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No 3º milénio a.n.e., o sítio de São Pedro e as dinâmicas de povoamento no Alentejo Médio

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Academic year: 2021

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(1)UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE LETRAS. No 3º milénio a.n.e., o sítio de São Pedro e as dinâmicas de povoamento no Alentejo Médio Volume I. Catarina Isabel dos Reis Costeira. Orientador: Prof. Doutor Victor Manuel dos Santos Gonçalves. Tese especialmente elaborada para obtenção do grau de Doutor no ramo de História, na especialidade de Arqueologia. 2017.

(2) UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE LETRAS. No 3º milénio a.n.e., o sítio de São Pedro e as dinâmicas de povoamento no Alentejo Médio Volume I Catarina Isabel dos Reis Costeira Orientador: Prof. Doutor Victor Manuel dos Santos Gonçalves Tese especialmente elaborada para obtenção do grau de Doutor no ramo de História, na especialidade de Arqueologia Júri: Presidente:. Doutor António Adriano de Ascenção Pires Ventura, Professor Catedrático e Director da Área de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Vogais: -. Doutor Michael Ernest Theodor Kunst, Professor Convidado da Goethe Universitat Frankfurt am Main, Alemanha;. -. Doutor António Manuel Monge Soares, Investigador Principal Aposentado do Centro de Ciências e Tecnologias Nucleares do Instituto Superior Técnico;. -. Doutora Maria Joaquina Coelho Soares, Directora do Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal;. -. Doutor Victor Manuel dos Santos Gonçalves, Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, orientador;. -. Doutora Mariana Teodósia de Lemos Castelo Branco Diniz, Professora Auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa;. -. Doutora Ana Catarina de Freitas Alves Bravo de Sousa, Professora Auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (Bolsa de Doutoramento SFRH/BD/76693/2011) 2017.

(3) Ao Afonso.

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(5) No 3º milénio a.n.e., o sítio de São Pedro e as dinâmicas de povoamento no Alentejo Médio – Volume I. For what is it you look? (…) I look for aged pots of prehistoric days, And then I measure them in lots And lots of different ways. And then (like you) I start to write, My words are twice as long As yours, and far more erudite. They prove my colleagues wrong! (…) Come, tell me how you live! And when, and where, and why? (…) Five thousand years ago Is really, when I think of it, The choicest Age I know. And once you learn to scorn A.D. And you have got the knack, Then you could come and dig with me (…) Come tell me how you live? And what it is you do? (…) I hunt for objects made By men where’er they roam, I photograph and catalogue And pack and send them home. These things we do not sell for gold (Nor yet, indeed, for copper!), But place them on Museum shelves As only right and proper. (…) ‘tis not the way of wealth. But archaeologists live long And have the rudest health. (A – Siting on a Tell. With apologies to Lewis Carroll) Agatha Christie, 1946 [2010]. Na Síria.

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(7) No 3º milénio a.n.e., o sítio de São Pedro e as dinâmicas de povoamento no Alentejo Médio – Volume I. AGRADECIMENTOS A realização deste longo trabalho, não obstante o seu carácter individual, contou com o apoio e incentivo de diversas pessoas e instituições. Nas linhas que se seguem pretendo expressar-lhes o meu profundo agradecimento. Ao Professor Doutor Victor S. Gonçalves, orientador desta dissertação e de tantos meus outros trabalhos académicos, agradeço todo o apoio e encorajamento, mas acima de tudo a liberdade para trilhar o meu próprio caminho. Ao Rui Mataloto, que comigo partilhou o sítio de São Pedro e com quem conheci o Alentejo médio, e visitei muitos dos sítios emblemáticos do Calcolítico do Sul peninsular, agradeço a disponibilização dos materiais, do registo de campo e da sua biblioteca (em papel e digital). Agradeço igualmente a leitura rigorosa e critica deste texto, as longas conversas telefónicas, o alento e a amizade em todos os momentos – principalmente nos mais sombrios, e a inabalável convicção de que seria capaz. Ao Rui Boaventura agradeço a amizade, a partilha de múltiplos livros e artigos, e o entusiasmo que sempre demonstrou pelo estudo da tecelagem calcolítica, um dos temas mais desenvolvidos neste trabalho. Lamento profundamente a ausência física do Boaventura na fase final deste projecto! À Ana Catarina Sousa, a primeira arqueóloga que conheci e com quem pela primeira vez escavei num povoado Calcolítico no longínquo verão de 2002, agradeço a amizade e o apoio demonstrados. Às professoras Ana Margarida Arruda, Catarina Viegas e Mariana Diniz agradeço todo o apoio e interesse demonstrados ao longo dos anos de realização deste trabalho. Ao Professor Doutor João Carlos Senna-Martínez agradeço a disponibilidade na cedência de bibliografia e todos os incentivos para que este trabalho fosse avançando. À Diana Nukushina agradeço todo o entusiasmo, dedicação e rigor que imprimiu ao estudo da indústria de pedra lascada do sítio de São Pedro. Sem a sua mestria não teria conseguido incluir esta categoria artefacual nesta fase do trabalho. Agradeço igualmente toda a amizade e as muitas palavras de incentivo que oralmente ou por escrito me ajudaram a superar os momentos mais solitários e menos luminosos. À Inês Conde e à Conceição Roque agradeço a disponibilidade e o entusiasmo na realização dos desenhos de artefactos cerâmicos, em particular dos fragmentos de recipientes com decorações, bem como a sua convicção de que este trabalho chegaria a bom porto. À Elsa Luís, minha amiga de longa data, que compreende o meu gosto pelos cacos, e que me lembra que a História continua depois de 2000 a.n.e. e que há mais mundo para Norte do Tejo. Agradeço todos os momentos partilhados no telhado da Faculdade de Letras e as muitas conversas e discussões que tornaram os meus dias menos solitários. À Catarina Alves – que conheci no cabeço de São Pedro, com quem escavei em diversos sítios v.

