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Rev. Bras. Ciênc. Esporte vol.39 número2

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www.rbceonline.org.br

Revista

Brasileira

de

CIÊNCIAS

DO

ESPORTE

ARTIGO

ORIGINAL

Suplementac

¸ão

com

bebida

artesanal

que

contém

carboidrato

em

atletas

da

ginástica

rítmica

Telma

Aparecida

Costa

a,∗

,

Hélcio

Rossi

Gonc

¸alves

b

,

Francielle

Richetti

Anschau

c

,

Luiz

Fernando

Viaro

d

,

Rafaela

Borgheti

d

,

Fábio

Bento

dos

Santos

d

e

Juliano

Henrique

Borges

e

aUniversidadeParanaense(Unipar),UnidadeUniversitáriadeToledo,CursodeEducac¸ãoFísica,Toledo,PR,Brasil

bUniversidadeEstadualdeLondrina(UEL),CentrodeEducac¸ãoFísicaeEsporte,DepartamentodeCiênciasdoEsporte,Londrina, PR,Brasil

cFaculdadedeTecnologiaSenaiToledo,Servic¸oNacionaldeAprendizagemIndustrial(Senai),Toledo,PR,Brasil

dUniversidadeParanaense(Unipar),UnidadeUniversitáriadeToledo,CursodeBachareladoemEducac¸ãoFísica,Programa

InstitucionaldeBolsasdeIniciac¸ãoCientífica(Pibic),Toledo,PR,Brasil

eUniversidadeEstadualdeCampinas(UNICAMP),FaculdadedeCiênciasMédicas,ProgramadePós-Graduac¸ãoemSaúdeda

Crianc¸aedoAdolescente,Campinas,SP,Brasil

Recebidoem1dejunhode2013;aceitoem10demarçode2014 DisponívelnaInternetem2demarçode2016

PALAVRAS-CHAVE

Ginástica; Treinamento; Carboidratos; Glicemia

Resumo Esteestudotevecomoobjetivoverificarainterferênciadoconsumodediferentes bebidasartesanaisabasedecarboidratosduranteotreinamentosobreasconcentrac¸ões plas-máticasdelactatoeglicoseesensac¸ãoafetivadeatletasdamodalidadedeGinásticaRítmica (GR).Oestudofoidesenvolvidocom10atletas(14a19anos)deGR,realizadosemtrêsdias consecutivos (1◦ dia:controleG1;2dia:Suplemento1G2;3dia:Suplemento2G3),com

ingestãodabebidaemtrêsmomentosdistintos:noiníciodotreino,1horae2horasapós.Os resultadospermitemconcluirqueossuplementosforameficientesparamanterosníveis glicê-micos,alémdisso,asbebidasartesanaisabasedecarboidratosproporcionarammaiorsensac¸ão deprazerdiantedoesforc¸orealizado,principalmenteoG3.

©2016Col´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Este ´e umartigoOpenAccesssobumalicenc¸aCCBY-NC-ND(http://creativecommons.org/licenses/

by-nc-nd/4.0/).

KEYWORDS

Gymnastics; Training; Carbohydrates; Glucose

Handmade drink supplementation containing carbohydrate in rhythmic gymnastics athletes

Abstract Thisstudyaimedtoverifytheinfluenceoftheconsumptionofdifferenthandmade drinkscontainingcarbohydratesduringtrainingonlactateandglucoseconcentrationand affec-tivefeelingofRhythmicGymnastics(RG)athletes.Thestudywasconductedwith10athletes

Autorparacorrespondência.

E-mail:telmacosta@unipar.br(T.A.Costa).

http://dx.doi.org/10.1016/j.rbce.2016.02.009

(2)

(14-19years)ofRG,performedduringthreeconsecutivedays(1stday:controlG1,2ndday:

Sup-plement1G2,3rdday:Supplement2G3),withintakeatthreedifferenttimes:atthebeginning

oftraining,1hourand2hoursafter.Theresultsshowedthatthesupplementswereeffectivein maintainingglucose;moreover,thehandmadedrinkscontainingcarbohydratesprovidedgreater senseofpleasureattheefforts,especiallyinG3.

