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4.1 Descrição dos fatores de risco

RISCOS RELACIONADOS COM O SISTEMA FINANCEIRO ARGENTINO

4.1 - Descrição dos fatores de risco

Se a atividade de intermediação financeira a longo prazo não voltar a níveis relevantes, a capacidade das instituições financeiras, inclusive do Banco, de gerar lucros será negativamente afetada

Como resultado da crise de 2001 e 2002, o volume de atividade de intermediação financeira viu-se marcadamente reduzido na Argentina. A profundidade da crise e seu efeito sobre a confiança dos correntistas no sistema financeiro criaram significativas incertezas a respeito da probabilidade de que o sistema financeiro recupere totalmente sua capacidade de atuar como intermediário entre a poupança e o crédito. Apesar da recuperação em andamento do mercado de crédito do setor privado da Argentina, a mesma se desenvolveu mais fortemente nos créditos de curto prazo, através da colocação dos créditos comerciais (adiantamentos em conta-corrente, desconto de recebíveis e leasing), bem como também dos créditos para o consumo (empréstimos pessoais e cartões de crédito), o que cria risco de liquidez para os bancos que decidam conceder créditos a longo prazo, incrementando desse jeito sua dependência do Banco Central como último fornecedor de liquidez. Como consequência da recessão econômica global a partir de 2008, o setor bancário na Argentina sofreu uma importante desaceleração. Essa tendência reverteu em fins de 2009. Apesar da recuperação relativa da atividade creditícia, a recuperação do mercado de crédito de longo prazo (créditos diretos garantidos com penhor e hipoteca) está avançando a ritmo mas vagaroso.

Em 2012, em razão do aumento da tensão política e da intervenção do governo na economia, caiu a atividade de crédito em moeda estrangeira.

Se a atividade de intermediação financeira a longo prazo não voltar a níveis relevantes, a capacidade das instituições financeiras, inclusive do Banco, de gerar lucros será negativamente afetada.

Como a maioria dos depósitos no sistema financeiro e no Banco é à vista ou a curtíssimo prazo, cria-se um risco de liquidez para os bancos que decidam emprestar a longo prazo Mesmo quando os depósitos no sistema financeiro e no Banco voltaram a crescer a partir de meados de 2002, a maioria dos depósitos continuou a ser à vista ou a curtíssimo prazo, o que gera um risco de liquidez para os bancos que decidam emprestar a longo prazo, aumentando assim sua dependência ao Banco Central Argentino como fornecedor final de liquidez ou a outras fontes de liquidez que poderão não estar disponíveis ou serem muito caras.

Em 2008 e 2009 em função dos diversos eventos econômicos e financeiros que ocorreram o nível de depósitos bancários caiu, bem como o prazo médio dessas colocações tendência que foi revertida no final de 2009. Apesar da recuperação relativa dos depósitos, os mesmos são de curto prazo. O Banco Central interveio com ferramentas de política econômica para controlar o fluxo de capitais do sistema. Essa política, respaldada pelas reservas do Banco Central, acarreta o risco de que, em um contexto global generalizado de desconfiança, ocorrer uma redução ainda mais marcante dos depósitos, afetando significativamente o sistema financeiro em conjunto.

Além do mais, em 2012, em razão do aumento da tensão política e da intervenção do governo na economia, caíram os depósitos bancários em moeda estrangeira.

A recuperação do sistema financeiro depende da capacidade das instituições financeiras, inclusive do Banco, de manter a confiança dos correntistas

A retirada em massa de depósitos experimentada por todas as instituições financeiras argentinas, inclusive o Banco, durante 2001 e 2002, foi devida em grande medida à perda de confiança dos correntistas na capacidade do governo argentino de pagar suas obrigações, inclusive suas dívidas dentro do sistema financeiro e de manter a paridade peso-dólar norte-americano em meio a sua crise de solvência. Além disso, as medidas tomadas pelo governo argentino para proteger a solvência do sistema financeiro quanto à crise, especialmente a limitação do direito dos correntistas a sacar livremente seu dinheiro e a conversão para pesos de seus depósitos realizados em dólares norte-americanos, gerou uma significativa oposição contra os bancos por parte de correntistas frustrados pela perda de suas economias.

