• Nenhum resultado encontrado

Sheila Machado

No documento Coaching Gerando Transformacoes (páginas 124-129)

Descubra como me tornei Coach, qual a minha missão e o que eu levo para meus clientes nesse breve texto que fi z sobre Aprendizagem Experiêncial e suas consequências

nas vidas daqueles que permitem ser tocados pelas ferramentas que eu uso.

Bem vindos e uma óƟ ma leitura.

Fui convidada a compar lhar um pouco das minhas vivências e a - vidades com você e me sen es mulada a escrever sobre este tema que eu tanto gosto – a Aprendizagem Experiencial e a união que fi z com as ferramentas de coaching. Para isso resolvi dividir um pouco da minha história - quem sou, o caminho que percorri até o momento e al- guns planejamentos futuros.

Sou Psicóloga Comportamental, pós-graduada pela USP e uma apai- xonada nata pela natureza e por este estado incrível que estamos, o es- tado de “sermos humanos”.

Defendo a máxima de Saramago que diz que não tenhamos pressa, mas que também não fi quemos parados no tempo. Tornei-me Life Coa- ch pois (como qualquer ser terráqueo normal) cheguei em um momen- to do tudo ou nada da minha vida – trabalhava muito e ganhava pou- co, me incomodava muito sem me apropriar das responsabilidades pe- lo caos que eu gerava. Sim, minha vida era um caos, era insa sfatória e eu não percebia o quanto eu estava de acordo com o caos que eu es- tava imergida. E porque eu estava de acordo? Porque eu deixava de to- mar as ações necessárias para as mudanças que eu desejava.

Era muita falação e pouca ação.

Com trinta anos e uma vida super sedentária – trabalhava de segun- da a sexta feira, estava em cursos sábados e domingos. Eu me sobre- carregava sem ver, acumulava trabalhos e responsabilidades de uma forma desenfreada sem aproveitar o bônus do meu esforço, arcava so- mente com o ônus. Meus exames de saúde refl e am meu momento conturbado – colesterol alto, diabetes, pressão, bruxismo, dores cons- tantes de cabeça.

E então eu ve um choque existencial: aos trinta anos minha mãe fez a sua passagem. Ela era loira natural, olhos verdes, super jovem,

alegre, vivia me ques onando porque eu deixava de viver para aceitar uma ro na louca – que ela em sua sabedoria percebia e eu nem nota- va. Comentava o quanto eu gostava de viajar, de passear, de viver a vi- da quando mais jovem – coisa que havia deixado de lado há uns bons anos. Eu estava estarrecida! Seus ques onamentos ecoavam em mim: “fi lha, a vida passa rápido demais para sermos escravos. Pior ainda, es- cravos de nós mesmos”.

Viver para o trabalho ao invés de trabalhar para viver, para usufruir e deixar fl uir – boas energias, encontros com amigos, alegria.

Precisei parar minha vida e ressignifi car. E me ressignifi cando, me permi perceber sobre nova ó ca meu trabalho – e levar qualidade de vida para as pessoas, levar superação.

Comecei a viajar e pra car esportes. Esse envolvimento comigo mesma começou a infl uenciar quem estava ao meu redor. Trabalho ho- je com grupos e atendimentos individuais – sempre priorizo as a vida- des ao ar livre, amo rapel, ra ing, rolesa, stand up e junto às a vida- des eu insiro as ferramentas de coaching.

Desejo fortemente que as pessoas obtenham qualidade de vida, que usufruam do direito de ser feliz, que se conscien zem de suas es- colhas, pois as suas escolhas mostram quem realmente são – elas o - rarão do ponto A e te levarão ao ponto B, o ponto desejado, o futu- ro planejado.

Tornei-me coach por ser encantada pelo método, esse caminho pa- ra a autoconsciência, autossa sfação e autogestão pessoal onde se consegue a ngir os melhores resultados com menor esforço e em um curto espaço de tempo, pois a energia do coachee está direcionada pa- ra o que realmente importa: ele mesmo.

Gosto quando os clientes chegam até mim com sonhos; afi nal, se podem sonhar, eles podem realizar – só estão sem perceber o cami- nho que trilharão e isso é muito melhor que trabalhar com alguém que não sabe o que quer e vive o fl uxo “Zeca Pagodinho”, deixando a vida lhe levar.

Para o coachee que sabe onde quer chegar, nem todos os ventos são favoráveis, ele tem consciência do seu estado ideal e o que lhe será positivo e transformador se atingir suas metas. Quem sabe on- de quer chegar não ignora os fatos de sua vida, pois sabe que ignorar os fatos não os alterará e fazer de conta que nada está acontecendo

é arcar com um ônus muito grande – o ônus de ser omisso para con- sigo mesmo.

