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SERES ELEMENTAIS

No documento Curso Completo Alta Magia (páginas 193-197)

Vigésimo Sétimo Mandamento

SERES ELEMENTAIS

Os elementais propriamente ditos variam de aparência astral, indo diretamente ao núcleo cultural de cada raça ou país.

São comumente chamados de Salamandras (fogo), Ondinas (Água), Silfos (Ar) e Gnomos (terra).

Convém lembrar o tema exposto em manuscritos anteriores que os chamados elementos, sob um conceito místico, associam certas substâncias ao seu elemento em si. Assim a substância líquida, componente da água de um rio, por exemplo, é associada ao elemental da água (Ondinas). Sendo assim, todas as substâncias sólidas são associadas ao elemento terra (Gnomos), os gases de qualquer tipo são associados ao elemental Ar (Silfos) e todas as formas de energia, combustão, inclusive a própria digestão alimentar, são associadas ao elemento fogo (Salamandras).

Portanto, o que se leva em conta é a aparência material das coisas, como uma espécie de assinatura de certas forças sutis percebidas por si mesmas e no seu meio ambiente.

O paralelo entre os quatro elementos com os Tatwas hindús é perfeito: Agni ou Tejas corresponde ao fogo,

Vayau ao Ar, Prithvi à terra e Aspas à água.

A classificação dos hindus ia mais longe, admitindo mais outros três elementos místicos - Akasha, Adhi e

Anupadaka. Destes, os místicos medievais revelaram apenas o Akasha, o qual chamavam de quintessência ou Elemento do Espírito. Mas corrigindo o que eles disseram, Akasha não é o elemento do espírito. Sua

principal função é coordenar os quatro elementos inferiores, harmonizando as quatro forças elementais "cegas" em uma rede energética.

Nisto, sua propriedade é muito semelhante à do elemento químico que reflete a ação do Akasha no plano físico, ou seja, o carbono.

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Os elementos espirituais Adhi e Anupadaka correspondem aos Chacras, Ajna e Sahashara, plexos nervosos, enquanto Akasha corresponde a Visudhi, o plexo cervical.

Os elementais, existindo e movendo-se em gamas vibratórias específicas, tem a capacidade de estimular o ser humano na direção de suas vibrações. Assim sua presença ou proximidade acelera a circulação das energias através dos plexos que eles correspondem. Mas é importante que se lembre, que todos os elementos estão de certa forma contidos em todos os Chacras físicos, e esta associação dependerá do grau iniciático do ser humano e pela energia do Akasha.

Então, de uma forma geral, pode-se associar Manipura ao plexo solar - Fogo, Anahata ao plexo cardíaco -

Ar, Svadisthana ao plexo umbilical - Água e Mudhara ao plexo sacro - Terra.

O processo iniciático estimula a manifestação dos sub-elementos complementares em cada um desses vórtices de força. A Serpente Kundalini é o símbolo desta transmutação e interação dos elementos.

“Desta forma, o contato com os elementais é fascinante ao ser humano, pois as Salamandras estimulam sua coragem e sua sexualidade positiva. As Ondinas estimulam seus sentimentos e sua sexualidade negativa. Os Silfos aguçam seu intelecto humano e os Gnomos o seu senso de proporção relativo as coisas”.

Há um grande perigo no contato dos seres humanos com os Elementais, quando a Vontade interior não está totalmente desenvolvida. Isso ocorre devido ser justamente a Vontade a faculdade humana que corresponde ao elemento do espírito, ou Akasha. A Akasha reúne as Forças Cegas do ambiente e as organiza em determinadas formas que sejam úteis aos seres humanos.

Magos que estabeleceram pactos com um elemental, só possuem duas alternativas: 1. Ou assimilar o elemental a sua estrutura anímica, o que seria o indicado.

2. Ou perder a coesão das forças Elementais em seu próprio ser, diminuindo as forças dos elementais em seu próprio ser, sendo eles pouco a pouco absorvidos.

O elemental não tem a intenção de destruir o ser humano, pois o respeita. Eles apenas atuam com a sua capacidade de experimentar emoções, pois devido a sua própria natureza, eles podem despertar um efeito desequilibrante na constituição de um ser humano que por eles se deixem levar.

Cabe alertar aqui sobre a desproporção psico-espiritual dos centros espíritas que não possuem este conhecimento.

Os Atos sexuais puramente mecânicos de dois seres humanos, desprovidos de elevação energética espiritual, freqüentemente atraem para si elementais que assumiram no decorrer do tempo, uma estrutura anímica humana, constituindo uma classe distinta destes seres elementais.

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Compreendendo o que foi afirmado, nem todos os seres humanos são criaturas suficientemente desenvolvidas para funcionarem como microcosmos. São apenas humanos microcosmos em potencial, que dentro da própria escala evolutiva, almejam atingir tal estado evolutivo e que com certeza, atingirão futuramente características como microcosmos.

Não devem associar tal afirmação as características raciais de qualquer espécie. Atentem apenas para o fato de que o ser humano, de maneira geral , seja de qualquer espécie, raça, cor ou sexo, possui apenas dois caminhos. 1. Ou ele se torna mestre de si mesmo;

2. Ou será um escravo de si mesmo por toda sua vida.

A maior diferença entre os seres da espécie humana está em sua capacidade de funcionar ou agir em outras gamas vibratórias, além daquelas do sub plano do Astral, da qual os elementais derivam sua forma e substância. O aspirante deve atentar-se para o fato de que um elemental possui uma capacidade muito maior para agir em seu elemento de origem do que o ser humano, tal como por exemplo, um mergulhador profissional estaria em desvantagem ao peixe, que se locomove de forma muito melhor na água do que o homem .

Os elementais são seres mais ou menos adiantados entre si, sem um padrão de referência específica.

Uma lei universal diz que os opostos se completam e os iguais se atraem. Sendo assim, o ser humano desprovido de caráter, atrairá para si, seres da mesma estirpe espiritual, bem assim como, o ser humano mais adiantado, será servido por seres cuja beleza plástica, delicadeza, sensibilidade e profundidade de harmonia e saber, os quais estarão em plena sintonia.

Os Elementais instintivamente sentem que são criaturas incompletas e mesmo os mais grosseiros, sempre aspiram fazer parte de um microcosmo. Eles aspiram gravitar na esfera dos seres que tenham a capacidade de torná-los microcosmos. Assim os magos que irradiarem energia nos planos mais sutis, tenderão a atrair a atenção e a colaboração espontânea dos elementais.

No entanto, os verdadeiros magos saberão utilizar os elementais mais adequados para servi-lo de forma correta e os mais atrasados para os serviços mais grosseiros.

O Ritual dos Elementos que será vivido pelo Aspirante em futuros manuscritos, servirá para colocá-los em

sintonia com essas classes de seres, impedindo que cada um dos quatro elementos fluam no sentido oposto a vontade do mago, um fato que ocorre normalmente com falsos magos ou feiticeiros, que não percebem as quatro forças elementais cegas, que sempre se manifestam em igual intensidade na direção oposta a sua vontade.

Encerramos este período de estudos com nossa tradicional saudação de PAX et LUX.

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Edição ORMIUN

2010 – E∴∴∴∴V∴∴∴∴

Curso Superior de Alta Magia Thelêmica

Manuscrito Privado

Seção de Minerval

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