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Artigo
original
Eficácia
do
tratamento
das
fraturas
transtrocanterianas
com
Dynamic
Hip
Screw
com
acesso
minimamente
invasivo
夽
Eduardo
Lima
de
Abreu
a,b,
Caroline
Brum
Sena
a,∗e
Sergio
Antonio
Saldanha
Rodrigues
Filho
baFundac¸ãoHospitalAdrianoJorge,Manaus,AM,Brasil bUniversidadeEstadualdoAmazonas,Manaus,AM,Brasil
informações
sobre
o
artigo
Históricodoartigo:
Recebidoem29deoutubrode2014 Aceitoem24deabrilde2015
On-lineem19denovembrode2015
Palavras-chave:
Procedimentoscirúrgicos operatórios
Fraturasdoquadril Fixac¸ãointernadefraturas
r
e
s
u
m
o
Objetivo:Analisarosresultadosdotratamentodefraturastranstrocantéricasinstáveiscom oDinamicHipScrew(DHS)porviaminimamenteinvasivaeavaliaraspectosfuncionais, taxasdecomplicac¸ãoeóbitosdométodo,emcurtoprazo.
Métodos:Trata-sedeumestudolongitudinalprospectivo,com140pacientessubmetidosà fixac¸ãodefraturastranstrocantéricascomsistemaDHS,comacessominimamente inva-sivolateraldoquadril,dejaneiroadezembrode2013.Ospacientesforamavaliadosprée pós-operatoriamente(comseismesesdeseguimento),deacordocomoescorede mobili-dadedeParkerePalmer.Aamostraapresentou65,7%demulheres,comoladodireitomais acometido(54,3%).Amédiadeidadefoide80anos,variac¸ãoentre60e93.
Resultados:Notamosumadiminuic¸ãoglobalnoescoredemobilidadeeaumentonograude dependênciadessespacientesemcurtoprazo.Noentanto,obtivemosapenasdoisóbitosna amostraestudadaenenhumainfecc¸ãooufalhanaconsolidac¸ãodasfraturas.
Conclusão:ApesardaeficáciadotratamentocomDHS,comelevadosíndicesdeconsolidac¸ão ebaixataxade mortalidade,notamosqueospacientes,aindaassim,apresentamuma limitac¸ãofuncionalsignificativanoseguimentoatéseismesespós-operatórios.
©2015SociedadeBrasileiradeOrtopediaeTraumatologia.PublicadoporElsevierEditora Ltda.Todososdireitosreservados.
Effectiveness
of
treatment
of
transtrochanteric
fractures
with
Dynamic
Hip
Screws
using
minimally
invasive
access
Keywords:
Surgicalprocedures,operative
a
b
s
t
r
a
c
t
Objective:Toanalyzetheshort-termresultsfromtreatingunstableintertrochanteric frac-tureswithdynamichipscrews(DHS),usingaminimallyinvasiveroute,focusingonthe functionalaspectsandcomplicationandmortalityratesofthemethod.
夽
TrabalhodesenvolvidonoServic¸odeOrtopediaeTraumatologiadaFundac¸ãoHospitalAdrianoJorge,Manaus,AM,Brasil.
∗ Autorparacorrespondência.
E-mail:carolinebsena@gmail.com(C.B.Sena). http://dx.doi.org/10.1016/j.rbo.2015.04.025
Hipfractures
Fracturefixation,internal
Methods: Thiswasaprospectivelongitudinalstudyon140patientswhounderwent fixa-tionoftranstrochantericfractureswiththeDHSsystemwithalateralminimallyinvasive accessinthehip,betweenJanuaryandDecember2013.Thepatientswereevaluatedpreand postoperatively(aftersixmonthsoffollow-up)bymeansoftheParkerandPalmermobility score.Womencomprised65.7%ofthesample,and54.3%ofthefractureswereontheright side.Thepatients’meanagewas80years,rangingfrom60to93years.
Results: Weobservedanoveralldecreaseinthemobilityscoreandanincreaseinthedegree ofdependenceovertheshortterm.However,weencounteredonlytwodeathsinthestudy sampleandtherewerenocasesofinfectionornonunion.
Conclusion: Despitetheefficacyofthetreatmentwith DHS,with highrates offracture consolidationandalowmortalityrate,wenotedthatthepatientsstillshowedsignificant functionallimitationatthefollow-upsixmonthsaftertheoperation.
©2015SociedadeBrasileiradeOrtopediaeTraumatologia.PublishedbyElsevierEditora Ltda.Allrightsreserved.
