• Nenhum resultado encontrado

RESULTADOS DA PESQUISA

No documento Paleografia e suas interfaces (páginas 119-125)

De tudo que se acabou de falar, percebe-se, com clareza, que é a análise grafemático- fonética a que toca mais de perto aos dados de escrita, portanto, paleográficos. Daí a escolha ter recaído em exemplos desse nível de análise. Três indícios de mudança linguística em processo foram enfocados.

O primeiro deles foi a análise das vogais médias pretônicas registradas na scripta de dois dos Livros do Tombo que vem sendo feita (TELLES, 2017b, 2017c, 2016, 2014, 2013,

79 Com muito pouca variação no texto no Livro I do Tombo e no Livro II o Tombo. Citam-se apenas os excertos no Livro III do Tombo.

2012b) mostra o caminho percorrido até os resultados atuais. A partir da avaliação da grafia das vogais átonas no Livro Velho do Tombo (TELLES, 2012b), considerando a descrição já feita em 1536 por Fernão de Oliveira (2000 [1536]), quando descreve as vogais átonas, mostraram- se as variações já existentes: <e> ~ <i> e <o> ~ <u>.

Neste caso, o maior número de registros é o das equivalências gráficas que podem documentar o abaixamento na realização das vogais átonas pretônicas: [u] grafado <o>, [i] grafado <e>. Têm-se exemplos de: instromento (séc. XVI, XVII e XVIII), comprir e

comprimento, além de molher, para a equivalência [u] grafado <o>; enquanto para aquela de

[i] grafado <e>, acham-se registradas: creado, offecial e Rellegiaõ, no séc. XVI; Constetuintes,

Escreptura, estepulante, offecial (ao lado de offecio), soleçitador; no século XVII; e deligencia, lemitez, offecial, vertude, no século XVIII. Por outro lado, emcorporada e envestido se acham

em contexto com nasal; estromento é uma variante lexical, datada do séc. XIII (CUNHA, 1994); e Campainhae demanuiSam parecem não passar de um lapsi calami (TELLES, 2015).

O segundo registro de indício de mudança linguística em processo tange à grafia das sibilantes, palatais e não palatais, foram encontrados nos documentos: <s>, <S>, <ss>, <Ss>, <c>, <C>, <ç>, <Ç>, <z><Z>, <x>, <ch>, <çh>, <j>, <J>, <g>, <G> (mesmo que nem todas as equivalências tenham sido exemplificadas neste artigo), considerando-se ainda que <s>, <c> e <z> podem apresentar variações gráficas, destacando-se o s longo <ʃ> e o z com haste descendente <ȝ>.

Quanto ao terceiro caso de indício de mudança linguística em processo, é relativo à

monotongação e ao sândi (TELLES, 2017b). O que, à primeira vista, pareceu tratar-se de um

lapso da escrita (lapsus calami), mostrou-se, com a recorrência da elisão da preposição nessas construções, que poderia ser um caso de interferência da fala na escrita, em decorrência do

modus faciendi dos traslados.

Ao lado dos casos de monotongação, no qual é alterado o ditongo [aw] (na forma contracta <ao>), realizada [ò], introdutor do objeto indireto, do locativo ou do modal, tem-se um exemplo de sândi. Com a análise feita espera-se ter mostrado mais uma série de casos nos quais a relação grafemático-fonética, aliada ao modus faciendi e ao usus scribendi, comprova a interferência do oral no escrito. O que se verificou durante a transcrição diplomática e a consequente edição semidiplomática dos Livros do Tombo, foi a presença de grafias que denotam a redução do ditongo [aw], tanto do Livro Velho do Tombo como no Livro III do

Tombo e um caso de sândi, este, apenas no Livro Velho do Tombo.

A análise dos fatos de scripta mostrou a interface entre níveis linguísticos diferentes, a partir da grafia, passando pela fonéticafonologia, chegando à morfossintaxe, alcançando o léxico (variantes lexicais, variantes gráficas e lapsi calami), mas levando em conta os actantes, o tipo de códice e a sua finalidade, a intervenção dos diferentes scriptores a quem se liga o usus

scribendi, a data e o local da feitura dos livros, os despachos em cada um dos Livros do Tombo

(1705 e 1803) que determinaram o modus scribendi dos textos. A edição dos Livros do Tombo jamais poderia ter sido realizada por um único pesquisador, ela é fruto de trabalho de duas equipes, congregando várias mãos e várias experiências.

