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Só quero alunos motivados nas aulas de Educação Física

4. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

4.3. Realização

4.3.5. Só quero alunos motivados nas aulas de Educação Física

A escola carateriza-se por ser um local de ensino obrigatório, oferecendo a cada aluno a possibilidade de viver, de se mover e, principalmente, de se descobrir a si mesmo. Porém, existe a influência de variados ambientes (disciplinas curriculares), inseridos em diferentes espaços (sala de aula e pavilhão). Resultam daí diferentes comportamentos, que se vão manifestando no decorrer das aulas por parte dos alunos, cabendo assim ao professor compreender, adaptar e gerir da melhor forma esses eventuais obstáculos.

Na maioria das vezes, o principal fator de insucesso escolar define-se por falta de “Motivação” na prática das tarefas escolar. Deste modo, segundo

Godinho, Mendes, Melo e Barreiros (1999, p.135), “A motivação é uma variável

de maior importância no processo de aprendizagem e, em geral, sem motivação não é possível aprender.” Este desinteresse desencadeará um conjunto de

fracassos no processo de aquisição e de desenvolvimento dos diferentes domínios de aprendizagem (cognitivo, social e motor). Todavia, estes autores referem ainda que “a definição de objetivos é um dos instrumentos de produção de motivação. Quando os objetivos são definidos pelo próprio verifica-se normalmente um melhor resultado do que quando estes são definidos externamente”.

“(…) era importante ao longo do ano letivo, no início e no decorrer de cada aula, divulgar à turma quais eram os objetivos gerais e específicos a cumprir.

Acresce que vários exercícios eram construídos de modo a que qualquer aluno pudesse criar e desenvolver mais que um objetivo específico (…)” (Excerto da reflexão da aula nº47, de 13 de fevereiro).

“A motivação é uma soma de desejo e de vontade, que impele uma pessoa a realizar uma tarefa ou a visar um objetivo que corresponde a uma necessidade.”

(Legendre, 1993, citado em La Fortune & Saint-Pierre (1996, p.35)

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No meu entender, a aula deve ser a produção/formação de um conjunto de vivências, interligado com os objetivos gerais e específicos. O professor fará desse momento, o “local” privilegiado de motivação, no sentido de obter o melhor processo de ensino – aprendizagem.

A principal preocupação durante as aulas de EF foi procurar estabelecer uma ligação forte entre a avaliação diagnóstica (AD) e a UT. De facto, ao introduzir cada conteúdo, teria de o relacionar com os níveis de capacidade motora e de motivação/interesses dos alunos, bem como com o espaço disponível e a organização didático-metodológica.

De acordo com Ferreira (2005, citado por Correia, Canedo, Ribeiro e

Queirós, 2011, pg. 277): “as pessoas que praticam desporto fazem-no pelo fato

de se sentirem estimuladas para a sua prática, o que nos leva a entender que a motivação poderá também influenciar o desempenho escolar, principalmente na disciplina de EF.” É, pois, importante criar a noção de que independentemente

da modalidade e da fase em que esta se encontra, uma aula realizada com sucesso, é aquela que demonstra um elevado empenhamento motor e uma aprendizagem efetiva, por parte do aluno.

Tendo como ponto de partida só querer “alunos motivados nas aulas de

EF”, procurei privilegiar os aspetos que demonstrassem a capacidade de não

interromper, ou evitar baixos os níveis de interesse dos alunos nas aulas, tais como:

 Organizar os exercícios, nos mesmos espaços, de modo a reduzir os

tempos de transição;

 Evitar elevados tempos de explicação e demonstração dos exercícios;

 Utilizar constantemente situações motivantes (ex.: jogos reduzidos, jogos

tradicionais, outras formas jogadas, etc.);

 Máxima rentabilização do espaço e do material;

 Parar as atividade somente quando se justificasse (correções técnico-

táticas);

Intervir constantemente (feedbacks), de modo a incentivar e a manter os

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A verdade, é que colocando em prática estes elementos, era observável os dois tipos de motivação, a Intrínseca e a Extrínseca. No que se refere à motivação intrínseca, é fundamental que o aluno crie um método autónomo, no gosto próprio pela atividade física (AF), não se tratando de uma conquista irrealista, mas sim de uma satisfação interior e de vivências marcantes. Por outro lado, a motivação extrínseca auxilia um sistema ou conjunto de atividades, com o objetivo de promover ou coroar o sujeito ativo (por ex.: prémios, vídeos, imagens, moldes profissionais e pessoais, etc.).

