• Nenhum resultado encontrado

Rev. Bras. Reumatol. vol.57 número5

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Rev. Bras. Reumatol. vol.57 número5"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

ww w . r e u m a t o l o g i a . c o m . b r

REVISTA

BRASILEIRA

DE

REUMATOLOGIA

Artigo

original

Avaliac¸ão

topográfica

das

articulac¸ões

sacroilíacas

por

ressonância

magnética

em

pacientes

com

espondiloartrite

axial

Laís

Uyeda

Aivazoglou

a

,

Orlando

Rondan

Zotti

b

,

Marcelo

de

Medeiros

Pinheiro

c

,

Moacir

Ribeiro

de

Castro

Junior

c

,

Andrea

Puchnick

a,∗

,

Artur

da

Rocha

Corrêa

Fernandes

a

e

Eloy

de

Ávila

Fernandes

a

aUniversidadeFederaldeSãoPaulo(UNIFESP),EscolaPaulistadeMedicina(EPM),DepartamentodeDiagnósticoporImagem(DDI),

SãoPaulo,SP,Brasil

bUniversidadeFederaldeSãoPaulo(UNIFESP),EscolaPaulistadeMedicina(EPM),DepartamentodeCirurgia,SãoPaulo,SP,Brasil cUniversidadeFederaldeSãoPaulo(UNIFESP),DepartamentodeMedicina,DisciplinadeReumatologia,SãoPaulo,SP,Brasil

informações

sobre

o

artigo

Históricodoartigo:

Recebidoem29desetembrode2015

Aceitoem18demaiode2016

On-lineem9desetembrode2016

Palavras-chave:

Ressonânciamagnética

Articulac¸õessacroilíacas Espondiloartrite Sacroiliíte

Avaliac¸ãotopográfica

r

e

s

u

m

o

Objetivo:Avaliarascaracterísticasdeimagemdasespondiloartritesnaressonância mag-nética(RM)dasarticulac¸ões sacroilíacas(SI)quanto àtopografia (emterc¸os)emargem acometida,umavezqueesseaspectoépoucoabordadonaliteratura.

Métodos:Estudotransversalcomavaliac¸ãoporRM(1,5T)dasSIem16pacientescom diag-nósticodeespondiloartriteaxialquantoàpresenc¸a dealterac¸õesagudas(edemaósseo subcondral,entesite,sinoviteecapsulite)ecrônicas(erosões,escleroseósseasubcondral, ponteósseaesubstituic¸ãogordurosa),feitapordoisradiologistas,cegosparaosdados clíni-cos.OsachadosdaRMforamcorrelacionadoscomdadosclínicos,incluindoidade,tempode

doenc¸a,medicac¸ões,HLA-B27,BASDAI,ASDAS-VHSeASDAS-PCR,BASMI,BASFIemSASSS.

Resultados:Padrãodeedemaósseoeerosõesapresentarampredomínionoterc¸osuperior dasSI(p=0,050ep=0,0014,respectivamente).Houvecorrelac¸ãoentreotempodedoenc¸ae alterac¸õesestruturaisporterc¸oacometido(p=0,028-0,037),bemcomoapresenc¸adepontes ósseascomoBASMI(p=0,028)eomSASSS(p=0,014).Pacientescomosteítenoterc¸oinferior apresentarammaioresvaloresdeASDAS(VHS:p=0,011ePCR:p=0,017).

Conclusão:Asalterac¸õesinflamatóriascrônicaseopadrãodeedemaósseopredominaram noterc¸osuperiordasSI,mastambémhaviaacometimentoconcomitantedosterc¸osmédio ouinferiordaarticulac¸ão.Alocalizac¸ãodoacometimentonoterc¸osuperiordasSIsemostra insuficienteparaadiferenciac¸ãoentredegenerac¸ãoeinflamac¸ão.

©2016PublicadoporElsevierEditoraLtda.Este ´eumartigoOpenAccesssobuma licenc¸aCCBY-NC-ND(http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

TrabalhodesenvolvidonoDepartamentodeDiagnósticoporImagem(DDI),EscolaPaulistadeMedicina(EPM),UniversidadeFederal deSãoPaulo(UNIFESP),SãoPaulo,SP,Brasil.

Autorparacorrespondência.

E-mail:andrea.ddi@epm.br(A.Puchnick).

http://dx.doi.org/10.1016/j.rbr.2016.05.007

0482-5004/© 2016 Publicado por Elsevier Editora Ltda. Este ´e um artigo Open Access sob uma licenc¸a CC BY-NC-ND (http://

(2)

Topographic

MRI

evaluation

of

the

sacroiliac

joints

in

patients

with

axial

spondyloarthritis

Keywords:

Magneticresonanceimaging

Sacroiliacjoints Spondyloarthritis Sacroiliitis

Topographicevaluation

a

b

s

t

r

a

c

t

Objective:Toevaluatetheimagingfeaturesofspondyloarthritisinmagneticresonance ima-ging(MRI)ofthesacroiliac(SI)joint,topography(inthirds)andaffectedmargin,considering thatthisissueisrarelyaddressedintheliterature.

