EDITORIAL
Usoda Pesquisa emEnsinode Fsia na pratia doente
Ha sinais alvissareiros neste numero, bem omo nos
proximos,dequevemresendoonumerode
pesquisa-dores da areadePesquisa em Ensinode Fsia (PEF)
noBrasileAmeriaLatinaquet^emesolhidoaRBEF
omoinstrumentodedivulga~aodosresultadosdesuas
pesquisas.
E uma demonstra~ao inequvoa de que a
RBEF pode atuar em omplementa~ao ao alamado
periodioInvestiga~oesemEnsino de Ci^enias
(http://www.if.ufrgs.br/publi/ensino/revista.htm),
editado porMaro Antonio Moreira, que tem arater
mais restrito pois se destina exlusivamente para a
investiga~ao de temas de ensino/aprendizagem de
i^eniaspropriamenteditos.
ComoaRBEFpretendealanarumaabrang^enia
maior prourando abordar ainda aspetos ulturais,
instruionais e historios da Fsia relevantes ao seu
ensino e atingir um publio mais amplo formado por
professores do ensino medio e superior, estudantes
de gradua~ao e pos-gradua~ao, e demais interessados
no ensino de Fsia e Ci^enias de uma modo geral,
urge realaraquiuma quest~aoreorrenteque permeia
inumerasdisuss~oesemforosnaionaiseinternaionais.
De que forma professores de Fsia podem se
bene-iardaspesquisasdoproessoensino/aprendizagemde
i^enias? Queefeitos podem ausarnas disiplinasde
ursos de lieniaturaemfsia,tais omo Pratias de
Ensino e Instrumenta~ao para o Ensino nem sempre
ministradas por espeialistas na area devido ao ainda
inipiendenumerodelesouporpoltiasinternas
exlu-dentesdosdepartamentosdefsiaprossionais?
Emum interessante Guest Comment do Amerian
Journal ofPhysis de abrilde2001, DonHolomb, do
Departamento de Fsia da Universidade Cornell,
le-vanta alguns pontos que podem ser uteis aqueles
do-entes que desejam melhorar a eaia de suas aulas
nos ursos de gradua~ao e pos-gradua~ao, mas t^em
que enfrentar responsabilidades outras, tais omo
fa-na produ~ao ienta { do ontrario perdem a bolsa
do CNPq {, orientar estudantes, partiipar da
admi-nistra~ao, elaborarprojetos,submeter-se auma arga
didatia pesada, et. Um dos pontos-haves e a
de-ni~ao de alguns riterios que permitam ao doente
avaliar a utilidade e o possvel impato daquela
pes-quisa na melhoria da qualidade do proesso de
en-sino/aprendizagem. \Convem ressaltar que PEF
pa-reemaispesquisaemCi^eniasSoiaisdoquepesquisa
emFsia. Seuampodeestudoegenteen~aomateria
inanimada",assinalaHolomb. Aposumrelatodesuas
prefer^enias omrela~ao a pesquisa na area
desenvol-vidanosEstadosUnidos,Holombapelaparatodosos
n~aopesquisadoresemEnsinodeFsiaparaqueevitem
ovelhoepopularpreoneitoontraqualquermudana
substanialnoensino: \Eu aprendi fsia de umerto
modoeatingiumnvelbastantesatisfatoriode
onhe-imento. Assim, vou ensinardo jeitoque aprendi. Se
os estudantes de hoje se esforarem v~ao aprender do
mesmomodoqueeu." Equalasitua~aonoBrasil? O
queosdoentes brasileiros,que n~aoest~aodiretamente
envolvidos,onheemaeradaPEF?Estaeumaarea
de pesquisa tradiional no pas. Inumeros ongressos
espeializados ja foram realizados. Como os
resulta-dos da PEF t^em sido { ou podem vir a ser {usados
naspratiasdoentesusuaisnosursosdeFsia? Para
ontribuirnesteesforo,SusanaSousaBarrosesta
oor-denandoumtrabalhodelevantamentoerevis~ao
biblio-graa dos prinipais artigos que ontenham estudos
basiosde fundamenta~aoteoria,propostasonretas
paraamelhoriaefetivadoensino,avalia~aodealgumas
experi^eniaspedagogiasjarealizadasnopasede
ma-terialdidatio, paradidatioemultimdia, om a
na-lidadedepublia~aonaRBEFdeumaResoureLetter
naionalsobreaprodu~aonaionalemPEF. Sugest~oes
s~aomuitobemvindas.