Introduc¸ão
Asfraturasproximaisdofêmur,dentreasquaisdestacamosa fraturatranstrocantérica,sãoumproblemadesaúdepública queacometeprincipalmenteapopulac¸ãoidosaecausagrande impactosocialeeconômico.Aincidênciadetaisfraturasvem crescendoàmedidaqueapopulac¸ãotorna-secadavezmais envelhecida,grac¸asàmelhoriadascondic¸õesdevidaemaior atenc¸ãoàmedicinapreventiva.1Registra-seanualmenteum
aumentoexponencialdasfraturasdoterc¸oproximaldofêmur, compicoemtornode75a80anos.1,2
Sãopacientes portadores dedoenc¸as degenerativas crô-nicas com incapacidades e deficiências que fazem uso de medicamentosqueprovocamsonolência,alteramoequilíbrio, atonicidademusculareprovocamhipotensão.Todos respon-sáveispeloaumentodorisco dequedas,que,associadas a variadosgrausdeosteoporose,favorecemessetipodelesão.
Asfraturasdoquadrilrespondempor30%dasinternac¸ões nosEUA3eessepercentualvemaumentandogradativamente.
Éesperado que até 2040o número depacientes alcance a marcados329mil,comumcustoanualparatratamentoem tornode16bilhõesdedólares.4SegundoTronzo,5asfraturas
podemserclassificadasemestáveis(tiposIeII)ouinstáveis (III, IVeV),deacordocom ograu decominuic¸ãoda corti-calposteromedial.Esse éumdosprincípiosquedevemser entendidosparaaescolhadométododeosteossíntese.
O tratamento ideal éo cirúrgico ea técnica de fixac¸ão deveserreprodutível,poucoagressiva,combaixastaxasde complicac¸ãoebonsresultados funcionais.Em1941Jewet e Eugene6idealizaramumimplantecomângulofixoeestático
quepermitiu mobilizac¸ãoprecocedo paciente ereduziua incidênciadedeformidadesdevidoàconsolidac¸ãoviciosaem varo.7,8
Porém, esse implante muitas vezes falhou devido ao colapso descontrolado da fratura e consequente cut out. Isso fez com que alguns autores, como Freitas et al.,9
Smith-Pettersen et al.,10 Thornton,11 Jewett e Eugene6 e
McLaughlin12procurassemnovosdesignsdoimplante,todos
comprincípiosbiomecânicoscompatíveis.Osparafusos des-lizantes de compressão tipo Richards foram desenvolvidos pelaRichardsSurgicalLtdeposteriormentemodificadospela
Synthes Ltd, com o nome de Dynamic Hip Screw (DHS). Esses dispositivosformamrecomendadosporSchatzker13e
grupoAO.14Aocontráriodosantiquadosimplantesrígidos,
eletrouxeapossibilidade,atéestemomentoinexistente,de promovercompressãocontínuapormeiodofocodefratura.15
Poucotempodepois surgiramashastescefalomedulares paraotratamentodessasfraturas.Essamodalidadedefixac¸ão ganhou muitos adeptos devido à baixa agressividade para suainstalac¸ão,menortempodeoperac¸ão,internac¸ãoe con-sequentemente,menormorbidade,quandocomparadocom osmétodostradicionaisdeosteossíntesecomtutores extra-medulares, nosquaisgrandesacessoseramfeitosparasua instalac¸ão.16,17 Alémdisso,agrandevantagembiomecânica
dessemétodoévistonotratamentodefraturascom instabi-lidadegrave.ComosistemaDHS,essasfraturasnecessitam dereduc¸ãoanatômicaoureconstruc¸õesemvalgo,comona técnicaDimoneHughston,18paradiminuiroriscodefalhade
síntese.Essasreconstruc¸ões,quandonecessárias,demandam maior tempocirúrgico e aumentama morbidadedo trata-mento.
Aintenc¸ãodesteestudoécomprovaraeficáciadosistema DHSnafixac¸ãodefraturasinstáveis,comreduc¸ões anatômi-casouemvalgo,pormeiodeacessocirúrgicominimamente invasivo,eavaliarataxadeconsolidac¸ãoerecuperac¸ão fun-cionaldopaciente.
Material
e
métodos
Foi feito um estudo longitudinal prospectivo, aberto, não randomizado, empacientes portadores defratura transtro-cantérica,dejaneiroadezembrode2013,admitidosetratados emumhospitaldereferênciaematendimentodetrauma orto-pédicoemumacapitalbrasileira.