Methods: Cross-sectionalstudyevaluatingMRI(1.5T)ofSIjointsin16patientswithaxial spondyloarthritisforthepresenceofacutechanges(subchondralboneedema,enthesitis, synovitisandcapsulitis)andchronicchanges(erosions,subchondralbonesclerosis,bony bridges,andfattyinfiltration),performedbytworadiologistsblindforclinicaldata.MRI findingswerecorrelatedwithclinicaldata,includingage,durationofdisease,medications,

HLA-B27,BASDAI,ASDAS-ESRandASDAS-CRP,BASMI,BASFI,andmSASSS.

Results:BoneedemaanderosionswerepredominantintheupperthirdofSIjoints(p=0.050 andp=0.0014,respectively).Therewasacorrelationbetweendiseasedurationand struc-turalchangesbyaffectedthird(p=0.028-0.037),aswellasbetweenthepresenceofbony bridgeswithBASMI(p=0.028)andmSASSS(p=0.014).Patientswithosteitisinthelower thirdshowedhighervaluesofASDAS(ESR:p=0.011andPCR:p=0.017).

Conclusion: Chronicinflammatorychangesandboneedemapredominatedintheupper thirdofSIjoints,butasimultaneousinvolvementofmiddleorlowerthirdsofthejoint wasalsonoted.ThelocationofinvolvementintheupperthirdofSIjointsisinsufficientto differentiatebetweendegenerationandinflammation.

©2016PublishedbyElsevierEditoraLtda.ThisisanopenaccessarticleundertheCC BY-NC-NDlicense(http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

Introduc¸ão

Asespondiloartrites(EpA)representamumgrupodedoenc¸as

com prevalênciade0,5a 1,9%equeenglobam espondilite

anquilosante, artrite psoriásica, artrite associada à doenc¸a

inflamatóriaintestinal, artritereativa eformas

indiferenci-adas.Alémdisso, têm associac¸ãogenéticacom o antígeno

leucocitáriohumano(HLA)B27epodeocorrersobreposic¸ão

dasformasclínicasemummesmopacienteouemparentes

deprimeirograu.1,2

Aradiografiaconvencional(Rx)éinadequadaparao

diag-nósticodadoenc¸anoseuestágioinicial,principalmenteantes

doaparecimentodelesãoestrutural,umavezquenãodetecta

lesõesinflamatóriasagudasepodeocasionaratrasodo

diag-nósticoem8a11anos,emmédia.1,3

Devidoàsdificuldadesdiagnósticaspelasobreposic¸ãode

quadros clínicos de sacroiliíte mecânica e inflamatória, o

estudotopográficodasEpApelaressonânciamagnética(RM)

podeauxiliarnoesclarecimentodessalacunanaliteratura.

Estetrabalhoteveointuitodedescreverascaracterísticas

topográficas doenvolvimento das articulac¸ões sacroilíacas,

pormeiodaRM,deformaaauxiliaradiferenciac¸ãoentreo

acometimentoinflamatórioemecânico,umavezqueesses

aspectossãopoucoabordadosnaliteratura,ecorrelacionar

osdadosclínicoselaboratoriaiscomosachadosdeimagem.

Material

e

métodos

Foi feito estudo observacional transversal que envolveu

16 pacientes provenientes do Ambulatório de

Espondilo-artrites da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

ForamincluídospacientescomdiagnósticodeEpAaxial,

con-formeoscritériosdeclassificac¸ãopropostospelaAssessment of Splondyloarthritis International Society (ASAS), eque foram

encaminhadosparaRMdasarticulac¸õessacroilíacas(24

paci-entes).Foramexcluídosospacientesquenãoapresentavam

alterac¸õesnaRMdasarticulac¸õessacroilíacaseaquelescom

dadoslaboratoriaisincompletos;restaram16pacientes.

Des-ses, 12 tinham diagnóstico de espondilite anquilosante e

quatrodeespondiloartriteaxialnãoradiográfica.Osexames

foramanalisadospordoisradiologistasdoDepartamentode

DiagnósticoporImagem(DDI)daUNIFESPcomespecializac¸ão

emmusculoesqueléticocom5e15anosdeexperiência(MRC

eEAF),separadamente,ecegosparaosdadosclínicos,eos

casosemquehouvedesacordoforamdecididosemconsenso.

Osexamesde RMforam realizadosnoDDI-UNIFESP,em

aparelhosde1,5T,Siemens(SiemensMedicalSolutions,

Erlan-gen,Germany) ePhilips(Gyroscan;Philips,Eindhoven,The

Netherlands),commatrizquevarioude320×70a320×90.

Todasasaquisic¸õesforamfeitascom4mmdeespessura.A

avaliac¸ãodasimagensfoifeitaemmonitordevídeopadrão

comresoluc¸ãode1024×768pixele32-bits.