©2016Col´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte.PublishedbyElsevierEditoraLtda.Thisisan openaccessarticleundertheCCBY-NC-NDlicense(

http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

PALABRASCLAVE

Gimnasia; Capacitación;

Hidratosdecarbono;

Glucosa

Suplementaciónconbebidapreparadaartesanalmentequecontienehidratos decarbonoparadeportistasdegimnasiarítmica

Resumen Este estudio tuvo como objetivo verificar la influencia del consumo de dife-rentes bebidas preparadas artesanalmente que contienen hidratos de carbono durante el entrenamiento enla concentración plasmática de lactato yglucosa, yel sentimiento afec-tivodeatletasdegimnasiarítmica(GR).Elestudiosellevóacabocon10atletas(14-19a˜nos) deGR,realizadodurante3díasconsecutivos(primerdía:controlG1;segundodía:suplemento1 G2,ytercerdía:suplemento2G3),conlaingestadelabebidaentresmomentosdiferentes:al comienzodelentreno,1horay2horasdespués.Losresultadosmostraronquelossuplementos fueronefectivosenelmantenimientodelosnivelesdeglucosa;además,lasbebidaspreparadas artesanalmentequecontienenhidratosdecarbonoproporcionanmayorsensacióndeplacerpor losesfuerzosrealizados,especialmenteenG3.

©2016Col´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Estees unart´ıculoOpenAccessbajolalicenciaCCBY-NC-ND(http://creativecommons.org/licenses/

by-nc-nd/4.0/).

Introduc

¸ão

Aalimentac¸ãodeumatletaédiferenciadadosdemais indi-víduosemfunc¸ãodogastoenergéticoelevadoquevariade acordocomotipodeatividade,treinamentoeomomento daingestão.Atletasnecessitamdeumaporteglicídicomaior doqueindivíduosnãoatletas(Tirapegui,2005).Os carboi-dratosconstituemumaimportantefontedeenergiaparao metabolismodos sereshumanos. Oglicogênio domúsculo esqueléticoedofígadoeaglicosesanguínea,carboidratos prontamentedisponíveis,sãousadoscomofonteprimáriade combustívelduranteoexercícioaeróbioeanaeróbio(Soares etal.,2007).Umadietapobreemcarboidratoscompromete rapidamenteasreservasdeglicogêniotantoparaaatividade físicarigorosaquantoparaotreinamentoregular(McArdle etal.,2008).Umadasprincipaisvantagensdaingestãode carboidratosduranteoexercícioéamanutenc¸ãoda glice-mia,possibilitaqueaglicosesanguíneasustenteporperíodo prolongadoademandaenergéticadosmúsculoseesses pos-samreduzirataxadedeplec¸ãodoglicogênio,oqueaumenta a capacidade de se manter em atividade (Tirapegui, 2005).

Aginásticarítmica(GR)éumamodalidadeesportivade alta dificuldade técnica, exige um treinamento precoce. Aforc¸a,energia,destreza,flexibilidade,agilidadee resis-tênciacompõemascapacidadesfísicasdeumaatletadessa modalidade.Maisdoqueisso,éexigidonasrotinasem con-junto, sensibilidade, adaptac¸ão rápida e antecipac¸ão são

requeridasparaumbomdesempenho(Viebigetal.,2006). Asatletasnecessitammanteraestéticacorporaladequada, alémdeotreinamentosernormalmentelongoeextenuante. Dessaforma,anutric¸ãodevesersuficientetantoemrelac¸ão à quantidade quanto à qualidade, para suprir as necessi-dadesdasatletas(Cupistietal.,2000;Soric etal.,2008). Contudo,atletasquetreinamnoperíododamanhãe/ouno períododatarde têmgrandegastocalórico.Alémdeque, otreinamentonoperíododamanhãacontecenormalmente apósumperíododesono,emtornode8a10h,comissoo organismopassaporumjejumquedeveserquebrado.Uma boaalimentac¸ãonesseperíodoédesumaimportânciapara prevenc¸ãodeumpossívelquadrodehipoglicemia durante otreinamento.Odesjejumforneceráenergianecessáriae deveráterumadequadoprocedimento‘‘cafédamanhã’’, considerarfatorescomo otipodecarboidrato(CHO) (sim-plesoucomposto);aquantidadedecalorias;adistribuic¸ão dosnutrientes;otempodeingestãopréviaaoexercício;e oíndiceglicêmico(McArdleetal.,2008).

(3)

Os efeitos da suplementac¸ão à base de carboidratos sobre concentrac¸ões plasmáticas de glicose e lactato e sobre as sensac¸ões de conforto ou desconforto durante o treinamento em atletas de GR são desconhecidas. Essas informac¸ões são essenciais, pois a execuc¸ão das ac¸ões motoras que a modalidade exige, como destrezae concentrac¸ão, dependede comandosprovenientes do sis-temanervosocentral,quepodeserinfluenciadopelosníveis glicêmicos.

Diante do exposto e considerando que dados sobre suplementac¸ãoemginastassãoescassos,opresenteestudo tevecomoobjetivoverificarainterferênciadoconsumode suplementosartesanaisàbasedeCHOeCHOadicionadocom fibrasduranteo treinamentosobreasconcentrac¸ões plas-máticasdelactato,glicoseesensac¸ãoafetivadeatletasda modalidadedeGR.