Nesteestudoforamavaliados140pacientes,com prevalên-ciade65,7%demulheres(fig.1).Aidademédiafoide79±9 anos,variac¸ãoentre60(idademínima)e93(idademáxima), comfrequênciarelativade28,6%nospacientesquetinham entre80e84anos(fig.2).
Feminino 65,7%
Masculino 34,3%
Figura1–Frequênciaporgênerodosidososinternados comfraturatranstrocantéricaemumpronto-socorro dacidadedeManaus(AM).
Observou-seaindaque52,9% foramclassificadoscompeso normal,. Entretanto, 12,9% estavam com obesidade tipo I. Amaioriaresidiaemcasaprópria(89,3%)e53,6%faziamuso debebidasalcoólicas.Aprevalênciadeóbitonoperíodode estudofoide1,4%.
Foramdiagnosticadas242patologiasdebaseentreos paci-entesavaliados,nasquaisahipertensãoarterialsistêmicafoi amaisfrequente(45,0%)(fig.3).Aintensidadedadorentre essespacienteseradeleveaintratávele47,1%estiveramcom intensidadededormoderada(fig.4).
DeacordocomoescoredemobilidadedeParkerePalmer,19
no qual nove pontos é a pontuac¸ão máxima, obtivemos umamédia5,42naavaliac¸ãopré-operatóriae3,91 no pós--operatório,oqueindicaquehouvemelhoriasignificativados pacientesavaliados(p<0,001)(fig.5).
Foram excluídos do estudo os pacientes jovens, com fraturas patológicaspor doenc¸as neoplásicas,com fraturas transtrocantéricasestáveisecomfraturasinstáveiscomtrac¸o invertido.Nesseúltimocaso,aopc¸ãodeescolhapara osteos-síntesefoiahastecefalomedular.Aclassificac¸ãodeTronzo5
foiusadanaavaliac¸ãodospacientesdaamostra.
Ospacientesda amostraforamavaliadospreviamente à cirurgiapeloescoredemobilidadedeParkerePalmer19
tra-duzido pelos próprios autores (tabela 2), com informac¸ões colhidasjuntoaosacompanhantesquemoravamcomesse paciente, baseadasno diaanterior aotrauma. Esses foram submetidosàcirurgiaemmesaradiotransparente,comacesso
35,0
30,0
25,0
20,0
%
Faixa Etária (anos) 15,0
5,0
0,0 60 a 64
7,1 14,3
8,6 12,1
28,6
20,7
65 a 69 70 a 74 75 a 79 80 a 84 85 a 89
10,0
Figura2–Frequênciaporfaixaetáriadosidosos internadoscomfratura.
Tabela1–Característicaspessoaisdospacientes avaliados
Características Frequência
(n=140)
%
Ladodafratura
Esquerdo 55 39,3
Direito 76 54,3
Ambos 9 6,4
Classificac¸ãoIMC
Abaixodopeso 6 4,3
Pesonormal 74 52,9
Acimadopeso 33 23,6
ObesidadeTipoI 18 12,9
ObesidadeTipoII 9 6,4
Moradia
Casa 125 89,3
Casaderepouso 15 10,7
Usodeálcool
Sim 75 53,6
Não 65 46,4
Óbito
Sim 2 1,4
Não 138 98,6
lateralminimamenteinvasivodoquadril,sobtrac¸ãomanual, deaproximadamente5cm.Todososcasosforamfixadoscom DHS135◦complacadetrêsfuros,pelosautoresdoestudo.
Ospacientesforamacompanhadosambulatorialmenteea cargatotalfoiliberadaemmédiacomquatrosemanas pós--operatórias enosextomêsdecirurgiaospacientes foram submetidosànovaavaliac¸ãodoescoredemobilidadede Par-kerePalmer.
Foifeitaanálisedescritivadosdadoseacomparac¸ãoentre a média dosescores no pré e pós-operatórios foi avaliada pormeiodotesteestatísticotdeStudent,considerandouma significânciade5%.Todasasvariáveisforamavaliadaspelo programaestatísticoMinitab(Acadêmico)versão14.1.
Resultados
Os140pacientesoperadosapresentaramconsolidac¸ãoda fra-tura atéosextomêsdeavaliac¸ão.Asérie apresentadanão evidencioucolapsodescontroladooucutoutdenenhumdos casos. Não houvecomplicac¸ões intraoperatórias imediatas, nemnecessidadedetransfusãosanguíneadocumentadaatéa alta.Foramobservadosdoisóbitos,umporcomplicac¸ões rela-cionadaadeliriumeoutroporpneumonia,ambosdurantea primeirasemanapós-operatória.