4.1 - Descrição dos fatores de risco

Apesar de os depósitos a curto prazo terem-se recuperado substancialmente desde 2002 em quantidade e volume, a base de depósitos do sistema financeiro argentino, inclusive a do Banco, pode ser afetada no futuro por acontecimentos econômicos, sociais e políticos adversos. Se os correntistas sacassem novamente dos bancos valores significativos devido a uma perda de confiança ou por qualquer outro motivo, isso teria um impacto substancialmente negativo na forma em que as instituições financeiras, inclusive o Banco, conduzem seus negócios e em sua capacidade para operar como intermediários financeiros.

A qualidade dos ativos do sistema financeiro (e consequentemente o valor desses ativos), incluindo os do Banco, devido a uma significativa exposição ao setor público, poderia ser significativamente afetada no caso de uma incapacidade do governo argentino de adimplir suas obrigações de pagamento.

As instituições financeiras na Argentina, inclusive o Banco, têm uma significativa exposição ao setor público, em parte como resultado da crise e das medidas de compensação realizadas pelo governo argentino, juntamente com a conversão de dólares para pesos. O valor de uma parte importante dos ativos em poder dos bancos argentinos, assim como sua capacidade de gerar receitas, depende da capacidade de crédito do setor público argentino, que por sua vez depende da capacidade do governo argentino de estabelecer e manter políticas econômicas sustentáveis a longo prazo, gerar receitas por impostos e controlar o gasto público.

A exposição líquida do Banco ao setor público tem uma participação menor no total de ativos. Em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012, a exposição do Banco ao setor público (sem considerar letras ("LEBACs") e notas ("NOBACs") do Banco Central) totalizaram ARS 2.554,8 milhões, ARS 1.702,3 milhões, e ARS 1.304,1 milhões, representando 6,2%, 5,3%, e 4,8% dos ativos totais, respectivamente. Se o Banco aumentar o nível de exposição atual ao setor público, uma incapacidade do governo argentino de cumprir suas obrigações de pagamento e/ou qualquer nova reestruturação da dívida externa poderia causar um efeito significativamente adverso sobre a situação financeira do Banco.

A qualidade dos ativos do sistema financeiro, inclusive os do Banco, pode se deteriorar se a tendência de recuperação do setor privado argentino se reverter

A partir da crise econômica de 2001 e 2002, parte da estratégia comercial do Banco inclui substituir parte da carteira corrente de títulos públicos por empréstimos ao setor privado, e, portanto, a exposição do Banco ao risco de crédito do setor privado foi aumentando. Caso a tendência de recuperação da solvência financeira do setor privado se afete, é possível que o Banco experimente uma deterioração na qualidade de crédito de sua carteira de empréstimos afetando negativamente a condição financeira do Banco.

O governo argentino pode impor novamente limitações à execução dos direitos dos credores na Argentina, o que poderia afetar adversamente as instituições financeiras, inclusive o Banco

Para proteger os devedores afetados pela crise econômica de 2001 e 2002, o governo argentino adotou medidas a partir de 2002 que temporariamente suspenderam os processos de execução de direitos de credores, incluindo a execução de hipotecas e os pedidos de falência. Apesar de muitas dessas medidas já estarem sem efeito, o governo frente a um contexto econômico adverso, poderia adotar, no futuro, medidas adicionais similares que poderão ter um efeito adverso relevante no sistema financeiro e no negócio do Banco.

4.1 - Descrição dos fatores de risco

As entidades financeiras reembolsaram os depositantes, relativamente a diferenças de taxa de câmbio pela pesificação e reprogramação dos depósitos, mas ainda não foram compensadas e poderiam estar expostas a responsabilidades adicionais.

Como consequência das medidas adotadas pelo governo argentino em conexão com a pesificação dos depósitos originalmente denominados em dólares norte-americanos e a reestruturação dos depósitos bancários desde o começo de 2002, um número importante de ações legais foi iniciado por indivíduos e entidades legais contra as instituições financeiras, incluindo o Banco, fundamentadas em que estas medidas infringiam direitos constitucionais.