“(…) foi visível a satisfação e a capacidade de entrega dos vários alunos das diferentes turmas, durante a realização da ação de formação de “Tag-Rugby” (Professor/Treinador - Miguel). É natural que quando se trata da presença de um ex-atleta profissional, os alunos se sintam curiosos e empenhados pela prática desportiva, sendo ele naquele momento um exemplo de motivação” (Excerto da reflexão da “ação de formação de Tag-Rugby”).

4.3.6. Ação Tutorial…Um Ombro amigo

A par da intervenção pedagógica, a AT assumiu-se de uma extrema importância no desenvolvimento pessoal, social e cultural dos alunos que nela participaram.

Como EE, fui a base deste agir, completando assim mais uma função com um desempenho diário, ao longo do meu estágio profissional. A preocupação e a participação de uma conduta fiel, responsável e adequada ao longo de todo o processo de ensino aprendizagem, foram aspetos a ter em conta nas sessões de tutoria, prevalecendo as palavras da minha PC:

“Como estudante-estagiário, deves procurar realmente apresentar algo de novo, mesmo quando te encontras numa fase de supervisão/orientação profissional. Só assim, conseguirás dia após dia um melhor desenvolvimento das tuas obrigações e principalmente marcar a diferença no seio de uma comunidade educativa”

Seguindo as normas da Escola E/B 2,3 RT – AVERT e respetivamente à participação direta dos professores no processo de ensino de aprendizagem de cada aluno (turma 7ºG), periodicamente os professores eram convocados para

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o comparecimento das reuniões intercalares da turma, com vista a discutir diversos temas de interesse educativos.

No que se refere à primeira reunião intercalar, esta teve como objetivo divulgar e discutir diversos assuntos, tais como: aproveitamento individual do aluno e da turma em geral (realização dos trabalhos de casa (TPC), notas dos testes escritos até ao momento e realização dos trabalhos de grupo), tomadas de decisões referentes à mudança da planta da sala de aula, divulgação do delegado e subdelegado, eventuais ocorrências disciplinares, estratégias educativas propostas (PAAP), outros assuntos (assiduidade e pontualidade).

Seguindo a linha destes critérios avaliativos e diferenciando-se cada um pelas suas caraterísticas, tudo se direcionava para um único fim: o nível atual ou final de cada aluno e da turma em geral até ao momento (aproveitamento escolar).

Com o decorrer da primeira reunião e não sendo conhecedor das prestações dos alunos nas outras disciplinas, foi com desagrado que constatei que existia um número elevado de prestações “negativas”, por parte da turma

em geral (nº elevado de classificações negativas – valor inferior a 3, numa

classificação de 1 a 5). Devido a estas classificações e como era por norma acontecer nos anos anteriores, os alunos com prestações escolares negativas, eram inseridos num plano de recuperação (desempenho escolar – PAAP), mais precisamente, num acompanhamento especializado, em detrimento da disciplina que demonstravam dificuldades. Contudo, os maus resultados provenientes por parte dos alunos, não se resumiam simplesmente aos resultados finais obtidos no final de cada teste escrito ou período letivo. Mas sim, também, com a influência de outras variáveis: a falta de regularidade na realização dos TPC´s, na pontualidade e assiduidade, indisciplina dentro da sala de aula (processos disciplinares), falta de organização ao nível de estudo em casa e a falta de material escolar (cadernos e livros).

Após a conclusão destes factos (cruzamento de dados entre todos os docentes), através de registos pontuais realizados por cada professor de cada área específica, fizeram-me chegar à conclusão de que não havia nenhum método ou projeto educativo que interviesse e colmatasse diretamente estes

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acontecimentos. A verdade, é que existia uma atenção parcial por parte do professor sobre estas variáveis, através de um registo e da participação à DT após um número mínimo de irregularidades (por norma 3 vezes), mas a falta de tempo impossibilitavam também uma maior atenção sobre esta problemática. O tempo que tinham disponível para a lecionação das aulas, já era reduzido, sendo este planeado, calculado e distribuído somente para a lecionação dos conteúdos teórico-prático. Então, partindo do princípio de que existiam desempenhos escolares baixos/intermédios, mesmo quando os professores sabiam que estes surgiam da má gestão das variáveis por parte dos mesmos, a única opção passaria por coloca-los em aulas de apoio curricular da respetiva disciplina. Uma vez que, não tinham outra escolha em que se identificasse com este tipo de situações.

