EDITORIAL
\:::E o XIVSNEF aonteeu"
ComobemdemonstrouoXIVSimposioNaionalde
EnsinodeFsia(SNEF),realizadode02a06dejulho
de2001emNatal,existemapaidadesepossibilidades
de abrir o pas para os nossosenontros de ensino de
fsia e de abrir os nossos enontros para o pas.
De-vemos reonheer que o que onta no Brasil n~ao s~ao
apenasosestadosdoSudesteeSul. Assim,admitimos
queasmudanasde dataeloaloorridasparaoXIV
SNEF emnada afetarama realiza~aodo eventoomo
umtodo. Provavelmentefoimaisdifileustosopara
aqueles quearam omaresponsabilidadedefazer o
evento aonteer:::Masaonteeu,eeissooquevale,
quando fazemos aavalia~ao nal. Temosassim muito
queagradeeraCoordena~aoloal,easautoridadesda
UFRN, queseempenharampara queoevento
aonte-esse.
Dopontodevistadaprograma~aoareditoque
o tema do enontro, `Edua~ao Cienta, Cultura e
Qualidade de Vida' seja ainda um assunto difil de
desenvolverparaospartiipantesdoSimposio,e
prei-samos amadureermuitonessa linhadeonheimento.
Penso queadisuss~ao sobreoassuntoou aquemdo
esperado,oupelomenos,doqueeugostariadeter
ou-vido. Isso pode serompreendidopela neessidade de
assoiar omponentes de uma ultura mais universal
aos topios om que estamos habituados a lidar. Ha
quesedartempoaotempo.
Inspeionando o programa, as oinas (27) e
os ursos (25) apresentaram assuntos bem
diversi-ados, mais relaionados om ensino de fsia,
desen-volvimento de materiais didatios, aplia~ao de novas
tenologias, historia e losoa da i^enia em sala de
aula e a forma~ao de professores. A fsia moderna
omea,mesmoquetardiamente,aserdisutida,oque
emuitobom. Dentreas oinasqueabordaram os
te-mas ultura e qualidade de vida apareeram assuntos
interessantesomo`FsiaeMusia',`Alfabetiza~ao
Ci-entia'. Algumas palestras uriosas disutiram uma
novapropostasobre a \Universidade Indgena",e
ou-trasobreaspetosda\
EtiaProssionaleQualidadede
Vida". Como sempre, asoinas e ursos onstituem
uma omponente muito soliitada, sua utilidade esta
foradedisuss~aoeesempreneessarioassegurarquea
qualidadedosmateriaisutilizadosestejadeaordoom
aquiloqueeprometido.
E interessante destaar que dentre os debates
programados,o`CulturaeEnsinodeFsia'ontouom
o maiornumerode partiipantes. Outro que
espei-amentedeveria teratradoospartiipantes
interessa-dos pelo seu oportuno tema: `Fsia para Estudantes
deHumanidades'foipratiamente esvaziado,eaabou
partiipantes\maisvelhos"quereonheemseresteum
assuntoimportanteequedeveentraremdisuss~ao,aso
sedesejeumensinode\fsiamaishumanista". Oque
sejaisso e difil de denir, mas ha onord^ania que
possaviraontribuirparaaalfabetiza~aoientada
popula~aoomoumtodo. OsPCNtiveramvarios
des-taques, mas tambem, em que pese o onsenso aera
dasua ontribui~ao importantssimapara uma virada
positivadosurrulosedoensinoda fsia esolar,as
rtiasforammuitaseadiuldadedeoperaionaliz
a-los,noatualontextodaesolabasiabrasileira,levam
muitosprofessoresaumpessimismo, quemesmo
om-preensvel,pareeas vezesexagerado.