(8) Catarina Costeira. arqueológicos alentejanos e com quem partilhei múltiplas “categorias” sociais: aluna, precária, bolseira… Agradeço a presença constante desde a notícia que tínhamos conseguido uma bolsa de doutoramento, passando por todos os processos burocráticos de renovação de contratos, atrasos de pagamento, inscrições na faculdade, visitas às Finanças e Segurança Social, ou seja em todos os momentos difíceis mas menos conhecidos da realização de um projecto como este. Agradeço igualmente a partilha de bibliografia, a paciência na discussão de muitos dos critérios de análise dos materiais e a crença inabalável de que chegaríamos ao fim! Ao César Neves, com quem partilhei a sala de trabalho na FLUL, agradeço a companhia, a amizade e as críticas sempre pertinentes. Ao Marco Andrade agradeço a constante disponibilidade para o esclarecimento de dúvidas, as múltiplas conversas presenciais e telefónicas, e o desenho das placas de xisto gravadas do sítio de São Pedro. Ao André Pereira agradeço as muitas palavras de alento e todo o apoio prestado, principalmente na fase final deste trabalho. Gostaria também de agradecer o apoio e companheirismo dos meus amigos “bolseiros” Carolina Grilo, Andrea Martins, Susana Estrela, Teresa Pereira, Francisco Gomes, Rui Soares, Victor Filipe e Vincenzo Soria, com quem partilhei muitos almoços e cafés, e que melhor do que ninguém compreendem as tristezas, angústias, ansiedades, mas também os sorrisos e o brilho no olhar de quem segue um sonho. Devo igualmente uma palavra de gratidão a todos os que participaram nas equipas de escavação e no tratamento dos materiais do sítio de São Pedro desde o Verão de 2004 ao Inverno de 2009. O sítio de São Pedro foi um espaço de aprendizagem, trabalho e investigação, mas também de amizade! À Carla Antunes, à Cristina Ramos, à Mariana Nabais e ao José Inverno agradeço todos os momentos partilhados no São Pedro. Ao Sr. Vicente agradeço o acolhimento, a boa disposição e os muitos petiscos com que sempre nos presenteou durante as campanhas de escavação e nas muitas visitas e reuniões que realizei ao longo destes anos ao Redondo. À família Mataloto agradeço o acolhimento nas diversas viagens que efectuei ao Redondo. Expresso a minha gratidão a todos os investigadores que me cederam artigos e comigo partilharam informações inéditas sobre os seus sítios e projectos arqueológicos. Em particular agradeço a António Valera, António Monge Soares, Artur Rocha, Cláudia Costa, Eduardo Porfírio, Filipa Rodrigues, João Luís Cardoso, Jessie Cauliez, Lídia Baptista, Manuel Calado, Miguel Serra, Roland Gauss, Rosa Vidigal, Thomas Tews e Vera Pereira. À Carla Ribeiro, a minha vizinha da Faculdade de Ciências, agradeço as intermináveis conversas ao café e a partilha das angústias e sorrisos de quem era investigadora e mãe de primeira viagem. À minha amiga Jéssica Reprezas agradeço a amizade e o encorajamento no presente, e a lembrança dos muitos trabalhos e debates que realizámos num tempo mais distante. vi.

(9) No 3º milénio a.n.e., o sítio de São Pedro e as dinâmicas de povoamento no Alentejo Médio – Volume I. Às minhas amigas do “Oeste” Ana Sara Tomás, Ana Sofia Castelão, Laura Alexandre e Sónia Paula agradeço todo o apoio e o orgulho que sentem pelo meu percurso. À Filipa Neto, Filipa Bragança, Sofia Gomes, Ana Vale, Isabel Inácio e Catarina Oliveira, que na recta final deste trabalho me acolheram num novo desafio, agradeço todo o apoio e compreensão demonstrado. À Fundação para a Ciência e Tecnologia, que me concedeu uma Bolsa de Doutoramento e permitiu a minha dedicação exclusiva, durante quatro anos, à realização deste trabalho, garantindo alguma estabilidade num tempo incerto de crise. Em termos pessoais, esta oportunidade foi fundamental para conseguir conciliar o papel de arqueóloga/investigadora com os primeiros anos da maternidade. Este apoio, enquanto resultado de um esforço colectivo, impõe uma palavra de reconhecimento a todos os cidadãos portugueses e europeus que o tornaram possível. À Uniarq e à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa agradeço o acolhimento ao longo de todo o meu percurso académico e a disponibilização de um espaço para o estudo dos materiais do sítio arqueológico de São Pedro. À Câmara Municipal do Redondo agradeço o acolhimento e a autorização para estudar o sítio de São Pedro. À Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian, o meu refúgio nos longos meses de escrita deste texto, agradeço o conforto e a simpatia de toda a sua equipa. À equipa do Centro de Educação Infantil “Os Letrinhas”, da Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, agradeço o profissionalismo, o carinho e a dedicação com que cuidaram do Afonso nos seus primeiros três anos de vida. A proximidade física entre esta instituição e a minha sala de trabalho, a disponibilidade de horário e a compreensão pelos desafios académicos tornaram possível harmonizar a vida profissional e familiar.. À minha mãe, que soube compreender e incentivar o meu percurso e que me ensinou a não desistir dos sonhos, mesmo daqueles que nos parecem impossíveis. Ao meu pai, que sempre partilhou o meu fascínio pela arqueologia e me incutiu o gosto por viajar e por viver rodeada de livros, sempre mais do que aqueles que seria capaz de ler! Ao meu irmão Miguel por todo o companheirismo desde sempre. Ao Tomé e à Maria por todas as palavras e gestos de apoio e incentivo, que a distância física não esmoreceu. À minha professora de História Elsa Penalva, que foi capaz de ver numa menina de catorze anos uma futura investigadora. Ao Xil, o meu companheiro, com quem há dez anos subi ao topo do São Pedro na esperança que compreendesse o que eu fazia. Agradeço o apoio incondicional em todos os momentos sombrios e luminosos, a força para não desistir, a perseverança com que aceitou os contentores de materiais e os livros de arqueologia que invadiram a nossa casa. As fotografias dos materiais e a formatação do vii.

(10) Catarina Costeira. trabalho contaram com a sua intervenção directa. Ao meu Afonso, que tornou a minha vida mais complexa, mas incomparavelmente mais completa. Espero que um dia leia e se orgulhe destas páginas, que tantas vezes tornaram a mãe ausente mesmo que fisicamente presente. Ao gato Faísca agradeço a companhia calma e silenciosa, e o olhar expressivo e profundo, nos momentos mais solitários da escrita deste trabalho.. A todos – especialmente aos que injustamente não mencionei, os que me apoiaram e que me fizeram acreditar que era possível, expresso aqui o meu mais sentido agradecimento.. Catarina Costeira Lisboa, 2017. viii.