REFERÊNCIAS

BARBOSA, Afranio Gonçalves. 2008. Fontes escritas e história da língua portuguesa no Brasil: as cartas de comércio no século XVIII. In: LIMA, Ivana Stolze; CARMO, Laura do (Org.). Historia social da língua nacional. Rio de Janeiro: Casa de Rui Barbosa. p. 181-211. BARBOSA, J. M. 1983. Études de phonologie portugaise. 2. ed. Évora: Univ. de Évora; Divisão de Línguas e Literaturas.

BARROS, João de. 1971 [1540]. Gramática da língua portuguesa; Cartinha, Gramática, Diálogo em louvor da nossa linguagem e Diálogo da viciosa vergonha. Lisboa: Pub. Da Fac. De Letras da Univ. de Lisboa. 482p. Reprod. facsimilada, leitura, introdução e anotações por Maria Leonor Carvalhão Buescu.

BISOL, Leda. 2009. O alçamento da pretônica sem motivação aparente. In: BISOL, Leda; COLLISCHON, Gisela (Org.). Português do Sul do Brasil: variação fonológica. Porto Alegre: EDIPUCRS. p. 73-92.

BISOL, Leda. 2003. Sandhi in Brazilian Portuguese. Probus: International Journal of Romance Linguistics, Berlin, v. 15, n. 2, p. 177-200. Disponível em:

<https://www.degruyter.com/view/j/prbs.2003.15.issue-2>. Acesso em: 21 mar. 2017. BISOL, L. 1981. Harmonia vocálica: uma regra variável. Tese de doutorado. Rio de Janeiro: UFRJ.

BRAMONT, Lívia Oliveira. 2017. Análise fonológica de recorte das variantes gráficas registradas nos documentos “Extromento de posses” e “Instrumento em publica forma com o theor de huma petição e certidão, ao pé dela, na qual vay ensenta”. CONGRESSO

PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO. Salvador: UFBA. Comunicação em 18 de outubro de 2017.

BRASIL, Ministério da Cultura. 2012. Portaria n. 134, de 17 de outubro de 2012. DOU, Brasília, n. 202, quinta-feira, 18 de outubro de 2012, p. 10, col. a, Art. 1o., Seção 1, alínea IV. CALVET, Louis-Jean. 2011 [1984]. Tradição oral & tradição escrita. Tradução Waldemar Ferreira Netto e Maressa de Freitas Vieira. São Paulo: Parábola.

CÂMARA JR., J. M. 1975. História e estrutura da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Padrão.

CÂMARA JR., J. M. 1953. Para o estudo da fonêmica portuguêsa. Rio de Janeiro: Organização Simões.

CERQUIGLINI, Bernard. 2000. Une nouvelle philologie. In: PHILOLOGIE À L’ÈRE DE L’INTERNET. Budapest: Université Eötvös Loránd. s.n.p. Colloque International (7-11 juin 2000). Partie 1: Vers une nouvelle philologie. Disponível em: <http://magyar-

irodalom.elte.hu/colloquia/000601/cerq,htm>. Acesso em: 08 out. 2000.

CHARTIER, Roger. 2011. Aula inaugural do Collège de France. Tradução Pedro Armando de Almeida Magalhães. In: ROCHA, João Cezar de Castro (Org.). Roger Chartier, a força

das representações: história e ficção. Chapecó (SC): Argos. p. 249-285. Apêndice.

CUNHA, Antônio Geraldo da. 1994. Dicionário etimológico Nova Fronteira da língua

portuguesa. 2. ed. rev. e acresc. de um Suplemento, 6. imp. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

DUARTE, Luiz Fagundes. [201?]. Glossário de crítica textual. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa; Faculdade de Ciências Humanas. Disponível em:

<http://www2.fcsh.unl.pt/invest/glossario/glossário.htm>. Acesso em: 08 out. 2017.

FARIA, Maria Isabel; PERICÃO, Maria da Graça. 2008. Dicionário do livro: da escrita ao livro eletrônico. São Paulo: EDUSP.

GÂNDAVO, Pêro de Magalhães de. 1981 [1574]. Regras que ensinam a maneira de escrever

e a ortografia da língua portuguesa: com o diálogo que adiante se segue em defensão da

mesma língua. Ed. facsimilar da 1. ed. Lisboa: Biblioteca Nacional. Introd. de Maria Leonor Carvalhão Buescu.

GAYER, Juliana Ludwig. 2014.A frase fonológica e seu papel no processo da elisão. In: MAGALHÃES José S. de (Org.). Fonologia. Uberlândia: EDUFU. p. 299-311.

