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Simulação & Simuladores uma nova estética online :: Brapci ::

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(1)

Sim u la çã o & Sim u la dor e s

u m a n ov a e st é t ica on lin e

Pa u lo Fr ia s

FLUP / CETAC.COM, Via Panor âm ica, s/ n 4150- 564 Por t o PORTUGAL FCSH / UNL, Av. Ber na, 26- C 1069- 061 Lisboa PORTUGAL

Em ail: pfr iasc@yahoo.es

Re su m o

Num a cult ur a cont em por ânea de sim ulação, a pr esent e com unicação t em com o obj ect ivo pr incipal r eflect ir sobr e as m anifest ações de const r ução, r efor m ulação e com ut ação das novas ident idades: “ eus” ubíquos, plur ais, r eflex iv os e m ult ifor m es. Par a isso, são abor dados t em as com o espaço, pr esença e r econhecim ent o, na t ent at iv a de r epensar com o se m anifest a essa nova est ét ica de sim ulação em inst âncias online, e em par t icular nos w eblogs pessoais. Os t em as r efer idos ao longo da com unicação, conduzem à for m ulação de um a quest ão cent r al: num a cult ur a de sim ulação, não ser á o ut ilizador ( o da cult ur a do cálculo) o novo sim ulador por ex celência?

1 . I n t r od u çã o

Tendo com o r efer ência a exist ência de um a nov a cult ur a

cont em por ânea, a da “ sim ulação” ( Tur kle, 1995) const it ui obj ect ivo

pr incipal dest a com unicação a r eflexão sobr e as m anifest ações de

const r ução, ( r e) for m ulação e “ cycling t hr ough” ( Tur kle, 1995) do “ eu”

em w eblogs pessoais: um “ eu” ubíquo, plur al, reflexivo, m ult ifor m e,

“ capt ológico” ( Fogg, 2003) .

Nesse sent ido, pr et ende- se abor dar o t em a à luz de noções

t r ansdisciplinar es com o as de espaço, “ um espaço de fluxos” ( I nce,

2003) , de pr esença, t ele- pr esença e r econhecim ent o ( Heet er , 1992)

de m últ iplas aspir ações ( Dennet t , 1991) de um “ know ing self”

( Har aw ay, 1991) , de r eflexividade ( Br om ber g, 1994) , que cont r ibuam

par a a for m ulação de quest ões que t ent am ent ender os espaços

pessoais online enquant o m anifest ações de for t alecim ent o e de

sim ulação das m últ iplas ident idades cont em por âneas.

Num quadr o t eór ico que coloca em oposição a est ét ica do

(2)

cont em por ânea, par ece ser per t inent e a t ent at iva de ent ender as

m ot ivações e, sobr et udo, os m ecanism os de afirm ação das

ident idades no ciber espaço, onde a t ecnologia apar ent a assum ir - se

cada vez m ais com o um facilit ador de oper ações com plexas que se

j ogam na esfer a do pensam ent o individual sobr e o “ eu” . O

pensam ent o det er m iníst ico da er a m oder na, em que a invenção de

novas t ecnologias “ or ient adas par a o ut ilizador ” dit ava o sur gim ent o

de novas for m as de com unicar , par ece t er dado lugar a um quadr o de

r eflexividade e r et r o- alim ent ação, em que o suj eit o, fr uidor de

espaços m ent alm ent e const r uídos, det er m ina os avanços

t ecnológicos, e que pode ser ent endido com o o ver dadeir o sim ulador

da cont em por aneidade.

A m anifest ação dest as ideias t ent ar á ser det ect ada em w eblogs

pessoais, que se ent endem com o espaços pr ivilegiados par a a

confir m ação da exist ência de um a nova est ét ica online.

2 . Espa ço

Com o pont o de par t ida, ent ende- se im por t ant e a r efer ência à

const r ução m ent al de um espaço de fluxos, em oposição a um espaço

de lugar es, pr opost a por Manuel Cast ells ( I nce, 2003) , e que põe em

causa a validação do espaço enquant o t er r it ór io físico, car ent e de

noções de vizinhança e de pr oxim idade geográfica. Nessa nova r ede

de fluxos, a const r ução m ent al do espaço est á par a além das

definições quânt icas que car act er izam o pensam ent o m oder no, e

pr ocessa- se ant es num nov o “ t er r it ór io” nascido das r eflex ões de

cada um sobr e si m esm o.

