• Nenhum resultado encontrado

J. Pediatr. (Rio J.) vol.93 número3

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "J. Pediatr. (Rio J.) vol.93 número3"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

www.jped.com.br

ARTIGO

ORIGINAL

Hospitalizations

of

children

with

sickle

cell

disease

in

the

Brazilian

Unified

Health

System

in

the

state

of

Minas

Gerais

,

夽夽

Ana

Paula

P.C.

Fernandes

a

,

Fernanda

A.

Avendanha

a

e

Marcos

B.

Viana

a,b,

aUniversidadeFederalMinasGerais(UFMG),FaculdadedeMedicina,NúcleodeAc¸õesePesquisaemApoioDiagnóstico(Nupad),

BeloHorizonte,MG,Brasil

bUniversidadeFederalMinasGerais(UFMG),DepartamentodePediatria,BeloHorizonte,MG,Brasil

Recebidoem4deabrilde2016;aceitoem27dejulhode2016

KEYWORDS

Sicklecelldisease; HospitalAdmitting Department; Epidemiology; Healthsystem; Newbornscreening; Brazil

Abstract

Objective: ToidentifyandcharacterizehospitaladmissionsandreadmissionsintheBrazilian UnifiedPublicHealthSystem(SistemaÚnicodeSaúde[SUS])inchildrenwithsickle-celldisease diagnosedbytheMinasGeraisNewbornScreeningProgrambetween1999and2012.

Methods: Hospital Admission Authorizations with the D57 (International Classification of Diseases-10)codeinthefieldsofprimaryorsecondarydiagnosiswereretrievedfromtheSUS Databank(1999---2012).Therewere2991hospitalizationsfor969children.

Results: 73.2%ofchildrenhadhemoglobinSS/S␤0-thalassemiaand48%weregirls.Themeanage was4.3±3.2years,themeannumberofhospitalizations,3.1±3.3,andthehospitallengthof stay,5±3.9days.Hospitalreadmissionsoccurredfor16.7%ofchildren;10%ofadmissionswere associatedwithreadmissionwithin30daysafterdischarge;33%ofreadmissionsoccurredwithin sevendays post-discharge.Therewere41deaths, 95%ofwhichwerein-hospital.Secondary diagnoseswerenotrecordedin96%ofadmissions,makingitimpossibletoknowthereasonfor admission. In62%ofcases,hospitalizationsoccurredinthechild’scountyofresidence.The total numberofhospitalizationsofchildrenunder14withsickle-celldisease relativetothe totalofpediatrichospitalizationsincreasedfrom0.12%in1999to0.37%in2012.

Conclusions: Ahighdemandforhospitalcareinchildrenwithsickle-celldiseasewasevident. Thenumberofhospitalizationsincreasedfrom1999to2012,suggestingthatthedisease has becomemore‘‘visible’’.Knowledgeofthecharacteristicsoftheseadmissionscanhelpinthe planningofcareforthesechildrenintheSUS.

©2016SociedadeBrasileiradePediatria.PublishedbyElsevierEditoraLtda.Thisisanopen accessarticleundertheCCBY-NC-NDlicense(http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/ 4.0/).

DOIserefereaoartigo:

http://dx.doi.org/10.1016/j.jped.2016.07.005

Comocitaresteartigo:FernandesAP,AvendanhaFA,VianaMB.HospitalizationsofchildrenwithsicklecelldiseaseintheBrazilianUnified

HealthSysteminthestateofMinasGerais.JPediatr(RioJ).2017;93:287---93.

夽夽EstudovinculadoàUniversidadeFederaldeMinasGerais(UFMG),BeloHorizonte,MG,Brasil.

Autorparacorrespondência.

E-mail:vianamb@gmail.com(M.B.Viana).

2255-5536/©2016SociedadeBrasileiradePediatria.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Este ´eumartigoOpenAccesssobumalicenc¸aCC

(2)

PALAVRAS-CHAVE

Doenc¸afalciforme; Servic¸oHospitalar deAdmissão dePacientes; Epidemiologia; SistemaÚnico deSaúde; Triagemneonatal; Brasil

Internac¸õesdecrianc¸ascomdoenc¸afalciformenoSistemaÚnicodeSaúdenoEstado deMinasGerais

Resumo

Objetivo: Identificarecaracterizarasinternac¸õesereinternac¸õeshospitalarespeloSistema Únicode Saúde(SUS)decrianc¸ascomdoenc¸a falciforme,diagnosticadaspeloPrograma de TriagemNeonataldeMinasGeraisentre1999e2012.

Métodos: Extraíram-sedobancodedadosdoSUSasAutorizac¸õesdeInternac¸ãoHospitalarcom ocódigoD57(Classificac¸ãoInternacionaldeDoenc¸as10)noscamposdediagnósticoprimárioou secundário(1999-2012).Identificaram-se969crianc¸as,totalde2.991internac¸ões.