GIMENO MENÉNDEZ, Francisco. 1998. Grafemática y sociolngüística histórica. In:

BLECUA, José Manuel; GUTIÉRREZ, Juan; SALA, Lidia (Ed.). Estudios de grafemática en

el dominio hispánico. Salamanca: Ed. Universidad de Salamanca; Inst. Caro y Cuervo. p. 123-

GIMENO MENÉNDEZ, Francisco. 1983. Hacia una sociolingüística histórica. Estudios

Lingüísticos de la Universidad de Alicante, Alicante, n. 1, p. 181-226. Disponível em

<http://rua.ua.es/dspace/bitsream/10045/6678/1/ELUA 01 06.pdf>. Acesso em: 08 set. 2014. HIGOUNET, Charles. 2003 [1997]. História concisa da escrita. Tradução da 10. ed. corr. Márcio Marcionilo. São Paulo: Parábola.

HIGOUNET, Charles. 1986 [1955]. L’écriture. 7. éd. mise à jour. Paris: PUF.

LABOV, William. 1994. Principles of linguistic change: internal factors. Oxford-UK; Cambridge-MA: Wiley-Blackwell.

LASS, Roger. 1997. Written records: evidence and argument. In: ______. Historical

linguistics and language change. Cambridge: CUP. p. 44-103.

LEÃO, Duarte Nunes do. 1983 [1596]. Ortografia da língua portuguesa reduzida a Arte e preceitos. In: LEÃO, Duarte Nunes do. Ortografia e origem da língua portuguesa. Lisboa: Imprensa Nacional; Casa da Moeda. Introd., notas e leitura de Maria Leonor Carvalhão Buescu. p. 43-186.

LIVRO III DO TOMBO. 2016a. Salvador: Memória & Arte. v. 4. Edição diplomático- interpretativa de Célia Marques Telles. Col. Livros do Tombo do Mosteiro de São Bento da

Bahia: editando 430 anos de história.

LIVRO III DO TOMBO. 2016b. Salvador: Memória & Arte. Edição semidiplomática de Célia Marques Telles. Col. Livros do Tombo do Mosteiro de São Bento da Bahia: editando

430 anos de história. Disponível em: <www.saobento.org/livrosdotombo>.

LIVRO VELHO DO TOMBO. 2016a. Salvador: Memória & Arte. v. 2. Edição diplomático- interpretativa de Célia Marques Telles. Col. Livros do Tombo do Mosteiro de São Bento da

Bahia: editando 430 anos de história.

LIVRO VELHO DO TOMBO. 2016b. Salvador: Memória & Arte. Edição semidiplomática de Célia Marques Telles. Col. Livros do Tombo do Mosteiro de São Bento da Bahia: editando 430

anos de história. Disponível em: <www.saobento.org/livrosdotombo>.

LOSE, Alícia Duhá; PAIXÃO, Gregório, Dom (OSB). 2016. Livros do Tombo do Mosteiro de

São Bento da Bahia: editando 430 anos de história. Salvador: Memória & Arte. 5v.

MAGALHÃES, José. 2017. Vogais pretônicas. In: HORA, Dermeval et al. (Org.). Mudança

fônica. v. 2. História do Português Brasileiro. No prelo.

MARQUILHAS, Rita. 2010. Filologia oitocentista e crítica textual. In: ALVES, Fernanda Mota et al. (Org.). Filologia, memoria e esquecimento. Lisboa: Húmus. p. 355-367. Act, 20. MARQUILHAS, Rita. 2004. Traços distintivos, góticos e electrónicos. In: ÁLVAREZ, Rosario; SANTANARINA, Antón (Ed.). (Dis)cursos da escrita: estudos de filoloxía galega ofrecidos en memoria de Fernando R. Tato Plaza. La Coruña: Fundación Pedro Barrié de la Maza. p. 475-489.

MARTÍNEZ ORTEGA, María de los Ángeles. 1999. La lengua de los siglos XVI y XVII

através de los textos jurídicos: los pleitos civiles de la escribanía de Alonso Rodríguez.

Valladolid: Secretariado de Publicaciones e Intercambio Editorial; Univ. de Valladolid. MASSINI-CAGLIARI, Gladis. 2008.Sandhi: a comparative study between archaic and Brazilian Portuguese. In: BISOL, Leda; BRESCANCINI, Claudia Regina (Ed.).

Contemporary phonology in Brazil. Cambridge: Cambridge Scholars Publishing. p. 84-109.

MCKENZIE, D. F. 2005 [1999]. Bibliografía y sociología de los textos. Tradução Fernando Bouza. Madrid: Akal.