Um espaço sem um r efer encial or t onor m ado, não

geo-r efegeo-r enciado, onde a geo-r epgeo-r esent ação m im ét ica da geo-r ealidade ent endida

à luz das leis da física per de sent ido e se r econfigur a de um a for m a

(3)

O indivíduo plur al, am bíguo e ubíquo ocupa, em cada m om ent o da

sua vivência online, um espaço m ent alm ent e elabor ado e

concor dant e com a( s) ident idade( s) assum ida( s) .

Apesar disso, as m ais r ecent es pr opost as de “ const r ução” de

espaços online cont inuam a r evelar um a pr ofunda ligação às

const r uções m ent ais her dadas, não clar ificando quest ões t ão

essenciais com o a dicot om ia ent r e público e pr ivado.

Em alguns casos, por det r ás de um a propost a de const r ução de

um espaço pessoal e pr ivado, sur ge o apelo à cr iação de r elações

sociais am bíguas e exponenciais, que t êm com o obj ect ivo pr om over a

cr iação de um a r ede de cont act os onde o indiv íduo facilm ent e se

afir m a pelo r econhecim ent o aut om át ico da sua ident idade: salas de

conver sação, blogs, galer ias de fot ogr afias pessoais são alguns dos

inst r um ent os disponíveis par a um r ápido pr ocesso de r econhecim ent o

público. No ent ant o, a const r ução m ent al do espaço, do “ m eu

espaço” , não se afast a significat ivam ent e da for m a m ais com um de

cr iar r elações e r edes sociais, apenas alt er ando os m eios à disposição

par a a sua cr iação.

O m esm o se passa com os sist em as de “ r ealidade vir t ual” , um a

expr essão só por si pouco consensual e com m últ iplos significados de

acor do com quem dela se apr opria. St euer ar r isca m esm o afir m ar

que “ pr ovavelm ent e a solução m ais eficaz par a o problem a da

ut ilização act ual do t er m o “ r ealidade vir t ual” ser á abandoná- lo

int eir am ent e ( pelo m enos par a fins de invest igação) ” ( St euer , 1992) .

A for m a m ais com um de ent ender a “ r ealidade vir t ual” r em et e par a a

ideia de m im et ização de um a r ealidade espacial geo- r efer enciada e

com unicacional, agor a em supor t es digit ais, o que const it ui desde j á

um a r azão m ais do que suficient e par a que, no âm bit o dest e

t r abalho, a abandonem os em definit ivo.

Um espaço de fluxos e não um espaço de lugar es, pr essupõe a

(4)

sobr et udo vivendo de novas r epr esent ações super ficiais, de novos

par adigm as gr áficos e com unicacionais. Esse passar á a ser o

“ t er r it ór io” das novas sim ulações, os “ lugar es” das nov as ident idades

desm ult iplicadas, e que car ecem de out r as ident idades e de

am bient es que validem a sua pr esença.

3 . Pr e se n ça & Re con h e cim e n t o

A r eflexão acer ca de um espaço m ent al e ciclicam ent e

( r e) const r uído, apenas faz sent ido consider ando a noção de pr esença,

ou de r econhecim ent o de um a exist ência plasm ada num a superfície

opaca. A exper iência do indivíduo pode ser enr iquecida se out r os

ser es houver em e se apar ecer em par a r econhecer a sua ex ist ência.

Segundo Heet er , t r ês dim ensões da exper iência subj ect iva de

pr esença par ecem ser essenciais: a presença “ pessoal” , a “ social” e a

“ am bient al” ( Heet er , 1992) ; a pessoal pr et ende r eflect ir sobr e as

r azões que levam o indivíduo a sent ir que est á pr esent e num dado

am bient e; a social diz r espeit o à exist ência de out r os “ ser es” nesse

espaço e que par ecem acr edit ar que o indivíduo exist e, o que pode

ser suficient e para que est e se convença que t am bém exist e; a

am bient al, t al com o a social, pr oduz o m esm o efeit o de

r econhecim ent o da exist ência do indivíduo nesse espaço, em bor a

par t a de elem ent os espaciais e não de out r os ser es.

No ent ant o, há luz de um a cult ur a de sim ulação

cont em por ânea, com o ver em os m ais adiant e, a quest ão da pr esença

do indivíduo e do seu iner ent e r econhecim ent o par ece não const it uir

um dado fundam ent al para a const r ução de um “ eu” online,

cont r ar iam ent e ao que r efer ia Heet er em 1992. A visão m oder na de

um “ eu” unit ár io e coer ent e per de sent ido na cont em por aneidade,

onde a r epr esent ação super ficial do indivíduo se baseia pr ecisam ent e

(5)

m últ iplos “ eus” ) por via da sim ulação ( ou da ficção) , passa a t er a

m esm a validade da const r ução efect uada no m undo da vida.