Discussão
Asfraturas transtrocantéricassãotípicasdepacientes com saúde vulnerável1,5,20-22 enãorestam dúvidas de que
Acidente vascular cerebral 15,3%
Diabetes mellitus 26,0% Hipert. arterial
sistêmica 45,0%
Infarto agudo do miocárdio
8,3% Câncer
5,4%
Figura3–Patologiasdebasemaisfrequentesentreos idososinternadoscomfratura.
Intratável
15,9% Leve
37.0%
Moderada 47,1%
Figura4–Intensidadedadorentreosidososinternados comfratura.
desaúde.Essesfatosjustificamcadavezmaisestudosparao tratamentodessacondic¸ão.9,18
Os dados demográficos de predilec¸ão por sexo e idade da amostra demonstraram que a populac¸ão feminina e com idade média de 80 anos foi a mais prevalente da amostra.Estudos previamente publicados também eviden-ciaramessapredilec¸ãopelosexofemininoeidadeavanc¸ada para fraturas dofêmur proximal, grac¸as àassociac¸ão com
9,00
8,00 7,50
6,50 7,00
6,00 5,50 5,00 4,50 4,00 3,50
Score
Antes Depois
p < 0,0001
Momento 5,42
3,91
3,00 2,50 2,00 1,50
0,50 0,00 1,00 8,59
Figura5–Médiasdoescoreanteseapósoseguimento deseismesesnosidososinternadoscomfratura.
osteoporose.1,18,23-25 O lado predominante da fratura foi o
direito.
Otratamentodasfraturastranstrocantéricastemevoluído aolongodosúltimos50anos,principalmentecomrelac¸ãoao métododesíntese.9,18,26
Atualmente,oparafusodeslizanteéumdosmétodosde escolhamaisusadosparaotratamentodamaioria das fra-turastranstrocantéricas.9NoBrasil,resultadosdepesquisas
comprovamaeficiênciadoDHSnotratamentocirúrgicodas fraturastranstrocantéricas.8,16,27Temosencontradona
litera-turamundialestudosquecomprovamumaboaconsolidac¸ão dessas, quandotratadas comDHS.5,28,29 Nessasérie
obtive-mosumataxadeconsolidac¸ãode100%eapenasdoisóbitos verificadosatéosextomêsdeseguimento.
A recuperac¸ão funcional desses pacientes, no entanto, foi pobre. O escore de mobilidade de Parker e Palmer19
caiudeaproximadamenteseisparaquatropontosdepoisde seis meses, o que indicou um aumento na dificuldade de deambulac¸ãoe,consequentemente,umadiminuic¸ãoda auto-nomiadopaciente.Naliteraturamundialpodemosobservar que,independentementedométododeescolha,domomento dacirurgiaoudaautonomiaprévia,ograudedependência dopacienteaumentaconsideravelmenteapósotratamento cirúrgico.23,30
Aincidênciadecomplicac¸ões,quandoessesistemaéusado deformacorreta,édecercade5%.14Harrisonetal.31
estuda-ram6.905casosdefraturadoquadrileencontraramumataxa deinfecc¸ãoprofundade0,7%.Osrelatosdaliteratura demons-tram que a taxa de infecc¸ão profunda após uma fratura transtrocantéricavariade0,15%a15%.29Emnossapopulac¸ão
nãoobtivemosinfecc¸ão.
Ataxademortalidadecostumaserelevada,variaentre12% e41%nosprimeirosseismesespós-operatórios.32Emnossa
estatísticaobtivemosumnúmerobaixodeóbitosatéosexto
Tabela2–TabelatraduzidapelosautoresdoíndicedemobilidadedeParkerePalmer
Habilidadedeandar Semdificuldade Assistido Ajudadeterceiros Nãofaz
Andadentrodecasa 3 2 1 0
Andaforadecasa 3 2 1 0
mêsdeseguimento(1,4%),oquecomprovaaimportânciada baixaagressividadenotratamentodessacondic¸ão.
Conclusão
O uso doDHS como método de fixac¸ão de fraturas trans-trocantéricas,comacessominimamenteinvasivo,apresenta elevadastaxasdeconsolidac¸ãoebaixamorbideze mortali-dadeeumíndicemuitobaixodecomplicac¸ões.Entretanto, notamosque,mesmocomosucessodotratamento empre-gado,areabilitac¸ãodessespacientesédifícileprecária.Os pacientes usualmente evoluem com limitac¸ão funcional e importantegraudedependênciasignificantenoseguimento atéseismesespósoperatórios.
Conflitos
de
interesse
Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.
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s
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