Resultados: Dascrianc¸as,73,2%tinhamhemoglobinaSS/S␤0-talassemiae48%erammeninas.A médiafoide4,3±3,2anos,adonúmerodeinternac¸ões,3,1±3,3eadotempodepermanência, 5±3,9dias.Asreadmissõeshospitalaresocorreramem16,7%dascrianc¸as;10%dasinternac¸ões seassociaramàreadmissãoematé30diaspós-alta;33%dasreadmissõesocorreramematé 7diaspós-alta.Ocorreram41óbitos,95%em ambientehospitalar.Odiagnóstico secundário nãofoi registradoem 96%dasinternac¸ões,impossibilitouconheceromotivodainternac¸ão. Em62%doscasos,asinternac¸õesocorreramnomunicípioderesidênciadacrianc¸a.Ototalde internac¸õesdecrianc¸asaté14anoscomdoenc¸afalciformeemrelac¸ãoaototaldasinternac¸ões pediátricaspassoude0,12%em1999para0,37%em2012.

Conclusões: Constatou-seelevadademandaporcuidadoshospitalares,cujoaumentorelativo entre1999e2012sugereincrementoda‘‘visibilidade’’dadoenc¸afalciforme.Oconhecimento dascaracterísticasdessasinternac¸õespodecontribuirparaoplanejamentodocuidadonarede assistencialdoSUS.

©2016SociedadeBrasileiradePediatria.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Este ´eumartigo OpenAccesssobumalicenc¸aCCBY-NC-ND(http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4. 0/).

Introduc

¸ão

Segundo publicac¸ões da Organizac¸ão Mundial da Saúde (OMS), acredita-se que, mundialmente, 270 milhões depessoas(7%dapopulac¸ãomundial)carregamgenesque determinamapresenc¸adehemoglobinas(Hb)anormais.1---3

Adoenc¸afalciforme (DF) é desordemgenéticade grande importânciaclínicaeepidemiológica,cujaetiologiabásica éaheranc¸adogenedaglobinabetaS, emhomozigoseou combinadocomoutroalelomutantequeinterajadeforma patológicacoma hemoblobina S. No Brasil,estima-se em 25.000a 30.000o númerodepessoas comDF eem 3.500 onúmeroderecém-nascidosacadaano.4Deacordocomo

ProgramadeTriagemNeonataldeMinas Gerais(PTN-MG), a incidência do trac¸o falciforme é de 3,3% num total aproximadode250.000recém-nascidosporano;adaDFé de,aproximadamente,1:1.400.5 Asmanifestac¸õesclínicas

dadoenc¸aocorrem,geralmente,apartirdostrêsmesese estendem-sedurantetodaavida,comacentuadavariac¸ão de gravidade entre os indivíduos acometidos. Podem ser agrupadas de acordo com dois eventos fisiopatológicos básicos: a vaso-oclusão e a hemólise crônica.6---8 Eventos

clínicos como crises álgicas,9 infecc¸ões bacterianas,

sín-drome torácica aguda e complicac¸ões crônicas levam a váriasadmissõeshospitalaresemorbidadeelevada.Apesar deamaioria dosproblemas desaúdedas pessoas comDF podersercuidadaemservic¸osdeatenc¸ãoprimária,alguns eventosagudos, entreeles crises vaso-oclusivas intensas, exigemrepetidasadmissõeshospitalares.10

Há poucas referências bibliográficas nacionais sobre aspectosepidemiológicosdasadmissõeshospitalaresporDF.

Oobjetivodesteestudofoidescreverasinternac¸ões hospi-talaresdecrianc¸ascomDFtriadaspeloProgramaEstadual deTriagemNeonatal,em unidadeshospitalaresvinculadas aoSistemaÚnicodeSaúde(SUS),emMinasGerais,combase em informac¸õescontidas na basede dadosdoSistemade Informac¸õesHospitalares(SIH)doSUS.Foramtambém inves-tigadasassociac¸õesdasadmissõescomvariáveis clínicase epidemiológicas.

Métodos

O estudo descritivo e transversal usou dados secundários constantesdosistemadeinternac¸õeshospitalares(SIH-SUS) relativosa MinasGerais.ForampesquisadosnoSIH-SUSos dados de todasas crianc¸as triadas com DF pelo PTN-MG, nascidasentre01/01/1999e31/12/2012.

ObancodedadosdoPTN-MGcontémdadosrelativosa todosos853municípiosmineiroscadastradosnoprograma. Acoberturaédecercade92%dosrecém-nascidosnoestado; o restante é triado por laboratórios privados. Entre 1999 e 2012, o PTN-MG fez a triagem de 3.590.315 crianc¸as. Dessas, 2.560 foram positivas para DF e encaminha-das para acompanhamento nos hemocentrosda Fundac¸ão Hemominas.