As ideias de pr esença, ou de t ele- pr esença, t al com o as define

Heet er , assum em - se assim com o t em por alm ent e deslocados, pois

par t em do pr essupost o de que a pr esença online car ece de um a

análise par t icular e específica.

Um dos pr opósit os dest e t r abalho é pr ecisam ent e equacionar se

as ident idades online se const r oem por pr ocessos que não só não

difer em daqueles com que lidam os na nossa vida quot idiana offline,

com o se m ist ur am com est es últ im os, pr opondo ao indivíduo um

per m anent e m ovim ent o de “ com ut ação” , ou de “ cycling t hr ough”

( Tur kle, 1995) , ent r e as suas diver sas ident idades online e offline.

Mais adiant e, aludir- se- á de novo à noção de r econhecim ent o, por se

r evelar de ext r em a im por t ância par a a com preensão das ident idades

online.

4 . Sim u la çã o

Num a t ent at iva de cont ext ualizar o discur so, par ece ser de

par t icular im por t ância r eflect ir sobre o papel das novas t ecnologias na

vida quot idiana do indivíduo, e, acim a de t udo, com o t em ev oluído a

r elação de “ cum plicidade” ent r e hom em e m áquina.

A cult ur a m oder na que nos fez cr escer , sem pr e nos ensinou o

m undo com o um a const r ução lógica e r acional, onde é valor izado o

ent endim ent o cor r ect o do seu funcionam ent o. Mais que t udo, num a

per spect iva m oder na par ece ser fundam ent al a per cepção de causas

e efeit os, de r azões obj ect ivas par a com pr eender e explicar os

fenóm enos e os obj ect os que nos r odeiam . Est a é um a cult ur a

sist ém ica de m ét odo, de disciplina, de cálculo, validada por disciplinas

cient íficas.

As novas t ecnologias em er gent es em m eados do séc. XX,

(6)

out r as t ecnologias j á não t ão “ novas” nascidas do m oder nism o,

r eflect em a capacidade par a conceber e pr oduzir disposit ivos que

r epr oduzem a cult ur a do cálculo num cenár io de coer ência: o Hom em

enquant o cr iador , a m áquina enquant o pr odut o do act o cr iat ivo e da

descober t a das r elações m ais óbvias ent r e causas e efeit os, onde se

aplicam as leis univer sais da Física, da Mat em át ica ( ou de t odas as

disciplinas cient ificam ent e validadas) e as noções de m assa, dist ância

e t em po.

A nossa infância de const r uções de Lego, de puzzles, de

car r inhos de cor da, t em com o base a assim ilação dessa cult ur a

m oder na, onde se est im ula a com pr eensão do funcionam ent o das

coisas, onde se pr em eia a desconst r ução do car r inho apenas par a

t ent ar per ceber com o funciona. Nest e quadro, ao sur gim ent o dos

pr im eir os com put ador es ( ou das gr andes m áquinas de calcular )

associa- se a vont ade de r esolver problem as obj ect ivos: de velocidade

e de r igor de… cálculo. Esse pr agm at ism o que car act eriza a cr iação

das novas m áquinas, ou “ o t r adicional desej o m oder nist a de espr eit ar

por baixo da super fície par a per scr ut ar a m ecânica do sist em a

oper at ivo” ( Tur kle, 1995) , r evela um a for m a de ver o m undo físico

em t r ês dim ensões, onde não faz sent ido ut ilizar um com put ador sem

ent ender com r igor o que se est á a passar “ lá dent r o” . Um a est ét ica

de cálculo, de per m anent e com pr om isso com a ver dade absolut a dos

m at er iais, dos pr ocessos, dos lugar es, das m em ór ias: o m oder nism o

na sua m ais puj ant e expr essão nos m ais diver sos cam pos, das ar t es

e hum anidades à ciência. Dessa est ét ica r esult ou um a for m a

par t icular de nos relacionar m os com a t ecnologia, m ais cent r ada nos

pr ocessos do que nas for m as, aparent em ent e m ais t r anspar ent e e

m ais lógica: o ut ilizador do com put ador vist o com o especialist a, com o

um vir t uoso capaz de descodificar códigos binár ios e de ent ender o

(7)

As duas últ im as décadas m ar cam um a for m a difer ent e de

encar ar a t ecnologia e, em par t icular , a for m a de nos relacionar m os

com os com put adores. A cr iação de novos sist em as apelidados de

oper at ivos ( enquant o conj unt o de nor m as que r egulam novas for m as

de agir ) , elegem o ut ilizador com o o epicent r o da evolução do

conhecim ent o, em det r im ent o da visão m oder na cent r ada na

m áquina. O pós- m oder nism o, r ecém - chegado à t ecnologia, const r ói

novos par adigm as, novos códigos, novas equações, novos espaços.