Oprotocoloderotinausadonaregiãosacroilíacafoi: locali-zadordetrêsplanos,coronalshort-tauInversionRecovery(STIR), coronalT1,axialT2comsaturac¸ãodosinaldagordura(fat-sat) eaxialT1.Apósainjec¸ãodecontrasteparamagnético intrave-noso(IV),foramrealizadoscortesaxiaisecoronaisponderados emT1fat-sat.

NaRM,foramestudadasasalterac¸õesinflamatóriasagudas

ecrônicasdasarticulac¸õessacroilíacas,queforamdivididas

emtrêsterc¸os:osuperior,acimadoprimeiroforamesacral;

(3)

S, terço superior; M; terço médio; I, terço inferior. S

M

I

Figura1–Desenhoesquemáticodadivisãoemterc¸osfeita paraaavaliac¸ãodosachadosdeimagem.

Emrelac¸ãoàsalterac¸õesagudas,foiverificadae

topogra-fadaa presenc¸ade osteíte,caracterizada poredema ósseo

subcondral (altosinal nas sequências sensíveis alíquido e

realce pelomeio de contraste). Além disso, foram

verifica-dossinais decapsulite,entesiteesinovite que,semosteíte

associada,nãosãosuficientesparaassegurarodiagnósticode

sacroiliíteematividade,definidoscombasenaresoluc¸ãoda

OutcomeMeasuresinRheumatologyClinicalTrials(OMERACT)10:4

• Capsulite:altosinalnoSTIRe/ounasequência T1fat-sat

após contrasteIVna cápsulaanterior ouposterior. Pode

apresentarextensãomediale/oulateral para operiósteo

adjacente.

• Entesite:altosinalnoSTIRe/ounoT1fat-satapóscontraste

IVnoslocaisemqueligamentosetendõesseinseremnos

ossos,incluindooespac¸oretroarticular(ligamentos interós-seos).Aalterac¸ãodesinalpodeestender-separaamedular

ósseaeaspartesmolesadjacentes.

• Sinovite:altosinalnoT1fat-satapóscontrasteIVnaporc¸ão sinovialdassacroilíacas(intensidadedesinalsemelhanteà

dosvasossanguíneos).

As lesões crônicas nas articulac¸ões sacroilíacas foram

caracterizadaspelapresenc¸adeerosões,escleroseóssea

sub-condral,pontes ósseas esubstituic¸ão gordurosa, conforme

estabelecidopeloASAS.5

Por meio da análise dos prontuários, foram verificados

osseguintesdadosclínicos:idade,sexo,cordapele,tempo

de doenc¸a, uso contínuo de anti-inflamatórios não

este-roidais (AINES)e outras drogas modificadoras docurso de

doenc¸a (DCMDs), como sulfassalazina e bloqueadores do

fator de necrosetumoral (anti-TNF), pesquisa do HLA-B27

e instrumentos específicos para a avaliac¸ão da atividade

da doenc¸a(BASDAI –BathAnkylosingSpondylitisDisease Acti-vity Index e ASDAS – Ankylosing Spondylitis Disease Activity Score,comPCR–proteínaCreativa–eVHS–velocidadede

hemossedimentac¸ão), mobilidade (BASMI – Bath Ankylosing

Spondylitis Metrology Index) e func¸ão (BASFI – Bath Ankylo-sing SpondylitisFunctional Index), bemcomo dano estrutural (mSASSS–ModifiedStokeAnkylosingSpondylitisSpineScore).

OsachadosdeRMforamconfrontadosentresiecomos

dadosclínicosobtidosdoprontuário,correlacionaram-seos

dadosrelativosàatividadededoenc¸a(BASDAI,BASFI,

ASDAS--VHSeASDAS-PCRcomosachadosagudosàRM)etempode

doenc¸aetestesclínicosassociadoscomcronicidade(BASMIe

mSASSS)comosachadoscrônicosàRM.

Paraasvariáveiscategóricasforamusadosostestes

qui--quadradoeexatodeFishereparaasvariáveisnuméricas,o

testetdeStudentparaamostrasindependentes.Coma

fina-lidadedeavaliar,demodoconcomitante,aassociac¸ãoentre

asvariáveiscategóricas(usodemedicac¸õesealterac¸õesdas articulac¸õessacroilíacasàRM)enuméricas(tempodedoenc¸a,

BASDAI,ASDAS-PCR,ASDAS-VHS,BASMI,BASFI,mSASSS),foi

feitaaanálisedeclusterspormeiodotestetdeStudent.Onível designificância(valordep)consideradofoide0,05.

Resultados

Ogrupodepacientesestudadofoicompostode11homens

ecincomulheres,commédiadeidadede46,4anosetempo

médiodedoenc¸ade8,6anos.

ApesquisadoHLA-B27foi positivaemnove (56,3%)dos

pacientes, negativa em seis (37,5%) e indisponível em um

deles(6,3%).Osdadosdemográficos,clínicoselaboratoriais

sãoapresentadosnatabela1.