(3)

geram os créditos financeiros referentes aos servic¸os prestados.

Osdadosdasinternac¸õesrelacionadasaogrupode mor-bidadedecódigo D57(Transtornos Falciformes)doCódigo Internacional de Doenc¸as, versão 10 (CID 10), registrados nos campos de diagnóstico primário e/ou secundário da guiadeAIH, noperíododoestudo,foramobtidosapartir desolicitac¸ãoformalizadaaoMinistériodaSaúdedoBrasil, garantiu-se o sigilo e o anonimato dos pacientes. Para a identificac¸ão das crianc¸as triadas no SIH foram cruzados os dados como nome, data de nascimento, município de moradia e nome da mãe, contidos também no banco de dados doPTN-MG. Foram incluídas todasascrianc¸as com códigosD57.0(anemiafalciformecomcrise),D57.1(doenc¸a falciforme sem crise), D57.2 (transtornos heterozigóticos duplos) ou D57.8 (outros transtornos falciformes) nos campos de diagnóstico primário ou secundário. Foram excluídos do banco de dados do SIH os pacientes com data de nascimento fora do período do estudo, aqueles que não constavam no banco de dados do PTN-MG com o diagnóstico de DF à triagem e aqueles com o código D57.3 (estigma falciforme). Os dados relacionados ao genótipoeaosóbitosforamextraídosdobancodedadosdo PTN-MG.

Asvariáveisanalisadasforamsexo,idade,tempode per-manência,genótipo,númerodeinternac¸ões,readmissões, localderesidência,localdainternac¸ão,mêsdeinternac¸ão e custos hospitalares.Associac¸ão entrevariáveisnominais foi testada como qui-quadrado ou testeexato deFisher. A comparac¸ão entre variáveis contínuas com distribuic¸ão normal foi feitapor meioda análisede variância e teste

post-hoc de Bonferroni, no caso de mais de dois grupos envolvidos.Variáveiscomdistribuic¸ãonãogaussianaforam comparadas com o teste de Kruskal-Wallis. Para todos os testes foi admitida probabilidade de erro alfa menor ou iguala0,05.

A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Uni-versidade Federal de Minas Gerais e pelo Departamento dePediatriadaUFMG,semanecessidadedeassinaturade termodeconsentimento.OMinistériodaSaúdeautorizou, apósasdevidasjustificativas,ofornecimentodosdadospelo SIH-Datasus.

Resultados

Duranteoperíododoestudo,foramprocessadaspelo Data-sus9.020internac¸õesdeadultosecrianc¸ascomoCID10-D57 (TranstornosFalciformes)registradocomodiagnóstico prin-cipal (n=8.779) ou secundário (n=241). Em 2012, as internac¸ões representaram 0,4% do total de internac¸ões assistidas pelo SUS, 2,4 vezes o percentual verificado em 1999 (0,17%), excluíram-se as internac¸ões obstétricas. A

figura 1 mostra a taxa de crianc¸as triadas com DF e a taxadeinternac¸õesdepacientescomoregistrodo CID10-D57 nas AIHs por 100.000 residentes em Minas Gerais. O mesmo aumento de 2,4 vezes na taxa de internac¸ões é observado.

Do total já referido de 9.020 admissões hospitalares, foram selecionadas 3.368 referentes a crianc¸as nascidas entre01/01/1999e31/12/2012.Afigura2ilustracomose

7,00

6,00

5,00

4,00

3,00

2,27 2,12 2,46

3,07 3,26 3,98

5,33 5,73

5,52

1,32

199920002001200220032004 Ano

20052006200720082009201020112012 1,11 1,08 1,08 1,03

0,87 0,88 0,83 0,88 0,79 0,87 0,92 0,79 1,09

2,00

1,00

0,00

Internações CID D57/100.000 hab

Crianças diagnosticadas com DF pelo PTN-MG/100.000 hab

Figura1 Taxade crianc¸astriadas comdoenc¸afalciformee

taxade internac¸ões comCID10-D57 (transtornosfalciformes) comodiagnósticoprincipalousecundáriopor100.000pessoas residentesporanoemMinasGeraisde1999a2012.

chegouaonúmerode2.991internac¸õescorrespondentesa 969crianc¸asqueconstituíramacasuísticadesteestudo.

Atabela1mostraascaracterísticasclínicase demográ-ficasdas 969 crianc¸as e das 2.991 internac¸ões. A maioria dascrianc¸as tinha Hb SS e porcentagemainda maior cor-respondeuainternac¸õesdecrianc¸ascomHbSS.Amediana deidadequando dasadmissões hospitalaresfoidequatro anos.Amedianadonúmerodeinternac¸õesporpacientefoi deduas(intervalointerquartil:1-4).Amedianadotempode permanênciahospitalarfoidequatrodias.OcódigoD57.0 (anemiafalciforme com crise) foi o maisfrequentemente registradonasAIHs.

