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4. INVADINDO A TORRE

4.7 PORTÍES ABERTOS AOS LEITORES

O mais jovem dos editores entrevistados, M‡rvio dos Anjos, 33, diretor de Reda•‹o do Destak, entende que a rela•‹o do leitor com os jornais mudou muito.

Recapitulando, na opini‹o dos editores, sofreram transforma•›es, com as novas tecnologias: 1) os processos de trabalho dos jornalistas, 2) o papel do jornal na sociedade, 3) o papel dos editores dentro dos jornais e na sociedade, e, finalmente, 4) os interesses do leitor.

Ð O leitor quer ler menos e entender r‡pido. Como um fato das redes sociais, ele usa a not’cia como escada para si mesmo, ele usa aquilo para se promover. Ele usa pra saber quantos likes vai ter no Facebook, para chamar a aten•‹o no Twitter. Existe uma rela•‹o cada vez mais funcional com a not’cia.

Em rela•‹o ao ve’culo que dirige, o Destak, M‡rvio acredita que um jornal gratuito possui um leitor Òapressado, que precisa saber das coisas, precisa de um passatempo, porque o jornal deixou de ser um h‡bito construtor da personalidadeÓ.

Ð ƒ como um casamento: o jornal perdeu a import‰ncia assim como o casamento na quest‹o da personalidade; antes era importante, para voc• ser visto na sociedade era preciso ser casado. Hoje as rela•›es s‹o muito mais l’quidas, voc• pode simplesmente se juntar. E se informar pela internet. O leitor hoje Ž gigol™ da not’cia, ele se aproveita daquilo quando est‡ na m‹o, mas n‹o existe mais aquele ritual [de leitura], e a perda desse ritual em todos os aspectos tambŽm influencia o jornal. As pessoas n‹o se casam mais, n‹o trabalham mais das 9h ˆs 17h, a classe mŽdia quebrou seu ritual. H‡ pessoas que moram sozinhas, outras trabalham s— ˆ tarde, outras trabalham em casa, o jornal est‡ falando para quem? O leitor ainda v• o jornal como parte da fam’lia, que precisa ser visitado ˆs vezes, mas n‹o significa que ele est‡ abrindo [a publica•‹o]. Agora, se o jornal aparece na m‹o dele quando ele tem algum tempo, indo para o trabalho, ou no banheiro, ele l•; as pessoas continuam com uma necessidade grande de se informar num mundo em que se produz cada vez mais informa•‹o, mas a rela•‹o hoje Ž oportunista, e isso depois degringola na rede social naquilo que te falei, como alavanca, para fortalecer algum ponto, argumentar, defender posi•›es. A not’cia Ž um palanque.

Como podemos ver, h‡ uma certa tens‹o na maneira como o mais jovem dos editores entrevistados se refere ao leitor. ÒGigol™ da not’ciaÓ, conforme diz, por adotar uma perspectiva mais utilit‡ria. O jovem leitor, para M‡rvio dos Anjos, usa a not’cia para se promover, tornar-se popular, mostrar-se antenado. Exageros ˆ parte Ð pois novamente estamos diante de uma ideia, ˆ moda da no•‹o de que o editor precisa ser autorit‡rio para manter um papel de relev‰ncia na sociedade, que contraria princ’pios b‡sicos da profiss‹o, como a media•‹o e a dialogia social Ð, a tens‹o entre editores e leitores Ž flagrante nos dias atuais. E acirrada pelo conv’vio mais frequente e mais intenso, mais volumoso e mais cr’tico. Se antes estavam razoavelmente protegidos em suas torres de marfim, de onde poderiam comandar o notici‡rio sob anonimato, hoje os editores est‹o na linha de frente, na linha de tiro, e os leitores os localizam e criticam por meio de redes sociais e e-mails.