Tais medidas resultaram em uma significativa retirada de depósitos das instituições financeiras, inclusive do Banco, dado que as instituições financeiras tinham que reembolsar depósitos reestruturados (a maioria, depósitos em dólares antes da conversão em pesos) à taxa de câmbio de mercado, em vez da taxa de câmbio Ps.1,40 por US$1,00 (mais o ajuste por CER e os juros acumulados) no qual os depósitos foram convertidos em pesos e registrados.

Em 31 de dezembro de 2014, o montante registrado é de ARS 234,2 milhões e, de acordo com o critério contábil definido oportunamente pelo Banco, foram amortizados totalmente, com débito a resultados até o exercício findo em 31 de dezembro de 2007. Além do mais, para os casos ainda não resolvidos, o Banco estima o montante adicional entre sua atualização, de acordo com as decisões judiciais em vigor e seu valor contábil, imputando-o diretamente a resultados.

A Corte Suprema de Justiça da Nação Argentina proferiu sentença em numerosas ações relativas à situação de emergência que ocorreu na Argentina em 2001 e 2002. Em fins de 2006, esse tribunal prolatou a sentença no caso conhecida como o Caso Massa, na que a Corte ratificou a constitucionalidade da legislação de emergência sancionada em 2001 e 2002, a respeito da pesificação da economia argentina, e resolveu o método de cálculo aplicável para a restituição dos depósitos do sistema financeiro, de acordo com essa legislação.

O Banco não prevê incorrer em perdas importantes adicionais em relação com o processo de pesificação. Porém, o Banco não pode garantir que não serão interpostas ações adicionais em contra da instituição.

As leis de defesa do consumidor podem limitar alguns dos direitos do sistema financeiro, incluindo o Banco.

A Lei nº 24.240, e as normas que a alteram e complementam (a "Lei de Defesa do Consumidor") estabelece uma série de regras e princípios que regulamentam a defesa dos consumidores; a referida lei não inclui disposições específicas a respeito das atividades financeiras, mas contêm disposições gerais que poderiam ser utilizadas como argumento para respaldar sua aplicação, tal como foi interpretada em vários precedentes judiciários.

O Banco não pode assegurar que decisões judiciais e administrativas, oriundas das medidas adotadas pela Secretaria de Comércio Interior da Argentina e outras autoridades de aplicação, não aumentarão no futuro a proteção concedida aos devedores e outros clientes do Banco, ou que não vai favorecer as ações iniciadas por grupos ou associações de consumidores. Isso poderia afetar a capacidade das instituições financeiras, incluindo o Banco, para determinar livremente que montantes cobrar em caráter de tarifas, certas comissões e/ou despesas pelos serviços e/ou produtos, e assim afetar os negócios e os resultados das operações do Banco.

As ações coletivas contra entidades financeiras por montante indeterminado podem afetar de maneira adversa a rentabilidade do sistema financeiro.

Alguns órgãos públicos e privados iniciaram ações coletivas contra entidades financeiras na Argentina. A Constituição Nacional argentina e a Lei de Defesa do Consumidor incluem certas disposições relativas às ações coletivas, embora as diretrizes que proporcionam a respeito das regras processuais para iniciar e resolver ações coletivas são limitadas. Porém, através da elaboração de

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várias ações contra entidades financeiras relacionadas com "interesses coletivos", como seria o caso de supostas tarifas excessivas sobre produtos, taxas de juros aplicadas, assessoramento para a venda de títulos públicos, entre outros. Caso houver decisões a favor dos autores de ações coletivas contra entidades financeiras, seu sucesso poderia ter efeito adverso sobre a indústria financeira e os negócios do Banco.

As incertezas a respeito da interpretação e aplicação das regulações cambiais e de outra natureza na Argentina poderiam acarretar responsabilidade criminal cambial e a imposição de multas às entidades financeiras, inclusive o Banco.