Tabela1–Característicasdemográficas,clínicas elaboratoriais

Parâmetrosavaliados Valores

Idade(anos),média±DP 46,4±13,2

Sexo,n(%)

Masculino 11(68,8)

Feminino 5(31,2)

Cordapele,n(%)

Branca 11(68,8)

Nãobranca 5(31,2)

Tempodedoenc¸a(anos),média±DP 8,6±7,2

Presenc¸adeMEAeMA,n(%)

Uveíte 6(37,5)

Psoríase 2(12,5)

Colite 0(0,0)

Uretrite 2(12,5)

Entesite 14(87,5)

Artrite 7(43,8)

Índicesdeavaliac¸ãodeatividadedadoenc¸a,média±DP

BASDAI 3,9±3,0

BASMI 3,3±2,2

BASFI 4,3±2,3

ASDAS-VHS 3,4±1,6

ASDAS-PCR 3,1±1,8

mSASSS 7,9±6,2

Medicac¸õesconcomitantes,n(%)

Anti-inflamatóriosnãoesteroidais 11(68,8)

BloqueadoresdoTNF 2(12,5)

Sulfassalazina 4(25,0)

Nãofezuso 4(25,0)

(4)

Figura2–A,cortecoronaldeRMponderadaemT2com saturac¸ãodosinaldegorduraevidenciaedemadamedular ósseanosterc¸ossuperioremédiodasarticulac¸ões

sacroilíacas(setas);B,corteaxialdeRMponderadaemT2 comsaturac¸ãodosinaldegorduraevidenciaesclerose ósseanoterc¸osuperiordasarticulac¸õessacroilíacas(setas). Observam-seedemasubcondralnafacesacraldireita (cabec¸asdeseta)eentesitebilateral(asteriscos).

Emrelac¸ãoàtopografiadosachadosàRM,oterc¸osuperior

foiomaisacometido,tantopeloedemaósseo(p=0,049)como

pelasalterac¸õescrônicas(p=0,0014).Nocasodasalterac¸ões

agudas,osegundoterc¸omaisacometidofoioinferiore,no

casodascrônicas,omédio.

Houve correlac¸ão estatisticamente significante entre as

alterac¸ões do terc¸o superior, médio e inferior em relac¸ão

ao edema na face ilíaca (p=0,050), isto é, quando a

alterac¸ãoestavapresentenoterc¸osuperiordaborda ilíaca,

tambémestavanosterc¸osmédioouinferior.Omesmonão

ocorreu em relac¸ão ao edema na margem sacral, emque

doispacientes apresentaramedemaisoladono terc¸o

supe-rior,ouquandoforamconsideradas asfacesilíaca esacral

conjuntamente.

Alterac¸õesagudas foram observadasem quase60% dos

pacientes.Oachadomaisfrequentefoioedemaósseo(n=6;

37,5%;cinconafacesacralequatronafaceilíaca;figs.1e2), seguidodasinovite(n=5;31,2%)edaentesite(n=4;25%;fig.2).

Capsulitenãofoiobservada.

Asalterac¸õescrônicasforamobservadasnagrandemaioria

dospacientes(n=14;87,5%).Osachadosemordem

decres-centedefrequênciaforam:erosões(n=13;81,2%),esclerose

subcondral(n=6;37,5%;fig.2),substituic¸ãogordurosa(n=5; 31,2%)eponteóssea(n=2;12,5%).

Tabela2–Correlac¸ãodasalterac¸õesagudasedasáreas deedemaósseoporterc¸oscomosdadosclínicos elaboratoriaisrelacionadosàatividadededoenc¸a

Alterac¸õesagudas Dadosclinicolaboratoriais

BASDAI BASFI ASDAS-VHS ASDAS-PCR

Edemaósseo

Presenc¸a(n=7) 3,4±3,4 3,5±2,3 3,8±2,0 3,4±2,4

Ausência(n=9) 4,3±2,8 5,0±2,2 3,0±1,2 2,9±1,2

Testet(p) 0,576 0,193 0,299 0,592

Entesite

Presenc¸a(n=4) 5,4±4,6 3,4±2,4 4,4±2,4 3,8±3,1

Ausência(n=12) 3,4±2,3 4,7±2,3 3,0±1,1 2,8±1,2

Testet(p) 0,256 0,346 0,144 0,357

Sinovite

Presenc¸a(n=5) 5,6±4,0 3,1±2,2 4,0±2,2 3,6±2,7

Ausência(n=11) 3,1±2,2 4,9±2,3 3,1±1,2 2,9±1,3

Testet(p) 0,133 0,167 0,261 0,457

Edemaósseoporterc¸o

Terc¸osuperior

Presenc¸a(n=6) 4,0±3,3 3,7±2,4 3,6±2,0 3,0±2,4 Ausência(n=10) 3,9±3,0 4,7±2,3 3,2±1,3 3,2±1,4

Testet(p) 0,946 0,416 0,680 0,863

Terc¸omédio

Presenc¸a(n=2) 6,7±4,7 2,8±2,5 5,3±2,7 5,0±3,7 Ausência(n=14) 3,5±2,7 4,6±2,3 3,1±1,3 2,8±1,4