Ponderadas as dificuldades e vantagens desse conv’vio, em geral considera-se que ele Ž positivo. O ambiente, como resume Ricardo Gandour, tornou-se mais

ÒnutritivoÓ e ÒricoÓ para o editor. Mas a tens‹o, e o fato de os editores estarem aprendendo ainda a lidar com essa nova posi•‹o, de mais visibilidade, s‹o indisfar•‡veis. F‡bio Santos, ex-diretor do Destak, celebra o Òdedo no pulso do leitorÓ que as novas tecnologias proporcionam, que facilitam para que o editor saiba se est‡ conduzindo seu trabalho na dire•‹o correta ou n‹o. Por outro lado, menciona uma fragiliza•‹o na posi•‹o de autoridade do editor em um cen‡rio de cacofonia informativa.

Ð O saldo no geral Ž positivo, mas h‡ um aspecto positivo e um negativo a’. O aspecto positivo Ž: antigamente, ou h‡ 15 anos, para voc• saber a rea•‹o do leitor era mais dif’cil... Pensa na reda•‹o da Playboy no in’cio dos anos 90. O sujeito tinha que pegar uma lauda de papel, escrever ˆ m‹o ou ˆ m‡quina, fechar, selar o envelope, achar o endere•o, ir atŽ a caixa de correio e daqui a dois ou tr•s dias chegava para a gente. Hoje o leitor d‡ a sua rea•‹o imediata. Para n—s Ž muito positivo ter esse dedo no pulso do leitor, saber segundo a segundo o que ele est‡ achando do que a gente est‡ fazendo.

Mas o dedo no pulso parece ser uma via de m‹o dupla. Se ouve a voz do pœblico, o editor tambŽm tem a sua ouvida Ð e questionada Ð com mais facilidade do que antes. ƒ natural da fun•‹o esse questionamento, que sempre existiu Ð desde os primeiros jornais, desde que o produto jornal passou a circular na esfera pœblica, o trabalho do editor Ž sujeito a cr’ticas. A diferen•a est‡ na frequ•ncia e na facilidade com isso acontece hoje. E, ainda, na possibilidade de criticar posi•›es antes mesmo de elas terem sido impressas: os coment‡rios nas not’cias veiculadas na web e em redes sociais ajudam o editor a se orientar em rela•‹o ao conteœdo planejado para o dia seguinte. Com isso, contudo, vem o risco da autocr’tica exagerada, e o receio de publicar algo que desagrade ˆ audi•ncia que se manifestou eletronicamente.

Ð A exist•ncia dessa ferramenta [a internet] aumenta [a press‹o sobre os editores]. O editor tem de ser atento, consciente de suas decis›es e ter boas justificativas pra elas. H‡ hoje uma fragilidade na posi•‹o do editor justamente por conta disso. ƒ muito f‡cil question‡-lo, e Ž muito f‡cil organizar esse questionamento Ð via rede social e rede de e-mails voc• monta um batalh‹o de questionamentos. Antes era um leitor que escrevia e meia dœzia liam aquela carta e escreviam tambŽm. Hoje rapidamente, no meio dos seus amigos, ou se Ž um grupo organizado, voc• entope a caixa do ombudsman de e-mails. A posi•‹o do cara que est‡ l‡ decidindo no

dia a dia fica fragilizada. Os editores est‹o com mais receio: Ôn‹o podemos fazer isso porque vamos ofender alguŽmÕ. E esse alguŽm sempre s‹o os grupos organizados. Tudo bem ofender a Igreja Cat—lica e os privilegiados, o que n‹o pode [ofender] s‹o os pequenos grupos organizados.

A proximidade com o pœblico mudou o editor. N‹o que o editor, como jornalista, n‹o tivesse contato com seus leitores e com a sociedade antes da internet. Mas os canais est‹o mais acess’veis e, na met‡fora de F‡bio Santos, largos:

Ð Talvez as pontes [que conectam o editor ao leitor] fossem menos largas e em menor quantidade, mas o trabalho do editor sempre foi conectar o jornal ao mundo externo.