(11) No 3º milénio a.n.e., o sítio de São Pedro e as dinâmicas de povoamento no Alentejo Médio – Volume I. RESUMO Esta dissertação teve como objectivo estudar as várias ocupações do sítio de São Pedro (Redondo), cronologicamente enquadradas entre o final do 4.º e o 3.º milénio a.n.e., e integrá-las nas dinâmicas de povoamento do Alentejo médio. O sítio de São Pedro foi intervencionado no âmbito de um projecto arqueológico de salvaguarda, que permitiu a construção de uma base documental ampla e diversificada, maioritariamente composta por materiais cerâmicos, com grande potencial para aprofundar o estudo dos espaços quotidianos e vivenciais das comunidades calcolíticas do Sul peninsular. Com a análise pormenorizada dos diversos conjuntos artefactuais, procurou-se sistematizar o repertório formal da cultura material destas comunidades, bem como avaliar a sua disposição espacial e o comportamento quantitativo ao longo da cronologia em estudo. Esta abordagem tripartida pretendia identificar os elementos de permanência e transformação, a par dos traços de identidade e interacção exógena. A leitura destes elementos e a sua comparação com os dados provenientes de diversos sítios arqueológicos do Neolítico final e Calcolítico localizados no Sul peninsular, permitiram acentuar o dinamismo estrutural e artefactual deste território durante esta cronologia. A investigação arqueológica desenvolvida nas últimas décadas, nas várias áreas do Sul peninsular permitiu reforçar o destaque económico e social das suas comunidades, ao longo do 3º milénio a.n.e., contudo a caracterização e organização dos seus sistemas de povoamento continua muito frágil. As características marcadamente residenciais e funcionais das várias ocupações do sítio de São Pedro, constituem importantes elementos para o estudo da dinâmica de ocupação do Alentejo médio durante o Calcolítico.. Palavras-chave: 3.º milénio a.n.e., Calcolítico, Alentejo médio, Povoado fortificado, Cerâmica. ix.

(12) Catarina Costeira. ABSTRACT This dissertation aimed to study the various occupations of the São Pedro site (Redondo), chronologically framed between the end of the 4th and the 3rd millennium BCE, and to integrate them in the settlement dynamics of the Middle Alentejo. The São Pedro site was excavated as part of an archaeological safeguard project, which allowed the construction of a large and diversified documentary database, mostly composed of ceramic materials, with great potential to deepen the study of the living and everyday spaces of the Chalcolithic communities of the Southern peninsula. With the detailed analysis of the various artefactual assemblages, we sought to systematize the formal repertoire of the material culture of these communities, as well as to evaluate their spatial disposition and quantitative behavior throughout the chronology under study. This triple approach sought to identify the elements of permanence and transformation, along with the traces of identity and exogenous interaction. The reading of these elements and their comparison with data from several archaeological sites of the Late Neolithic and Chalcolithic located in the peninsular South, allowed to accentuate the structural and artefactual dynamism of this territory during this chronology. The archaeological research developed in the last decades in the various areas of the peninsular South allowed the economic and social prominence of their communities to be strengthened throughout the 3rd millennium BCE, yet the characterization and organization of their settlement systems remains very fragile. The markedly residential and functional characteristics of the various occupations of the São Pedro site are important elements for the study of the occupation dynamics of the Middle Alentejo during the Chalcolithic period.. Keywords: 3rd millennium BCE, Chalcolithic, Middle Alentejo, Fortified settlement, Ceramics. x.

(13) No 3º milénio a.n.e., o sítio de São Pedro e as dinâmicas de povoamento no Alentejo Médio – Volume I. ÍNDICE AGRADECIMENTOS.................................................................................................................. v RESUMO ..................................................................................................................................... ix ABSTRACT .................................................................................................................................. x ÍNDICE DE FIGURAS ............................................................................................................. xvii ÍNDICE DE TABELAS ........................................................................................................... xxiii 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 1 1.1. A estrutura interna do trabalho ........................................................................................... 4 2. A HISTÓRIA DA INVESTIGAÇÃO DO CALCOLÍTICO NO ALENTEJO MÉDIO ........... 7 2.1. Introdução ........................................................................................................................... 7 2.2. O final do século XIX e a primeira metade do século XX ................................................. 8 2.3. As transformações das décadas de 70 e 80 ....................................................................... 15 2.4. O final do século XX e o início do século XXI – ou a Arqueologia na actualidade ........ 18 3. O SÍTIO DE SÃO PEDRO: ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO E PAISAGEM ........... 25 3.1. Notas prévias .................................................................................................................... 25 3.2. O Alentejo central ou médio como área arqueológica de estudo do Sul peninsular ........ 26 3.3. Localização geográfica e administrativa .......................................................................... 26 3.4. Geomorfologia e geologia ................................................................................................ 27 3.5. Hidrografia ....................................................................................................................... 29 3.6. Clima ................................................................................................................................ 29 3.7. Solos ................................................................................................................................. 30 3.8. Vegetação ......................................................................................................................... 30 3.9. Espécies faunísticas .......................................................................................................... 33 4. AS INTERVENÇÕES ARQUEOLÓGICAS NO SÍTIO DE SÃO PEDRO .......................... 35 4.1. Notas prévias .................................................................................................................... 35 4.2. A identificação e as primeiras abordagens arqueológicas ................................................ 35 4.3. As intervenções arqueológicas de salvaguarda prévias à construção da Via Circular Poente à Vila de Redondo.................................................................................................................. 36 4.3.1. As Sondagens de diagnóstico..................................................................................... 37 4.3.2. O processo de escavação arqueológica do sítio de São Pedro ................................... 37 4.3.3. A Investigação arqueológica no sítio de São Pedro ................................................... 44 5. O SÍTIO DE SÃO PEDRO: ESTRATIGRAFIA, FASEAMENTO E CRONOLOGIA ........ 47 5.1. Procedimentos na organização e análise das unidades estratigráficas .............................. 47 5.2. A Estratigrafia do sítio de São Pedro................................................................................ 48 5.3. O faseamento pré-histórico do sítio de São Pedro ............................................................ 53 5.4. Cronologia – as datas absolutas disponíveis..................................................................... 57 6. ESPAÇOS E ESTRUTURAS ................................................................................................. 61 6.1. As Estruturas de delimitação/fortificação......................................................................... 62 6.1.1. A estrutura de delimitação da ocupação da fase II..................................................... 64 6.1.2. A estrutura de delimitação da ocupação da fase IV ................................................... 72 6.2. As estruturas e os espaços habitacionais .......................................................................... 77 6.2.1. As estruturas circulares com embasamento pétreo .................................................... 79 6.2.2. A estrutura rectangular da fase III ............................................................................. 82 6.2.3. Os vestígios de buracos de poste ............................................................................... 82 6.3. Os pavimentos empedrados .............................................................................................. 83 xi.