O governo nacional, especialmente o Banco Central e a Unidade de Informação Financeira ("UIF"), entre outras, baixaram grande quantidade de regulações que alteraram substancialmente o marco regulatório aplicável aos controles cambiais, a lavagem de ativos e o financiamento ao terrorismo, e o comércio internacional. Essa mudança substancial produziu incertezas entre as entidades autorizadas a efetuar operações de câmbio, incluindo o Banco, e até nas próprias autoridades para a aplicação dessas regulações. Caso os juízes atuantes condenarem o Banco por violação do regime penal cambial, ou da legislação sobre lavagem de ativos e financiamento ao terrorismo, ou impuserem multas que pudessem ser significativas, essas penas poderiam prejudicar os negócios, resultados das operações e a situação financeira do Banco.

O mercado do Banco pode ser o mais negativamente afetado pelas recessões econômicas

A estratégia comercial do Banco consiste em aumentar a quantidade de suas operações de intermediação financeira e por comissões, sendo que sua carteira de clientes está constituída, em especial, por pessoas físicas de renda média e as micros, pequenas e médias empresas. Tal mercado é particularmente vulnerável às recessões econômicas que, no caso de ocorrerem, podem desacelerar o crescimento do mercado do Banco e, consequentemente, afetar negativamente seu negócio. A economia argentina como um todo e o mercado do Banco não se estabilizaram suficientemente para assegurar que a demanda continuará crescendo e, portanto, a estratégia comercial do Banco pode não ter efetivamente sucesso.

O Banco continuará a considerar oportunidades de fusão e aquisição, que podem não ter sucesso e, portanto, afetar de forma adversa a condição financeira do Banco

O Banco expandiu seu negócio principalmente mediante fusões e aquisições. O Banco continuará avaliando oportunidades de fusão e aquisição atraentes que, em seu julgamento, considere que ofereçam valor agregado e que sejam consistentes e complementares à sua estratégia comercial. O Banco não pode garantir, no entanto, que terá condições de identificar oportunidades de aquisição adequadas ou que adquirirá companhias promissoras em condições favoráveis. Ademais, a capacidade do Banco de obter os resultados esperados de tais fusões e aquisições dependerá, em parte, de sua capacidade de completar satisfatoriamente a integração dos mesmos. A integração dos negócios adquiridos implica riscos significativos, inclusive, entre outros:

 dificuldades não previstas de integração de operações e sistemas  problemas na assimilação ou manutenção do quadro de empregados;  desafios na retenção de clientes;

 passivos ou contingências inesperadas, inclusive litígios; e

 a possibilidade de que a administração do Banco destine menos tempo nos assuntos do dia a dia do negócio para atender as atividades de integração ou de solução de conflitos relacionados.

4.1 - Descrição dos fatores de risco

O Banco depende de pessoas-chave para seu desempenho atual e futuro.

O desempenho atual e futuro do Banco dependem significativamente da contribuição contínua do seu senior management e outras pessoas-chave. O desempenho do Banco poderia ser negativamente prejudicado se não puder continuar a contar com os serviços dessas pessoas, já que não poderia procurar ou contratar substitutos qualificados em termos acetáveis.

O aumento da concorrência, a redução do número de participantes no mercado financeiro e das margens sem o correspondente aumento nos volumes de empréstimos pode afetar adversamente as operações do Banco

O Banco prevê uma crescente concorrência no mercado financeiro, se a tendência de redução das margens não for compensada por um aumento no volume de empréstimos, as perdas resultantes podem levar a uma redução do número de participantes no mercado. O Banco estima que a tendência à redução do número de participantes no mercado pode continuar, trazendo como consequência a geração de bancos maiores e mais fortes, que teriam mais recursos que o Banco. O Banco estima que a concorrência dirigida a pequenas e médias empresas provavelmente aumentará. Como consequência, mesmo que a demanda de produtos e serviços financeiros desses mercados continue crescendo, a concorrência poderia afetar adversamente os resultados das operações do Banco através de uma redução das margens que este é capaz de gerar.

As margens médias anuais entre as taxas de juro sobre empréstimos e depósitos do setor privado vêm se reduzindo como consequência do aumento na concorrência no setor financeiro, que aumentou a taxas de juros passivas e que foi compensado pela maior receita obtida pelo aumento de empréstimos ao setor privado nesse período. Se a margem continuar diminuindo sem um aumento correspondente nos empréstimos ou sem um corte de despesas, os lucros do Banco podem ser adversamente afetados.