Assess~oesdepaineis,omaimade220
ontri-bui~oes,mostrarammuitavitalidade eumagrande
di-versidadedeassuntos,muitostrabalhosexelentes
rea-lizadosomaolabora~aodeestudantes dosursosde
lieniaturaedapos-gradua~ao. Houve(muitos)
parti-ipantesqueahamqueestaatividadepersejajustia
apartiipa~aonoSimposio.
Ahoquealgumaspalestrasouonfer^enias
so-breassuntosnosquaisafsiabrasileiradesenvolve
pes-quisasatualmentedeveriamfazerpartedaprograma~ao
esentisuafalta. Debatesompesquisadoresteoriose
experimentais devemter espaogarantido. Sentifalta
tambemdosdebates entre pesquisadoresem ensinode
fsia eemfsiafundamental sobreaproblematiado
ensinodafsianauniversidadeeaforma~aodos
pro-fessores, assuntos que requerem disuss~ao onjunta a
prouradesolu~oesomuns.
A Coordena~ao do Simposio, omo sempre
aontee, sofreuasonsequ^enias dosproblemasde
-naniamento,quesempreseresolvemapenasnaultima
hora. Conseguiu reunir olegasinteressados que
orga-nizarammostras,dentreestasumabemesolhida
apre-senta~aodasAtasdosSNEFsanteriores. O^ampusda
UFRNeosprediosomportaramoontingentede
visi-tantes,emquepeseofatodaUniversidadeaindaestar
emperodoletivo.
Eminhamodestaopini~ao,aposterpartiipado
detodososSNEFs-exetooprimeiro,dedezembrode
1970,realizadoemSalvadoreouniodosanteriores
re-alizadonoNordeste-,queesteenontroseenontrano
mesmopatamardequalidadedosdemaisSNEFs,ujo
prinipal objetivofoi sempremotivar novosgruposde
professoresde fsia e alunosdos ursos de
lieniatu-ras,failitarnovaspareriaseoloaradisposi~aoorio
aervodasrealiza~oesnoampodoEnsinodeFsiano
Brasil.
Este SNEF apontou tambem indiadores que
suas`irm~as'deoutrospases,omoporexemploa
Ame-rian Assoiation of Physis Teahers eo Institute of
Physis,daInglaterra,integrea~oessigniativaspara
amelhoriadoensinodefsianopas. Noasodas
soi-edadesestrangeiras,houveumaonsientiza~aodoque
signiaaontribui~aodoensinodefsia,das
pesqui-sasnessaareaedaneessidadeporpartedosinstitutos
edepartamentosde fsia deprestaraten~ao eutilizar
reursos para melhorar um ensino que esta om
pro-blemas omo sesabehabastante tempo [ver Ruth H.
HowesemRBEF22(4),510(2000)℄.
No nosso asoespeo,as diuldadesde se
administrarestetipodeevento,longedasededaSBF,
omreursos loaislimitadssimos, esem apoio direto
daSeretarias~aonotorias. Seriaimportante queos
re-ursosgeradospeloproprioSNEFfossem
ompartilha-dos,parafailitaraorganiza~aoeevitarasdiuldades
desneessariasinerentes aorganiza~ao. Esteseoutros
do SNEF edeveriamonstituir o ponto departidade
uma nova pareriaentre ogrupode Ensino de Fsia
daSBFeorestodosfsiosqueonstituemogrossoda
SBF,eque,omofsioseprofessores,t^emonsi^enia
dasdiuldadesenfrentadasnootidianojuntoaosseus
alunos.
Para falar das evid^enias, as estatstias
mos-tram que houve, em que pese os sempre ativos
pessi-mistasde plant~ao, uma frequ^eniaque exedeuos600
insritos,dosquaisumnumeromuitosigniativo
ons-titudodeprofessoresdoensinomedioassimomo um
grandeontingentedealunosdaslieniaturasdefsia.
Este grupo da suporte e mostra que os SNEFs
repre-sentam realmente uma atividade relevante e que
on-tribuem positivamente paraoensinodefsianopas.
SusanadeSousaBarros