Material

e

métodos

Selec¸ãodaamostra

O estudo foi desenvolvido no Centro de Treinamento da Equipe de Ginástica Rítmica de Toledo (PR). A amostra foicompostapor10atletasdogênerofeminino, que trei-nam para competir na categoria individual adulta, em competic¸õesnacionaiseinternacionais,entre14a19anos, saudáveis,quejátiveramamenarcaequenãofazemuso deanabolizanteouqualqueroutrofármaco.

Asatletastreinavamdesegundaasexta-feira,das7h30 às11h30edas13h30às17h30,enosábado,das8hàs12h. Otreinamentofoipadronizadodaseguinteforma:fizeram alongamentos no início do treino, em seguida, exercícios desolo e depoisexecutaram assériesseguidamente para reduziraschancesdeerro.

O estudo, caracterizado como transversal, foi pre-viamente avaliado pelo comitê de ética em pesquisa envolvendo seres humanos(CEPEH) daUniversidade Para-naenseeaceitopeloparecerdenúmero22177/2012.Após leituraeassinaturadotermodeconsentimentolivree escla-recido(TCLE)pelasatletasouresponsáveis,deu-seinícioà coletadedados.

Avaliac¸ãoantropométrica

O perfil antropométrico das atletasfoi caracterizado por meiodaavaliac¸ãodamassacorporal,estaturaecomposic¸ão corporal.Apesagemfoifeitacomasatletasdescalc¸as,com shorts e top, em uma balanc¸a digital da marca Plena®, capacidadepara150kgevariac¸ãode100g,colocadanuma superfície rígida,comasatletasnocentrodabalanc¸aeo olharparafrente. Paraacoletadaestatura,foiusadoum estadiômetro damarca Sanny® com precisão de0,1cme aferic¸ãomáximade2m.Aposic¸ãopadronizadadaatletafoi comoscalcanharesjuntosemposic¸ãoeretanasuperfíciedo estadiômetro.

Acomposic¸ãocorporalfoiavaliadapormeiodeanálise depregascutâneas.Paraasmedidasdeespessuradepregas, foiusadoocompassodamarcaCescorf®.Paraatletasde14 a18anosfoiusadooprotocolopropostoporSlaughteretal. (1984),pormeiodosomatóriodeduaspregas (tricipitale subescapular)(Duarte,2007).Jáparaasadultas(19anos),

usou-seoprotocolodeDurnineWomersley(1974),noqual opercentualdegordurafoiavaliadopormeiodosomatório de quatro pregas (subescapular, bicipital, tricipital e suprailíaca). Foi calculada a densidade corporal e poste-riormente, o % de gordura, com base na equac¸ão de Siri (1961).

Composic¸ãodasuplementac¸ãoàbase

decarboidratos

Com base nos dados da avaliac¸ão nutricional, foi calcu-ladoovalor calóricototal(VCT)decada atleta,demodo aoferecer a cadaumadelas umadieta adequada àssuas necessidades.Comopadrãodereferência,foramusadasas diretrizes daSociedade Brasileira deMedicina do Esporte (SBME)(Hernandez e Nahas,2009), querecomendaoferta de37a41kcal/kg/dia e,adependerdoobjetivodo exer-cício,podevariaraindaentre30a50kcal/kg/dia,umavez quesegundo a SBME areduc¸ãode 10 a 20% pode promo-verreduc¸ão dagorduracorporal totalseminduzir fomee fadiga.

Para as atletas do estudo, foi padronizada oferta de 37kcal/kg/dia. As atletas seguiram um cardápio rigoroso aolongo dasemana, compostopor 60% deCHO (variac¸ão de2%),15%deproteína(PTN)(variac¸ãode1,5%)e25%de lipídeo(LIP)(variac¸ãode2%),distribuídosaolongododia. Todasasatletastomaramumcafédamanhãpadronizado, com30gdeCHO(variac¸ãode5g),9gdeproteína(variac¸ão de1g)e6gdeLIP(variac¸ãode1g).

Asuplementac¸ãoduranteoexercíciotambémtevecomo baseasrecomendac¸õesdasdiretrizesdaSBME(Hernandez e Nahas, 2009), ou seja, uma bebida com 8% de carboi-drato,compostapormisturadesacarose,glicoseefrutose. Paraa elaborac¸ãodos suplementos foramconsideradasas recomendac¸õesparaatletasemperíododetreino,quesão de 5 a 8g/kg de massa corporal por dia de CHO. Con-siderando esse aporte recomendado ao dia, o total de 60% de CHO foi distribuído ao longo do dia, incluindo o CHO de treino. Durante o treino, foram oferecidos 30g deCHO.