MEDINA MORALES, Francisca. 2005. Problemas metodológicos de la sociolingüística histórica. Forma y función, Bogotá, n. 18, p. 115-137, ene.-dic. Disponível em:

<http://www.redalyc.org /219/21901805/pdf>. Acesso em: 08 set. 2014.

MEILLET, A. 1948 [1906]. L’état actuel des études de linguistique générale. In: _______.

MONTEVERDI, Angelo. 1952. Manuale di avviamento agli studi romanzi: le lingue romanze. Milano: Francesco Vallardi.

MOTA, Jacyra Andrade. 1979. Vogais antes de acento em Ribeirópolis – SE. Dissertação de Mestrado apresentada ao Mestrado em Letras, UFBA, Salvador. 2v.

NEBRIJA, Elio Antonio de. 1992 [1492]. Gramática castellana. Madrid: Fundación Antonio de Nebrija. Introd. y notas Miguel Ángel Esparza e Ramón Sarmiento.

NEVALAINEN, Terttu; RAUMOLIN-BRUNBERG, Helena. 2012. Historical

sociolinguistics: origins, motivations, and paradigms. In: HERNÁNDEZ-CAMPOY, Juan Manuel; CONDE-SILVESTRE, Juan Camilo (Ed.). The handbook of historical

sociolinguistics. Oxford: Wiley-Blackwell. p. 22-40.

NUÑEZ CONTRERAS, Luis. 1994. Manual de Paleografía: fundamentos e historia de la escritura latina hasta el siglo VIII. Madrid: Cátedra.

OLIVEIRA, Fernão de. 2000 [1536]. Gramática da linguagem portuguesa (1536). Ed. crítica, semidiplomática e anastática por Amadeu Torres e Carlos Assunção. Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa. Estudo introdutório de Eugenio Coseriu.

PARISSE, Michel. 2001. L’écriture au Moyen âge. In: CHRISTIN, Anne-Marie (Dir.).

Histoire de l’écriture de l’idéogramme au multimidia. Paris: Flammarion. p. 287-303.

PETRUCCI, Armando. 2003 [2002]. La ciência de la escritura: primera lección de

paleografia. Tradução Luciano Padilla López. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica de Argentina.

PORTA. Frederico. 1958. Dicionário de artes gráficas. Rio de Janeiro; Pôrto Alegre; São Paulo: Globo.

RAMOS, J. M.; VENÂNCIO, R. P. 2006. Por uma cronologia do português escrito no Brasil. In: LOBO, T. et al. (Ed.). Para a história do português brasileiro: novos dados, novas

análises. Salvador: EDUFBA. v. 2, p. 575-584.

RIVAROLA, José Luis. 2009. Documentos lingüísticos del Perú, siglos XVI y XVII: edición y comentario. Madrid: CSIC.

ROSSI, N. 1963. Atlas prévio dos falares baianos. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro; Ministério de Educação e Cultura.

SANTOS, Maria José de Azevedo. 1994. Da visigótica à carolina: a escrita em Portugal de 882 a 1172 (aspectos técnicos e culturais). Coimbra: Calouste Gulbenkian; Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica.

SAUSSURE, Ferdinand de. 2004 [2002]. Escritos de lingüística geral. Trad. de Carlos Augusto Leuba Salum e Ana Lúcia Franco. São Paulo: Cultrix. Org. e edit. por Simon Bouquet e Rudolf Engler, com a colab. de Antoinette Weil.

SCHNEIDER, Edgar W. 2013. Investigating historical variation and change in written documents: new perspectives. In: CHAMBERS, J. K.; SCHILLING, Natalie (Ed.). The

handbook of language variation and change. 2. ed. Oxford: Wiley-Blackwell. p. 57-81.

SILVA, Myrian Barbosa da. 1989. As pretônicas no falar baiano: a variedade culta de Salvador. Tese de Doutorado apresentada à Pós-Graduação em Letras, UFRJ, Rio de Janeiro. TAGLIAVINI, Carlo. 1982. Le origini dele lingue neolatine: introduzione ala filologia romanza. 6. ed. interamente rielaborata ed aggiornata con 51 figure e 98 ritratti. Bologna: Pàtron.

TAVANI, Giuseppe. 1988. Le texte: son importance, son intangibilité. In: SEGALA, Amos (ed.). Littérature latino-américaine et des Caraïbes du XXe siècle: théorie et pratique de l'édition critique. Roma: Bulzoni. p. 25-34.

TELLES, Célia Marques. 2017a. Documentos retrasladados nos Livros do Tombo. In: LOSE, Alícia Duhá; et al. (Org.). Filologia, cultura e estudos culturais. Feira de Santana-BA: EDUEFS. No prelo.