Com a populariza•‹o da internet, o editor, n‹o importa qu‹o refrat‡rio fosse, teve de sair do abrigo das reda•›es e se expor mais Ð ainda que, entre os melhores editores, sempre tenham havido exemplos de profissionais alertas e respons‡veis, em permanente atrito com a pulsa•‹o social. Ricardo Gandour afirma que as novas tecnologias de fato catalisaram esse processo, levando o editor para o meio da rua.

Ð As m’dias sociais, a internet, desencastelaram [os editores]. O que n‹o quer dizer perda de poder Ð poder no sentido de miss‹o. A edi•‹o Ž um valor. O ato de editar Ž um valor importante para a sociedade. Mas introduziu humildade no sentido de que Ž preciso editar bem, Ž preciso estar preparado, estudar. Porque isso Ž prestar um servi•o para as pessoas. Hoje de uma certa forma as not’cias est‹o a’ dispon’veis, mas quando eu monto o contexto de forma honesta, com Žtica, e construo os nexos para a pessoa, eu trabalhei para ela. As pessoas querem conveni•ncia, querem quem trabalhe por elas e ofere•a algo, isso tem valor.

A ideia de que o editor deve ser mais prestador de contas na atualidade Ž defendida tambŽm por SŽrgio D‡vila, da Folha, que, ali‡s, contrap›e a folcl—rica arrog‰ncia do editor a essa compet•ncia Ð desde sempre desej‡vel, mas agora indispens‡vel, neste cen‡rio de multiplica•‹o de m’dias que arrasta o editor para o palco social. D‡vila discorda dos que veem nisso uma posi•‹o mais fragilizada do editor. ÒN‹o acho mais fragilizado, acho [uma posi•‹o] mais cidad‹. Menos autorit‡ria.Ó

ƒ positivo, assim, no entender do editor-executivo da Folha, que a torre de marfim seja posta abaixo.

Ð Eu acho que [o editor] foi dessacralizado sim, concordo totalmente que ele n‹o tem mais o poder de dizer Ôisso aconteceuÕ e Ôisso n‹o aconteceuÕ Ð ou Ôse eu n‹o estou dizendo que aconteceu ent‹o n‹o aconteceuÕ. Isso Ž bom. Eu acho que essa dessacraliza•‹o do papel do editor Ž boa. Ao mesmo tempo essa dessacraliza•‹o levou o editor a ser mais... os americanos t•m um termo perfeito, que Ž accountabillity, presta•‹o de contas. O editor continua tendo as suas prerrogativas de editor, continua sendo curador, continua sendo o filtro, mas agora ele est‡ muito mais alcance das minhas m‹os para eu falar: Ôescuta, por que voc• deixou aquilo de fora? Por que voc• acha que eu acho que isso n‹o Ž importante?Õ E eu [como editor] tenho que responder. Nesse meu dia a dia, grande parte dele Ž responder a leitores, a contesta•›es.

Como dito anteriormente, a via Ž de m‹o dupla. Afinal, o editor tambŽm se aproveita desse contato para afinar suas escolhas, como lembra Suzana Singer:.

Ð [O contato com o leitor] era muito mais intuitivo. Hoje voc• v• os temas mais comentados na internet e v• pelo menos o que est‡ chamando aten•‹o. E n‹o tinha canal para reclamar, dar opini‹o, era muito restrito. Na Žpoca das Diretas o povo tinha que ir gritar nas ruas ÔO Povo n‹o Ž Bobo, Abaixo a Rede GloboÕ. NinguŽm mais faria isso. Hoje em dia voc• faz uma corrente via Twitter. Protesto ficou muito simples de fazer. O lado melhor disso Ž que voc• cria novas vozes falando: n‹o Ž s— Folha, Globo, Estado etc., voc• tem um monte de gente falando. O lado ruim Ž que tem grupos de press‹o Ð n‹o que n‹o sejam leg’timos Ð que trabalham de forma pouco honesta, deturpam, criam mentiras, fazem ataques pessoais. Nesse sentido embaralham a situa•‹o, ent‹o n‹o contribuem para melhorar.