Osexperimentosforamfeitoscomumdiacontrole(G1), suplemento1(G2) e suplemento2(G3). NoG1 asatletas nãotomaramqualquertipodesuplemento,foipermitidaa ingestãodeágua.Porém,noG2osuplementofoicomposto de uma mistura de suco de laranja com ac¸úcar orgânico (concentrac¸ão de8%). No G3 o suplemento foi elaborado comsucoàbasedeameixa(previamentefervida),adic¸ãode damasco,linhac¸a,abacaxieac¸úcarorgânico(concentrac¸ão de8%),portantocontinhatantofontesdefibrasquanto fru-tascombaixoíndiceglicêmico.

(4)

Delineamentoexperimentaleanálisesdeglicose

elactato

OsexperimentosG1,G2eG3foramdesenvolvidosemtrês diasconsecutivos nessasequência, outrês dias de coleta de dados. A quantidade total de suplemento preparado (250mL)foioferecidaemtrêsmomentosdistintos:noinício dotreino,umahoraapósinício,duashorasapósinício.Nos diasdosexperimentosfoisolicitadoqueasatletastomassem ocafédamanhãpadronizado40minutosantesdoiníciodo treinamento.

Para observac¸ão das modificac¸ões nas concentrac¸ões plasmáticasdelactatoeglicose,foicoletadosangue, trans-ferido para uma tira de lactato e glicose, e seguiu-se a leituranolactímetro (Accutrend®Lactate)e glicosímetro (Accu-Check Advantage II®), respectivamente. As coletas sanguíneasforamfeitasporpunc¸ãoemumdosdedos,após assepsiacomálcool(70%),comlancetaeluvasde procedi-mentosdescartáveis.

Ascoletasdesangueparaasdosagensdeglicoseforam feitasem quatromomentos duranteosexperimentos,nos seguintes tempos: uma hora após início do treino (Gli-I), duas horas após (Gli-II), três horas após (Gli-III) e quatro horas após (fim do treino) (Gli-IV). Já as coletas de lac-tatoforamfeitasnoinício(7h45)(Lac-I)enofimdotreino (11h45)(Lac-II).

Sensac¸õesafetivas

Adimensão afetiva de prazer/desprazer(valência afetiva ---VA) de cada atleta foi determinada com a escala de sensac¸ão de Hardy e Rejeski (1989). Esse instrumento é composto por uma medida bipolar (positivo/negativo ou conforto/desconforto)emumaescalade11pontos(-5até +5)deitemúnico,comâncorasquevariamdosdescritores verbaisde‘‘muitobom’’(+5)até‘‘muitoruim’’(-5).

Análiseestatística

As possíveis diferenc¸as estatísticas nas modificac¸ões das concentrac¸ões de glicose e lactato foram analisadas por meio do teste de análise de variância (Anova one way) seguidodotestedeTukey. Acorrelac¸ãoentreosníveisde lactatoe assensac¸ões afetivas foi analisada com o teste de correlac¸ão de Pearson. As análises estatísticas foram feitascomauxíliodosoftwareGraphPadInstatversão2.01 (SanDiego,CA,EUA).Oníveldesignificânciafoifixadoem

␣≤ 0,05.

Resultados

Atabela 1caracterizao perfilantropométricodas atletas deGR.Osresultadosdasconcentrac¸õesdeglicose (expres-sos em mg/dL), dosadas em quatro momentos diferentes durante os experimentos, estão na figura 1A. Os resulta-dosrevelamqueduranteaGli-Iaconcentrac¸ãodeglicose nãoapresentoudiferenc¸asignificativaentreos experimen-tos,oquejáeraesperado,poisasatletastiveramumcafé damanhãpadronizadoeotempodeingestãodabebidae acoletanãoforamsuficientesparapromoveralterac¸ãona

glicemia.Entretanto, oG2 e G3 jádemonstraram valores superioresemrelac¸ãoaG1.

NaGli-II aglicemiamostrou-se significativamentemais elevadanoG1(p≤ 0,05)emrelac¸ãoaoG2.Entretanto,não apresentoudiferenc¸aemrelac¸ãoaoG3(p>0,05).

Poroutrolado,naGli-IIInãomostroudiferenc¸a significa-tivaentreosgrupos,porémrevelouumatendêncianaqueda daglicemianoG1eamanutenc¸ãonoG2eG3.Adosagemda glicosena Glic-IVmostrouclaramenteque ossuplementos (G2eG3)forameficientesparamanterosníveisdeglicose eaindaqueaglicemiadosadanoG3foisignificativamente superioraoG1(p≤0,05).Issoevidenciaqueosuplemento ricoemfibrasecomfrutasdebaixoíndiceglicêmicoémais eficientenamanutenc¸ãodaglicemiaemexercíciosdelonga durac¸ão.

