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10.5 Os diretores devem indicar e comentar políticas contábeis críticas adotadas pelo emissor, explorando, em especial, estimativas contábeis feitas pela administração sobre questões incertas e relevantes para a descrição da situação financeira e dos resultados, que exijam julgamentos subjetivos ou complexos, tais como: provisões, contingências, reconhecimento da receita, créditos fiscais, ativos de longa duração, vida útil de ativos não-circulantes, planos de pensão, ajustes de conversão em moeda estrangeira, custos de recuperação ambiental, critérios para teste de recuperação de ativos e instrumentos financeiros.

Políticas Contábeis

• Provisão por risco de inadimplência, por obrigações eventuais e para outras contingências

1. Provisão por risco de inadimplência e por obrigações eventuais

A provisão por risco de inadimplência foi constituída com base no risco de inadimplência previsto na assistência de crédito do Banco, como resultado da avaliação do grau de cumprimento dos devedores e das garantias que avaliam as respectivas operações de acordo com as disposições da Comunicação “A” 2950 e complementares do BCRA. 2. Provisão para outras contingências

Compreendem os valores previstos pela Instituição para cobrir contingências de provável perda, que no caso de ocorrer, darão origem a uma perda para o Banco.

• Imobilizado e Outros Bens

Estes bens estão registrados pelo seu valor de custo, expressos conforme o procedimento de correção em moeda cosntante.

A depreciação dos bens é calculada com base na vida útil do bem expresso em meses, depreciando-se de forma completa no mês de alta dos bens e não se depreciando no mês de baixa dos bens.

O valor residual do imobilizado e bens diversos, considerados no seu conjunto, não supera seu valor recuperável.

• Bens Diversos

Estes bens estão registrados pelo seu valor de custo, expressos conforme o procedimento de correção em moeda cosntante.

A depreciação dos bens, nos casos correspondentes, é calculada com base na vida útil do bem expresso em meses, depreciando-se de forma completa no mês de alta dos bens e não depreciando no mês de baixa.

O valor residual dos bens, considerados no seu conjunto, não supera seu valor recuperável.

• Apuração de juros

A apuração dos juros foi realizada sobre a base do cálculo exponencial, exceto para as operações de comércio exterior, os saldos de contas de poupança e os saldos por adiantamentos em conta corrente nas quais foi aplicado o método linear.

O Banco opta por interromper a apuração dos juros quando os empréstimos apresentam inadimplência em seus pagamentos (geralmente com atrasos superiores há 90 dias) e o recebimento do capital concedido e os juros apurados tenham sua recuperação incerta. Os juros apurados são calculados “pro rata die”, sendo considerados como parte do saldo da dívida no momento de determinar o valor das provisões para estes empréstimos. Posteriormente, os juros só são reconhecidos sobre a base do recebimento, uma vez cancelado o valor a cobrar dos juros será o apurado anteriormente.

• Imposto de renda e renda mínima estimada

O Banco determina o imposto de renda aplicando a taxa vigente de 35% sobre a base tributária do cada exercício, sem levar em conta o efeito das diferenças temporárias entre o resultado contábil e o tributário.

10.5 - Políticas contábeis críticas

Adicionalmente determina o imposto de renda mínima estimada, o qual foi estabelecido para os exercícios encerrados a partir de 31 dezembro de 1998 pela Lei 25.063 pelo termo de dez exercícios anuais. Atualmente, após sucessivas prorrogações, o mencionado encargo se encontra vigente até 31 de dezembro de 2019. Este imposto é complementar ao imposto de renda, já que, enquanto este último onera a utilidade tributária do exercício , o imposto diferido constitui uma imposição mínima que onera a renda potencial de certos ativos produtivos com uma taxa de 1%, de modo que a obrigação fiscal do Banco coincidirá com o maior de ambos os impostos. A mencionada Lei prevê para o caso de Instituições regidas pela Lei de Instituições Financeiras que as mesmas deverão considerar como base tributável do ônus 20% de seus ativos registrados prévia dedução daqueles definidos como não computáveis. Porém, se o imposto de renda mínima estimada exceder um exercício fiscal ao imposto de renda, esse excesso poderá ser contabilizado como pagamento por conta de qualquer excedente do imposto de renda mínima estimada que pudesse ocorrer em qualquer um dos dez exercício s seguintes, uma vez que já estejam esgotados os direitos impositivos acumulados.

• Indenizações por demissão

O Banco lança diretamente as despesas na conta de “Indenizações pagas”.

• Ações legais

Como conseqüência das medidas adotadas pelo Estado Nacional relacionadas com a pesificação dos depósitos originalmente denominados em dólares e a reestruturação dos depósitos bancários desde o início de 2002, uma quantidade importante de ações legais foram iniciadas por indivíduos e Instituições legais contra as Instituições Financeiras, incluindo este Banco, baseadas em que estas medidas violavam direitos constitucionais, entre outros.

Estes mandados de segurança tiveram como resultado uma significativa retirada de depósitos dessas Instituições, já que as mesmas deviam reembolsar depósitos reestruturados (na maioria, depósitos em dólares antes da pesificação) ao tipo cambial livre, ao invés do valor contabilizado conforme as normas vigentes na data de liquidação (conversão a pesos argentinos em um valor de $ 1,4 por cada dólar ou o seu equivalente em outras moedas mais a aplicação do CER), o qual os depósitos foram pesificados e registrados.

O Banco registra na conta “Diferenças por resoluções judiciais - não dedutíveis para a determinação da responsabilidade patrimonial computável - valor de origem”, a diferença entre o saldo da moeda estrangeira de origem convertido pela taxa cambial aplicado na liquidação dos mandados de segurança pagos e o valor contabilizado conforme as normas vigentes na data de liquidação.

De acordo com o critério definido oportunamente pelo Banco, os valores mencionados foram amortizados em sua totalidade e registro no resultado.

Assim mesmo, durante os anos 2006 e 2007, a Corte Suprema de Justiça da Nação (CSJN) emitiu diferentes sentenças estabelecendo e declarando, tanto a metodologia do cálculo como o cálculo dos pagamentos realizados com relação aos depósitos envolvidos.

Finalmente, mediante a Comunicação “A” 4686, de 4 de julho de 2007, em concordância com o mencionado precedente, o BCRA dispôs que para o caso de os depósitos judiciais serem considerados ao valor do depósito em moeda original convertida em pesos ao final de cada exercício. No final do cálculo mencionado, os pagamentos parciais efetuados serão considerados pela importância abonada em moeda estrangeira. Desta forma, se estabeleceu que as Instituições Financeiras pudessem contabilizar como ativo a diferença resultante entre o mencionado cálculo e o valor contábil do depósito.

• Utilização de estimativas contábeis

A preparação das demonstrações financeiras requer que o Banco realize, em alguns casos, estimativas para determinar os valores contábeis de ativos e passivos, bem com a exposição dos mesmos, em cada data de apresentação de informação contábil.

Os registros realizados pelo Banco baseiam-se na melhor estimativa da probabilidade de ocorrência de diferentes eventos futuros e, portanto, o montante final pode ser diferente dessas estimativas, que podem ter um impacto positivo ou negativo em períodos futuros.

10.6 - Controles internos relativos à elaboração das demonstrações financeiras - Grau de