Opercentualdeinternac¸õesdecrianc¸ascomDFde0a 14anosemrelac¸ãoaototaldasinternac¸õespediátricasdo SUSna mesma faixa etária (dados do SIH-SUS) aumentou cercadetrêsvezesnoperíodoestudado,de0,12%em1999 para0,37%em2012.

Quandosecomparam asadmissões hospitalarespor DF comasadmissõeshospitalaresporoutrasdoenc¸ascrônicas na faixa de 0 a 14 anos (dados do SIH-SUS), observa--se que a frequência de internac¸ões por DF ao longo do períodoaumentoutrêsvezes,foisemelhanteàfrequência deinternac¸õesporparalisiacerebral ediabete melitoem 2012.

A frequência de internac¸ões hospitalares por paciente está registradana tabela 2. Notar que 26,9% dos pacien-tescomquatrooumaisforamresponsáveispor 62,6%das internac¸ões.Asfaixasde2a4anosede5a9anos apre-sentaramnãosónúmeromaiselevadodeinternac¸ões,mas tambémmédiadeinternac¸õesporpacienteigualmentemais elevada.

(4)

Crianças internadas nascidas entre 01/01/1999 e 31/12/2012

(n = 1.230)

Crianças com registro na triagem do PTN-MG

(n = 1.038)

3.368 internações

3.071 internações (91,2%)

2.994 internações (88,9%)

2.991 internações (88,8%) Crianças acompanhadas pelo

Nupad (n = 969)

Crianças sem consultas registradas no PTN-MG

(n = 1)

77 internações (2,3%)

3 internações (0,1%) Crianças com doença

falciforme (n = 970)

Crianças com outros diagnósticos

(n = 68)

297 internações (8,8%) Crinças não localizadas no registro

da triagem do PTN-MG (n = 192)

Figura2 Fluxogramadaselec¸ãodaamostraestudadaapartirdas3.368 admissõeshospitalaresdoSUScomCID10-D57como

diagnósticoprincipalousecundário,de1999a2012,referentesàscrianc¸asnascidasdejaneirode1999adezembrode2012.

A média do tempo de permanência hospitalar foi de 5,0±3,92 dias, variou de 0 a 63 dias. Essa média para internac¸ões pediátricas no SUS por outras causas foi de 5,95 dias. Em quase 70% das internac¸ões, a permanên-cia foi de 0 a cinco dias e em apenas 0,9% dos casos ela foi superior a 20 dias. Uma maior proporc¸ão de

pacientes com genótipoSS/Sß0 talassemiateve tempode

permanência superior a cinco dias (p=0,009). Observou--se tendência de aumento do tempo de internac¸ão com a idade,ospacientes com≥ 10anos apresentarammaior proporc¸ãodeinternac¸õescomdurac¸ãosuperioracincodias (p=0,035).

Tabela1 Característicasdasinternac¸õesnoSUScomocódigoD57,dejaneirode1999adezembrode2012,dascrianc¸astriadas

comdoenc¸afalciforme,nascidasentrejaneirode1999edezembrode2012

Internac¸ões(n=2.991) n% Pacientes(n=969) n%

Sexo

Feminino 1.412 47,2% 465 48,0%

Masculino 1.579 52,8% 504 52,0%

Genótipo

HbSSouHbSß0tal 2.438 81,5% 709 73,2%

HbSC 484 16,2% 234 24,1%

HbSß+tala 66 2,2% 25 2,6%

HbSDPunjaba 3 0,1% 1 0,1%

DiagnósticoCID-10D57b

D57.0 2.296 76,8% -

-D57.1 572 19,1%

D57.2 4 0,1% -

-D57.3c 4 0,1% -

-D57.8 115 3,8% -

-HbSS,heranc¸ahomozigóticaparaaHbS;HbSDPunjab,associac¸ãoentreaHbSeahemoglobinavarianteD-Punjab;HbSC,associac¸ão entreaHbSeaHbC.

aOnúmerodecrianc¸ascomHb+taleHbSDPunjabpodeestarsuperestimado,poisosmétodosdebiologiamolecularparaconfirmac¸ão

dosdiagnósticosóforamintroduzidosnoPTN-MGem2010.

b D57.0,anemiafalciformecom crise;D57.1,anemiafalciforme semcrise;D57.2,transtornosfalciformes heterozigóticosduplos;

D57.3,estigmafalciforme;D57.8,outrostranstornosfalciformes.

c OcódigoD57.3(estigmafalciforme)foierroneamenteassinaladonoSIH-SUS,poisreferia-seacrianc¸ascomdiagnósticosegurode

(5)

Tabela 2 Distribuic¸ão dafrequênciade internac¸ões hos-pitalarespor paciente dejaneiro de1999a dezembro de 2012

Frequência Pacientes % Internac¸ões %

1 408 42,1 408 13,6

2 188 19,4 376 12,6

3 112 11,6 336 11,2

4-9 211 21,8 1170 39,1

10-16 41 4,2 519 17,4

>16 9 0,9 182 6,1

Total 969 100,0 2.991 100,0

Adistribuic¸ãodasinternac¸õesaolongodoanofoi relati-vamenteuniforme,nãoseobservousazonalidade.