Ciber espaço, ícones, j anelas, a ópt ica do ut ilizador , vír us, chat s,

e-m ails, e- lear ning, e- coe-m e-m er ce, e- dee-m ocr acia, blogs, vlogs,

podcast s… são faces visíveis de um a nova cult ur a ou de um a nova

est ét ica. Um a est ét ica que se afast a da noção de pr ofundidade do

m oder nism o, e que pr ivilegia a superfície e as for m as em det r im ent o

do ent endim ent o pleno dos pr ocessos. Um a est ét ica de sim ulação,

apar ent em ent e m ais opaca. “ A sim ulação ofer ece- nos um a gr ande

esper ança de aceder m os à com pr eensão das coisas. Quando o nosso

m undo ( …) é t ão com plexo que a m ent e hum ana deixa de poder

r epr esent á- lo com o um a sínt ese m ent al baseada em pr im eir os

pr incípios, ( …) t em os que navegar dent r o dos lim it es desse m undo,

apr endendo as suas r egr as de for m a inst int iva, sent indo- o,

par t ilhando- o, usando- o. Se puser m os de par t e a nossa int eligência

analít ica, isso per m it e- nos por vezes lidar com esse m undo de for m a

m ais eficaz. O com put ador ofer ece- nos a esper ança de, at r avés da

sim ulação, ganhar m os um novo inst r um ent o analít ico.” ( Tur kle,

1995)

I nst int os, sent im ent os, par t ilha, passam a ser valor es com os

quais convivem os quando falam os de t ecnologia. Mas convivem os

t am bém com a per spect iva m or al her dada das nossas fant ást icas

const r uções de Lego, t al com o com dois t oques no bot ão do r at o

(8)

ligação com os par adigm as espaciais offline, quando “ ent r am os” num

sit e, ou quando “ navegam os” na I nt er net , qual “ hom em do lem e” .

As cult uras do cálculo e da sim ulação convivem , e “ o com put ador é

um act or na lut a ent r e as visões m oder na e pós- m oder na do m undo.”

( Tur kle, 1995)

Redescobr im os o pr azer de um puzzle, m as, com um a post ur a

r enovada, fazem os par t e desse puzzle, confer indo novos significados

ao act o da ( nossa) const r ução. Pr oduzim os “ conhecim ent o” e não

infor m ação. ( Or ihuela, 2006)

Sem per der de vist a o obj ect ivo dest a r eflexão, par ece ser

par t icular m ent e per t inent e r et er a co- exist ência cult ur al r efer ida, de

car áct er ger acional, m as que m ais adiant e t om a sent ido na

abor dagem que se far á à const r ução de nov as ident idades

em er gent es no início da er a da sim ulação em que vivem os, onde

pr edom ina um est ado de apat ia no qual j á não nos per gunt am os

com o som os m anipulados por sim ulações, ant es delas disfr ut am os.

Com o r efer e, desconcer t ant em ent e, Sanes “ Deixem - nos com er , beber

e t r ocar m ensagens car r egadas de sexo na I nt er net , por que, de

qualquer for m a, nunca vam os ent ender o que t udo isso significa.”

( Sanes, 2006)

5 . I de n t ida de ( s)

A sim ulação const rói um a r ealidade plasm ada na super fície,

bidim ensional e opaca. As per gunt as cr uciais sobr e a pr ópr ia

exist ência do “ eu” j á não se dir igem ao m undo com o ele é, ant es

passam a cent r ar - se num m undo r epr esent ado, sim ulado. Desej o e

consum ação fundem - se num a nov a r ealidade const it uída por

ident idades plur ais, por novas com unidades que par t ilham nov os

(9)

“ Com a passagem dos obj ect os às obj ect ivações, da r ealidade

às const r uções da r ealidade, cr uzam os a fr ont eir a que nos faz ent r ar

num m undo vir t ual de dúvida sobr e o “ eu” , j á que o pr ópr io fact o de

ent ender a m aneir a de com o se const r oem as coisas é descendent e

da dúvida - dúvida de t oda a aut or idade, de t oda a pr et ensão de

ver dade. Mas r esolvida a dúvida, enfr ent am os a hor r ível ir onia de que

as dúvidas que cada um alber ga est ão t am bém suj eit as a dúv idas.”