(14) Catarina Costeira. 6.4. Estruturas e áreas de combustão ....................................................................................... 84 6.5. As estruturas negativas ..................................................................................................... 85 6.5.1. As diferentes perspectivas de análise das estruturas negativas .................................. 86 6.5.2. A diversidade de estruturas negativas no sítio de São Pedro ..................................... 90 6.6. Os espaços de actividade .................................................................................................. 91 6.7. As evidências simbólicas e rituais nos espaços e estruturas do sítio de São Pedro .......... 93 6.7.1. As pedras com covinhas nas várias ocupações do sítio de São Pedro ....................... 96 6.7.2. As deposições intencionais de recipientes cerâmicos nas várias ocupações do sítio de São Pedro ....................................................................................................................................... 99 7. A CULTURA MATERIAL – MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO ...................................... 109 7.1. Procedimentos na selecção, organização e análise dos artefactos .................................. 109 7.2. Os materiais cerâmicos ................................................................................................... 110 7.2.1. Definição de conceitos e dos conjuntos analisados ................................................. 112 7.2.2. As fichas descritivas dos artefactos em cerâmica .................................................... 118 7.2.3. As tipologias dos artefactos cerâmicos .................................................................... 136 7.2.4. O registo gráfico e fotográfico dos artefactos cerâmicos ......................................... 143 7.3. Representações simbólicas ............................................................................................. 144 7.3.1. Definição de conceitos e do conjunto analisado ...................................................... 144 7.3.2. A ficha descritiva ..................................................................................................... 145 7.3.3. A tipologia das representações simbólicas .............................................................. 146 7.4. Os Artefactos de adorno ................................................................................................. 147 7.5. Os Materiais líticos ......................................................................................................... 148 7.5.1. A pedra lascada ........................................................................................................ 148 7.5.2. A pedra polida e afeiçoada ....................................................................................... 150 7.6. Os Vestígios de metalurgia e os artefactos metálicos..................................................... 150 8. OS RECIPIENTES CERÂMICOS ....................................................................................... 155 8.1. Caracterização morfotipológica...................................................................................... 156 8.1.1. As Formas Simples Abertas ..................................................................................... 160 8.1.2. As Formas Simples Fechadas .................................................................................. 177 8.1.3. As Formas Compósitas Abertas e Fechadas ............................................................ 192 8.2. Caracterização Tecnológica............................................................................................ 201 8.2.1. As pastas .................................................................................................................. 201 8.2.2. Modelação dos recipientes cerâmicos ...................................................................... 204 8.3. Elementos plásticos de preensão/suspensão e perfurações ............................................. 210 8.4. As decorações dos recipientes cerâmicos ....................................................................... 215 8.4.1. Apresentação do conjunto ........................................................................................ 216 8.4.2. Técnicas decorativas e morfologia dos recipientes decorados................................. 218 8.4.3. Grupos decorativos .................................................................................................. 220 8.4.4. Contextos e faseamento da cerâmica decorada ........................................................ 232 8.5. A produção de recipientes cerâmicos – uma actividade feminina? ................................ 236 8.6. Aproximação à funcionalidade dos recipientes cerâmicos ............................................. 238 8.7. Os Contextos dos recipientes cerâmicos ........................................................................ 242 8.8. O Faseamento dos recipientes cerâmicos – a questão da continuidade e da mudança no final do 4.º e ao longo do 3.º milénio a.n.e. ..................................................................................... 248 9. AS COLHERES .................................................................................................................... 257 9.1. Caracterização morfológica e tecnológica das colheres ................................................. 258 9.1.1. Colheres de pá oval e cabo pontiagudo curto ou alongado (C-O.P. 2 e C-O.P. 3) .. 258 9.1.2. Colheres de pá oval e cabo arredondado sugerido, curto ou alongado (C-O.A.1; CO.A.2; C-O.A.3) ........................................................................................................................... 259 9.2. Contextos e faseamento das colheres ............................................................................. 260 9.3. A funcionalidade das colheres – uma questão problemática .......................................... 261 9.4. As colheres no Alentejo do 3.º milénio a.n.e. ................................................................. 263 xii.

(15) No 3º milénio a.n.e., o sítio de São Pedro e as dinâmicas de povoamento no Alentejo Médio – Volume I. 10. OS ARTEFACTOS DESIGNADOS POR QUEIJEIRAS OU CINCHOS ......................... 265 10.1. Caracterização morfológica e tecnológica .................................................................... 266 10.2. Contextos e faseamento das queijeiras/cinchos ............................................................ 269 10.3. Leite e Queijo no Ocidente da Península Ibérica no 3.º milénio a.n.e.......................... 270 11. OS COMPONENTES DE TEAR E A TECELAGEM ....................................................... 279 11.1. Caracterização morfotipológica.................................................................................... 284 11.1.1. As placas ................................................................................................................ 286 11.1.2. Os crescentes.......................................................................................................... 296 11.2. Caracterização tecnológica ........................................................................................... 301 11.3. As decorações dos componentes de tear....................................................................... 304 11.4. Contextos e faseamento dos componentes de tear........................................................ 309 11.5. Aproximação às técnicas de tecelagem ........................................................................ 316 11.6. Os componentes de tear e a tecelagem no Ocidente da Península Ibérica no 3.º milénio a.n.e. ................................................................................................................................................. 320 12. OS COSSOIROS................................................................................................................. 331 12.1. Caracterização morfológica e tecnológica dos cossoiros ............................................. 332 12.2. Contexto e faseamento dos cossoiros ........................................................................... 336 12.3. A funcionalidade dos cossoiros .................................................................................... 338 12.4. Os cossoiros e a fiação no Ocidente da Península Ibérica no 3.º milénio a.n.e. ........... 341 13. ARTEFACTOS CERÂMICOS DIVERSOS ...................................................................... 345 13.1. Peças discóides ............................................................................................................. 345 13.2. Peças cilíndricas ou “suportes de vasos” ...................................................................... 346 14. REPRESENTAÇÕES SIMBÓLICAS E RITUAIS ............................................................ 349 14.1. Caracterização morfológica, tecnológica e decorativa ................................................. 350 14.1.1. “Ídolos de Cornos”................................................................................................. 350 14.1.2. Corniformes ........................................................................................................... 352 14.1.3. Figuras Zoomórficas .............................................................................................. 353 14.1.4. Figuras Antropomórficas ....................................................................................... 354 14.1.5. “Ídolos Cilíndricos” ............................................................................................... 356 14.1.6. “Outras peças” em cerâmica .................................................................................. 357 14.1.7. “Ídolos Falange” .................................................................................................... 358 14.1.8. Placas de Xisto Gravadas ....................................................................................... 359 14.2. Contextos e faseamento das representações simbólicas ............................................... 360 14.3. Representações simbólicas do quotidiano .................................................................... 362 15. OS ARTEFACTOS DE ADORNO .................................................................................... 367 15.1. Caracterização morfológica e tecnológica dos artefactos de adorno ............................ 368 15.1.1. As contas em cerâmica .......................................................................................... 369 15.1.2. As contas em pedra verde ...................................................................................... 369 15.1.3. Os pendentes em xisto ........................................................................................... 370 15.2. Contextos e faseamento dos artefactos de adorno ........................................................ 370 15.3. Os artefactos de adorno – interacção e diferenciação social ........................................ 370 16. A PEDRA LASCADA ........................................................................................................ 375 16.1. Caracterização tecno-tipológica ................................................................................... 376 16.1.1. Caracterização e proveniência das matérias-primas .............................................. 377 16.1.2. Núcleos .................................................................................................................. 379 16.1.3. Debitagem .............................................................................................................. 380 16.1.4. Utensílios ............................................................................................................... 389 16.2. A indústria de pedra lascada do sítio de São Pedro ...................................................... 412 xiii.

