutindo este fato, de modo geral, de reuniões sociais a encontros na universidade e até mesmo, no bate papo em filas, ou nos transportes públicos. A pontualidade é vista como algo muito importante, muitas vezes associada à boa

141 educação e ao caráter do sujeito. A pessoa que atrasa, não importa o tipo de compromisso, seja este social, ou compromissos como trabalho ou entrevista de emprego é igualmente vista com maus olhos, com menor valor como alguém que não respeita normas e não respeita aos outros, sendo assim pouco confiável.

Percebemos também, em nossa experiência com outras nacionalidades que o fato destes tenderem a atrasos os tipificava como estrangeiros, ou melhor dizendo, estrangeiros enquanto estigma. Logo, eram considerados “estrangeiros” por seu comportamento, por não adequarem-se às regras locais de convivência. Muitos sofriam consideravelmente, pois, ao não se adaptarem eram também vistos como “irrecuperáveis”.

P. percebe os alemães mais próximos de sua cultura do que os japoneses, isto mesmo ambos há tempos no Brasil. Tal fato pode ser explicado pelo Deutschtum (já mencionado) que na história de P. se configura como a política identitária, na qual está inserida.

Em termos gerais, P. faz um balanço e ao final da entrevista coloca as seguintes reflexões sobre quem é:

“Eu não sei, não me sinto os dois ao mesmo tempo, tem momentos que me sinto meia brasileira e tem momentos que me sinto meia alemã mas em geral alemã. Eu tô tentando pensar aqui... (pausa) Não sei realmente. Talvez quando eu tiver lá eu consiga identificar isso, eu pensaria pô acho que isso seria mais legal no Brasil, ah esse ponto, esse...”

“(...) ser descendente de alemã me afeta 100%. Muitas das minhas características de personalidade vêm, com certeza, disso. Seja genético ou comportamental... Muitas pessoas acham que sou efetivamente estrangeira e que vim parar no Brasil em algum momento da vida, por causa de coisinhas simples, que para mim, minha mãe, minha tia e qualquer alemão considera básico: pensar nas suas ações e se elas poderiam incomodar ou prejudicar o próximo. Exemplo besta: procurar um local adequado para atravessar a rua. Com certeza influenciou no meu projeto de vida, pois nunca me senti lá muito brasileira e isso fez com que eu buscasse alternativas de locais onde eu talvez me sentisse mais em paz. Antes de pensar em algo radical como voar pelo atlântico, pensei muito em mudar para o interior, ou para o sul, ou para o interior do sul (Risos). E o que eu pretendo ser é uma descendente de alemã na Alemanha: tento conscientemente unir o melhor que o meu lado alemão tem a oferecer com o melhor do que minha vivência e educação no Brasil tem a oferecer. Sei que não conseguirei ser alemã de tudo, nem é meu

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objetivo. Descendente de alemã na Alemanha para mim é um objetivo que talvez consiga equilibrar as balancinhas internas da minha cabeça, sabe? ”

Demonstra o que ficou da entrevista: uma questão para se pensar...

“Olha agora eu vou ficar matutando sobre isso... Da onde viemos e quem somos não é uma coisa que pensamos todo dia né!”

A identidade pressuposta “alemã” lhe é condicionada e P. busca nesta seu pertencimento, quando repõe o personagem “alemã” no cotidiano, na sua forma de trabalhar, pensar e também de agir. Questiona-se, contudo, o grau de idealização implicado em seu projeto. A Alemanha construída por P. é a Alemanha que já visitou algumas vezes, mas também, aquela relatada por seus familiares que de alguma forma, supomos terem mantido o projeto de retorno. P. parece lançar-se a este desafio, em que repondo o personagem alemão, mantém o plano da família em funcionamento de modo a “equilibrar as balancinhas internas.”

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Ponderações acerca do bloco “jovens descendentes”:

Neste bloco trouxemos o que chamamos “jovens descendentes”. Foi possível observar características distintas entre estes e também, algumas semelhanças.

Com E. foi possível perceber a importância da questão relacionada ao ser descendente de alemães quando falou sobre sua relação com os familiares, a forma como os avós vieram para o Brasil, a questão quase épica envolvendo o navio Graf

Spee, o modo de vida da família no Brasil, forma como empreenderam e a relação com a casa que seu avô construiu no litoral. O valor que E. associa à sua ascendência- vincula-se à experiência e histórias de sua família, pautadas no empreendedorismo, trabalho e força de vontade. Elementos que busca desenvolver enquanto qualidades assimiladas de seus familiares.