Nacomparac¸ãoentre osgrupos os resultadosmostram queoG1apresentouvariac¸ãosignificativaentreaGli-Ie Gli--II;Glic-IIeGli-III;Gli-IIeGli-IV(p≤ 0,05),reveloureduc¸ão acentuadanaglicemiaapartirdaGli-III,oquedemonstra a incapacidade doorganismo de manutenc¸ão daglicemia duranteexercíciosprolongadosdealtaintensidade.János experimentoscomsuplementac¸ãoessefatonãofoi obser-vado, evidenciou que os suplementos foram capazes de manteraglicemiaestávelatéofimdotreinamento,ouseja, durantequatrohoras.

A figura 1B apresenta as concentrac¸ões de lactato (mmol/L) dosadas antes e imediatamenteapós o término dotreinamento.Essesresultadosdemonstramqueogrupo G2 apresentouvalores delactatosignificativamente supe-rioraoG1naLac-I.Ahipótesequepodeexplicaresseachado seriapelofatodeo experimentoG2tersidodesenvolvido nosegundodiadetesteseprovavelmentenãohouvetempo suficientepararemoc¸ãodolactatoproduzidoduranteo trei-namentododiaanterior.

Outroresultadorelevanteéofatodeasconcentrac¸ões iniciaisdelactatonoG3nãodiferiremdaquelasobservadas no G1 (primeiro dia de teste). Issodemonstrou que o G2 podeterinterferidodemaneirapositivanarecuperac¸ãodas atletas.JánacoletafeitaapósoexercícionaLac-II,nãofoi observadadiferenc¸asignificativaentreosexperimentos.

Quandoforamcomparadasasconcentrac¸õesdelactato iniciase finaisdentrodeummesmogrupo:G1e G3 apre-sentaramaumentossignificantesdolactato(p≤ 0,05).Por outro lado,esse fatonãofoi observadonoG2. Isso acon-teceu, provavelmente, porque as atletas já iniciaram o treinamentocomconcentrac¸õeselevadasdelactato.

(5)

Tabela1 Característicasantropométricasdasatletasdaginásticarítmica(n=10)

ID(anos) MC(kg) E(m) IMC(kg/m2) PT(mm) PB(mm) PSI(mm) PSE(mm) %G

Média 16,8 50,7 1,57 20,3 10,5 5,4 7,0 9,3 18,4 DP 2,2 8,1 0,72 1,5 3,1 2,4 2,0 4,1 4,7 Máx 19,0 67,0 1,71 22,9 18,0 10,0 10,0 20,0 29,3 Mín 14,0 42,3 1,48 17,6 7,0 1,4 4,0 6,0 13,4

DP,desvio-padrão;Máx,máximo;Mín,mínimo;ID,idade;MC,massacorporal;E,estatura;IMC,índicedemassacorporal;PT,prega cutâneatricipital;PB,pregacutâneabicipital;PSI,pregacutâneasuprailíaca;PSE,pregacutâneasubescapular;%G,percentualde gordura.

140

14

a

Lac-I

Lactato (mmol/L)

Lac-II b

c 12

10

8

6

4

2

0 a

Gli-I Gli-II Gli-III Gli-IV

G1 G2 G3 e

b

c d

A

B

Glicemia (mg/dL)

130

120

110

100

90

80

Figura1 Concentrac¸õesdeglicose(A)elactato(B),coletadosemmomentosdiferentes.Paraglicose:Gli-I(1horaapósoinício dotreino);Gli-II(2horasapósoiníciodotreino);Gli-III(3horasapósoiníciodotreino);Gli-IV(4horasapósoiníciodotreino). Paralactato:Lac-I(antesdotreino)eLac-II(apósotreino)deatletasdeginásticarítmica(n=10).

ap0,05diferenc¸aentreG1eG2emGli-II(A). bp0,01diferenc¸aentreG1eG3emGli-IV(A). cp0,05diferenc¸aentreGli-IeGli-IInoG1(A). dp0,05diferenc¸aentreGli-IIeGli-IIInoG1(A). ep0,001diferenc¸aentreGli-IIeGli-IVnoG1(A). ap0,05diferenc¸aentreG1eG2emLac-I(B). bp0,0001diferenc¸aentreLac-IeLac-IInoG1(B). cp0,05diferenc¸aentreLac-IeLac-IInoG3(B).

A

5

r= –0,93, p<0,0001 r= –0,69, p < 0,05 r= 0,36, p > 0,05

3 4 5

Lactato (mmol/L) Lactato (mmol/L) Lactato (mmol/L) 6

5 4 3 2 1 0

3 4 5 6 7 8 9 101112 13 14 15 3456789 1011121314151617181920 –1

–2 –3 –4 –5

5 4 3 2 1 0 –1 –2 –3 –4 –5

Sensação af

etiv

a

Sensação af

etiv

a

Sensação af

etiv

a

4 3 2 1 0 –1 –2 –3 –4 –5

B

C

Figura2 Correlac¸ãoentreaescaladesensac¸ãoafetivaeconcentrac¸õesdelactato(mmol/L)paraoG1(A)(r=-0,93,p≤0,0001);

G2(B)(r=-0,69,p≤0,05)eG3(C)(r=0,36,p>0,05)ematletasdaginásticarítmica(n=10).