(16) Catarina Costeira. 17. A PEDRA POLIDA E AFEIÇOADA – BREVE INTRODUÇÃO .................................... 417 18. METALURGIA E ARTEFACTOS METÁLICOS ............................................................ 423 18.1. Os vestígios da actividade metalúrgica ........................................................................ 427 18.2. Os artefactos metálicos ................................................................................................. 429 18.3. Contextos e faseamento da actividade metalúrgica e dos artefactos metálicos ............ 432 18.4. A metalurgia do sítio de São Pedro no âmbito do Sudoeste da Península Ibérica do 3.º milénio a.n.e. ................................................................................................................................... 435 19. A DIVERSIDADE DE OCUPAÇÕES DO CABEÇO DE SÃO PEDRO NO FINAL DO 4.º E AO LONGO DO 3.º MILÉNIO A.N.E. ........................................................................................... 439 19.1. As ocupações das fases I e II do Cabeço de São Pedro – do povoado aberto ao povoado fortificado ........................................................................................................................................ 439 19.2. A ocupação da fase III do Cabeço de São Pedro .......................................................... 448 19.3. A ocupação da fase IV do Cabeço de São Pedro – uma outra forma de delimitação ... 450 19.4. A ocupação da fase V e o abandono do Cabeço de São Pedro ..................................... 457 20. AS OCUPAÇÕES DO CABEÇO DE SÃO PEDRO NAS DINÂMICAS DE POVOAMENTO DO ALENTEJO MÉDIO NO FINAL DO 4.º E AO LONGO DO 3.º MILÉNIO A.N.E. .................................................................................................................................................. 463 20.1. As dinâmicas de povoamento no Alentejo médio no final do 4.º milénio a.n.e. .......... 464 20.2. As dinâmicas de povoamento no Alentejo médio ao longo do 3.º milénio a.n.e.......... 467 20.3. As dinâmicas de povoamento no Alentejo médio no final do 3.º milénio a.n.e ........... 472 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................... 479. xiv.

(17) No 3º milénio a.n.e., o sítio de São Pedro e as dinâmicas de povoamento no Alentejo Médio – Volume I. ÍNDICE DE FIGURAS Figura 8-1: Gráfico que representa o estado de conservação dos recipientes cerâmicos. .................. 157 Figura 8-2: Gráfico que representa a diversidade morfológica dos recipientes cerâmicos. ............... 158 Figura 8-3: Gráfico que representa a diversidade tipológica dos recipientes cerâmicos. .................. 158 Figura 8-4: Gráfico que representa a distribuição dos pratos por fase de ocupação (os valores percentuais reportam-se ao total de pratos = 826)........................................................................ 161 Figura 8-5: Quantificação dos diferentes tipos de orientação do bordo e forma do lábio dos pratos (os valores percentuais reportam-se ao total de pratos = 826). .......................................................... 161 Figura 8-6: Quantificação dos diferentes tipos de orientação do bordo dos pratos por fases de ocupação (os valores reportam-se ao total de pratos = 826). ....................................................... 162 Figura 8-7: Quantificação das diferentes morfologias dos lábios dos pratos por fases de ocupação (os valores reportam-se ao total de pratos = 826). ............................................................................. 162 Figura 8-8: Quantificação das diferentes categorias de espessamento do bordo dos pratos (os valores reportam-se ao total de pratos = 826). .......................................................................................... 163 Figura 8-9: Quantificação das diferentes categorias de espessamento do bordo dos pratos por fases de ocupação (os valores reportam-se ao total de pratos = 826). ....................................................... 164 Figura 8-10: Quantificação das diferentes categorias de diâmetros de bordo dos pratos (os valores percentuais e ao total de pratos = 826). ........................................................................................ 165 Figura 8-11: Quantificação das diferentes categorias de diâmetros de bordo dos pratos por fases de ocupação (os valores reportam-se ao total de pratos = 826). ....................................................... 165 Figura 8-12: Quantificação das diferentes categorias de espessura dos bojos dos pratos (os valores reportam-se ao total de pratos = 826). .......................................................................................... 166 Figura 8-13: Relação entre a espessura do bordo e do bojo dos pratos (os valores reportam-se ao total de pratos = 826)............................................................................................................................ 166 Figura 8-14: Quantificação das diferentes categorias de espessura do bojo dos pratos por fases de ocupação (os valores reportam-se ao total de pratos = 826). ....................................................... 167 Figura 8-15: Gráfico que representa a distribuição das taças por fase de ocupação (os valores percentuais reportam-se ao total de taças = 4005). ...................................................................... 168 Figura 8-16: Quantificação dos diferentes tipos de orientação do bordo e forma do lábio das taças (os valores percentuais reportam-se ao total de taças = 4005). .......................................................... 169 Figura 8-17: Quantificação dos diferentes tipos de orientação do bordo das taças por fases de ocupação (os valores reportam-se ao total de taças = 4005). ....................................................... 170 Figura 8-18: Quantificação das diferentes formas do lábio das taças por fases de ocupação (os valores reportam-se ao total de taças = 4005). ......................................................................................... 170 Figura 8-19: Quantificação dos diferentes tipos de espessamento do bordo das taças (os valores reportam-se ao total de taças = 4005). ......................................................................................... 171 Figura 8-20: Quantificação dos diferentes tipos de espessamento do bordo das taças por fases de ocupação (os valores reportam-se ao total de taças = 4005). ....................................................... 171 Figura 8-21: Quantificação das diferentes categorias de diâmetros do bordo das taças (os valores reportam-se ao total de taças = 4005). ......................................................................................... 172 Figura 8-22: Quantificação das diferentes categorias de diâmetros do bordo das taças por fases de ocupação (os valores reportam-se ao total de taças = 4005). ....................................................... 173 Figura 8-23: Quantificação das diferentes categorias de espessuras de bojo das taças (os valores reportam-se ao total de taças = 4005). ......................................................................................... 173 Figura 8-24: Relação entre a espessura do bordo e do bojo das taças (os valores reportam-se ao total de taças = 4005). .......................................................................................................................... 174 Figura 8-25: Quantificação das diferentes categorias de espessura das paredes das taças por fase de ocupação (os valores reportam-se ao total de taças = 4005). ....................................................... 175 Figura 8-26: Gráfico que representa a distribuição dos vasos por fase de ocupação (os valores percentuais reportam-se ao total de vasos = 2751). ..................................................................... 178 Figura 8-27: Quantificação dos diferentes tipos de orientação do bordo e forma do lábio dos vasos (os valores percentuais reportam-se ao total de vasos = 2751). ......................................................... 179 Figura 8-28: Quantificação dos diferentes tipos de orientação do bordo dos vasos por fases de xvii.