A rela•‹o com o leitor Ž amb’gua, como os depoimentos de M‡rvio dos Anjos e de F‡bio Santos explicitam. Parecem haver, no m’nimo, duas categorias de leitor: os colaborativos, com Òcr’ticas construtivasÓ, e os que se organizam em grupos de press‹o para influir no notici‡rio. A atitude da press‹o por si s— Ž considerada leg’tima, como n‹o poderia deixar de ser, sendo os grupos parte da sociedade a qual se destinam os ve’culos de comunica•‹o de massa. Mas a press‹o exercida, quando baseada em mentiras e intimida•‹o, refutada. ƒ o que F‡bio Santos qualifica de ÒpatrulhamentoÓ.

O problema acontece quando o editor, intimidado, cede ˆ press‹o. ÒOs editores s‹o mais suscet’veis hoje do que eram antes. Ainda n‹o Ž uma coisa determinante,

mas ninguŽm est‡ ignorando as redes sociaisÓ, diz Suzana Singer. Em tom mais cr’tico, Santos afirma:

Ð O pœblico ficou mais presente e mais impertinente, ˆs vezes com viol•ncia no contato, o que a gente n‹o tinha antes, quando o contato era apenas via carta. A carta o sujeito demorava mais tempo para fazer, portanto precisava pensar mais, ele tinha de levar no Correio, enfim. Precisava de uma resolu•‹o muito forte dele para interagir com o jornal. A internet tornou tudo imediato, tudo mais f‡cil. Muitas vezes o cara interage com o jornal, com o editor, de uma maneira abrupta e portanto impensada. Leitor sempre Ž indignado, mas a indigna•‹o r‡pida ˆs vezes Ž impertinente.

Ð Portanto aumentou a responsabilidade do editor no trato com o pœblico, voc• n‹o pode responder na mesma moeda, apesar de a cobran•a ser intensa. E isso passou a tomar um pouco mais de tempo de trabalho do editor. Como a rela•‹o Ž mais intensa e mais volumosa (tem mais gente escrevendo, mais cartas chegando, mais e-mails), passou a ocupar mais tempo do editor Ð, conclui o ex-diretor do Destak.

O contato intensificado com o pœblico n‹o Ž, para Ricardo Gandour, um problema. Na opini‹o do executivo, cresceu sim a press‹o sobre o editor, mas ele diz n‹o considerar isso como Òuma fragilidade, mas como enriquecimentoÓ. O fato de o editor ter bem mais contato com os seus leitores Ž visto como positivo.

Ð Isso Ž bom. Antes era encastelado. ƒ bom, desde que ele [o editor] n‹o perca uma coisa: um editor deve fazer escolhas, e deve apresentar de forma franca essas escolhas ao seu pœblico. Ele n‹o est‡ ali para fazer o que o povo quer, sen‹o ele perde o sentido. ƒ um risco grande. Mas ele deve ouvir a voz do povo e consider‡-la.

O crescimento e dissemina•‹o da internet e das redes sociais na sociedade tambŽm muda, na opini‹o da ombudsman da Folha de S.Paulo, Suzana Singer, critŽrios de not’cia e de noticiabilidade. O risco de Òfazer o que o povo querÓ, como diz Gandour, Ž real. SŽrgio D‡vila chama de ÒdemocraticeÓ essa espŽcie de populismo noticioso: ouvir a voz das redes sociais e deixar-se seduzir por elas, ou deixar-se patrulhar por elas, dando destaque para temas que, a rigor, n‹o teriam espa•o em um jornal verdadeiramente focado no interesse pœblico:

Ð Hoje em dia [o editor] Ž uma figura mais democr‡tica, vamos dizer assim. Mas n‹o [pode fazer] democratice, responder ˆ voz da turma do Twitter.

Suzana Singer completa: ÒMuitos assuntos aparecem por gera•‹o espont‰nea, a internet mesmo produz fen™menos, personagens etc. Acho que tem que tomar cuidado porque Ž legal trazer coisas da internet, tem coisas legais que aparecem, mas [Ž preciso] saber que n‹o d‡ para viver s— disso, sen‹o voc• Ž s— alimentado pela internetÓ.