Discussão

O propósito do estudo foi verificar a interferência do

consumo de suplementos artesanais à base de CHO e

CHO adicionado com fibras durante o treinamento sobre

as concentrac¸ões plasmáticas de glicose e lactato, bem

como nas sensac¸ões afetivas de atletas de GR. Portanto,

osprincipaisachados demonstraramqueasconcentrac¸ões

plasmáticas de glicose permaneceram estáveis, ou seja,

forameficientesnamanutenc¸ãodaglicemiaduranteo

trei-namentonoG2eG3emquesesubmeteramaumabebida

àbasedecarboidrato.Ainda,houveelevac¸ãodacurva

gli-cêmicanoG3nofimdotreinamento,aocontráriodogrupo

G1,consideradocontrole,emquehouveoscilac¸ões

signifi-cantesemrelac¸ãoaosdemaisgruposeentreosdiferentes

(6)

Aoscilac¸ão daglicemia noG1pode serexplicadapela

atuac¸ão dediversoshormôniosque atuamnoaumento da

glicogenólisetanto nofígadoquanto nomúsculoque está

emexercício.Dentreessessedestacamaadrenalina,o

cor-tisole o glucagon, o exercício estimula a liberac¸ão deles

(PowerseHowley, 2009).Osníveis deglucagonseelevam deformaprogressivaatéos15minutosiniciaisdoexercício eemseguidatendeaseestabilizar(LimaeMoreira,2010). Portanto,o aumento da glicemia,observada nopresente estudo,noG1, podeterocorridoem func¸ão demaior ati-vidadeadrenérgica induzindo glicogenólise hepática,bem comopormaioratividadegliconeogênicamediadapelo glu-cagon.Esseshormôniosatuariamemsinergiacomoestímulo causado pelamenor concentrac¸ão de glicose apresentada nesseexperimentoemrelac¸ãoaoG2 eG3.Já ébem des-critonaliteraturaqueoprincipalfatorqueregulaasecrec¸ão deglucagon é a baixa concentrac¸ão de glicose sanguínea (Rodriguesetal.,2005).Portanto,asuplementac¸ãoàbase decarboidratoseespecialmenteosuplementoricoemfibras mostraram-seeficientesnamanutenc¸ãodaglicemiadurante operíododetreinamentoatéofim.

Amanutenc¸ãodaglicemiaobservadanoG3ocorreu pro-vavelmentedevidoaosdemaiscomponentesdacomposic¸ão, odamasco,que,quandosecoapresentaumagrande quan-tidadedefibras(Capriles eArêas,2010),e aameixa,que tambémé umafonte decarboidrato e,como o damasco, tem baixo índice glicêmico (Foster-Powell et al., 2002). E, por último, a linhac¸a, que também é uma excelente fontedefibras,tantosolúveisquantoinsolúveis(Northrup, 2004).Asfibrassolúveistêmsidorelacionadasamelhorias narespostapós-prandialdainsulinaeglicose.Édescritona literaturaqueospolissacarídeosviscososdadietadiminuem ataxa de digestão e absorc¸ão dos carboidratos. Umadas principaisrazõespelasquaisessasrespostasestãomais len-taséoatrasonamisturadoconteúdonolúmenintestinal, quecausa retardona difusão e nocontato entreas enzi-masintestinais e osseus respectivossubstratos e retardo notransporte.Existeumaassociac¸ãolinearinversaentreos níveispós-prandiaisdeglicoseeinsulinaeonívelde viscosi-dadedamisturadelíquidosingeridos(DeMelloeLaaksonen, 2009).

Segundo Tirapegui (2005), uma das principais vanta-gensda ingestão de carboidratos durante o exercício é a manutenc¸ão da glicemia.Possibilita que a glicose sanguí-neasustenteporperíodoprolongadoademandaenergética dosmúsculoseessespossamreduzirataxadedeplec¸ãodo glicogênioe aumentar, assim, a capacidadede manter-se ematividade.Aingestãodecarboidratosduranteo exercí-ciodelongadurac¸ãodiminuiousodeglicogêniomuscular duranteasatividadesemantémaoxidac¸ãodecarboidratos emtodooorganismo,oque,potencialmente,pode aumen-tar o desempenho, enquanto que em exercícios intensos parecequeaingestãodecarboidratostemumefeito posi-tivonosistemanervosocentral(Harger-Domitrovichetal., 2007;Jeukendrup,2007).