( Ger gen, 1991)

Um a vez r econhecido o ecr ã de um com put ador com o um a

super fície onde exist em sim ulações a ser explor adas, t am bém a

r ealidade pode ser vist a da m esm a for m a.

Daí r esult am novas concepções de espaços m ut ant es e

m ult ifor m es, de indivíduos que adquir em um a nova for m a de

conhecim ent o, que esquecem as desconfianças e que são absor vidos

pelo que se passa no ecr ã.

Um a vez im er so num m ar de super fícies, o novo “ eu”

cont em por âneo não confer e m aior legit im idade a nenhum a das

super fícies, sendo que nem a vida do dia- a- dia não é m ais nem

m enos r eal do que um RPG ( role- playing gam e) na I nt er net .

Com o r efer e Tur kle, “ … um ut ilizador de um MUD ( m ult i- user

dom ain) pode desenvolver um a for m a de pensar na qual a vida é

feit a de m uit as “ j anelas” e a “ vida r eal” é apenas m ais um a delas.”

( Tur kle, 2002)

Par a Tur kle, os ut ilizador es de MUD’s facilm ent e descobr em que

a ideia de que eles pr ópr ios são um “ eu” unit ár io é apenas m ais um a

ficção. Rapidam ent e per cebem que podem ser vár ios “ eus” e que

nenhum desses per sonagens é m enos r eal do que aquilo que eles

pensam ser o ver dadeir o “ eu” – t odos eles est ão aí par a ser em

explor ados. As novas exper iências do “ eu” cont em por âneo não são

apenas m odelos alt er nat ivos de ident idade, são t am bém a base par a

(10)

Tur kle r efer e ainda a pr esença const ant e do m odelo m oder no

de ident idade, em que o “ eu” unit ário m ant ém a sua unicidade

r epr im indo t udo o que não se adequar a esse m odelo. O “ eu”

cont em por âneo não se sent e com pelido a j ulgar os elem ent os da

m ult iplicidade. Não se obr iga a excluir as coisas que não se adequam .

At ingido esse est ado, a( s) ident idade( s) m últ ipla( s) dos dias de hoj e

est ão pr epar adas par a j ogar com t odas as fant asias, par a viver a vida

com o um j ogo de ficções, sem sent im ent os de culpa ou desconfor t o,

um a vez que aquilo que fazem via sim ulação t em exact am ent e o

m esm o valor daquilo que fazem no r est o da vida. Um est ado só

possível um a vez ult r apassadas as pr eocupações exist enciais de

aut or es dos finais do séc. XX: “ Talvez a ciência- ficção da er a

ciber nét ica e hiper - r eal se possa apenas basear na r essur r eição

“ ar t ificial” de m undos “ hist ór icos” , t ent ando reconst it uir in vit r o, ao

m ínim o det alhe, as per ipécias de um m undo ant er ior …” . ( Baudr illar d,

1981)

Pelo cont r ár io, diz Tur kle: “ …os MUD’s r eduzem as fr ont eir as

ent r e o “ eu” e o j ogo, o “ eu” e o seu papel, o “ eu” e a sim ulação.”

( Tur kle, 2002)

Dest a for m a, a em er gência de um a nova cult ur a

cont em por ânea de sim ulação r evela- se na t ent at iva de t r anscender

os lim it es da exist ência cr iando sim ulações que par ecem r eais, e

t or nando a r ealidade cada vez m ais par ecida com um a sim ulação.

Por out r o lado, o car áct er ficcional dos per sonagens cr iados

online, é validado da m esm a for m a que legit im a os indivíduos na vida

r eal: at r avés de pr ocessos de r econhecim ent o que conduzem à noção

de pr esença e de par t icipação act iva nos univer sos em que se

(11)

6 . Sim u la dor e s

Um a vez cont ext ualizada a discussão acerca da sim ulação

enquant o fenóm eno indissociável da cult ur a cont em por ânea,

nom eadam ent e na sua r elação m ais pr ofunda com a t ecnologia e com

a par t icipação individual online, pr et ende- se, com o conclusão,

apr esent ar algum as pist as par a a r eflexão sobr e o papel do “ eu”

cont em por âneo nest e quadr o.

Ret om ando a r eflexão ant er ior m ent e apr esent ada sobr e a

cult ur a de cálculo da er a m oder na e a da sim ulação que car act er iza a

cont em por aneidade, par ece per t inent e t ent ar ent ender com o, em

cada um a delas, se ent ende o sim ulador .