(18) Catarina Costeira. ocupação (os valores reportam-se ao total de vasos = 2751). ...................................................... 180 Figura 8-29: Quantificação das diferentes formas do lábio dos vasos por fase de ocupação (os valores reportam-se ao total de vasos = 2751).......................................................................................... 180 Figura 8-30: Quantificação dos diferentes tipos de espessamento do bordo dos vasos (os valores reportam-se ao total de vasos = 2751).......................................................................................... 181 Figura 8-31: Quantificação dos diferentes tipos de espessamento do bordo dos vasos por fases de ocupação (os valores reportam-se ao total de vasos = 2751). ...................................................... 181 Figura 8-32: Quantificação das diferentes categorias de diâmetros do bordo dos vasos (os valores reportam-se ao total de vasos = 2751).......................................................................................... 182 Figura 8-33: Quantificação das diferentes categorias de diâmetros do bordo dos vasos por fases de ocupação (os valores reportam-se ao total de vasos = 2751). ...................................................... 183 Figura 8-34: Quantificação das diferentes categorias de espessuras de bojo dos vasos (os valores reportam-se ao total de vasos = 2751).......................................................................................... 183 Figura 8-35: Relação entre a espessura do bordo e do bojo dos vasos (os valores reportam-se ao total de vasos = 2751). ......................................................................................................................... 184 Figura 8-36: Quantificação das diferentes categorias de espessura das paredes dos vasos por fase de ocupação (os valores reportam-se ao total de vasos = 2751). ...................................................... 184 Figura 8-37: Gráfico que representa a distribuição dos potes por fase de ocupação (os valores percentuais reportam-se ao total de potes = 104). ........................................................................ 187 Figura 8-38: Quantificação dos diferentes tipos de orientação do bordo e forma do lábio dos potes (os valores reportam-se ao total de potes = 104)................................................................................ 187 Figura 8-39: Quantificação dos diferentes tipos de orientação do bordo dos potes por fases de ocupação (os valores reportam-se ao total de potes = 104).......................................................... 188 Figura 8-40: Quantificação dos diferentes tipos de espessura do bordo dos potes (os valores reportamse ao total de potes = 104). ........................................................................................................... 188 Figura 8-41: Quantificação dos diferentes tipos de espessamento do bordo dos potes por fases de ocupação (os valores reportam-se ao total de potes = 104).......................................................... 189 Figura 8-42: Quantificação das diferentes categorias de diâmetros do bordo dos potes (os valores reportam-se ao total de potes = 104). ........................................................................................... 190 Figura 8-43: Quantificação das diferentes categorias de diâmetros do bordo dos potes por fases de ocupação (os valores reportam-se ao total de potes = 104).......................................................... 190 Figura 8-44: Quantificação das diferentes categorias de espessuras de bojo dos potes (os valores reportam-se ao total de potes = 104). ........................................................................................... 191 Figura 8-45: Quantificação das diferentes categorias de espessura das paredes dos potes por fase de ocupação (os valores reportam-se ao total de potes = 104).......................................................... 191 Figura 8-46: Gráfico que representa a distribuição dos recipientes carenados por fase de ocupação (os valores reportam-se ao total de recipientes carenados = 233). ..................................................... 194 Figura 8-47: Quantificação dos diferentes tipos de orientação do bordo e forma do lábio dos recipientes carenados (os valores reportam-se ao total de recipientes carenados = 233)............. 195 Figura 8-48: Quantificação dos diferentes tipos de espessamento do bordo dos recipientes carenados (os valores reportam-se ao total de recipientes carenados = 233). ............................................... 196 Figura 8-49: Quantificação dos diferentes tipos de espessura das carenas nos recipientes carenados (os valores reportam-se ao total de recipientes carenados = 233). ............................................... 197 Figura 8-50: Quantificação dos diferentes tipos de posicionamento das carenas nos recipientes carenados (os valores reportam-se ao total de recipientes carenados = 233). .............................. 197 Figura 8-51: Quantificação das diferentes categorias de diâmetros dos recipientes carenados (os valores reportam-se ao total de recipientes carenados = 233). ..................................................... 198 Figura 8-52: Gráfico que representa a consistência das pastas em função dos tipos de recipientes (os valores reportam-se ao total de recipientes = 10.142). ................................................................. 203 Figura 8-53: Gráfico que representa a textura das pastas em função dos tipos de recipientes (os valores reportam-se ao total de recipientes = 10.142). ................................................................. 203 Figura 8-54: Gráfico que representa a frequência de componentes não plásticos nas pastas em função dos tipos de recipientes (os valores reportam-se ao total de recipientes = 10.142). .................... 204 Figura 8-55: Gráfico que representa a dimensão dos componentes não plásticos nas pastas em função dos tipos de recipientes (os valores reportam-se ao total de recipientes = 10.142). .................... 204 xviii.