Efeitos positivos após a suplementac¸ão de carboidra-tossãoverificadosem exercíciosdealta intensidade(75% do VO2Máx) com durac¸ão de 60minutos ou superiores a isso(Jeukendrup,2007).Essemesmoautorreportaemseu estudoderevisãoqueamaioriadosestudosdemonstra,de formaconvincente, que a suplementac¸ão de carboidratos maximizaodesempenhodealtaintensidadeelongadurac¸ão

e queospossíveismecanismosresponsáveispeloaumento daperformancesão:1)manutenc¸ãodaglicemia,2)efeito poupadordeglicogênio,3)síntesedeglicogênioem exercí-ciosdebaixa intensidadee4)atraso/atenuac¸ãodafadiga central.

NoestudofeitoporFebbraioetal.(2000)osautoressó observarammelhoria na performance deatletasde

endu-rance, quando a suplementac¸ão foi administrada antese

duranteoteste.Asuplementac¸ãosomenteantesdo exercí-cionãopromoveumelhorianaperformance,sugeriuefeitos negativosdehiperinsulinemiaassociadaàingestãode car-boidratoantesdoexercício.Asuplementac¸ãode maltodex-trinaantes,duranteeapóstambémapresentouresultados positivosnamanutenc¸ãodaconcentrac¸õesdelactatoe gli-cemiaemrelac¸ãoaoplacebonoestudodeMamuseSantos (2006).Poroutrolado,quandoasuplementac¸ãoé adminis-tradasomenteantesdotreinamento,asrespostasparecem nãoserpositivas(Costaetal.,2011).

Emrelac¸ãoàsconcentrac¸õesdelactatoverificou-seque tanto o G1 quanto o G3 aumentaram de forma significa-tivanofimdotreinamento,aocontráriodoG2,oquepode serexplicadopelofatodeasatletasjáiniciaremo treina-mento com concentrac¸õeselevadas delactato,ainda que deformasignificativaemrelac¸ãoaoG1.Existeahipótese de nãoter havidotemposuficiente para remoc¸ão do lac-tatonotreinamentododiaanterior,ouseja,G1.E,porfim, ascorrelac¸õesentreasconcentrac¸õesdelactatoesensac¸ão afetivamostraramquenoG1acorrelac¸ãofoiextremamente significativa, noG2, apesardeumacorrelac¸ão moderada, tambémfoisignificativaenoG3nãohouvecorrelac¸ão.Isso nosmostra queassuplementac¸õesàbase decarboidratos forameficientesnasensac¸ãoafetiva,principalmentenoG3, oqueconfirmaasinformac¸õesdasconcentrac¸õesdeglicose em quetambémpermaneceram estáveise maioresnofim dotreinamento.

Resultadosde estudos que correlacionam as sensac¸ões afetivas com aumentos expressivos nas concentrac¸ões de lactatosãoescassos.Entretanto,Costaetal.(2011) desen-volveram umestudo comexercícioprogressivoem esteira com jogadoresde futebole evidenciaram que asensac¸ão de desconforto foi menor no teste com a ingestão da suplementac¸ãocommaltodextrina(6%),mesmo quandoas concentrac¸õesdelactatoestavamelevadas.

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aumentam, juntamentecom a maior captac¸ão deglicose pelo músculo ativo o que estabelece uma grande relac¸ão comasconcentrac¸õesglicêmicas.

Osresultadosmostramqueasconcentrac¸õesdelactato aumentaramdeformasignificativanoG1eG3equetambém sónãoforamsignificativasnoG2pelofatodejáiniciarcom valoresaltosantesdotreinamento.Oaumentodolactato apósotreinamentoénormal,porémexistiaahipóteseque pelamaiormanutenc¸ão daglicemiaa respostadolactato pudessesermenorousemelhanteaoinício.Porém,diante da manutenc¸ão da glicemia podeser que asatletas esti-vessem aptas a executar exercícios com maior esforc¸o e consequentementemaiorconcentrac¸ãode lactatonofim. Contudo,asrespostasdelactatoparecemnãosertão sen-síveis comomostraalgunsestudosem quesesubmeteram àsuplementac¸ãode carboidratose nãoobtiveram respos-taspositivasparaomesmo(Gleesonetal.,1986;Sapatae Oliveira,2006).