I ndelevelm ent e m ar cada pela em er gência de novas t ecnologias

nas últ im as décadas do século passado, a cult ur a do cálculo ent ende

a sim ulação e os sim ulador es com o a t ent at iva de r eplicar , em

plat afor m as t ecnológicas inovador as, a r ealidade do “ m undo da vida”

( a “ r essur r eição “ ar t ificial” de m undos “ hist ór icos” de Baudr illar d) . O

encant am ent o pr ovocado pelas sucessivas conquist as t ecnológicas,

fez com que as pr evisões m ais fut ur ist as e inim agináveis

pr olifer assem num t er r it ór io espar t ilhado por um a cult ura de saber es

const it uídos e cient ificam ent e validados.

É nest e quadr o que se ent ende com algum a nat ur alidade o

ent usiasm o cr iado pelo desenvolvim ent o de har dw ar e e soft w ar e sob

a capa das novas t ecnologias. Acr escido a est e fact o, a at it ude

her dada do passado que faz depender do ent endim ent o de causas e

efeit os a validação das novas “ conquist as t ecnológicas” . No ent ant o,

o r it m o de desenv olvim ent o de novos pr odut os acolhidos por um a

sociedade ávida de consum o, r apidam ent e fez com que o “ ut ilizador

com um ” ( e a sua “ ópt ica” ) se afast assem cada vez m ais da r efer ida

t ent at iva de ent endim ent o de funcionam ent o das m áquinas,

(12)

Se o t r abalho com sist em as operat ivos com o o DOS, em linhas

de com ando, exigia, m ais do que um esfor ço de m em or ização, um a

com pr eensão da lógica das oper ações efect uadas e das diver sas

par t es do sist em a, m uit o r apidam ent e essa at it ude se m anifest ou

ineficaz dado o gr au de conhecim ent o exigido par a ent ender t udo o

que se passava nas “ caixinhas m ar avilhosas” .

Est e t er á sido o m om ent o de inflexão, onde é per m it ido ao

ut ilizador colocar - se num a posição cada vez m ais afast ada da lógica

de funcionam ent o das m áquinas. Dum r efer encial t r idim ensional onde

er a possível conceber a pr ofundidade com o o eixo que per m it ia

“ ent r ar ” na m áquina e ent endê- la, passa o ut ilizador a r epensar as

fer r am ent as t ecnológicas dum a for m a bidim ensional, t r anspor t ando a

vida par a o ecr ã.

Daí r esult a, do pont o de vist a cognit ivo, o ent endim ent o da

t ecnologia com o algo t r anscendent al, sem pr e j ust ificado com o m uit o

com plexo: sim ulador es da vida r eal, int eligência ar t ificial, m áquinas

com plexas quase hum anas.

A m áquina, o sim ulador por excelência, per m it e ao m ais com um

dos m or t ais fazer viagens fant ást icas por cenár ios par adisíacos,

conduzir aut om óveis em cor r idas fascinant es, par t icipar em guer r as

sider ais com im punidade. E t udo sem linhas de com ando, apenas

m anipulando um disposit ivo ( o r at o) que sim ula ( um a v ez m ais) as

apt idões m anuais do ut ilizador .

No ent ant o, e vividas décadas de exper iências fant ást icas com

m áquinas int eligent es na m esa de t r abalho, o ut ilizador de ant es

com eça a confundir - se com o pr ópr io sist em a, im er gindo na sua

lógica, e fundindo- se com a sua m at ér ia.

Do pont o de vist a exist encial, o suj eit o j á não se r evê no papel

de ut ilizador , ant es sent e que faz par t e de um nov o sist em a

com plexo que não se lim it a a facult ar - lhe fer r am ent as im pensáveis,

(13)

Nesse pr eciso m om ent o, o da confluência ent r e hom em e

m áquina, os papéis r epensam - se e r efor m ulam - se. As const r uções

m ent ais associadas t êm im plicações sociais e espaciais pr ofundas.

Gr aças ao desenvolvim ent o de novos par adigm as

com unicacionais, com o vim os ant es, const r ói- se um espaço fluído,

int angível por vezes, e não geo- r efer enciado. O novo “ eu” m ult ifor m e

desm ult iplica- se e assum e diver sas ident idades, por vezes em

sim ult âneo.

Her dadas as m et áfor as espaciais ( j anelas, por t ais, sít ios,…) as

ident idades cont em por âneas com elas convivem , enquant o novas

figur as de est ilo são cr iadas.