Eu me disponho 100% aos meus coachees nas suas buscas de trans- formação, de autoconhecimento, pois quem busca esclarecimento pa- ra as suas questões sabe que nenhuma oportunidade é perdida – sem- pre haverá alguém para aproveitar da oportunidade que alguém perde. Quem busca auxilio está disposto a dizer: basta!

Quem busca auxilio profi ssional está agindo em mais de 50% para a concre zação de seus desejos, pois parou de falar e agiu. Trocou o cul- pabilizar o mundo por responsabilizar-se por seus aprendizados e vitó- rias. Cansou de sofrer, pois tomou consciência que a dor é inevitável, mas o sofrimento é sim opcional.

E da mesma maneira que eu encontrei recursos em mim para lidar com as situações de ensinamentos que vivi e explanei acima, tenho certeza que meus coachees têm dentro de si os recursos necessários para serem absurdamente felizes e também conseguirão trilhar o cami- nho da qualidade de vida, do viver sem culpa, com menos receios, me- nos crenças desafi adoras e com maior consciência.

Sei que você, leitor, pode pensar que é muito desafi ador o que digo, mas imagine-se como um barco feito para desbravar mares, traçar ro- tas extraordinárias entre os mais diversos mundos. Este barco está se- guro quando ancorado no cais do porto, mas ele não foi feito para fi car parado ou perderá sua funcionalidade, enferrujará sem que seu poten- cial seja explorado e afundará sem experimentar metade das histórias que o universo tem para ele. A aprendizagem experiencial me possibi- lita isso, agir de forma que você não fi que ancorado no cais do porto, em uma zona de conforto desconfortável.

Através da aprendizagem experiencial eu busco que meus coachees não fi quem ancorados no cais do porto, que não enferrujem e nem se permitam ser vencidos sem tentar. Possibilito que se arrisquem, nave- guem por longos mares, desvelem belezas que os deixarão com histó- rias para contar e que ainda trarão consigo âncoras posi vas e crenças fortalecedoras para que vivam melhor. E sendo melhores para si, se- rão melhores para os outros – expandindo carinho, respeito, histórias, amor, aprendizados e conhecimentos.

Neruda diz que “somos livres para fazermos nossas escolhas e de- vemos lembrar que somos prisioneiros de suas consequências” e este

é meu trabalho de Life Coach – ques onar como estão as escolhas de meus coachees, quais bônus têm recebido e quais ônus têm arcado.

Veja bem, minha intenção está longe de convencer alguém a ver o mundo através da minha ó ca – afi nal de contas convencer alguém é perda de tempo. Parafraseando Saramago, convencer alguém é ten- tar colonizá-lo e eu quero mais que cada um viva as belezas e benesses de ser quem se é, afi nal são as diferenças que agregam novos conheci- mentos e habilidades comportamentais.

Meus valores fazem com que eu me empenhe em você ter auto- nomia sobre você mesmo. Digo que todos desejam chegar ao topo de uma montanha, mas é fundamental perceber que toda a felicidade e crescimento pessoal ocorre quando você está escalando esta monta- nha, pois a felicidade não é o obje vo fi nal, ela é o caminho.

E às vezes tudo que precisamos é de uma mão para segurar e um coração que nos entenda, que nos reconforte. Meu desejo sincero é ser esta mão, e compar lhar o que sei e aprender com as vivências dos meus coachees, deixar o melhor de mim e acreditar que enquanto a comunicação for efe va, clara e efi caz, ela será fortalecedora.

Com meus coachees eu trabalho as pequenas e grandes transfor- mações da vida, as mudanças su s que geram enormes consequên- cias. Foco em competências, auto percepção e no perdão – perdão de si, de quem passou, de quem está e o que mais ver de ser perdoado para ser liberto.

Digo que chega um momento em nossas vidas onde somos convida- dos a aceitar as mudanças com a graça de um ser adulto e não a triste- za de uma criança. Somos convidados a erguer a cabeça e deixar algu- mas coisas par rem permi ndo que a energia fl ua, reconhecendo os aprendizados que cada situação traz consigo e seguindo adiante.

Antes de despedir-me eu vos convido a olhar para a sua vida e per- ceber: o que ocorre neste momento, o que sempre lhe ocorre (e posi- vo ou nega vo)? Qual a sua responsabilidade sobre o caos que está vivendo? O que você poderia fazer de diferente agora que afetaria de maneira posi va o seu futuro?

Ou você controla seus comportamentos, ou seus comportamentos o controlarão. Tenha paciência consigo mesmo – a paciência requer mui- ta prá ca, mas é um comportamento valioso e merece ser exercitada.

ra quem me lê e que construa a sua estrada baseada no hoje, o seu pre- sente é o que te impulsiona em direção ao seu futuro, pois são os pe- quenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular.

No documento Coaching Gerando Transformacoes (páginas 124-129)