Os valores gastos com os cuidados hospitalares, regis-tradospelopróprioSIH-SUSemdólaresamericanos,foram assinalados em 2.444 AIHs (81,7%); nas 561 restantes, o dado era omisso. A média de custo por internac¸ão, con-siderando os sete anos em que os dados estiveram à disposic¸ão, foi de 174 dólares. Considerando os períodos de2005a2007ede2010a2012,ocustomédioanualpor internac¸ãofoiumpoucomaiselevadonosegundoperíodo estudado.

De acordo com o controle exercido pelo PTN-MG, ocorreram, durante o período pesquisado, 41 óbitos nas 969 crianc¸as selecionadas parao estudo(4,2%), amaioria (n=34)comoperfilHbSS/Sß0tal.Em95%doscasos(n=39),

o óbito teria ocorrido em ambiente hospitalar, segundo cópiadosatestadosdeóbitoobtidopeloPTN-MG.Infecc¸ão, síndrome torácica aguda e sequestro esplênico foram as principais causas de óbitos, segundo os atestados. Entre-tanto, apenassete óbitosforam registrados nasAIHs com CID10-D57 noscamposdediagnóstico primárioe secundá-rio.Em umcaso adatadaaltahospitalarcoincidiacom a data doóbito registradono PTN-MG, apesardoóbito não tersidoregistradona AIH. Osoutros31 óbitosregistrados como hospitalares pelo PTN-MG podem ter ocorrido em internac¸ões sem o registro do CID10-D57 ou, então, em unidades de pronto-atendimento não reconhecidas como talpelosregistrosnoPTN-MG.

Em96%dasAIHsnãohaviaregistrodeoutrodiagnóstico associado ao código D57, o que inviabilizou o estudo das comorbidadespresentes nasinternac¸ões.Infecc¸ões foram registradas em 90 das 118 AIHs que continham qualquer outrodiagnósticoalémdoregistrodogrupoD57.

As internac¸ões ocorreram em 149 municípios de Minas Gerais.Ascrianc¸asinternadasresidiamem278municípios, trêsseemoutrosestados---Verdejante(PE),TrêsRios(RJ) eNovoHorizonte(BA). Omunicípioondefoi feitaa assis-tênciacoincidiu com o município de residênciaem 62,1% dos casos.Omunicípio commaiornúmerodeinternac¸ões (43,5%)foiacapitaldoEstado,BeloHorizonte,porém54% dospacientesinternadosnãoresidiamnacapitaledos20% queresidiam,todosreceberamassistêncianessemunicípio. Amaiorparte(97%)dospacientesresidentesemContagem, Ribeirão das Neves e Santa Luzia, cidades localizadas na regiãometropolitana,foiassistidaemBeloHorizonte.Dados tabularesrelativosàDFqueabarcamaprevalência,ataxa decrianc¸asresidenteseataxadeinternac¸õesemcadauma

das28UnidadesRegionaisdeSaúdedeMinasGeraispodem sersolicitadosaosautores.

Comparac

¸ão

das

internac

¸ões

até

os

quatro

anos

de

vida

de

287

crianc

¸as

nascidas

entre

1999

e

2001

(n

=

129)

com

as

nascidas

entre

2006

e

2008

(n

=

158)

Foramselecionadasnessaparte doestudo696internac¸ões constantesdoSIH-SUS:247internac¸õesatéosquatroanos de vida foram registradas para as crianc¸as nascidas no primeiro períodoe 449 nas que nasceram nosegundo. As 129crianc¸asnascidasnoperíodomaisantigonãodiferiam significativamente quanto ao sexo ou tipo de hemoglobi-nopatiadas158crianc¸asdoperíodomaisrecente(p=0,35 ep=0,24,respectivamente).Aproporc¸ãoentreo número decrianc¸as quesofreram pelomenosumainternac¸ão e o númerodecrianc¸as comDF triadaspelo PTN-MGem cada umdosperíodos(623noprimeiroe509nosegundo)foide 0,207e 0,310, respectivamente,resultou numa diferenc¸a de0,103 (IC95% 0,032 a0,174; p<0,0001). A diferenc¸a é maioraindaquando são calculadasasproporc¸ões entreo númerodeinternac¸õeseonúmerodecrianc¸astriadas em cadaumdosperíodos:0,396e0,882,resultounadiferenc¸a de0,486(IC95%0,438-0,533;p<1x10-9).