Os am bient es sociais , com o os w eblogs pessoais, passam a

const it uir os novos espaços vivenciados por … sim ulador es.

Os act or es de novos espaços com unicacionais num a cult ur a

cont em por ânea de sim ulação, ser ão afinal, os pr ópr ios sim ulador es?

A fr uição de espaços m ult ifacet ados e r ecicláveis em cada

inst ant e, pot enciam a for m ação de ident idades plur ais,

com pr eensivas, que aceit am as difer enças e a diver sidade. Mas,

acim a de t udo, que pr et endem gozar a faculdade de ser em aquilo que

quer em e que event ualm ent e não podem ser no m undo da vida. Esse

m esm o m undo que, pr ogr essivam ent e, se t r ansfor m a em apenas

m ais um a inst ância de sim ulação.

7 . W e blogs pe ssoa is

Num a abor dagem em pír ica a inst âncias online que ilust r em as

ideias at é aqui expost as, par ece int er essant e a análise dos w eblogs

pessoais, onde par ece clar o um obj ect ivo pr im eir o: com unicar .

E, à luz da r eflexão ant er ior m ent e expost a sobr e a exist ência

de um novo “ eu” cont em por âneo plur ifor m e, com o se explica, do

(14)

com unicar com pulsivam ent e? Ant es do m ais, par ece ser fundam ent al

par a a const r ução dessas ident idades plur ais o r econhecim ent o de

cada um a delas por par t e de out r as ident idades igualm ent e fluídas,

que conduz à sensação de “ pr esença” num dado espaço, sej a ele qual

for .

Nos w eblogs pessoais, o r econhecim ent o e noção de pr esença

car ecem de validação inst ant ânea por par t e de out r os, sem as quais

per de sent ido a sua função, um a vez que não exist e com unicação. A

sobr evivência de w eblogs pessoais sem a par t icipação de t er ceir os

est á sem pr e vot ada ao fr acasso, um a vez que faz par t e da sua função

a pr esença e a colabor ação de out ros indivíduos. Par a um ut ilizador

que cr ia, pela pr im eir a vez, um w eblog pessoal, o m om ent o em que

r ecebe o pr im eir o com ent ár io de alguém é inesquecível, e significa

apenas: eu “ exist o” , alguém “ r epar ou” em m im , est ou finalm ent e

online.

Mas se a com unicação par ece ser o fio condut or , por quê

associá- la a um a est ét ica de sim ulação, de m últ iplos “ eus” , por vezes

at é de logr o? Por que passam os ut ilizador es dest es espaços a

const it uir os ver dadeir os ( ou únicos) sim ulador es?

Apar ent em ent e, t odo o pr ocesso com unicacional nest es

am bient es se pode pr ocessar da m esm a for m a que se pr ocessa

offline, pr esencialm ent e. E aí r eside pr ovavelm ent e a difer ença m ais

im por t ant e: num univer so plasm ado na super fície, que apela à

sim ulação e dela depende, o “ eu” cont em por âneo encont r a o

t er r it ór io m ais adequado à m anifest ação de t oda a sua plur alidade.

Ou sej a, pela inexist ência de confr ont ação física, a possibilidade de

const r uir m últ iplas ident idades e de “ salt ar ” ent r e elas em segundos

par ece ser a m aior vant agem .

Em m uds, chat s ou w eblogs, o suj eit o desenvolve um pr ocesso

sist em át ico de t r ansfor m ações sucessivas, em função das

(15)

pr ocesso com unicat ivo. Const rói- se com o indivíduo fluído,

m ult ifacet ado e polivalent e, capaz de t rocar de géner o ou de possuir

em sim ult âneo géner os difer ent es, livr e par a sim ular sem m ent ir ,

um a vez que os j uízos de v alor se alt er am . É lícit a e assum ida por

t odos a t r ansfor m ação, o desej o de cada um quer er ser aquilo que,

na r ealidade, não é por que não pode.

Esse dom da ubiquidade que visa a per suasão par a o

est abelecim ent o de âncor as de r elacionam ent o social pr ofícuo, par ece

for t alecer a aut o- confiança de cada um dos indivíduos par t icipant es,

sem se t or nar , com o afir m am alguns agent es m ais conser vador es,

algo de obssessivo e doent io. E apenas por um a r azão: cada um dos

suj eit os que act ivam ent e par t icipam nest es “ espaços” de afir m ação

pessoal e de com unicação t em a consciência per feit a da r elat ividade

da infor m ação que r ecebe, j á que o seu pr ópr io pr ocesso de

const r ução e r efor m ulação do “ eu” é idênt ico.