Marcos Guterman, editor da Primeira P‡gina do Estad‹o, critica a posi•‹o dos que defendem que a not’cia registrada na internet n‹o pode ser repetida, no dia seguinte, nos jornais impressos. Se morre um papa, ilustra, como escapar, no dia seguinte, de dar como manchete Òmorre o papaÓ? O racioc’nio, segundo ele, empobrece o jornal, que n‹o deve batalhar contra as not’cias, ainda que elas tenham sido objeto de milh›es de websites na vŽspera.

Ð A gente est‡ se tornando escravo do que a internet est‡ mostrando. Outra coisa que n‹o Ž frequente, mas acontece, infelizmente: os mais lidos, o Ôest‡ bombando"Õ. Essa frase tinha que ser banida das reda•›es. N‹o estou preocupado com o que est‡ ÔbombandoÕ na internet, porque o que est‡ bombando, se voc• observar a lista das not’cias mais lidas, dos sites mais sŽrios aos menos sŽrios, a not’cia Ž sempre a mesma: Òfulano de tr•s cabe•as que nasceu em Santa CatarinaÓ, Òcicrano que foi atropelado por um ™nibus de marcha ˆ rŽÓ, coisas bizarras. Tudo bem, o leitor de internet Ž isso a’ mesmo, n—s tambŽm somos assim, a gente tem curiosidade e clica. Mas da’ a voc• direcionar a edi•‹o em fun•‹o do que est‡ bombando na internet Ž um erro grav’ssimo do ponto de vista jornal’stico stricto sensu.

96 Os dados s‹o da pr—pria FUVEST e est‹o dispon’veis em

http://www.fuvest.br/vest2012/informes/relacao_candidato_vaga_2012.pdf. Acesso em 10/08/2012.

97

TRAQUINA, Nelson. Teorias do Jornalismo. A tribo jornal’stica Ð uma comunidade interpretativa transnacional. Florian—polis: Insular, 2008.

98

LACY, Sarah. Who the Hell Is Enrolling in Journalism School Right Now? Dispon’vel em http://techcrunch.com/2009/04/08/who-the-hell-is-enrolling-in-journalism-school-right-now. 2009.

99 MEDINA, Cremilda. Not’cia, um produto ˆ venda: jornalismo na sociedade urbana e industrial. S‹o Paulo: Summus, 1988. p. 78.

100

Idem, p. 80. 101

COELHO SOBRINHO; LOPES; PROEN‚A. Edi•‹o em Jornalismo Impresso. S‹o Paulo: Edicon, 1998. p. 11-16.

102

MEDINA, Cremilda. A Arte de Tecer o Presente Ð Narrativa e Cotidiano. S‹o Paulo: Summus, 2003. p.97

103

LAGE, Nilson. A reportagem. Rio de Janeiro: Record, 2008. p. 9-11. 104

COELHO SOBRINHO; LOPES; PROEN‚A. Edi•‹o em Jornalismo Impresso. S‹o Paulo: Edicon, 1998. p. 12.

105

PEREIRA JR., LUIZ COSTA. Guia para a Edi•‹o Jornal’stica. S‹o Paulo: Vozes, 2008. 106 Idem.

107 COELHO SOBRINHO; LOPES; PROEN‚A. Edi•‹o em Jornalismo Impresso. S‹o Paulo: Edicon, 1998. p. 13.

108 Esse e outros depoimentos de jornalistas que trabalharam entre os anos 1940 a 1980 est‹o reunidos em MEDINA, Cremilda. Profiss‹o Jornalista: Responsabilidade Social. Rio de Janeiro: Forense Universit‡ria, 1982.