Amédiadeadmissõeshospitalaresporcrianc¸afoimais elevadanosegundoperíodoquandocomparadacomado pri-meiro(2,84e1,91,respectivamente;p=0,001).Adurac¸ão dahospitalizac¸ão,entretanto,foisemelhantenosdois gru-pos(4,57versus4,64dias,respectivamente;p=0,85).

Segundo registro nas 696 AIHs, houve três óbitos, um de crianc¸a nascida de 1999 a 2001 e dois em nascidas de 2006 a 2008. Entretanto, em 88,2% das AIHs proces-sadas no período mais antigo não havia registro positivo ounegativodeóbito(ocampocorrespondenteestavasem preenchimento),enquanto todasasAIHsprocessadasmais recentementecontinhamessainformac¸ão.

Discussão

Aconstatac¸ão maismarcante nopresenteestudo foiade que,com opassardos anos,houve incrementomuito sig-nificativo de vários parâmetros relacionados a admissões hospitalaresporDF. Em relac¸ão à populac¸ão deadultos e crianc¸as,notou-seumincrementode2,4vezesnoperíodo abarcado. Se considerada apenas a faixa até 14 anos, o aumentofoidamesmaordem,chegoua5,5internac¸õespor 100milresidentesemMG.Considerando-seafaixade0a 14anos,afrequênciadeadmissõeshospitalaresporDFfoi próximaàquelapordiabetemelitoeporparalisiacerebral, destacou-seadoenc¸aentreascondic¸õescrônicasquemais determinaminternac¸õesnafaixapediátrica.11

(6)

Esseincrementoabsolutoerelativopoderiaser simples-menteexplicadopeloaumentodafrequênciadeadmissões hospitalaresporDF em detrimentodeoutrascausas, pro-porcionadopormodificac¸õesemdiretrizesdeatendimento hospitalarda DF entre1999 e 2012, que desconhecemos. Nãonospareceomaisplausível,entretanto.Julgamosque oconhecimentomaisamplodadoenc¸a,tantoporpartedos parentescomopelosprofissionaisdesaúde,proporcionado pelo início da triagem estadual em marc¸o de 1998 teve como consequênciao registro maisfrequente dos códigos dogrupoD57nasAIHs.Fenômenosemelhantefoirelatado recentemente no Estado do Maranhão.12 A discrepância

causadapela‘‘invisibilidade’’daDFéigualmenteevidente emestudo queconstatousera taxadehospitalizac¸ãopor DF muito maisalta em SãoPaulo e no Riode Janeiro do quenaBahia,ondeaincidênciadadoenc¸aécercadecinco eduasvezesmaiselevadadoquenosoutrosdoisestados, respectivamente.3 Outra pista dessa ‘‘invisibilidade’’ da

doenc¸aéaconstatac¸ãodequenametadedos193atestados deóbitodecrianc¸asseguidaspeloPTN-MGnãoconstavao termo‘‘falciforme’’.13

AprevalênciadogenótipoSSnasadmissõeshospitalares, assimcomoemoutrosestudos,explica-sepelocursoclínico mais grave da doenc¸a.14,15 A causa mais frequente de

internac¸ão,comoobservadoem outrosestudos,3,16---19foia

crisedolorosa,poisocódigoD57.0(anemiafalciformecom crise), na falta de dados adicionais nas AIHs, foi por nós interpretadocomo crise dedor queexigiuhospitalizac¸ão. Amédiadotempodepermanênciadecincodiascoincide comadeoutrosestudosqueobservaramvariac¸ãode4a11 diasparainternac¸õesdevidoacrisesvaso-oclusivas.19---21

Adistribuic¸ãoregionaldas internac¸õesseguiuo quese esperava da concentrac¸ão da rede hospitalar em MG em polosregionais.Em maisdametadedasinternac¸ões ocor-ridas em Belo Horizonte, as crianc¸as residiam em outros municípios, principalmente da Região Metropolitana. De formasemelhante,masemmenorproporc¸ão,omesmo ocor-reuemJuizdeFora,UberabaeUberlândia.