Testet(p) 0,177 0,320 0,060 0,117

Terc¸oinferior

Presenc¸a(n=3) 4,4±5,1 2,5±1,8 5,3±1,9 5,2±2,7 Ausência(n=13) 3,8±2,6 4,8±2,3 2,9±1,1 2,6±1,2

Testet(p) 0,752 0,135 0,011 0,017

Os pacientes com sinais de osteíte no terc¸o inferior apresentaram maiores valores de ASDAS-VHS e ASDAS--PCR(p=0,011ep=0,017,respectivamente;tabela2).Houve

associac¸ão entre o longo tempo de doenc¸a e a presenc¸a

dasalterac¸õescrônicasglobalmenteetambémporterc¸ode

envolvimento (superior: p=0,031; médio: p=0,037; inferior:

p=0,028; tabela 3). Além disso, houve associac¸ão entre a

presenc¸adepontesósseas,independentementeda

topogra-fia,comolongotempodedoenc¸a(p=0,015)evaloresmais

altosdeBASMI(p=0,028)emSASSS(p=0,014).

Discussão

A RM constitui um grande avanc¸o, não só para o

diag-nóstico, mas possivelmente no manejo clínico das

espon-diloartrites,incluindodiagnósticodiferencialemonitorac¸ão terapêutica,6,7devidoàsuasensibilidadeeconfiabilidadepara aavaliac¸ãodesinaisdeinflamac¸ãoativa.8

Amaiorfrequênciadeachadosagudosecrônicos

obser-vadosnopresenteestudonoterc¸osuperiordasarticulac¸ões

sacroilíacas, até onde vai nosso conhecimento, é um

achado novo naliteratura. O fato de tanto o edemaósseo

quantoasalterac¸õescrônicasapresentaremesse

comporta-mentosugerequeessetenhasidoumdoslocaisdeatividade

da doenc¸a,o que suscitou questionamentosquanto a

jus-tificativas do ponto de vista da anatomia da articulac¸ão e

(5)

Tabela3–Correlac¸ãodaslesõesestruturais(crônicas) comtempodedoenc¸a,BASMIemSASSS

LesõesEstruturais Tempode

doenc¸a

BASMI mSASSS

Substituic¸ãogordurosa

Presenc¸a(n=5) 12,4±10,9 4,4±2,3 11,8±7,4

Ausência(n=11) 6,8±4,3 2,8±2,0 6,2±5,1

Testet(p) 0,155 0,192 0,096

Ponteóssea

Presenc¸a(n=2) 19,5±16,3 6,4±0,6 17,5±3,5

Ausência(n=14) 7,0±4,2 2,9±1,9 6,6±5,3

Testet(p) 0,015 0,028 0,014

Esclerosesubcondral

Presenc¸a(n=6) 9,8±2,6 3,2±2,4 7,2±6,0

Ausência(n=10) 7,8±9,0 3,4±2,1 8,4±6,7

Testet(p) 0,601 0,878 0,716

Erosão

Presenc¸a(n=13) 9,5±7,5 3,2±2,3 7,2±6,3

Ausência(n=3) 4,3±3,5 3,8±2,0 11,0±6,1

Testet(p) 0,272 0,701 0,364

Totaldelesõesestruturaisporterc¸os

Terc¸osuperior

Presenc¸a(n=14) 9,4±7,3 3,4±2,3 7,8±6,4

Ausência(n=2) 2,5±2,1 2,7±1,0 9,0±7,0

Testet(p) 0,031 0,683 0,807

Terc¸omédio

Presenc¸a(n=9) 11,8±8,0 3,9±2,0 8,9±6,7

Ausência(n=7) 4,4±2,9 2,5±2,3 6,7±5,9

Testet(p) 0,037 0,220 0,509

Terc¸oinferior

Presenc¸a(n=5) 14,2±10,0 4,2±2,1 11,8±5,2

Ausência(n=11) 6,0±3,7 2,9±2,2 6,2±6,1

Testet(p) 0,028 0,306 0,096

Anatomia

das

articulac¸ões

sacroilíacas

Aarticulac¸ão sacroilíaca é considerada uma“anfiartrose”,9 comumaporc¸ãodiartroidal(sinovial)cartilaginosa(composta

pelasfaces auricularessacraleilíaca)eoutra sindesmoidal

fibrosa(pelosligamentos interósseos).Suaporc¸ão

cartilagi-nosa (em formato de C, com a convexidade voltada para

anterior)éconsideradaumaarticulac¸ãosinovialdesde1920,

porémnãosetratadeumaarticulac¸ãosinovialusual,dadas

ascaracterísticasúnicasdaarticulac¸ãosacroilíaca.

Primeira-mente,asfacesarticularesapresentam,noladosacral,uma

cartilagemhialinaespessaenafaceilíacatrata-sede

fibro-cartilagem fina.Além disso, a cápsula articularé fibrosae

apresentalocaisdedescontinuidade.