Não conseguia compreender de que forma as aulas de apoio poderiam combater este tipo de situações anteriormente referidas, quando por norma esta se agravava com o passar das aulas. Isto por que, era fundamental que os alunos compreendessem estes factos, responsabilizá-los pelos seus atos e reorganizá-los no seu processo de aprendizagem, quando a maioria deles não conseguia compreender as vantagens e desvantagens do cumprimento das tarefas, ou seja, com o auxílio dos professores e com base no PEE (Educativo,

P. d. 2013, p.6) o objetivo da escola deve passar por dois momentos – a

promoção do sucesso dos alunos:

 “Melhorar o desempenho escolar global diversificando as formas

de aprendizagem;

 “Sensibilizar e promover o sucesso pessoal, profissional e social”;

 “Promover a responsabilização do aluno nos resultados escolares

obtidos”.

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 “Desenvolvimento de Valores e Atitudes: Formar cidadãos

responsáveis, cooperantes, solidários, ecológicos, saudáveis capazes de conviver com e na diversidade”;

 “Melhorar a capacidade de participação, intervenção e

cooperação”;

 “Desenvolver nos alunos atitudes de autoestima,

responsabilização, de respeito pelas regras de convivência”;

 “Diminuir o número de situações de conflito, indisciplina e violência

em meio escolar”;

 “Desenvolver a capacidade de viver na e com a diversidade”;

 “Promover atividades que desenvolvam uma consciência cívica,

social, cultural e intercultural”;

Seguindo esta projeção, sentia a necessidade de realizar um processo de acompanhamento mais rigoroso destas variáveis, pois também eram entendidas como parâmetros educativos/avaliativos.

Após a reunião intercalar, sentindo-me indignado e revoltado com estes acontecimentos negativos em redor da turma. Então, procurei a minha PC, com o objetivo de encontrar uma solução para estes factos.

Tive uma primeira conversa com a DT, recebendo a sua aprovação (DT), pois iria ser entendida como uma mais-valia tanto para os alunos como um complemento para as aulas dos restantes docentes. Pois, era conclusivo que a

turma não conseguiria de forma autónoma melhorar os seus

comportamentos/atitudes e aproveitamentos escolares.

Desta forma, procedi à minha iniciativa, tendo recebido a aprovação de todos os representantes do conselho de turma, como dos encarregados de educação.

Todavia, a ação tutorial na escola E/B 2,3 RT – AVERT foi sempre

direcionada para os alunos com dificuldades de aprendizagem e comportamentais acentuados. Uma vez que a AT nunca foi direcionada para todos os alunos da mesma turma (exceto os que tivessem más prestações

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escolares) e muitos deles fossem desconhecedores desta orientação, surgiu a ideia e a oportunidade de integrar estes mesmos nas sessões da ação tutorial.

Inicialmente, alguns docentes da turma G achavam que não seria possível realizar esta minha iniciativa à turma inteira (AT), visto que nos anos anteriores a adesão por parte dos educandos era quase nula. Só alunos com notas inferiores a dois e portadores de comportamentos/atitudes indesejáveis na sala de aula eram recebedores deste sistema. Contudo, ambicioso e teimoso que sou, insisti para que todos os alunos pudessem usufruir destas sessões de intervenções pedagógicas, por vários motivos:

 As aulas das diferentes áreas específicas são lecionadas em

conjunto e não individualmente, prevalecendo um ambiente cooperativo e harmonioso;

 Era importante que todos os alunos tivessem consciência do

estado atual da turma (antes, durante e após as sessões tutoriais);

 Conciliar os momentos de estudo entre os alunos “bons” e os

alunos “maus” (processo de cooperação e entre-a-ajuda);

 Estruturação e desenvolvimento de estratégias coletivas

(comportamento, planta da sala de aula, pontualidade – entrada na sala de aula)

 Identificação e supervisão dos objetivos individuais e coletivos

(Realização do TPC, trabalhos de grupo, estudo em casa, material escolar);

 Planeamento e organização do estudo (Calendarização dos testes

escritos);

 Realização do balanço final – Melhorias ou retrocessos (1º

Período, 2º Período e 3 Período);

Depois da aprovação do conselho de turma e a respetiva divulgação/comprovativo por parte dos encarregados de educação, a adesão nesta primeira fase foi positiva: num total de 26 alunos, 19 deles aderiram a esta iniciativa.