O Banco pode ter perdas em suas carteiras de investimento devido à volatilidade nos mercados de capitais e na taxa de câmbio, que poderiam afetar de modo adverso os resultados das operações

O Banco pode ter perdas vinculadas a seus investimentos em renda fixa, variável e em ações, e suas posições nos mercados financeiros, devido às mudanças nos preços de mercado, inadimplência, flutuações nas taxas de juros dos mercados ou por outros motivos. Uma piora nos mercados de capitais pode fazer com que o Banco registre prejuízos devido a uma diminuição no valor de suas carteiras de investimento, além das perdas advindas de posições de negociação provocadas pela volatilidade nos preços dos mercados financeiros, inclusive frente à ausência de uma piora generalizada da economia. Qualquer uma dessas perdas poderia ter um efeito adverso substancial sobre os resultados das operações do Banco.

A interrupção ou falha nos sistemas de tecnologia da informação do Banco podem afetar de modo adverso as operações

Como instituição financeira, o sucesso do Banco depende da operação eficiente e ininterrupta de seus sistemas de hardware de comunicações e computação, incluídos os sistemas vinculados à operação dos caixas eletrônicos do Banco e do seu website. Os sistemas de computação e comunicação e as operações do Banco podem ser danificados ou interrompidos por incêndios, inundações, falhas elétricas, falhas nas telecomunicações, vírus de computação, roubo eletrônico ou físico e eventos ou interrupções similares. Qualquer desses eventos poderia provocar interrupções no sistema, demoras e perdas de dados críticos e poderiam impedir que o Banco opere em níveis ótimos. Além do mais, o plano para recuperação de eventos desta natureza no Banco pode não ser suficiente para todos esses casos, e o Banco pode ter uma cobertura de seguro inadequada ou limites no valor da indenização para receber uma compensação pelas perdas oriundas de uma interrupção principal. Se qualquer um desses eventos ocorrer, a reputação do Banco poderia ser

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prejudicada, seria oneroso superá-los e isso poderia afetar de modo adverso as operações do Banco assim como também os resultados das operações e a situação financeira.

O Banco pode necessitar de recursos adicionais no futuro e pode não obter os referidos recursos em termos aceitáveis ou sequer obtê-lo, o que poderia afetar negativamente a condição financeira do Banco e seus lucros

Para que o Banco possa crescer, permanecer competitivo, realizar novos negócios, recuperar perdas na sua carteira de empréstimos ou cumprir com os requisitos de adequação do capital regulatório, poderá ser necessário, no futuro, captar recursos adicionais. A capacidade do Banco de obter recursos adicionais no futuro está sujeita a uma variedade de incertezas, que incluem:

 sua situação financeira futura, os resultados de suas operações e o fluxo de caixa do Banco;  todas as aprovações regulatórias governamentais;

 as condições gerais do mercado para as atividades de obtenção de recursos por parte dos bancos comerciais e demais instituições financeiras; e

 a situação política e outras situações existentes na Argentina e em outras partes do mundo. O Banco pode não obter recursos adicionais de forma oportuna ou em termos aceitáveis ou sequer obtê-lo, o que poderia afetar negativamente a condição financeira do Banco e seus resultados. O Banco pode não detectar lavagem de dinheiro e outras atividades ilegais ou impróprias de forma total ou oportuna, o que poderia deixar o Banco exposto a contingências adicionais e prejudicar seus interesses e sua reputação

O Banco deve cumprir as leis aplicáveis contra lavagem de dinheiro e contra o terrorismo e outras regulamentações na Argentina. Essas leis e regulamentações requerem, entre outras coisas, que o Banco adote e exija políticas e procedimentos com relação a “conhecer o cliente” (know your client) e que informe operações suspeitas e volumosas às autoridades regulatórias aplicáveis. As políticas e procedimentos adotados pelo Banco com a finalidade detectar e impedir o uso de sua rede bancária