(19) No 3º milénio a.n.e., o sítio de São Pedro e as dinâmicas de povoamento no Alentejo Médio – Volume I. Figura 8-56: Gráfico que representa os tipos de cozedura em função dos tipos de recipientes (os valores reportam-se ao total de recipientes = 10.142). ................................................................. 206 Figura 8-57: Gráfico que representa os tipos de tratamento de superfícies internas dos recipientes (os valores reportam-se ao total de recipientes = 10.142). ................................................................. 207 Figura 8-58: Gráfico que representa os tipos de tratamento de superfícies externas dos recipientes (os valores reportam-se ao total de recipientes = 10.142). ................................................................. 208 Figura 8-59: Quantificação da aplicação de aguadas e engobes e do polimento das superfícies internas dos recipientes por fases de ocupação (os valores reportam-se ao total de recipientes com estes tratamentos de superfície = 286). ................................................................................................. 209 Figura 8-60: Quantificação da aplicação de aguadas e engobes e do polimento das superfícies externas dos recipientes por fases de ocupação (os valores reportam-se ao total de recipientes com estes tratamentos de superfície = 252). ........................................................................................ 210 Figura 8-61: Quantificação dos diferentes tipos de aplicações plásticas identificadas nos recipientes (os valores reportam-se ao total de recipientes com estes elementos = 346). .............................. 211 Figura 8-62: Quantificação das diferenças morfológicas das secções das aplicações plásticas identificadas nos recipientes (os valores reportam-se ao total de recipientes com estes elementos = 346). ......................................................................................................................... 212 Figura 8-63: Quantificação dos diferentes tipos de recipientes com aplicações plásticas (os valores reportam-se ao total de recipientes com estes elementos = 346). ................................................ 213 Figura 8-64: Gráfico que representa a distribuição dos recipientes com aplicações plásticas por fases de ocupação (os valores reportam-se ao total de recipientes com estes elementos = 346). ......... 214 Figura 8-65: Gráfico que representa a presença de decoração e elementos plásticos nos recipientes (os valores percentuais reportam-se ao total de recipientes = 10.142)............................................... 217 Figura 8-66: Gráfico que representa o estado de conservação dos fragmentos de recipientes decorados (os valores percentuais reportam-se ao total de recipientes decorados = 225). ........................... 218 Figura 8-67: Quantificação da expressão das diferentes técnicas decorativas dos recipientes (os valores percentuais reportam-se ao total de recipientes decorados = 225). ................................. 219 Figura 8-68: Quantificação da presença de decorações nas diferentes superfícies dos recipientes (os valores percentuais reportam-se ao total de recipientes decorados = 225). ................................. 219 Figura 8-69: Quantificação dos diferentes tipos de decoração plástica (os valores percentuais reportam-se ao total de recipientes deste grupo decorativo = 31). ............................................... 221 Figura 8-70: Quantificação dos diferentes tipos de decorações caneladas (os valores percentuais reportam-se ao total de recipientes deste grupo decorativo = 42). ............................................... 222 Figura 8-71: Quantificação dos diferentes tipos de decorações impressas (os valores percentuais reportam-se ao total de recipientes deste grupo decorativo = 43). ............................................... 224 Figura 8-72: Quantificação dos diferentes tipos de decorações incisas (os valores percentuais reportam-se ao total de recipientes deste grupo decorativo = 81). ............................................... 226 Figura 8-73: Quantificação dos diferentes tipos de combinações de decorações incisas/impressas (os valores percentuais reportam-se ao total de recipientes deste grupo decorativo = 28). ............... 228 Figura 8-74: Quantificação da expressão dos recipientes decorados por fase de ocupação (os valores reportam-se ao total de recipientes decorados = 225). ................................................................. 233 Figura 8-75: Quantificação da expressão das diferentes técnicas decorativas por fase de ocupação (os valores reportam-se ao total de recipientes decorados = 225). .................................................... 234 Figura 8-76: Quantificação do número de fragmentos de recipientes cerâmicos analisados por sector de escavação (os valores reportam-se ao total de recipientes analisados = 10.142). ................... 244 Figura 8-77 Quantificação da expressão das diferentes formas de recipientes por sector de escavação estudado (os valores reportam-se ao total de fragmentos de recipientes classificáveis dos sectores A-C-E-F e de [0] = 7660). ............................................................................................................ 250 Figura 8-78: Quantificação da expressão dos diferentes tipos de recipientes por sector de escavação estudado (os valores reportam-se ao total de fragmentos de recipientes dos sectores A-C-E-F e de [0] = 9680). .................................................................................................................................. 251 Figura 8-79: Quantificação da expressão dos diferentes tipos de recipientes por fase de ocupação (os valores reportam-se a um universo de 7919 fragmentos de recipientes). .................................... 252 Figura 8-80: Gráfico que representa a frequência de recipientes com paredes finas e muito espessas nos sectores de escavação A-C- E-F (os valores reportam-se a um universo de 125 fragmentos de xix.

(20) Catarina Costeira. recipientes). .................................................................................................................................. 253 Figura 9-1: Gráfico que representa o estado de conservação das colheres (os valores percentuais reportam-se ao total de fragmentos de colheres = 78). ................................................................ 257 Figura 9-2: Gráfico que representa a diversidade tipológica das colheres (os valores percentuais reportam-se ao total de fragmentos de colheres = 78). ................................................................ 258 Figura 9-3: Gráfico que representa a distribuição de colheres por sector de escavação (os valores percentuais reportam-se ao total de fragmentos de colheres = 78). ............................................. 260 Figura 9-4: Gráfico que representa a distribuição de colheres por fase de ocupação (os valores percentuais reportam-se ao total de fragmentos de colheres = 78). ............................................. 261 Figura 10-1: Gráfico que representa os diferentes tipos de aplicação das perfurações das queijeiras (os valores reportam-se ao total de fragmentos de queijeiras = 22). .................................................. 267 Figura 10-2: Gráfico que representa a frequência de componentes não plásticos nas pastas das queijeiras (os valores reportam-se ao total de fragmentos de queijeiras = 22). ........................... 268 Figura 10-3: Gráfico que representa os diferentes tipos de cozedura das queijeiras (os valores reportam-se ao total de fragmentos de queijeiras = 22). .............................................................. 268 Figura 10-4: Gráfico que representa a distribuição de queijeiras por sector de escavação (os valores percentuais reportam-se ao total de fragmentos de queijeiras = 22). ........................................... 269 Figura 10-5: Gráfico que representa a distribuição de queijeiras por sector fase de ocupação (os valores percentuais reportam-se ao total de fragmentos de queijeiras = 22)................................ 270 Figura 11-1: Gráfico que representa o estado de conservação dos componentes de tear (os valores percentuais reportam-se à totalidade de fragmentos de componentes de tear = 3706). ............... 285 Figura 11-2: Gráfico que representa a diversidade morfológica dos componentes de tear (os valores percentuais reportam-se à totalidade de fragmentos de componentes de tear = 3706). ............... 285 Figura 11-3: Gráfico que representa a diversidade tipológica das placas (os valores percentuais reportam-se à totalidade de fragmentos de placas = 1369). ......................................................... 286 Figura 11-4: Gráfico que representa os diferentes subtipos das placas rectangulares (os valores reportam-se à totalidade de fragmentos de placas rectangulares = 944). ..................................... 287 Figura 11-5: Gráfico que representa a relação entre o índice de espessura (I.E.) e o índice de alongamento (I.A.) das placas rectangulares (os valores reportam-se aos exemplares inteiros ou integralmente reconstituíveis). ..................................................................................................... 289 Figura 11-6: Gráfico que ilustra o número de perfurações das placas rectangulares (os valores reportam-se à totalidade de fragmentos de placas rectangulares = 944). ..................................... 290 Figura 11-7: Gráfico que ilustra o número de perfurações das placas ovaladas (os valores reportam-se à totalidade de fragmentos de placas ovaladas = 55). .................................................................. 294 Figura 11-8: Gráfico que representa os diferentes tipos de crescentes (os valores reportam-se à totalidade de fragmentos de crescentes = 2324)........................................................................... 296 Figura 11-9: Gráfico que ilustra a relação entre o índice de espessura (I.E.) e o índice de alongamento (I.A) dos crescentes (os valores reportam-se aos crescentes inteiros e integralmente reconstituíveis = 34). .................................................................................................................... 298 Figura 11-10: Gráfico que representa a textura das pastas em função das formas dos componentes de tear (os valores referem-se à totalidade de fragmentos de componentes de tear = 3706). ........... 301 Figura 11-11: Gráfico que representa a frequência de componentes não plásticos nas pastas em função das formas dos componentes de tear (os valores referem-se à totalidade de fragmentos de componentes de tear = 3706). ...................................................................................................... 302 Figura 11-12: Gráfico que representa a dimensão dos componentes não plásticos nas pastas em função das formas dos componentes de tear (os valores referem-se à totalidade de fragmentos de componentes de tear = 3706). ...................................................................................................... 302 Figura 11-13: Gráfico que representa os tipos de tratamento de superfície em função das formas dos componentes de tear (os valores referem-se à totalidade de fragmentos de componentes de tear = 3706). ................................................................................................................................. 303 Figura 11-14: Gráfico que representa os tipos de cozedura função das formas dos componentes de tear (os valores referem-se à totalidade de fragmentos de componentes de tear = 3706). ........... 304 Figura 11-15: Gráfico que representa a presença de decoração nos componentes de tear (os valores referem-se à totalidade de fragmentos de componentes de tear = 3706). .................................... 305 Figura 11-16: Quantificação do número de fragmentos de componentes de tear analisados por sector xx.