No terc¸o superior da articulac¸ão sacroilíaca, destaca-se

a presenc¸a de faixas espessas de tecido fibroso com uma

zona transicional ampla composta de fibrocartilagem que

partemdoligamentosacroilíacoventraleinserem-senas

car-tilagens articularessacral eilíaca.Dorsalmente, na porc¸ão

ligamentar da articulac¸ão, fibras resistentes dos

ligamen-tosinserem-se tantonoossocomonascartilagenssacrale

ilíaca.10

Puhakkaetal.,11aocorrelacionarahistologiadaarticulac¸ão

sacroilíacacomosachadosdeRM,demonstraramausênciade

tecidosinovialnoterc¸osuperiordaarticulac¸ãoemindivíduos

normais nointerior da região cartilagíneae nacápsula da

articulac¸ão. Bowen e Cassidy10 descreveram quea cápsula

articular,apartirdaterceiraequartadécadasdevida,

torna--semaiscolágenaemenoscelular,oquepoderiaexplicara

ausênciadetecidosinovialnoestudoanatomopatológicode

Puhakka et al.,11 emque oscadáveres apresentavam entre

20e45anos.

Fisiopatologia

das

espondiloartrites

Naespondiliteanquilosante,oachadodeentesiteétão

mar-cantequeéconsideradaalesãoprimáriadessadoenc¸a.Nas

outras espondiloartrites, Benjamin eMcGonagle12

propuse-ram que a sinovite seja secundária à liberac¸ão de

media-dores inflamatórios a partir doacometimento das ênteses

adjacentes.

Correlacionandoessesdadosaofatodeafaceilíacaestar

recobertaporfibrocartilagem,umavezqueaatividade

infla-matóriageralmenteseiniciaepredominanessaface,esses

componentesfibrososligamentaredacartilagempodemser

aschavesparaoalvoantigênicoenvolvido.13,14Talvezo

com-ponente fibroso da fibrocartilagem seja o alvo preferencial

doataqueinflamatório,emdetrimentodacartilagemhialina

purapresentenafacesacraldaarticulac¸ão.

Há dois tipos de ênteses:12 as fibrosas e as

fibrocartila-ginosas. O acometimento das espondiloartrites se localiza

geralmente nas últimas e poupa as primeiras. As ênteses

fibrocartilaginosas não são meras junc¸ões de tendões ou

ligamentos comos ossosepodemserconsideradas órgãos

complexos.Essacomplexidadenãoéobservadasomentenas

ênteses“verdadeiras”,mastambémemlocaisdeatritocom

superfíciesósseasouestruturasfibrosas,chamadosde

ênte-sesfuncionais.Aindadevesercomentadaasemelhanc¸adesse

tipodeêntesecomorevestimentofibrocartilagíneode

algu-mas superfícies articulares em articulac¸ões sinoviais, cujo

exemplomaismarcanteéafaceilíacadaarticulac¸ão

sacroi-líaca.

Apenasaconstituic¸ãodasêntesesnãodeterminaseu

aco-metimento.Foiobservadoqueaosteítepareceseguirlinhas

de estresse mecânicoetambém queasêntesesfuncionais

são acometidasapesar de não havercontato diretocom o

componente ósseo. Dessa forma, infere-se que influências

biomecânicas podem iniciar e/ou perpetuar as alterac¸ões

inflamatóriasósseas.13

Apresenc¸adealterac¸õesinflamatóriasagudasecrônicas

prevalente no terc¸o superior das articulac¸ões sacroilíacas

encontradasnopresenteestudoprovavelmenteserelaciona

àscaracterísticasanatômicasefisiopatológicascomentadas

acima, como reflexo da atividade inflamatória nas

ênte-ses, quetambém envolveo terc¸osuperiordas articulac¸ões

sacroilíacas.Aserosõesósseasforamencontradas

predomi-nantementenosterc¸ossuperioresdasfacesilíacas.Apartir

dapremissadequeaserosõessãooachadomaisespecífico15

das espondiloartrites, nossos achados sugerem que

a atividade inflamatória também tenha ocorrido no terc¸o

superior. Noentanto,é importante ressaltarque o

acome-timento isolado do terc¸o superior das sacroilíacas não foi

(6)

Nãoháconsensonaliteraturaquantoaocritério topográ-ficodaesclerosenasarticulac¸õessacroilíacasparadefinic¸ão dealterac¸ãodegenerativa.Resnicketal.16avaliarama artropa-tiadegenerativadassacroilíacasporradiografiaconvencional

e evidenciaram que o achado de esclerose focal foi mais

comumnasmargenssuperioreinferiordacavidadearticular

sacroilíaca.Shibata etal.17 fizeram avaliac¸ãotomográfica e

o achado de esclerose (degenerativa) foi mais comum nas

porc¸õessuperioremédiadaregiãoanteriordafacearticular ilíaca.Brunner et al.18 encontraram, emsuaavaliac¸ão

his-tológica, maior frequência de alterac¸ões degenerativas no

terc¸omédio.Nopresenteestudo,amaiorfrequênciadonosso

achadodeesclerosenoterc¸osuperiordasacroilíacapoderia

suscitar o questionamento quanto à origem degenerativa,

tendoem vista quemais da metade dosnossos pacientes

tinhamaisde50anoseosachadosdeartropatiadegenerativa

são descritos de forma crescente a partir dos 20 anos.10

Entretanto, dada a concomitância com outroachado mais

específicoparaartropatiainflamatória(erosão)noterc¸o

supe-riordassacroilíacas,acreditamosqueaesclerosedevaestar

relacionadaàslesõesestruturaiscrônicasdaespondiloartrite.