A forma como se deu sua socialização, sobretudo, mediante a relação com o pai e as experiências da infância na Alemanha, permitiu-lhe criticar algumas posturas ou mesmo o modo de vida de seus familiares, por exemplo, quando questiona o fato de sua avó alemã não ter tido amigos no Brasil e ter optado por não aprender o português.

Outro ponto importante foi a observação da relação de seu pai com o trabalho, o modo como foi levado a viver para trabalhar, culminando em adoecimento e por último, a crítica que pôde desenvolver partindo de suas experiências ligadas à religião na Alemanha- país de origem de seus ancestrais que, contudo, segmentaria o seu vir a ser quando escolhas para sua vida seriam impostas pelo Estado. Sua crítica quanto ao modo como a religião fora praticada na Alemanha, o levou à percepção de que fora direcionado, faltavam-lhe meios que proporcionassem autonomia para refletir sobre suas escolhas, no momento que tal direcionamento ocorria.

Neste contexto, o papel do pai de E. foi relevante. Quando decidiu que a família deveria retornar ao Brasil para que os filhos pudessem frequentar a escola para no futuro poderem escolher quem queriam ser, mostrou-se como ponto importante para que E. percebesse o Brasil como um país onde há maior liberdade de escolha. No entanto, E. expressa também considerar o país como sendo “não grande coisa”, revelando com isto

144 sua insatisfação quanto a desorganização do país, entre outros aspectos. Importa ressaltar que o “não ser grande coisa” é fruto da crítica; Não nos parecendo algo construído a partir da visão de terceiros, parte da própria reflexão.

E. apresentou em sua narrativa o modo como construiu a visão de que caberia a ele o desenvolvimento de sua autonomia para ser quem quer ser, aliando isto aos valores familiares somados à sua história construída no Brasil e na Alemanha. Seu projeto de vida visa o “trabalhar- ser seu próprio chefe- ter autonomia” algo que parece refletir seu posicionamento frente à vida, no modo como age. Foi possível observar que a relação que tem com sua ascendência alemã levou-o a construir o seu estar no mundo de modo crítico e não de maneira a aprisioná-lo a modelos, ou padrões pré-estabelecidos.

Na história de M. observou-se a alusão significativa de suas percepções relacionadas ao meio onde cresceu e se socializou. O fato de ter crescido em uma família de trabalhadores do ramo agropecuário, em uma pequena comunidade de colonização alemã em Santa Catarina, foi preponderante no que apreendeu sobre como se comportar, bem como no entendimento que desenvolveu sobre questões relacionadas ao modo como sua comunidade fora tratada pelo Estado (lê-se como fora tratada pelo Brasil, em seu entendimento).

M. desenvolveu-se em um meio cujas circunstâncias o levaram a relacionar sua descendência alemã ao abandono pelo Estado, à falta de infraestrutura como, por exemplo, falta de recursos para a saúde. Entendeu que deveria conquistar seu espaço por meios e esforços próprios, a exemplo do que se deu com a colonização alemã outrora, conforme o modo como seu avô e familiares se constituíram no Brasil.

Associa o fato de ser descendente de alemães com algo considerado ruim (ou de menor valor) pelos brasileiros e entende que devido aos problemas de saúde, é estigmatizado, não tendo chances de trabalho iguais a outros. Logo, compreende que ser descendente de alemães no Brasil, aliado ao fato de ter problemas de saúde, o coloca em uma condição difícil no país, cujo sentimento de “ser estrangeiro” lhe causa sofrimento constante.

145 Devido à ligação afetiva com o avô alemão, quem lhe incentivou a prosseguir a despeito das dificuldades e o ensinou sobre costumes e tradições da cultura, relaciona-o a um modelo a ser continuado, implementando desta forma características deste, que vão desde a vestimenta até o modo de se comportar, o que lhe dá um caráter de personagem- um personagem “alemão do século 18 ” conforme relatou.

O fato de querer ser alemão (enquanto identidade pressuposta) é o que M. entende ser seu meio de destaque nas atividades que exerce, contudo, de alguma forma é também algo que ao mesmo tempo lhe aprisiona. Ao repor tal personagem, M. repõe também ideias de preconceito contra sua origem e também a dificuldade de relacionamento com outros diferentes dele, o que lhe afasta das possibilidades de metamorfoses com sentido emancipatório, restringindo-lhe oportunidades outras de experimentar-se no meio, encarnando outros personagens.

