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2. Programa de Arrendamento Residencial

2.6. Valores de aquisição

No período de criação do PAR, o valor de aquisição da unidade habitacional estava limitado a R$ 20.000,00, ou valor de mercado, o que fosse menor, contudo, essa flexibilidade logo foi alterada, para o limite de R$ 20.000,00, independente do valor de mercado. O valor permaneceu sem alteração até julho de 2002, quando ficou estabelecida uma diferença entre valor de aquisição de unidades habitacionais quando inseridas em projetos de revitalização urbana, ou recuperação de sítios históricos, limitado ao máximo de R$ 62.000,00, desde que atestadas as especificidades de custo e excepcionalidades de projeto que justificassem tal valor. Para os demais casos, o valor de aquisição da unidade habitacional objeto de arrendamento passava a ficar limitado ao valor de mercado, não devendo ultrapassar R$ 35.000,00. Os limites não faziam, até este momento, nenhuma distinção entre Estados ou regiões, permanecendo os mesmos tanto em municípios com população urbana superior a 100 mil habitantes, como em grandes centros urbanos.

Os valores de aquisição da unidade habitacional foram novamente revistos e a partir de junho de 2004, incidiram sobre os valores, variações relacionadas às unidades federais, municípios integrantes das regiões metropolitanas e municípios com população urbana igual ou superior a 100 mil habitantes. A

63 Valor definido pela Portaria nº. 301, de 07 de junho de 2006, do Ministério das Cidades, republicada pelo Diário Oficial da

Tabela 6 recupera os valores e as localidades à que se referiam, nos quatro momentos em que os valores foram alterados.

Tabela 6 - Evolução dos Valores Máximos de Aquisição das Unidades Habitacionais (1999 a 2005).

Unidade Federal Localidade Valor máximo de aquisição (instituído em abril/1999) 1 Valor máximo de aquisição (a partir de julho/2002) 2 Valor máximo de aquisição (a partir de junho/2004) 3 Valor máximo de aquisição (a partir de março/2005) 4 RJ e SP

Municípios integrantes das RM do RJ e SP R$ 20.000,00 Limitado ao valor de mercado. Não devendo ultrapassar R$ 35.000,00 R$ 32.200,00 R$ 40.000,00 Municípios integrantes das RM,

municípios de Jundiaí e São José dos Campos. R$ 25.800,00 R$ 40.000,00 Demais municípios 5 R$ 25.800,00 R$ 34.000,00 AC, AM, RO e RR Capitais R$ 32.200,00 R$ 33.000,00 Demais municípios 5 R$ 25.800,00 R$ 33.000,00 MG Municípios integrantes da RM R$ 25.800,00 R$ 34.000,00 Demais municípios 5 R$ 25.800,00 R$ 33.000,00 BA e PE Municípios integrantes da RM R$ 25.800,00 R$ 32.000,00 Demais municípios 5 R$ 25.800,00 R$ 30.000,00 RS e PR R$ 25.800,00 R$ 34.000,00 SC, R$ 25.800,00 R$ 33.000,00

AP, PA, TO, ES, GO, MT e MS

R$ 25.800,00 R$ 32.000,00 AL, CE, SE,

PB, PI, RN e MA

R$ 25.800,00 R$ 30.000,00

DF R$ 25.800,00 R$ 34.000,00

Requalificação de centros urbanos ou recuperação de sítios históricos

Projetos de reforma de imóveis, inseridos ou não em programas de requalificação de centros urbanos ou recuperação de sítios históricos.

RJ e SP

R$ 62.000,006 R$ 35.000,00 R$ 40.000,00

Demais UFs R$ 35.000,00 R$ 38.000,00

1 Valor máximo unitário ou valor de mercado, o que fosse menor, determinação constante na resolução nº. 314 do CC-FGTS,

de 29 de abril de 1999, alterada pela resolução nº. 319, de 31 de agosto de 1999, com nova redação determinando que o valor de aquisição limitado a R$ 20.000,00 deve ser inferior ao seu valor de mercado.

2 Valor máximo referente à aquisição de cada unidade habitacional. Definido em Portaria nº. 19 da Secretaria Especial de

Desenvolvimento Urbano da Presidência da República, de 22 de julho de 2002.