Aobservac¸ãonopresenteestudodefrequênciamaiorde

alterac¸õescrônicasdoqueasagudaspodeserjustificadapelo

longotempodedoenc¸amédiodospacientes,quefoi

conside-radoapartirdodiagnóstico(8,2anos).Considerando-sequeo

diagnósticopodeseratrasadoprincipalmentecomaavaliac¸ão

somenteporradiografiaconvencional,19podemosinferirque

otemporealdedoenc¸adevaseraindamaiordoqueo

consi-derado.

Olongotempodedoenc¸afavorecequeasalterac¸ões

crô-nicasdevam alteraro eixodecarga deseuesqueletoaxial,

pela mudanc¸a no equilíbrio sagital com retificac¸ão da

lor-doselombarealterac¸õesvariáveisdacifosetorácica.Sabe-se

que o movimento das articulac¸ões sacroilíacas ocorre por

nutac¸ãoe contranutac¸ãoeo pivôda articulac¸ão ocorreno

tubérculoilíacoaoníveldeS2,posteriormenteàfaceauricular daarticulac¸ão.9,18Porisso,maisestudossãonecessáriospara avaliardequeformaasalterac¸õesestruturaisinfluenciamno equilíbriosagitaleseissoestariarelacionadoàtopografiadas lesões.

Correlac¸ão

dos

achados

de

RM

com

os

dados

clínicos

e

laboratoriais

OsmaioresvaloresdeASDAS-VHSeASDAS-PCRnospacientes

comsinaisdeosteítedoterc¸oinferiorsugeremqueessasáreas

deedemaósseoestavamligadasàatividadeinflamatória.

A correlac¸ão estatística entre os achados crônicos e o

tempodedoenc¸aécorroboradapelolongotempodedoenc¸a

médiodospacientes,bemcomoopossívelatrasodiagnóstico

inerente ao métodoradiológico convencional. A correlac¸ão

significativaentreapresenc¸adepontesósseas,

independen-tementeda topografia,como BASMIeomSASSSreforc¸a a

relac¸ãoentreodanoestruturaldasarticulac¸õessacroilíacas

comasdacolunavertebraleocomprometimentoda

mobili-dade.

Aslimitac¸õesdotrabalhoincluíramaamostrareduzidae

ointervalovariáveldetempoentreoiníciodossintomas,o

diagnósticoeoexamedeRM.

Conclusões

As alterac¸ões inflamatóriascrônicas e o padrão de edema

medular ósseo predominaram no terc¸o superior das

articulac¸ões sacroilíacas, mas também foram observados

nos 2/3inferiores.Isso sugerequetoda a articulac¸ãopode

ser acometida pelo processo inflamatório do complexo

entesossinovialempacientescomEpAaxial.Poroutrolado,

a localizac¸ão não parece ser suficiente para diferenciar

alterac¸õesinflamatóriasdasdegenerativas.

Alémdisso,houvecorrelac¸ãosignificanteentreo

ASDAS--VHS e o ASDAS-PCR com a presenc¸a de osteíte no terc¸o

inferiordasSIeentreolongotempodedoenc¸acomapresenc¸a

dealterac¸õesestruturaiscrônicas,bemcomodos

instrumen-tosclínicosdeavaliac¸ãoBASMIemSASSScomapresenc¸ade

pontesósseasdassacroilíacas.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

r

e

f

e

r

ê

n

c

i

a

s

1.MagerAK,AlthoffCE,SieperJ,HammB,HermannKG.Roleof whole-bodymagneticresonanceimagingindiagnosingearly spondyloarthritis.EurJRadiol.2009;71:182–8.

2.RudwaleitM,vanderHeijdeD,KhanMA,BraunJ,SieperJ. Howtodiagnoseaxialspondyloarthritisearly.AnnRheum Dis.2004;63:535–43.

3.WeberU,HodlerJ,KubikRA,RufibachK,LambertRG, KisslingRO,etal.Sensitivityandspecificityofspinal inflammatorylesionsassessedbywhole-bodymagnetic resonanceimaginginpatientswithankylosingspondylitisor recent-onsetinflammatorybackpain.ArthritisRheum. 2009;61:900–8.

4.RudwaleitM,JurikAG,HermannKG,LandeweR,vander HeijdeD,BaraliakosX,etal.Definingactivesacroiliitison magneticresonanceimaging(MRI)forclassificationofaxial spondyloarthritis:aconsensualapproachbythe

ASAS/OMERACTMRIgroup.AnnRheumDis.2009;68:1520–7.