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Como me encontrava no 1º período do ano letivo, juntamente com a DT, procedi à recolha individual dos dados dos alunos, respetivos aos diferentes domínios (cognitivo e social) das diferentes disciplinas, que se desenrolaram ao até ao momento (1º período). De seguida, tive o cuidado de que todas as opções tomadas ao longo das sessões tutoriais, tivessem em conta às várias reuniões intercalares do conselho de turma.

Preparei-me, tendo o cuidado de apresentar em todas as sessões um forte domínio e uma contextualização de vários conhecimentos, podendo ser entendidos como gerais e específicos no âmbito das diferentes disciplinas que são lecionadas neste escalão de ensino.

Deste modo, na fase de planeamento anual das sessões tutoriais, dividi estas por três fases: Fase da identificação do/s problema/s, Fase da resolução e orientação com base no/s problema/s e fase do balanço final.

Numa primeira fase (identificação do/s problema/s), foi necessário criar um balanço da situação atual de cada aluno e da turma em geral. O criticar e o

refletir sobre os diferentes comportamentos, visavam uma maior

consciencialização por parte de cada aluno, no que se refere ao seu desempenho escolar. A falta de responsabilidade, o respeito pelos compromissos (TPC, estudo das matérias, grupos de trabalho), como a falta de iniciativa/cooperação durante as suas participações na sala de aula (alunos),entre outros, eram aspetos que necessitavam de ser melhorados.

Era visível da parte dos alunos, a falta de organização e de empenho antes, durante e após as aulas letivas.

No que se refere à segunda fase (resolução e orientação do problema/s), esta era distribuída da seguinte forma: com base no tempo total de aula (100 minutos), os primeiros 50 minutos eram destinados para a realização do balanço semanal sobre as diferentes variáveis (Ex: TPC, assiduidade/pontualidade, material, notas testes escritos e comportamento – prestação individual e coletiva da turma). Porém, este primeiro momento da aula, tinha como objetivo valorizar as componentes pessoais dos alunos: confiança e fidelidade, no que respeita à divulgação dos resultados obtidos das referências anteriormente divulgadas, tendo sido eles positivos ou negativos. De seguida, foi criada uma análise

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estatística de evolução de semana a semana, podendo assim os alunos entenderam quais os aspetos/erros a melhorar nas semanas seguintes. Para que existisse uma lealdade a 100% para com estas análises, no decorrer das semanas, a comprovação estes dados relatados pelos alunos, era através de uma grelha com todas as variáveis regulativas (solicitada através da DT), registada por cada docente da área específica.

No segundo momento da aula, (outros 50 minutos) os alunos procediam à realização de eventuais trabalhos de casa, trabalhos de grupo ou até mesmo a preparação do estudo para os testes escritos que se avizinhavam. Na parte final da aula, (últimos dez minutos) em modo de debate, os alunos comprometiam-se à participação e ao empenho da realização de três objetivos, isto é, a turma escolhia dentro das diferentes variáveis, três que necessitavam de ser melhorados. Durante a semana seguinte, tinham o compromisso de realiza os objetivos, sem exceção.

Assim, na próxima sessão tutorial que surgisse, estes objetivos seriam discutidos, prevalecendo aqueles que os realizassem com êxito. Em caso da não realização, sofriam diversas penalizações, tais como:

1. Maior número de TPC´s;

2. Colocados na lista negra (Quadro ilustrativo sobre o seu desempenho atual);

3. Após duas “não realização” – Participação à DT;

4. Comunicação ao encarregado de educação

Era importante que os alunos conseguissem criar hábitos de exercitação, para que cada detalhe e objetivo fosse cumprido com o maior êxito possível.

Por último, a terceira fase (fase do balanço final) consistiu numa análise individual e coletiva da turma nos três períodos letivos, com o objetivo de identificar e comparar o desempenho escolar entre as sessões tutoriais e as várias disciplinas curriculares.

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Desta forma, após a realização deste balanço final entre mim e a turma, seria exposto e discutido nas reuniões intercalares a sua continuação:

“O professor estagiário de Educação Física Pedro Gonçalves, responsável pela ação tutorial da turma, fez o balanço das cinco sessões realizadas durante o 1º período, considerando que estas têm sido benéficas para os alunos envolvidos. Este acompanhamento pedagógico tem revelado melhorias nos alunos, sobretudo, ao nível do comportamento dentro e fora da sala de aula, do material necessário para as aulas, da realização dos trabalhos de casa.