TELLES, Célia Marques. 2017b. Fala, escrita e ritmo: modus faciendi e fonética sintática. In: Congreso Internacional de la Asociación de Lingüística y Filología de América Latina, 18. Bogotá: Universidad de Bogotá. Comunnicação no Proyecto 19, Fonología: Teoría y Análise. Não publicado.

TELLES, Célia Marques. 2017c. Representação das vogais pretônicas nos Livros do Tombo. In: HORA, Dermeval et al. (Org.). Mudança fônica. v. 2. História do Português Brasileiro. No prelo.

TELLES, Célia Marques. 2016. Escrita e fala no Brasil Colônia: o que revelam as relações grafemático-fonéticas. In: LEMARÉCHAL, Alain; KOCH, Peter; SWIGGERS, Pierre (Ed.).

Actes du XXVIIe Congrès International de Linguistique et Philologie Romanes (Nancy), 15- 20 juillet 2013. Section 3: Phonétique, Phonologie, Morphophonologie et Morphologie.

Nancy, ATILF. <http:www.atilf.frcilpr2013acteshtml>.

TELLES, Célia Marques. 2015. Variantes lexicais ou lapsus calami? In: ALMEIDA, A. Ariadne Domingues et al. (Org.). Saberes lexicais: mundos, mentes e usos. Salvador: ILUFBA. p. 53-72.

TELLES, Célia Marques. 2014. Reflexos de fala na escrita no Livro Velho do Tombo. In: MAGALHÃES, José S. de (Ed.). Linguística in focus: fonologia. Uberlândia: EDUFU. p. 91- 116.

TELLES, Célia Marques. 2013. Vogais pretônicas nos Livros do Tombo: relações entre escrita e fala. In: SIS VOGAIS, 4. Recife.

TELLES, Célia Marques. 2012a. A grafia das sibilantes no Livro Velho do Tombo: vestígios de uma relação grafemático-fonética. In: CASTILHO: CONGRESSO INTERNACIONAL DE LINGUÍSTICA HISTÓRICA, 2. São Paulo: FFCL da USP. Comunicação. Não publicada. TELLES, Célia Marques Telles. 2012b. Português escrito no Brasil Colônia. In: CELSUL, 10. Cascavel (PR): UNIOESTE. Participação na mesa redonda Descrição do Português do

Brasil: Olhares sobre o mesmo Objeto.

TELLES, Célia Marques. 2012c. Resquícios medievais no Livro Velho do Tombo. In: ______; SANTOS, Rosa Borges dos (Org.). Filologia, críticas e processos de criação. Curitiba: Appris. p. 321-336.

TELLES, Célia Marques. 2009. A Chamada lição conservadora na edição de textos. Scripta

Philologica, Feira de Santana-BA, n. 5, p. 253-266.

TELLES, Célia Marques et al. 2016. Os Livros do Tombo contam a sua história. In: LOSE, Alícia Duhá; PAIXÃO, Gregório, Dom, OSB (Coord.). Livros do Tombo do Mosteiro de São

Bento da Bahia: editando 430 anos de história. Salvador: Memória & Arte. v. 1, p. 51-141.

VICENTE, Flávia Daianna Calcabrine. 2013. Além e aquém de Sergipe do Conde e de

Tatuapara no LIVRO VELHO DO TOMBO. Dissertação (Língua e Cultura). Salvador,

Universidade Federal da Bahia.

XAVIER, Maria Francisca; MATEUS, Maria Helena. 1990. Dicionário de termos

linguísticos: filologia, fonética, fonologia, linguística histórica, pragmática, prosódia,

sociolinguística. Lisboa: Cosmos. v. 1.

WILLIAMS, Edwin B. 1975 [1938]. Do latim ao português; fonologia e morfologia históricas da língua portuguesa. 3. ed. Tradução Antônio Houaiss. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.

WRIGHT, Roger. 1998. Cambios lingüísticos y cambios textuales. In: BLECUA, Juan Manuel; GUTIÉRREZ, Juan; SALA, Lidia (Org.). Estudios de grafemática en el dominio

hispánico. Salamanca: Ed. Universidad de Salamanca. p. 303-308.

ZAMUDIO MESA, Celia María. 2010. Las consecuencias de la escritura alfabética en la

A PALEOGRAFIA NA LEITURA DA DOCUMENTAÇÃO HISTÓRICA SOBRE A

No documento Paleografia e suas interfaces (páginas 119-125)

Documentos relacionados