5.SieperJ,RudwaleitM,BaraliakosX,BrandtJ,BraunJ, Burgos-VargasR,etal.TheAssessmentofSpondyloArthritis internationalSociety(ASAS)handbook:aguidetoassess spondyloarthritis.AnnRheumDis.2009;68Suppl2:ii1–44.

6.CarmonaR,HarishS,LindaDD,IoannidisG,MatsosM, KhalidiNA.MRimagingofthespineandsacroiliacjointsfor spondyloarthritis:influenceonclinicaldiagnosticconfidence andpatientmanagement.Radiology.2013;269:208–15.

7.TelesMS,FernandesARC,PinheiroMM,FernandesEA. Influênciadaressonânciamagnéticadacolunavertebrale dasarticulac¸õessacroilíacasnomanejoclínicodepacientes comespondiliteanquilosante.SãoPaulo:Universidade FederaldeSãoPaulo;2012.

8.RennieWJ,DhillonSS,Conner-SpadyB,MaksymowychWP, LambertRG.Magneticresonanceimagingassessmentof spinalinflammationinankylosingspondylitis:standard clinicalprotocolsmayomitinflammatorylesionsinthoracic vertebrae.ArthritisRheum.2009;61:1187–93.

(7)

10.BowenV,CassidyJD.Macroscopicandmicroscopicanatomy ofthesacroiliacjointfromembryoniclifeuntiltheeighth decade.Spine(PhilaPa1976).1981;6:620–8.

11.PuhakkaKB,MelsenF,JurikAG,BoelLW,VesterbyA,EgundN. MRimagingofthenormalsacroiliacjointwithcorrelationto histology.SkeletalRadiol.2004;33:15–28.

12.BenjaminM,McGonagleD.Theanatomicalbasisfordisease localisationinseronegativespondyloarthropathyatentheses andrelatedsites.JAnat.2001;199Pt5:503–26.

13.BraunJ,SieperJ.Thesacroiliacjointinthe

spondyloarthropathies.CurrOpinRheumatol.1996;8:275–87.

14.McGonagleD,BenjaminM,Marzo-OrtegaH,EmeryP. Advancesintheunderstandingofenthesealinflammation. CurrRheumatolRep.2002;4:500–6.

15.WickMC,WeissRJ,JaschkeW,KlauserAS.Erosionsarethe mostrelevantmagneticresonanceimagingfeaturesin

quantificationofsacroiliacjointsinankylosingspondylitis.J Rheumatol.2010;37:622–7.

16.ResnickD,NiwayamaG,GoergenTG.Comparisonof radiographicabnormalitiesofthesacroiliacjointin degenerativediseaseandankylosingspondylitis.AJRAmJ Roentgenol.1977;128:189–96.

17.ShibataY,ShiraiY,MiyamotoM.Theagingprocessinthe sacroiliacjoint:helicalcomputedtomographyanalysis.J OrthopSci.2002;7:12–8.

18.BrunnerC,KisslingR,JacobHA.Theeffectsofmorphology andhistopathologicfindingsonthemobilityofthesacroiliac joint.Spine(PhilaPa1976).1991;16:1111–7.

Imagem

Tabela 1 – Características demográficas, clínicas e laboratoriais
Figura 2 – A, corte coronal de RM ponderada em T2 com saturac¸ão do sinal de gordura evidencia edema da medular óssea nos terc¸os superior e médio das articulac¸ões
Tabela 3 – Correlac¸ão das lesões estruturais (crônicas) com tempo de doenc¸a, BASMI e mSASSS

Referências

Documentos relacionados

Conclusão: A avaliac¸ão em longo prazo revelou que o rastreamento à procura de ILTB e a profilaxia primária antes do tratamento com anti-TNF foram eficazes em um país de alto risco

In conclusion, LTBI screening and short course INH primary prophylaxis before anti-TNF treatment in JIA patients of a high TB risk country appear to be effective in preventing TB

Também será útil avaliar as respostas e a mortalidade dos pacientes submetidos à troca plasmática por vasculite associada ao ANCA na presenc¸a de hemorragia alveolar e GNRP..

In studies of severe alveolar hemorrhage associated with Goodpasture’s syndrome and other conditions that affect the pulmonary capillaries, TPE has been found to be a useful

Compararam-se os dados de uso de DMARD (prevalências, doses e taxas de escalonamento), 28-Joint Disease Activity Score (DAS28), Health Assessment Questionnaire (HAQ) e

Measures of rheumatoid arthritis disease activity: Patient (PtGA) and Provider (PrGA) Global Assessment of Disease Activity, Disease Activity Score (DAS) and Disease Activity Score

Entre os fatores de risco tradicionais, os pacientes com his- tórico de hipertensão arterial sistêmico ou dislipidemia não tiveram maior chance de IAM porque após análise ajustada

Among the traditional risk factors, Diabetes Mellitus, and among the fac- tors related to rheumatoid arthritis, disease duration, were the variables associated with comorbidity.. ©