Todos os alunos da turma participam nesta ação tutorial com exceção dos seguintes alunos: Andreia Pinto, número três, Inês Laja, número treze, Nuno Moreira, número vinte e um e Jéssica Gomes, número vinte e nove. Destaca-se pela negativa os alunos Diogo Pacheco, número oito, Leonor Cardoso, número dezasseis, Alessandro da Silva, número vinte e oito, que revelarem falta de assiduidade nestas sessões, embora possuam autorização do encarregado de educação.

O Conselho de Turma considera benéfico que estas sessões se prolonguem no 2º período, dando especial ênfase nos aspetos da assiduidade, comportamento, cumprimento das tarefas escolares, que se repercutirá no aproveitamento escolar dos alunos.”

(Ata n 2, 20 de novembro de /2013)

Assim, poderei afirmar que todo este conjunto de resolução e progressões, contribuíram para o meu processo de desenvolvimento individual e profissional. Toda esta oportunidade, sem dúvida alguma, serviu para dar continuidade no que se refere, à consciencialização das minhas capacidades e de todo o caminho que tenho de percorrer para atingir o patamar de elevada competência profissional e pessoal.

Optei por introduzir e dar continuidade à minha postura rígida e inquebrável, visto ter tido resultado nas aulas de EF. Todos os princípios estipulados e estruturados, foram repetidamente cumpridos por parte dos alunos.

Em suma, considero que a ideia de ter realizado a AT com a maioria dos alunos da turma 7ºG (quando nos anos anteriores era dirigida somente aos alunos com níveis de aproveitamento baixos e tendo sido considerada por alguns docentes como uma atividade a curto prazo), foi entendida pelo conselho de turma e pelos alunos, como uma mais-valia no processo de aprendizagem. Quanto aos alunos, mostraram-se recetivos a esta iniciativa, tendo contribuindo

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diariamente com satisfação, esforço e dedicação a realização de todas as tarefas, uma vez que tinham o interesse de melhorar as suas prestações escolares.

“Na minha opinião as aulas de tutoria são bem aproveitadoras, porque por um lado estamos em convívio e por outro estudamos ou falamos das notas.

Também acho que estas aulas ajudou-nos a ficar mais encorajados para continuarmos o nosso caminho com boas notas. Obrigado.”

(Rita Pereira, nº25, 7ºG)

“As aulas de tutoria foram muito produtivas. Este professor ajudou muito esta turma, tinha muitas dificuldades em termos de aprendizagem, mas principalmente com o comportamento. Acho que o nosso comportamento melhorou muito.”

Este professor é muito simpático e ensina muito bem, gostei muito de ter aulas com ele”

(Renata Silva, nº 23, 7ºG) “ A tutoria é uma disciplina muito boa para os alunos. Tanto é bom para o estudo, como para o divertimento e a descontração.”

(Luís Bessa, nº17, 7ºG)

“Eu gostei bastante das aulas de tutoria, aprendi muitas lições nas aulas, com os filmes. Para mim forma muito produtivas, adorei mesmo muito as aulas de tutoria.

Cresci!”

(Beatriz Costa, nº4, 7ºG)

“Eu das aulas de tutoria achei que foram bastantes interessantes. Com este professor aprendi várias coisas. Com o filme que vimos de basquetebol, ensinou-me que se eu não souber fazer tudo bem à primeira, nunca devo desistir”

(Andreia, nº3, 7ºG)

“Ter tutoria é muito interessante. Ajudou-me com alguns problemas”

(Fábio Martins, nº10, 7ºG)

“Eu acho que a tutoria foi uma boa ideia, pois ajudou muito a passar de ano”

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“As aulas de tutoria são um método para nos ajudar nos estudo e quero agradecer ao professor por aquilo que ele fez”

(Rúben Jesus, nº 27, 7ºG)

“Eu acho que as aulas de tutoria são muito fixes e as melhores que temos”

(Diogo Lopes, Nº7, 7ºG)

“Eu acho que ter tutoria foi uma boa ideia, porque nos ajudou a melhorar os nossos comportamentos e a termos bons resultados”

(Leonardo Pessegueiro, Nº1, 7ºG)

“O professor foi muito atencioso em nos dar a aula de tutoria, pois melhoramos os nossos resultados.”

(Iris Andrade, nº14, 7ºG) “Quando o professor começou com aulas de tutoria nós melhoramos muito no comportamento e nas notas. Eu acho que as aulas de tutoria foram interessantes e muito fixes.”