3 Valor máximo referente à aquisição de cada unidade habitacional. Definido em Portaria nº. 231 do Ministério das Cidades, de

04 de junho de 2004.

4 Valor máximo referente à aquisição de cada unidade habitacional. Definido em Portaria nº. 142 do Ministério das Cidades, de

24 de março de 2005. Valores reafirmados em Portaria nº. 301 do Ministério das Cidades, de 07 de junho de 2006, vigente até janeiro de 2007.

5 Demais municípios com população superior a 100 mil habitantes.

6 Limite máximo referente à aquisição de cada unidade habitacional, desde que atestadas as especificidades de custo e

excepcionalidades de projeto que justificassem tal valor. Elaborada pela autora. Fontes: Ministério das Cidades e CAIXA.

Os valores de aquisição dos imóveis foram mantidos desde março de 2005, reeditados com mesmos valores pela Portaria nº. 31, de 07 de junho de 2006 e não foi encontrada na legislação subseqüente qualquer outra alteração que fizesse referência às alterações dos valores de aquisição, contudo, sabe-se que o PAR opera outra modalidade denominada PAR 2, caracterizado por priorizar a destinação dos imóveis para a população com renda familiar até 4 salários mínimos e por apresentar redução nas especificações mínimas.

Há uma única menção encontrada até o momento que faz referência à distinção dos valores dos imóveis com especificação padrão, destinado à população com renda familiar entre 4 e 6 salários mínimos, em relação aos imóveis com especificação mínima, destinado à população com renda até 4 salários mínimos64. Esta referência, sob a forma de tabela de valores de aquisição dos imóveis, foi

encontrada no site oficial da CAIXA65, que divulga também grande parte da legislação que regulamenta o

PAR.

Sendo assim, os valores de aquisição dos imóveis do PAR vigentes até o momento, estão descritos na Tabela 7, estabelecendo uma relação dos valores de aquisição com a localidade e a especificação mínima de acordo com a faixa de renda do beneficiário.

64 Adiante, Ricardo José Rovero, Gerente da Administradora de Condomínios Residem, confirma a atuação do PAR na

modalidade específica para a população com renda familiar até 4 salários mínimos, com experiências em Jaú, Araraquara e Bauru, denominada PAR 2.

65 Ver quadro anexo ou acesso no site oficial da CAIXA. Disponível em:

Tabela 7 - Relação de Localidades, Valores Máximos das Unidades Habitacionais e Especificação Mínima:

Unidade Federal Localidade

Imóvel com especificação padrão: de 4 a 6 salários mínimos Imóvel com especificação mínima: até 4 salários mínimos SP e RJ

Capital estadual e municípios integrantes da região metropolitana do RJ e SP. Municípios de Jundiaí e São José dos Campos; região metropolitana da Baixada Santista e região metropolitana de Campinas.

R$ 40.000,00 R$ 34.000,00

Demais município com população urbana

superior a 100 mil habitantes R$ 34.000,00 R$ 31.000,00

MG

Capital estadual e municípios integrantes da

região metropolitana R$ 34.000,00 R$ 29.000,00

Demais município com população urbana

superior a 100 mil habitantes R$ 33.000,00 R$ 28.000,00

BA e PE

Capitais estaduais e municípios integrantes da

região metropolitana R$ 32.000,00 R$ 29.000,00

Demais município com população urbana

superior a 100 mil habitantes R$ 30.000,00

1

R$ 28.000,00

RS e PR

Capitais estaduais, municípios integrantes das regiões metropolitanas, se for o caso, e municípios com população urbana superior a 100 mil habitantes.

R$ 34.000,00 R$ 30.000,00

SC, AC, AM, RO e RR R$ 33.000,00 R$ 30.000,00

AP, PA, TO, ES, GO,

MT e MS R$ 32.000,00 R$ 28.000,00

AL, CE, SE, PB, PI, RN

e MA R$ 30.000,00 R$ 28.000,00

DF Regiões administrativas abrangidas R$ 34.000,00 R$ 30.000,00

1 Em relação aos valores já citados anteriormente, este foi o único caso em que o valor de aquisição aparece alterado.

Fonte: Caixa Econômica Federal. Vigência: 25/05/2007