M. tem como projeto viver em uma Alemanha distante, confundida com o projeto de retorno de seu avô. Fixado ao plano ideal afasta-se, contudo, do conhecimento da Alemanha atual, onde também existem preconceitos e dificuldades de ordens diversas, tal qual no Brasil. M. ao não ter claro seu local de pertencimento, não enxerga outras perspectivas para si e ao manter-se na mesmice de seu personagem, cabe-lhe almejar dias melhores, em local que se sinta compreendido em seu jeito de ser.

P. é uma jovem paulistana, cuja forma de socialização pôde revelar muito sobre quem é e também, sobre as origens de seu projeto de vida. Cresceu em meio a uma família com histórico de idas e vindas para a Alemanha e para a qual, educação e valores como pontualidade, regras e prosperidade pelo trabalho foram tomadas à risca. P. encaixa-se a estas prerrogativas de ordem e disciplina, buscando mantê-las de modo a muitas vezes, isolá-la de quem difere deste padrão. Pretende morar e trabalhar na Alemanha e para conquistar seu objetivo, se prepara há alguns anos com afinco.

Demonstra certa insegurança para com o que lhe espera neste país, mas acredita que viver tal experiência possa trazer-lhe algumas respostas e até mesmo, equilíbrio emocional. Pensa viver de modo melhor na Alemanha, uma vez que no Brasil (à semelhança de M.) se sente estrangeira, devido sua educação, hábitos e visão de mundo.

146 É possível observar em P. o destaque dado à família alemã e à língua em detrimento da família brasileira, com a qual teve pouco contato. Isto pode tê-la levado a fixar-se no exemplo de conduta e costumes alemães, não possibilitando o conhecimento e ampliação de experiências sobre outros modos de vida, ou mesmo, negando-as.

P. revelou o trilhar do tornar-se adulta independente, buscando tal independência em local que lhe proporcionasse meios para tanto. P. acredita ser este local a Alemanha, por julgar que existam condições sociais melhores de modo que os jovens possam ascender e viver vidas independentes da família (P. faz alusão aos jovens que vivem muitos anos na casa dos pais devido aos fatores econômicos, o que também é seu caso). Entende que seu projeto se vida - viver na Alemanha pode contemplar o seu ideal de independência relacionado, ao mesmo tempo, ao que gostaria e ao que busca ser: “descendente de alemães na Alemanha” enquanto solução para o conflito identitário que se apresenta - ser estrangeira no Brasil.

Sua socialização contribuiu para que visse o mundo e também se reconhecesse como diferente - o que acarretou em alguns momentos, na mesmice de sua personagem cuja re-posição manteve-a presa a opiniões ora estereotipadas, com ausência de crítica ampliada sobre algumas de suas vivências; podendo tais questões, estarem relacionadas à política identitária delineada pelo Deutschtum.

Dos três casos apresentados, notou-se aproximação entre dois, M.e P. enquanto socialização que os levou à manutenção de personagens ligados a uma identidade pressuposta, ou seja, deu-se a reprodução do que é considerado o “modo de ser alemão”, reproduzindo aspectos da política identitária que propõe como devem ser, e cuja manutenção da mesmice por vezes, os aprisiona, fixando-os em um “funcionamento” que lhes afastam da mesmidade, constituindo desta forma o que experienciam enquanto “estrangeiros” no Brasil.

E., entretanto, ainda que tenha tido vivências parecidas enquanto descendente de alemães (estudou em escola alemã, conviveu com a família alemã, aprendeu o idioma em casa etc.) viveu alguns anos de sua infância na Alemanha (re)formulando opiniões a partir desta experiência, bem como, ressignificou a atitude de seu pai, quanto ao retorno

147 para o Brasil. Logo, é provável, que além de ideais transmitidos pela família e comunidade alemã no Brasil, E. teve a oportunidade de, pelas próprias experiências, formular suas críticas, fomentar escolhas ou mesmo, comparações consistentes.

Tais fatos não excluem aspectos valorizados pela socialização alemã vivenciada por E., que, de um modo diferente, constrói sua identidade com base nas experiências vividas em ambos os países que lhe proporcionam um leque maior de opções para estruturar opiniões. Não tendo E. uma visão idealizada ou construída por terceiros, mas a própria, pôde abarcar para si aspectos diversos que envolvem cultura, tradição e apropriação crítica desta.

Importa ressaltar que E., mesmo apresentando uma visão mais otimista do Brasil enquanto país que proporciona flexibilidade às pessoas, também o considera “não grande coisa.” Tal ressalva deve ser levada em consideração sobre a forma como jovens atualmente enxergam o país, apontando a existência de uma possível tendência73.

No documento MESTRADO EM PSICOLOGIA SOCIAL (páginas 138-147)

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