Por out r o lado, pode ainda fom ent ar um a t endência egocênt r ica

ou at é nar cisist a pela facilidade em j ust ificar a difusão de opiniões

pessoais cont r adit ór ias. “ O m eu pr oblem a não são os blogs escr it os

por pessoas est úpidas. O m eu pr oblem a são os blogs escr it os por

gent e int eligent e, quando est es possuem egos que funcionam com o

com boios de alt a velocidade ( …) Desconfio que não é int eir am ent e

um a coincidência que os blogs e os egos andem t ant as v ezes j unt os.

Por out r as palavr as, não é culpa m inha…o m eu blog fez- m e escr ev er

ist o! ( …) Par ece exist ir algo no for m at o dos blogs que par ece

encor aj ar um aum ent o quase cancer ígeno dos nossos egos.” ( Hiler ,

2006)

As r eflex ões cont em por âneas acer ca da blogosfer a, e em

par t icular dos w eblogs pessoais, indiciam a exist ência de um a fase de

par t icular pr eocupação sobr e a m ot ivação dos blogger s indefect íveis.

LiveJour nal, na sua página de apr esent ação, pr opõe aos fut ur os

(16)

pr ivado ou a m anut enção de um j or nal público par a t odos ver em .” ( ! )

Mais ainda, “ LiveJour nal é um local onde t u podes ser t u. Podes

per sonalizar o aspect o do t eu j or nal exact am ent e com o desej ar es, e

expr im ir o t eu est ado de espír it o e qual a m úsica que est ás a ouvir

em cada um dos t eus ar t igos. Nós sabem os que t u és único, e

gost am os de t i assim .” ( LiveJour nal, 2006)

As pr opost as de LiveJour nal par a a cr iação de blogs pessoais,

são, à luz das r eflexões ant er ior es, cur iosas.

Por um lado, confir m am a necessidade do suj eit o

cont em por âneo de const r ução de um espaço / lugar pessoal, at é

“ único” . Por out r o, confir m a a vont ade de cada um em expr essar - se

em liber dade, e de acor do com a sua m ot ivação num dado m om ent o.

A unicidade pr opost a cont r ast a com a m ult iplicidade disponibilizada e

com a pr edisposição cada vez m ais evident e dos blogger s em

const r uír em “ per sonagens” plur ifor m es, por vezes at é ant agónicas. O

“ aum ent o quase cancer ígeno dos egos” na blogosfer a r efer ido por

Hiler , par ece r esult ar ant es da necessidade de com ut ação do suj eit o

( “ cycling t hr ough” ) ent r e as suas m últ iplas ident idades com o int uit o

de com unicar per m anent em ent e. E a necessidade de r econhecim ent o

com o sobr evivência faz com que essa com ut ação se pr ocesse a

velocidades alucinant es.

Em 30 de Agost o de 2006, LiveJour nal cont abilizava a cr iação

de 11.031.454 blogs e com unidades desde 1999, e de 247.238 novas

ent r adas no dia ant er ior !

Da list a de int er esses m ais popular es ( cer ca de 448) , só os 20

pr im eir os cont abilizavam j á um t ot al de 9.121.977 blogger s.

( LiveJour nal, 2006)

A declar ação de “ int er esses” nos “ per fis” dos blogger s par ece

const it uir um pr ocesso de ident ificação com os t em as m aior it ár ios, na

t ent at iva de um r econhecim ent o m ais aceler ado e pot enciador da

(17)

cont em por âneo, o sim ulador por excelência, é ( ou declar a ser ) aquilo

que m ais lhe int er essa num dado m om ent o par a com unicar , ou aquilo

que nunca conseguiu ser na r ealidade.

Num a análise super ficial da blogosfer a na er a da ger ação

m yspace e hi5, par ece evident e a per da sucessiva do espaço ant es

ocupado por opinion m aker s em favor de um a nova ger ação de

opinion shaker s. Os blogs pessoais enquant o espaços edit or iais e de

divulgação de ideias ou ideologias par ecem t r ansfor m ar - se

pr ogr essivam ent e em “ espaços de fluxos” de infor m ação disper sa,

desconexa e com cont or nos difusos. Assem elham - se a não- lugares

onde o “ eu” cont em por âneo encont r ou a fluidez necessár ia par a

expr im ir pensam ent os cont r over sos, assum indo ident idades díspar es.

Essa ser á a m elhor cont r ibuição par a um univer so de liber dade, t ão

(18)

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Referências

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