109

Idem, p. 167-182 110 Idem, p. 229-230

111 VIEIRA FILHO, Geraldo. Complexo de Clark Kent: s‹o super-homens os jornalistas? S‹o Paulo: Summus, 1991. p.12

112 Idem, p. 54 113 Idem, p. 86 114 Idem, p. 103.

115 MEDINA, Cremilda. O Signo da Rela•‹o: Comunica•‹o e Pedagogia dos Afetos. S‹o Paulo: Paulus, 2006. p. 13.

116 Idem.

117 COOPER, C. L. et al. Living with stress. London: Penguin Books, 1988.

118 PEREIRA JR., A. E. V. Decidindo o que Ž not’cia: Os bastidores do telejornalismo. 3 ed. Porto Alegre: Editora PUC-RS, 2003.

119 Uma s’ntese com os resultados da pesquisa est‡ dispon’vel em www.eca.usp.br/comunicacaoetrabalho. Mais sobre o tema pode ser encontrado na disserta•‹o ÒComunica•‹o e Mundo do Trabalho do Jornalista: o perfil dos jornalistas de S‹o Paulo a partir da reconfigura•‹o dos processos produtivos da informa•‹oÓ, de Cl‡udia do Carmo Nonato Lima, defendida na ECA-USP em 2010.

120

LIMA, Cl‡udia do Carmo Nonato. Comunica•‹o e Mundo do Trabalho do Jornalista: o perfil dos jornalistas de S‹o Paulo a partir da reconfigura•‹o dos processos produtivos da informa•‹o. Disserta•‹o de mestrado. ECA-USP, 2010.

121

Idem, p. 299. 122

Depoimento a VIEIRA FILHO, Geraldo. Complexo de Clark Kent: s‹o super-homens os jornalistas? S‹o Paulo: Summus, 1991. p. 21

123 LIMA, Cl‡udia do Carmo Nonato. Comunica•‹o e Mundo do Trabalho do Jornalista: o perfil dos jornalistas de S‹o Paulo a partir da reconfigura•‹o dos processos produtivos da informa•‹o. Disserta•‹o de mestrado. ECA-USP, 2010. p. 301

124 SILVA, Alfredo Leite da et al. A Gera•‹o Y e Suas åncoras de Carreira. In Revista Gest‹o.Org Ð 8 (2):226-244, mai/ago 2010

125

BAUMAN, Zygmunt. O mal-estar na p—s-modernidade. Rio de Janeiro: Zahar, 1999. 126

CASTELLS, M. A sociedade em rede. S‹o Paulo: Paz e Terra, 1999. 127

Daily Me Ž um termo popularizado pelo fundador do laborat—rio de M’dia do MIT (Massachusetts Institute of Technology), Nicholas Negroponte. Em termos gerais, trata-se de um jornal customizado, um ÒEu Di‡rioÓ, em que o leitor s— encontra not’cias selecionadas segundo filtros e par‰metros definidos por ele mesmo. Um Daily Me pode ter apenas not’cias de equipes de Rugby do norte da Inglaterra e de novelas mexicanas, por exemplo, conforme os filtros estabelecidos pelo leitor. A no•‹o sofre cr’ticas daqueles que acreditam, como SŽrgio D‡vila manifesta nesta entrevista, que o Daily Me Ž uma experi•ncia estreita de leitura, contrariamente ao jornal confeccionado conforme o interesse pœblico, que expande horizontes.

128

Na defini•‹o da enciclopŽdia virtual WikipŽdia, o Twitter ÒŽ uma rede social e servidor para microblogging, que permite aos usu‡rios enviar e receber atualiza•›es pessoais de outros contatos (em textos de atŽ 140 caracteres, conhecidos como "tweets"), por meio do website do servi•o, por SMS e por softwares espec’ficos de gerenciamento. As atualiza•›es s‹o exibidas no perfil de um usu‡rio em tempo real e tambŽm enviadas a outros usu‡rios seguidores que tenham assinado para receb•-las. Desde sua cria•‹o em 2006 por Jack Dorsey, o Twitter ganhou extensa notabilidade e popularidade por todo mundo. Algumas vezes Ž descrito como o ÔSMS da InternetÕ.Ó