(21) No 3º milénio a.n.e., o sítio de São Pedro e as dinâmicas de povoamento no Alentejo Médio – Volume I. de escavação (os valores referem-se à totalidade de fragmentos de componentes de tear = 3706). ...................................................................................................................................................... 309 Figura 11-17: Distribuição das formas de componentes de tear por sector de escavação (os valores referem-se à totalidade de fragmentos de componentes de tear classificáveis = 3693). .............. 310 Figura 11-18: Quantificação no sector D das formas de componentes de tear por fase de ocupação (os valores referem-se à totalidade de fragmentos de componentes de tear classificáveis do sector D = 1012). .................................................................................................................................... 314 Figura 11-19: Quantificação no sector A das formas de componentes de tear por fase de ocupação (os valores referem-se à totalidade de fragmentos de componentes de tear classificáveis do sector A = 681). ...................................................................................................................................... 314 Figura 11-20: Quantificação no sector C das formas de componentes de tear por fase de ocupação (os valores referem-se à totalidade de fragmentos de componentes de tear classificáveis do sector C = 204). ...................................................................................................................................... 315 Figura 11-21: Distribuição das formas de componentes de tear por sítio arqueológico (os sítios analisados encontram-se referidos na tabela 44). ......................................................................... 321 Figura 12-1: Gráfico que representa o estado de conservação dos cossoiros (os valores reportam-se à totalidade de fragmentos de cossoiros = 25). ............................................................................... 333 Figura 12-2: Quantificação dos diferentes tipos de cossoiros (os valores reportam-se à totalidade de fragmentos de cossoiros = 25)...................................................................................................... 333 Figura 12-3: Gráfico que representa a consistência das pastas dos cossoiros (os valores reportam-se à totalidade de fragmentos de cossoiros = 25). ............................................................................... 334 Figura 12-4: Gráfico que representa os tipos de cozedura dos cossoiros (os valores reportam-se à totalidade de fragmentos de cossoiros = 25). ............................................................................... 335 Figura 12-5: Gráfico que representa os tratamentos de superfície dos cossoiros (os valores reportamse à totalidade de fragmentos de cossoiros = 25). ........................................................................ 335 Figura 12-6: Gráfico que representa a distribuição de cossoiros por sector de escavação (os valores reportam-se à totalidade de fragmentos de cossoiros = 25). ........................................................ 336 Figura 12-7: Gráfico que representa a distribuição de cossoiros por fase de ocupação (os valores reportam-se à totalidade de fragmentos de cossoiros = 25). ........................................................ 337 Figura 14-1: Gráfico que representa o estado de conservação dos “ídolos” (os valores reportam-se ao total de fragmentos de ídolos = 60). ............................................................................................. 349 Figura 14-2: Gráfico que representa a diversidade de tipos de “ídolos” (os valores percentuais reportam-se ao total de fragmentos de ídolos = 60). .................................................................... 350 Figura 14-3: Gráfico que representa a distribuição dos “ídolos” por sector de escavação (os valores reportam-se ao total de fragmentos de ídolos = 60). .................................................................... 361 Figura 14-4: Gráfico que representa a distribuição dos diferentes tipos de “ídolos” por fase de ocupação (os valores reportam-se ao total de fragmentos de ídolos = 60)................................... 361 Figura 16-1: Gráfico em que se quantifica as diferentes categorias tecnológicas da indústria de pedra lascada (os valores percentuais reportam-se à totalidade de peças analisadas = 7587). .............. 376 Figura 16-2: Gráfico que representa a expressão dos diferentes tipos de matérias-primas utilizadas na indústria lítica (os valores percentuais reportam-se à totalidade de peças analisadas = 7587). ... 377 Figura 16-3: Gráfico que representa a diversidade tipológica dos produtos debitados (os valores percentuais reportam-se à totalidade de produtos debitados em bruto e retocados = 619). ......... 380 Figura 16-4: Gráfico que representa a relação entre a largura e o comprimento das lascas (os valores percentuais reportam-se à totalidade lascas = 404). ..................................................................... 381 Figura 16-5: Quantificação da presença de córtex nas lâminas (os valores percentuais reportam-se à totalidade de lâminas = 165). ....................................................................................................... 383 Figura 16-6: Quantificação da morfologia da secção das lâminas (os valores reportam-se à totalidade de lâminas = 165). ........................................................................................................................ 384 Figura 16-7: Quantificação da largura das lâminas (os valores reportam-se à totalidade de lâminas = 165).............................................................................................................................. 384 Figura 16-8: Quantificação da largura das lâminas por matéria-prima (os valores reportam-se à totalidade de lâminas = 165). ....................................................................................................... 385 Figura 16-9: Quantificação da espessura das lâminas (os valores reportam-se à totalidade de lâminas = 165).............................................................................................................................. 385 xxi.

Imagem

Tabela 2:  Datações radiocarbónicas do povoado de São Pedro efectuadas no Laboratório de Leibniz (Christian Albrechts  Universität), Kiel, Alemanha (Mataloto e Boaventura, 2009, p
Tabela 3: Datações radiocarbónicas do povoado de São Pedro efectuadas no Laboratório do ITN/IST, Portugal (Valério, et  al., 2016)
Tabela 5: Quantidade de fragmentos de recipientes cerâmicos analisados por sector de escavação
Tabela 7:  Quantidade de fragmentos de queijeiras ou cinchos  analisados por sector de escavação
+7

Referências

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