Por outro lado, as correlac¸ões auxiliaram nas respos-tasdolactato,jáqueessaacidosemetabólicaproduzuma grandesensac¸ãodedesconfortoedorintensaem intensida-dessupralimiares,quepodemserdiagnosticadasporescalas subjetivasdesensac¸ãodeconfortooudesconforto. Entre-tanto, para entender completamente o comportamento duranteoexercíciofísicoéinteressanteentender‘‘como’’ alguémsesentee ‘‘oque’’alguémsenteduranteo exer-cício (Hardy e Rejeski, 1989). A escala de sensac¸ão de

HardyeRejeski(1989)aindaépoucoconhecidaeparasua validac¸ãoforamfeitosestudoscomparativoscomaescalada percepc¸ão subjetivadeBorg (1982),nosquais verificaram correlac¸ões moderadas. Pode-se sugerir que nem sempre existe uma relac¸ão autêntica entre as sensac¸ões afetivas comapercepc¸ãodoesforc¸o.Umapessoapodeatingirum pontopróximodoesforc¸omáximona escaladepercepc¸ão doesforc¸osesentindobemouconfortável,jáoutraspodem sesentirdesconfortáveisouextremamentemal,adepender doníveldeaptidãofísica,decondicionamentofísicooudos efeitosergogênicos.

Alguns estudos reportaram resultados positivos após a suplementac¸ão de carboidratos sobre a sensac¸ão afetiva. Issofezcomqueatletassentissemmaiorsensac¸ãode pra-zer durante um esforc¸o físico (Backhouse et al., 2005; Costaetal.,2011).Nopresenteestudoascorrelac¸õesdas concentrac¸õesdelactatocomasensac¸ãoafetivamostraram quenoG1acorrelac¸ãofoiextremamentesignificativa,ou seja,quantomaiorolactato,maiorasensac¸ãode descon-forto, ao contrário doG3, em que nãohouve correlac¸ão, o que nos remete a interpretar que a sensac¸ão de des-confortocomdeterminadasconcentrac¸õesdelactatoforam menores, aindaque o lactatopara G3 foi o que apresen-toumaioresconcentrac¸õesapósotreinamento.Quantoao G2,pareceexistirumatendênciaàdiminuic¸ãodacorrelac¸ão quandoseanalisaoG1eG3.Issosedeveprovavelmenteàs concentrac¸õesdeglicose,oquereforc¸aessahipótesedeque aestabilidadeeamanutenc¸ãodaglicemianoG2e principal-mentedoG3possibilitarammaiorsensac¸ãodeprazerapós otreinamento,bemcomoaafirmac¸ãodealgunsautoresde queamanutenc¸ãodaglicemiaapresentaresultados positi-vosnosistemanervosocentral(Harger-Domitrovichetal., 2007;Jeukendrup,2007).

Algumas limitac¸õesdevem serconsideradas,pois men-surardesempenhoécomplexoesuscetívelavariáveis,tais

comoadieta,ascondic¸õesclimáticas,acapacidadefísica e a motivac¸ão dos indivíduos selecionados para partici-par do estudo. É óbvio também que se deve ter cautela nainterpretac¸ãodasrespostasdasensac¸ãoafetiva,poisa sensac¸ãodeprazerexperimentadaduranteoexercíciopode variarentreosindivíduos.Alémdisso,asensac¸ãopode osci-laratravésdotempo. Ouseja,umapessoapodesesentir bememalváriasvezesduranteoexercício.Essasensac¸ão podeestarrelacionadaadiversosfatores.

O presente estudo contribui com achados importantes principalmenteporsetratardeumamodalidadecomoaGR, emqueexisteanecessidadetantodoesforc¸ofísicoquanto dosaspectospsicofisiológicosnoquedizrespeitoadestreza eatenc¸ãoeemqueaanálisedeefeitosergogênicossobre variáveisdesensac¸ãodeconfortoedesconfortoéessencial paraeficiêncianaexecuc¸ãodeac¸õesespecíficasparaessa modalidade.

Conclusão

Ambosossuplementosàbase decarboidratosforam efici-entespara a manutenc¸ão dos níveis de glicose, a bebida àbase deameixa, com adic¸ão dedamasco, linhac¸a, aba-caxi e ac¸úcar orgânico (concentrac¸ão de 8%), manteve a glicemia em níveis estáveis por mais tempo. O exercício intensopromoveuelevac¸ão dolactatoem todososgrupos apósotreinamento,porémossuplementosàbasede carboi-dratosproporcionarammaiorsensac¸ãodeprazerdiantedo esforc¸o,principalmentecomabebidaàbasedeameixa.Isso enfatiza a necessidade da suplementac¸ão com carboidra-tosdealtoíndice glicêmico (ac¸úcar orgânico)combinados com aqueles que apresentammoderados e baixos índices glicêmicos e fibras (demais componentes do suplemento) paramanutenc¸ãodaglicemia,com consequente sensac¸ão de bem-estar de atletas que praticam exercícios de alta intensidade por períodos prolongados, como é o caso do treinamentoedascompetic¸õesdaGR.

Financiamento

UniversidadeParanaense(Unipar).

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

Agradecimentos

ÀUniversidadeParanaense(Unipar)peloapoiofinanceiroe àsatletasqueparticiparamdoestudo.

Referências

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Tabela 1 Características antropométricas das atletas da ginástica rítmica (n = 10)

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