Ocustomédioporinternac¸ãoem2012reveladopelo pre-senteestudofoide186dólares,beminferioraocustomédio de 344,6 dólares11 das internac¸ões pediátricas em geral,

condizentecomotempodepermanênciamaiscurto carac-terísticodacausamaisfrequentedeadmissãohospitalar,a criseálgica.EmestudofeitonaNigéria,ocustomédiopor internac¸ãofoide133dólares22e,comoesperado,maisbaixo

doquenosEstadosUnidos.23

As limitac¸ões encontradas no presente estudo relacionam-se à qualidade do registro dos dados na AIH ou, possivelmente, na transferência dos dados regis-trados pelos profissionais de saúde para a base de dados dosistema.Afalha nosregistros, caracterizada principal-menteporerrosnadigitac¸ão,informac¸ãoerradaoudados faltantes representam as dificuldades mais proeminentes para pesquisas em bases de dados públicas amplas. Foi necessáriaampla‘‘varreduradabasededados’’,compilar ecruzarinformac¸õesparadiminuiroserroseaproximaros dadoscolhidosdosdadosreais.Aindaassim,consideramos válidos os estudos epidemiológicos amplos sobre a DF que têm como fonte de informac¸ão as bases de dados governamentais, pois a partir do manuseio dos sistemas pordiversos profissionais, com interesses diferentes,será possívelidentificarfalhaseimplantarmelhorias.

Intervenc¸ões simples e cuidados básicos de saúde proporcionados por acompanhamento mais frequente na unidade básica de saúde, além daquele feito em hemo-centros e outros unidades de cuidado secundário, pronto reconhecimento dossinaisdealertaparasituac¸ões poten-cialmente graves e busca imediata de assistência médica podem determinar, ao longo do tempo, menor necessi-dade de admissão hospitalar. Nesse sentido, a educac¸ão do paciente e sua família e também dos profissionais de saúde que tenha como foco o conhecimento sobre a doenc¸a e a corresponsabilizac¸ão frente ao cuidado e ao tratamento, são desafios a serem vencidos. Em relac¸ão à rede assistencial, faz-se necessário capacitar a equipe multiprofissionaleincluirainformac¸ãodadoenc¸anasfichas dosistema deinformac¸ãodaatenc¸ão primária,ampliare qualificar as portas de entrada dos servic¸os de urgência para o atendimentodas pessoas com DF,incluir a doenc¸a nosparâmetrosdaregulac¸ãoe classificac¸ão derisco, bem comoinstituirnoâmbitodoSUSalinhadecuidadointegral àpessoacomDF.Espera-sequeapesquisaepidemiológica, não somente em DF, mas também de outras condic¸ões prevalentes ou com evoluc¸ão mais grave na populac¸ão negra, seja incentivada e facilitada nos bancos de dados institucionais, com respeito àsexigências éticas de sigilo eanonimato.

Esperamos que as contribuic¸ões para o conhecimento sobreasadmissõeshospitalaresdecrianc¸ascomdoenc¸a fal-ciformeemMinasGeraispossamfavoreceroplanejamento eaimplantac¸ãodeac¸õesquelevemàreduc¸ãoda morbimor-talidadedeterminadapeladoenc¸aeàmelhoriadaqualidade devidadaspessoascomDF.

Financiamento

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tec-nológico (CNPq). Núcleo de Ac¸ões e Pesquisa em Apoio Diagnóstico(Nupad,FaculdadedeMedicinadaUFMG).

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

Agradecimentos

ConselhoNacionaldeDesenvolvimento Científico e Tecno-lógico,pelaconcessãodeBolsadePesquisadoraMBV.José NelioJanuário, Diretor doNúcleodeAc¸õesePesquisaem ApoioDiagnóstico(Nupad,FaculdadedeMedicinadaUFMG)

Referências

1.Simões BP, Pieroni F, Barros G, Machado CL, Canc¸ado RD, SalvinoMA,etal.Consensobrasileiroemtransplantede células--tronco hematopoéticas: comitê de hemoglobinopatias. Rev BrasHematolHemoter.2010;32:S46---53.

(7)

3.Loureiro MM, Rozenfeld S. Epidemiology of sickle cell disease hospital admissions in Brazil. Rev Saúde Pública. 2005;39:943---9.

4.Canc¸adoRD,JesusJA.Adoenc¸afalciformenoBrasil.RevBras HematolHemoter.2007;29:204---6.

5.FernandesAP,JanuárioJN,CangussuCB,MacedoDL,VianaMB. Mortalityofchildrenwithsicklecelldisease:apopulationstudy. JPediatr(RioJ).2010;86:279---84.

6.ReedW,VichinskyEP.Newconsiderationsinthetreatmentof sicklecelldisease.AnnuRevMed.1998;49:461---74.

7.InatiA,ChabtiniL,MounayarM,TaherA.Current understan-dingin themanagement of sickle cell disease. Hemoglobin. 2009;33:S107---15.

8.FigueiredoMS.Fatoresmoduladoresdagravidadedaevoluc¸ão clínica da anemia falciforme. Rev Bras Hematol Hemoter. 2007;29:215---7.

9.BallasSK,LusardiM.Hospitalreadmissionforadultacute sic-klecellpainful episodes: frequency,etiology,and prognostic significance.AmJHematol.2005;79:17---25.

10.AisikuIP, Smith WR,McClishDK,Levenson JL, PenberthyLT, RoseffSD, et al. Comparisonsof high versus lowemergency department utilizes in sickle cell disease. Ann Emerg Med. 2009;53:587---93.

11.Datasus.Informac¸õesdesaúde.Availablefrom:http://tabnet. datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sih/cnv/sxmg.def [cited 23.10.15].

12.LimaAR,RibeiroVS,NicolauDI.Trendsinmortalityand hospi-taladmissionsofsicklecelldiseasepatientsbeforeandafter thenewbornscreeningprograminMaranhão,Brazil.RevBras HematolHemoter.2015;37:12---6.

13.Sabarense AP, Lima GO, Silva LM, Viana MB. Characteriza-tionofmortalityinchildrenwithsicklecelldiseasediagnosed through the Newborn Screening Program. J Pediatr (Rio J). 2015;91:242---7.

14.DayTG,TheinSL,DrasarE,DickMC,HeightSE,O’DriscollS, etal.Changingpatternofhospitaladmissionsofchildrenwith sickle celldisease over thelast50years.JPediatr Hematol Oncol.2011;33:491---5.

15.Akar NA, Adekile A. Ten-year review of hospital admissions amongchildrenwithsickle celldisease inKuwait.MedPrinc Pract.2008;17:404---8.

16.Guimarães TM, Miranda WL, Tavares MM. O cotidiano das famíliasdecrianc¸aseadolescentesportadoresdeanemia fal-ciforme.RevBrasHematolHemoter.2009;31:9---14.

17.Felix AA, Souza HM, Ribeiro SB. Aspectos epidemiológicos e sociais da doenc¸a falciforme. Rev Bras Hematol Hemoter. 2010;32:203---8.

18.BallasS,LieffS,BenjaminL,DampierC,HeeneyM,HoppeC, etal.Definitionsofthephenotypicmanifestationsofsicklecell disease.AmJHematol.2010;85:6---13.

19.Brozovi´cM,DaviesSC,BrownellAI.Acuteadmissionsofpatients withsicklecelldiseasewholiveinBritain.BrMedJ(ClinRes Ed).1987;294:1206---8.

20.Yang Y-M, Shah AK, Watson M, Mankad VN. Comparison of costs to the health sector of comprehensive and episodic healthcareforsicklecelldiseasepatients.PublicHealthRep. 1995;110:80---6.

21.PanepintoJA,BrousseauDC,HilleryCA,ScottJP.Variationin hospitalizations and hospital lengthof stay in children with vaso-occlusivecrisesinsicklecelldisease.PediatrBloodCancer. 2005;44:182---6.

22.Adegoke SA, Abioye-Kuteyi EA, Orji EO. The rate and cost of hospitalisation in children with sickle cell anaemia and its implications in a developing economy. Afr Health Sci. 2014;14:475---80.

Imagem

Figura 1 Taxa de crianc ¸as triadas com doenc ¸a falciforme e taxa de internac ¸ões com CID10-D57 (transtornos falciformes) como diagnóstico principal ou secundário por 100.000 pessoas residentes por ano em Minas Gerais de 1999 a 2012.
Figura 2 Fluxograma da selec ¸ão da amostra estudada a partir das 3.368 admissões hospitalares do SUS com CID10-D57 como diagnóstico principal ou secundário, de 1999 a 2012, referentes às crianc ¸as nascidas de janeiro de 1999 a dezembro de 2012.
Tabela 2 Distribuic ¸ão da frequência de internac ¸ões hos- hos-pitalares por paciente de janeiro de 1999 a dezembro de 2012

Referências

Documentos relacionados

Studies with dietary patterns and their associations with cardiometabolic risk factors should be performed in chil- dren and adolescents, since the prevalence of obesity and

Estudo feito em Salvador (BA) para verificar a relac ¸ão entre infecc ¸ões por vírus e asma entre crianc ¸as de quatro a 13 anos não evidenciou associac ¸ão entre asma atópica

Other risk factors for asthma in children may be related to the direct association between bronchiolitis and asthma, such as the presence of smaller-caliber airways in male

Ter orientac¸ões dos pais sobre taba- gismo, não ser exposto ao tabagismo no domicílio na última semana e conhecer os malefícios do cigarro eletrônico foram identificados como

The main factors associated with cigarette smoking by adolescents evaluated here were: having friends who smoke and having cigarettes offered by friends, in addition to easy access

A diferenc ¸a da prevalência das manifestac ¸ões cutâneas em comparac ¸ão com outros estudos mostra que tanto as características populacionais como o período em que a pele do RN

The frequency of neonatal dermatological findings was higher in infants of mothers with GRF due to neonatal transitional lesions, which indicates that certain maternal comorbidities

O objetivo deste estudo é avaliar a sensibilidade, espe- cificidade e importância do teste QuickVue ® RSV Test Kit (QUIDEL Corp.CA, EUA) como um teste rápido de detecc ¸ão de